segunda-feira, 6 de julho de 2015

Embaixador da Palestina no Brasil visita o Rio Grande do Sul






Sartori recebe embaixador da Palestina

O governador José Ivo Sartori e o embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben, reuniram-se nesta segunda-feira (29) no Palácio Piratini. Na visita de cortesia do diplomata ao governo do Estado, foram examinadas questões como política internacional, a crise da economia global e as migrações. O embaixador convidou o governador para chefiar uma missão à Palestina, em outubro.


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O prefeito José Fortunati recebeu nesta segunda-feira, 29, o embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeban. Durante o encontro, foi discutida política internacional e programas de apoio a imigrantes.
Prefeito Fortunari recebe embaixador da Palestina Ibrahi, Alzeben

Ibrahim Alzeban destacou a hospitalidade dos gaúchos e dos porto-alegrenses ao receberem imigrantes palestinos que procuram o Brasil. O prefeito lembrou que Porto Alegre tem recebido haitianos, senegaleses e ganeses. “Temos procurado dar uma atenção diferenciada a todas estas pessoas”, disse Fortunati, ao destacar que a Capital está sempre aberta ao diálogo, sobretudo para desenvolver programas de interesse comuns que envolvam temas como educação e saúde.


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Embaixador da Palestina no Brasil visita a Assembléia Legislativa
Na tarde desta terça-feira (30), o vice-presidente do Parlamento gaúcho, deputado Ronaldo Santini (PTB), recebeu, no gabinete da presidência, o embaixador da Palestina, Ibrahim Alzebem, acompanhado do presidente da Associação Cultural José Martí –RS, Ricardo Arend Haesbert, do presidente do Instituto Cultural Arabe-Palestino, Nader Bujah e do presidente da Federação Árabe Palestino-Brasileira – Fepal, Elayyan Aladdin.


A visita cortesia da liderança palestina ao Legislativo teve como finalidade agradecer a solidariedade dos parlamentares à causa palestina e também convidar para a inauguração da sede da Embaixada Palestina em Brasília, para a qual será enviado convite oficial.
             


                       




O embaixador da Palestina no Brasil Ibrahim Alzeben visitou a UFRGS na manhã desta terça-feira, 30 de junho. Recebido pelo reitor Carlos Alexandre Netto, pela vice-secretária de Relações Internacionais Ceres Gomes Víctora e pelo pró-reitor de Pós-Graduação Vladimir Nascimento, no Salão Nobre do Gabinete da Reitoria, o embaixador ressaltou a qualidade da Universidade e o valor da educação para os palestinos.

 Alzeben também demonstrou interesse em estabelecer convênios e intercâmbios entre a UFRGS e instituições palestinas. Apesar de ainda não existirem acordos formais, há diversos grupos de pesquisa com trabalhos sobre a Palestina, especialmente em relação aos imigrantes provenientes da região. Segundo dados do governo do Estado, a comunidade palestina no Rio Grande do Sul é formada por cerca de 30 mil pessoas.

Acompanharam o embaixador, o diretor-geral da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira Michel Alaby e Fátima Ali, da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre.  

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O DIA DA TERRA PALESTINA, 30 DE MARÇO                       

domingo, 5 de julho de 2015

Comitê explica o porquê do boicote a Israel

Nas ruas de Paris, protesto pede o Boicote a Israel
Protesto em Paris - 27/07/2014

Segundo Mahmoud Nawajaa, coordenador-geral do Comitê Nacional Palestino de BDS - Boicotes, Desinvestimento e Sanções, movimento não promove o boicote a indivíduos, mas a instituições conectadas com as políticas ilegais de Israel; eles pedem o fim da ocupação dos territórios palestinos e o desmonte do muro; direitos iguais para os palestinos cidadãos de Israel; e o respeito e promoção do direito de retorno dos refugiados palestinos

Brasil 247 - 03/07/2015

O coordenador-geral do Comitê Nacional Palestino de BDS - Boicotes, Desinvestimento e Sanções, Mahmoud Nawajaa, explica o porquê da defesa do boicote à Israel.

Roger Waters, compositor inglês e ex-Pink Floyd, enviou uma carta para o comitê nacional palestino da BDS, pedindo que os cantores Caetano Veloso e Chico Buarque cancelem show em Israel.

“O movimento não promove o boicote a indivíduos, mas a instituições conectadas com as políticas ilegais de Israel”, diz. Eles pedem o fim da ocupação dos territórios palestinos e o desmonte do muro; direitos iguais para os palestinos cidadãos de Israel; e o respeito e promoção do direito de retorno dos refugiados palestinos.


O movimento BDS (Boicotes, Desinvestimentos e Sanções) promove o veto a instituições ligadas às políticas ilegais de Israel, e não a indivíduos

Os pedidos para que Caetano Veloso e Gilberto Gil cancelem seu show em Israel ecoam cada vez mais fortes. Há alguns dias, os artistas iniciaram sua turnê em Amsterdã, a poucos quilômetros da Corte Internacional de Justiça, em Haia.

A coincidência vai além da geografia: há 11 anos a Corte emitiu um parecer considerando o muro construído por Israel na Cisjordânia ocupada como ilegal e ressaltou o dever da comunidade internacional em garantir o cumprimento por Israel de suas obrigações com o direito internacional, não sendo permitido aos Estados aceitar ou colaborar com as violações israelenses.

Entretanto, Estados e instituições continuam cooperando ou financiando entidades envolvidas nessas ilegalidades. Diante da inação de governos, tem cabido à sociedade civil internacional --em resposta a amplo chamado da sociedade civil palestina, no exílio inclusive-- buscar justiça, igualdade e liberdade por meio de pressão não violenta a Israel em respeito ao direito internacional.

Assim, o movimento de Boicotes, Desinvestimento e Sanções (BDS) reivindica, há dez anos, o cumprimento de três obrigações imputadas a Israel: o fim da ocupação dos territórios palestinos e o desmonte do muro; direitos iguais para os palestinos cidadãos de Israel; e o respeito e promoção do direito de retorno dos refugiados palestinos.

Em nível comercial, militar e cultural, o BDS cresce e é impactante. Recente relatório da Conferência da ONU sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad) aponta queda de 46% dos investimentos internacionais em Israel em 2014, especialmente pelo impacto do BDS no país.

Diversas empresas, israelenses e internacionais, ligadas às violações israelenses do direito internacional, têm sofrido o impacto do BDS. A G4S, maior empresa de segurança privada do mundo, também presente no Brasil, provê serviços e equipamentos a prisões israelenses contrariando as Convenções de Genebra, e perdeu seu contrato com o Parlamento Europeu em 2012.

No Rio Grande do Sul, o BDS conquistou a suspensão de um acordo entre o governo gaúcho e a israelense Elbit Systems, uma das responsáveis pela construção do muro ilegal na Cisjordânia e produtora de drones utilizados em ataques a Gaza.

O movimento também avança cada vez mais em âmbito cultural. A Bienal de São Paulo, por exemplo, desvinculou o financiamento do Consulado de Israel de sua última edição depois de carta de 55 artistas participantes do evento opondo-se ao vínculo. Entre os muitos artistas que já cancelaram shows em Israel estão Lauryn Hill, Roger Waters, Snoop Dogg, Carlos Santana, Coldplay, e Elvis Costello.

O crescente impacto do BDS é reconhecido inclusive por opositores do movimento: Shabtai Shavit, ex-chefe do serviço de inteligência israelense, a Mossad, recentemente escreveu que o BDS "tem crescido, e muitos judeus são membros".

Em 2014, mais de 300 judeus sobreviventes e descendentes de vítimas do Holocausto lançaram uma nota condenando o massacre a Gaza e pedindo um amplo boicote econômico, acadêmico e cultural a Israel.

Evidentemente, o BDS é fundamentalmente antirracista e se opõe a qualquer forma de discriminação e opressão, incluindo o antissemitismo e a islamofobia. O movimento não promove o boicote a indivíduos, mas a instituições conectadas com as políticas ilegais de Israel.


Ressaltar a diversidade religiosa dos apoiadores do movimento BDS nem sequer seria necessário, não fosse a desinformação de uns e a desonestidade intelectual de outros que insistem em tentativas frustradas de associar tanto as políticas de um Estado como as críticas a essas políticas a uma ou a outra religião.

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