domingo, 4 de dezembro de 2011

Primeiro Encontro Nacional de Solidariedade ao Povo Palestino


Primeiro Encontro Nacional de Solidariedade ao Povo Palestino


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I Encontro Nacional de Solidariedade ao Povo Palestino acontece de 25 a 27 de novembro em Guararema-SP

21/11/2011

“É preciso amplificar a luta contra o apartheid de Israel”, afirma João Felício, da CUT

Written by: Leonardo Severo



De 25 a 27 de novembro, a cidade de Guararema, no interior paulista, sediará o I Encontro Nacional de Solidariedade ao Povo Palestino, reunindo dezenas de lideranças dos movimentos sociais.


João Felício, hora de solidariedade militante ao povo palestino
João Felício: Hora de solidariedade militante ao povo palestino
Conforme a organização do encontro, será “um momento de debate, reflexão e fortalecimento” para organizar ações de solidariedade com maior envergadura, que estimulem a “heróica luta e resistência do povo palestino por sua autodeterminação e soberania”.
Desde 1947, o povo palestino enfrenta inúmeros problemas econômicos, políticos e sociais, cuja origem é a criminosa e ilegítima ocupação militar de seu território por parte do Estado de Israel. Neste momento em que a Organização das Nações Unidas (ONU) debate o reconhecimento pleno da Palestina como Estado membro, sublinham os organizadores, as mobilizações jogam um papel decisivo.

Na avaliação do secretário de Relações Internacionais da CUT, João Antonio Felício, que visitou recentemente os territórios palestinos ocupados por Israel, o evento tem o papel de fazer ecoar palavras e ações de solidariedade militante a um povo que vem sendo submetido a todo tipo de arbitrariedades.

De acordo com o dirigente cutista, “o muro de segregação, com mais de 800 quilômetros e que segue crescendo, fala por si, assim como o roubo de 80% da água palestina, a multiplicação dos humilhantes pontos de bloqueio militares, o desemprego em massa, a imposição neocolonial”.  

“É preciso amplificar a luta contra o apartheid de Israel”, destacou João Felício, condenando a política de “terrorismo de Estado que se traduz em assalto às terras árabes, exílio, tortura, prisão e morte de dezenas de milhares de palestinos”.  Na avaliação do líder cutista, “é chegado o momento de fazer valer o direito dos povos e ampliar a mobilização para que a ONU estabeleça o Estado Palestino - obedecendo as fronteiras de 1967 - e garanta a sua existência, pondo fim aos massacres e abusos perpetrados contra a população palestina”.



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Solidariedade ao povo palestino

*Por Carolina Wadi

Em comemoração ao Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino, foi realizado de 25 a 28 de novembro na Escola Nacional Florestan Fernandes, em Guararema (SP), o I Encontro Nacional de Solidariedade ao Povo Palestino que reuniu dezenas de pessoas, entre elas militantes e refugiados palestinos, representantes de movimentos sociais e partidos políticos e demais organizações da classe trabalhadora brasileira.

Os debates tiveram como objetivo a construção coletiva de denominadores comuns que pautarão a luta de solidariedade e a criação de um movimento social e político de caráter internacional, que garanta condições dignas de vida, trabalho e liberdade ao povo palestino. A meta agora é a consolidação de um Comitê Nacional e a preparação do Fórum Social Palestina Livre, programado para novembro de 2012 em Porto Alegre (RS).

Várias lideranças estiveram presentes no evento, entre elas Jamal Jumá, membro fundador da Palestinian Agricultural Relief Committees, da Palestinian Association for Cultural Exchange e da Palestinian Environmental NGO Network. Desde 2002 Jumá é um dos coordenadores da campanha contra o muro do apartheid e é também membro do Conselho Internacional do Fórum Social Mundial. Abla Saadat, militante palestina pelos direitos humanos, atua denunciando as condições precárias e maus tratos a que são submetidos os presos políticos por Israel. É esposa de Ahmad Saadat, secretário-geral do partido palestino Frente Popular para a Libertação da Palestina, preso desde 2002. Leila Khaled, considerada uma das maiores líderes da Frente Popular, preside a União Nacional das Mulheres Palestinas e é membro do Conselho Nacional Palestino.

Também estavam presentes o embaixador da Autoridade Palestina no Brasil, Ibrahim Al Zeben; Atef Saa da Palestinian General Federation of Trade Unions – PGFTU; Ruba Odeh da Union of Palestinian Women Committees; Mahmoud  Zwahre do Popular Struggle Coordination Committe; Abdallah Abu Rahma do Bil'in Popular Committee, entre outros.



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Seminário aproxima fronteiras entre Brasil e Palestina

25/11/2011

Ministra da Autoridade Nacional Palestina visita São Paulo e participa de encontro na Escola Nacional Florestan Fernandes

Por Fabrízio Glória



Nesta quarta-feira (24), uma das principais representantes do gabinete ministerial da Autoridade Nacional do Governo da Palestina desembarcou em São Paulo. Abla Rimawi Sa’dat é coordenadora da Campanha pela Libertação dos Presos Políticos Palestinos. Esta é sua principal missão no Brasil. Na tribuna da Câmara Municipal de São Paulo, acompanhada pelo vereador Jamil Murad (PCdoB), ela explanou sua luta pelo povo palestino.

“Há uma grande motivação da luta palestina. Essas pessoas foram presas lutando pela libertação do nosso povo. Agora, nossa luta está mais complicada. A nossa luta para a soltura dos presos políticos é a luta para a libertação do Estado da Palestina”.


Abla Rimawi Sa’dat calcula que cinco mil palestinos presos políticos estejam em cárceres israelenses. Um deles é seu marido, o Secretário-Geral da Frente Popular para a Libertação da Palestina,Ahmad Sa’dat, detido em 2002. “Nessa campanha de soltura do Ahmad Sa’dat e dos outros presos políticos, nós pedimos que seja respeitada a vida digna de todas as pessoas que estejam lá”.

De hoje (25) até o dia 27 de novembro, Abla Rimawi Sa’dat, participa do I Encontro Nacional de Solidariedade ao Povo Palestino, na cidade de Guararema, interior paulista, na Escola Nacional Florestan Fernandes.

Abla Rimawi se diz “gratificada” por ter recebido o convite de vir ao Brasil contar sua história e também a do povo palestino. “É um grande prazer e honra pra mim, estar no meio desse povo humano e digno que sempre apoiou o povo palestino na sua luta pela libertação”.

Fora do mapa

Numa pesquisa rápida no Google Earth é impossível encontrar no mapa do nosso planeta o Estado da Palestina. Utilizando a ferramenta com a coordenada Palestine, encontramos Jerusalém localizada no Estado de Israel.

A Google não é a única que nega a reconhecer o território palestino. Em nossa rápida viagem pelo mundo virtual, porém, encontrar a definição do Estado da Palestina já não é tão difícil. No Wikipedia está a descrição: “Organização política reconhecida parcialmente como um Estado soberano no Oriente Médio”. O texto segue dizendo que “O estado palestiniano controla algumas funções da administração pública no território”. E seguem as definições:

“O Estado da Palestina foi proclamado no dia 15 de Novembro de 1988 em Argel, Argélia, pelo Conselho Nacional Palestiniano (organismo legislativo da Organização para a Libertação da Palestina, OLP) através de uma votação com 253 votos a favor, 46 votos contra e 10 abstenções. A Palestina é administrada, desde 1994, pela Autoridade Autoridade Nacional Palestiniana, e reconhecida como um Estado soberano por 109 países”. O Brasil é um deles.




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A FEPAL - Federação Árabe Palestina do Brasil participou da organização do Encontro e esteve representada pelo seu Secretário Geral - Emir Mourad

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