domingo, 31 de maio de 2015

Sesc traz palestinos para festival de circo

B-Orders no circo, a cultura sobre o ser palestino

PROGRAMAÇÃO

Local: Sesc Belenzinho – São Paulo - SP

04/junho - Quinta-feira  - 19 h – Mais informações: http://goo.gl/ijjbvs

05/junho - Sexta-feira    - 21 h  - Mais informações: http://goo.gl/kGXG5O

06/junh0 - Sábado         - 21 h – Mais informações: http://goo.gl/7Gcwg1

07/junho - Domingo       -19 h – Mais informações: http://goo.gl/uYMnpi




Espetáculo B-Orders é encenado por dupla e faz referência à realidade do povo palestino e ao papel da mulher na sociedade.


Por Marcos Carrieri - ANBA


São Paulo – Dois palestinos são os primeiros e únicos representantes do Oriente Médio no Festival Internacional Sesc de Circo, organizado pelo Serviço Social do Comércio (Sesc) e que está em sua terceira edição. A dupla de artistas Ashtar Muallem e Fadi Zmorrod irá apresentar o espetáculo B-Orders na próxima semana no Sesc Belenzinho, em São Paulo. Além dos palestinos, companhias circenses de 10 países irão subir ao palco de 15 unidades da instituição até 07 de junho.

De acordo com o coordenador do festival, Lucas Molina, os artistas palestinos abordam duas questões principais na sua apresentação: a noção de pertencimento a um lugar e o papel da mulher na sociedade.

“Os dois nasceram em Jerusalém, que é uma cidade dividida, estudaram na França e retornaram à Jerusalém. Trazem para o espetáculo a sua realidade de pertencimento ou não pertencimento a um lugar. Quando estudaram na França isso também ocorreu, afinal eram palestinos e não franceses” disse Molina.

“O espetáculo trata, ainda, da formação deles, seus valores desde criança até a vida adulta. Com relação ao papel da mulher, a [artista] Ashtar mostra os dilemas e realidades da mulher na sociedade árabe. No circo ela se expressa”, acrescentou o coordenador.

O nome do espetáculo “B-Orders” é uma referência à palavra “borders”, que significa “fronteiras” em inglês. Molina observou que a dupla tem uma escola de circo na Palestina com mais de mil alunos e que exerce um papel social importante no país.

Tema

Em cada temporada, o festival de circo do Sesc tem um tema. Em 2013, tratou da dramaturgia no circo e, em 2014, da fronteira entre a virtuose e o erro. Este ano, o tema escolhido foi a travessia do circo como espetáculo artístico.

A escolha deste tema foi feita para discutir o momento do circo no Brasil e no mundo. “O circo tem tido mais espaço nos editais públicos, ganhou categoria específica em prêmios. O tema deste ano é uma tentativa de questionar os caminhos e perspectivas do circo no campo artístico, social, econômico, de criação”, afirmou Molina. O tema será abordado sob diversos pontos de vista nos espetáculos, debates e oficinas que compõem o festival.

As apresentações dos artistas palestinos vão ocorrer de 04 a 07 de junho. Na quarta-feira (03), eles participaram de um debate com artistas mexicanos. Este ano, o festival de circo do Sesc está maior e tem mais participantes de outros países. Entre eles, há grupos da Colômbia, Canadá, Suécia, Suíça, Brasil, Espanha, Portugal, Estados Unidos, França, Uruguai, Itália e Argentina.


“Este ano o festival está maior. O objetivo é promover a discussão, a interação, o intercâmbio. Foi possível encontrar grupos de mais países e inéditos para o festival. Teremos, além da Palestina, a estreia dos Estados Unidos e Suécia”, declarou.

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Sesc traz apresentação com artistas do circo palestino




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terça-feira, 26 de maio de 2015

Papa canoniza freiras da Palestina e diz que Abbas é um “anjo da paz”

17/05/2015 – O OUTRO LADO DA NOTÍCIA – por Osvaldo Bertolino

Mahmoud Abbas assisti a canonização das Santas da Palestina




O papa Francisco canonizou, neste domingo, duas freiras. As irmãs Mariam Bawardy e Marie Alphonsine Ghattas estavam entre as quatro freiras tornadas santas hoje em uma missa na praça de São Pedro, no Vaticano. O presidente palestino, Mahmoud Abbas, e cerca de 2.000 peregrinos da região, alguns segurando bandeiras palestinas, presenciaram a canonização das primeiras santas da Terra Santa desde os primeiros anos do cristianismo.

Segundo Francisco,  Mahmoud Abbas é um “anjo da paz”. O papa o presenteou com um medalhão e explicou que este representava o anjo da paz “destruindo o espírito mau da guerra”. O Pontífice declarou que considera o presente adequado, já que Abbas “é um anjo da paz”.

Autoridades da Igreja Católica estão apresentando novos santos como um sinal de esperança e encorajamento para os cristãos em todo o Oriente Médio em um momento de violenta perseguição e discriminação, que têm levado muitos deles a deixar a região do nascimento de Cristo.

Em sua homilia, o papa Francisco disse que as duas mulheres – bem como as novas santas Jeanne Emilie de Villeneuve, da França, e Maria Cristina da Imaculada Conceição, da Itália, eram modelos de união e caridade para com todos. “O seu exemplo luminoso nos desafia em nossa vida de cristãos”, declarou.

Mariam Bawardy nasceu em 1843 na aldeia de Ibilin, que hoje é a região da Galileia do norte de Israel. Ela disse ter recebido os “estigmas” – feridas que sangram como as que Jesus Cristo sofreu na cruz – e morreu com a idade de 33 anos na cidade de Bethlehem, na Cisjordânia, onde fundou um mosteiro da ordem das carmelitas que ainda existe. Marie Alphonsine Ghattas nasceu em Jerusalém em 1847, abriu escolas para meninas, combateu o analfabetismo feminino e ajudou a fundar a Congregação das Irmãs do Rosário. A ordem hoje possui dezenas de centros em todo o Oriente Médio, do Egito à Síria, que administram creches, lares de idosos, clínicas médicas e casas de hóspedes.

O papa disse que Bawardy tendo sido “um meio de encontro e de comunhão com o mundo muçulmano”, e que Ghattas “nos mostra a importância de nos tornarmos responsáveis uns pelos outros e de viver uma vida de serviço para o outro”.

Além da delegação palestina presente na missa, Israel enviou uma delegação chefiada pelo seu embaixador para a Santa Sé. França, Itália e Jordânia também enviaram delegações oficiais.


Os cristãos representam menos de 2% da população de Israel e dos territórios palestinos – o berço do cristianismo. Embora os cristãos não tenham experimentado a perseguição violenta que dizimou as comunidades cristãs no resto da região, a população diminuiu gradualmente ao longo de décadas, fugindo de conflitos ou buscando melhores oportunidades no exterior.


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