O Cebrapaz lançou o ciclo Ocupação e Resistência naPalestina – Um ano da ofensiva israelenseem 22 de julho, com debates que
abordaram o aniversário das operações militares de Israel contra a Palestina.
Em seu encerramento, um ato de homenagem inaugurará o plantio de um bosque com
551 árvores, na Cidade Tiradentes, Zona Leste de São Paulo.
As crianças foram aproximadamente um quarto das vítimas
fatais palestinas da terceira grande ofensiva israelense em cinco anos contra a
Faixa de Gaza, entre 8 de julho e 26 de agosto de 2014. Foram 551 crianças
mortas durante 51 dias de bombardeios que mataram, no total, 2.251 pessoas,
majoritariamente civis, de acordo com o relatório do Conselho de Direitos
Humanos das Nações Unidas, divulgado em 23 de junho de 2015.
Como homenagem às crianças palestinas, que não são apenas
estatísticas e representam o futuro do povo palestino, o encerramento do ciclo
será um ato para o plantio das 551 mudas de árvores e o lançamento da campanha
contra a impunidade israelense, que permite a repetição frequente do massacre e
a perpetuidade da ocupação da Palestina. Um marco a ser instalado na entrada
informará o nome “Bosque Crianças da Palestina”, com um contexto e os nomes das
crianças.
O plantio de 50 mudas será realizado no dia 25 de agosto às
16h00, no Parque Vila do Rodeio, como ato simbólico inaugural, por alunos da
EMEF Senador Luís Carlos Prestes, pelo Embaixador da Palestina Ibrahim Alzeben,
pelo subprefeito de Cidade Tiradentes Miguel Reis, pelo secretário municipal de
Igualdade Racial Maurício Pestana, pela presidenta do Centro Brasileiro de
Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz), Socorro Gomes e por outros
representantes de movimentos sociais presentes.
Logo depois, na Biblioteca Temática de Direitos Humanos da
Cidade Tiradentes, os representantes serão convidados para, ao lado do
Embaixador Alzeben, de Socorro Gomes e do diretor do Centro de Formação
Cultural da Cidade Tiradentes Guilherme de Cerqueira César, abordar a
impunidade e a ocupação israelenses, assim como a luta pela paz na Palestina e
a solidariedade dos brasileiros.
A Cidade Tiradentes não foi escolhida ao acaso: é um dos
bairros com maiores índices de mortalidade violenta entre os jovens e fica em
uma das áreas menos arborizadas do município de São Paulo. A proposta do evento
é expressar a solidariedade ao povo palestino ao mesmo tempo em que
reivindicamos, nas grandes cidades, segurança e cultura para as crianças e os
jovens brasileiros. Por isso, a parceria da Biblioteca Temática de Direitos
Humanos é de fundamental importância.
Leia aqui sobre a última mesa do ciclo do Cebrapaz,
realizada em 11 de agosto.
SERVIÇO:
Data: 25 de agosto de 2015 (terça-feira)
Local: Parque do Rodeio (Rua Igarapé da Bela Aurora, 342,
Portaria 3 - próximo ao campo) e Biblioteca de Direitos Humanos e Teatro do
Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes (Av. Inácio Monteiro, 6900) –
Cidade Tiradentes.
Horário do plantio das mudas: 16h00 (Parque Vila do Rodeio)
- Veja o mapa aqui.
Horário do ato – com falas: 16h40 (Biblioteca de Direitos
Humanos)
Observação: Desde o centro de São Paulo, de transporte
público, são quase duas horas até o Parque Vila do Rodeio. Já de carro, o
trajeto dura cerca de uma hora. Por isso, é preciso sair com antecedência.
Brasil: ativistas pró-Palestina pedem que governo rejeite
embaixador nomeado por Israel
Por defender as colônias judaicas em terras palestinas, Dani
Dayan viola o direito internacional, argumentam as 37 organizações sociais que
assinam o manifesto
Mais de 30 organizações sociais brasileiras assinaram um
manifesto contra a nomeação de Dani Dayan, empresário argentino naturalizado
israelense, como embaixador de Israel no Brasil, por violação das leis
internacionais e dos direitos básicos do povo palestino. A mobilização ocorreu
após o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu publicar em seu portal a
informação da nomeação.
O manifesto foi protocolado na última sexta-feira (21/08) no
Escritório Regional da Secretaria Geral da Presidência da República, em São
Paulo.
O governo israelense defende a nomeação com a justificativa
de se aproximar mais da América Latina e fortalecer os laços com o Brasil. Os
movimentos sociais brasileiros, no entanto, reivindicam também que o governo
brasileiro rompa as relações com o país, atendendo ao apelo da sociedade civil
palestina por BDS (boicote, desinvestimento e sanções) a Israel.
Eles argumentam, no manifesto, que Dayan não pode ser
nomeado porque tal fato violaria o direito internacional. Isso porque o
diplomata não só vive em uma colônia israelense em terra palestina, em Ma’ale
Shomron, no norte da Cisjordânia, como defende a expansão dessas colônias
exclusivamente judaicas, em oposição ao parecer da CIJ (Corte Internacional de
Justiça), de 2004, aprovado pelos 14 membros da Corte, com apenas um voto
contra.
O manifesto esclarece que “a Assembleia Geral da ONU aprovou
o parecer da CIJ por ampla maioria – 150 países a favor, incluído o Brasil, e
seis contra –, o que implica, praticamente, um consensus humani generis.
Lembramos que os pareceres da CIJ, embora não tenham efeito vinculante nem
eficácia direta, criam direito internacional, de acordo com o artigo 38 (d) dos
Estatutos da instituição”.
Assim, ressaltam que Dayan “defende abertamente o projeto
sionista de um estado judeu homogêneo, sem palestinos, em toda a Palestina
histórica” e por isso não pode ser embaixador no Brasil.
Leia a íntegra do manifesto:
Pela rejeição de embaixador nomeado por Israel
Nós, cidadãos, organizações e comitês de solidariedade ao
povo palestino, abaixo assinados, rejeitamos a nomeação, pelo primeiro-ministro
israelense Benjamin Netanyahu, do sr. Dani Dayan como o novo embaixador de
Israel no Brasil. Os motivos de nossa rejeição baseiam-se nas ações do nomeado,
claramente violadoras das leis internacionais e dos direitos mais básicos do
povo palestino.
Empresário argentino naturalizado israelense, o sr. Dayan é
conhecido como um dos maiores defensores da política de construção de colônias
exclusivamente judaicas em território palestino, em expansão notadamente na
Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, Palestina ocupada.
Essa política sionista de colonização forçada e tudo o que a
envolve e a ela se associa, em especial o muro que torna possível o confisco,
por parte de Israel, de terras palestinas, foi considerada ilegal em parecer
consultivo da CIJ (Corte Internacional de Justiça) em decisão anunciada em 9 de
junho de 2004. Na ocasião, 14 membros da CIJ votaram a favor da condenação, e
apenas um membro votou contra.
Por fim, a Corte lembra aos países-membros da ONU o respeito
à obrigação comum de evitar negociações de toda ordem com Israel, em função de
seu desrespeito ao direito internacional. A Assembleia Geral da ONU aprovou o
parecer da CIJ por ampla maioria – 150 países a favor, incluído o Brasil, e 6
contra –, o que implica, praticamente, um consensus humani generis. Lembramos
que os pareceres da CIJ, embora não tenham efeito vinculante nem eficácia
direta, criam direito internacional, de acordo com o artigo 38 (d) dos
Estatutos da instituição. E a lei, mesmo que violada por Israel, continua sendo
lei.
O sr. Dani Dayan, ao residir numa colônia exclusivamente
judaica construída ilegalmente em território palestino – Ma´ale Shomron, no
norte da Cisjordânia – e ao defender as políticas de construção e expansão
dessas colônias, viola claramente o direito internacional, segundo o parecer da
CIJ aprovado por maioria de votos (inclusive o do Brasil) na ONU.
Desde muito antes da fundação de Israel, em 1948, as ações dos
sionistas têm sido no sentido de apropriar-se de toda a Palestina histórica.
Hoje, dada a aplicação dessa política, a Palestina é formada por um território
recortado pelo muro, pelas colônias e por rodovias de uso exclusivo de
israelenses, aos quais as autoridades de Israel proíbem o acesso dos
palestinos.
Em artigo publicado na seção The Opinion Pages do jornal The
New York Times em 25 de julho de 2012, cujo título é "Israel's Settlers
Are Here to Stay", o sr. Dayan fala em "território em disputa",
e não em "ocupação", justificativa sionista para defender os
territórios tomados na Guerra dos Seis Dias, em junho de 1967. Segundo ele,
Israel tem o direito "inexpugnável" de chamar de "pátria" a
Cisjordânia, que o sr. Dayan trata pelos nomes bíblicos de "Judeia e
Samaria", numa clara alusão ao não reconhecimento da soberania palestina.
Em outras palavras, para o sr. Dayan a situação atual deve
ser mantida e aprofundada - ou seja, o apartheid institucionalizado, a limpeza
étnica, a expulsão sistemática de palestinos de suas casas e a demolição de
grande número delas, a negação dos direitos humanos fundamentais a essa
população -- incluindo o retorno a suas terras, de onde vem sendo expulsa desde
antes de 1948, ano da criação do Estado de Israel, que os palestinos chamam de
nakba (catástrofe).
Em outras palavras, o sr. Dayan defende abertamente o
projeto sionista de um estado judeu homogêneo, sem palestinos, em toda a
Palestina histórica.
Ele dedicou quase oito anos de sua vida servindo as forças
de ocupação israelenses e presidiu, de 2007 e 2013, o Conselho Yesha, que
representa os mais de 500 mil colonos israelenses estabelecidos ilegalmente em
terras palestinas. Hoje, ocupa o posto de chefe de relações internacionais
desse conselho.
Os colonos são atualmente a face mais agressiva da ocupação
sionista, responsáveis por uma incessante perseguição aos palestinos (incluindo
crianças); pela ameaça que representam ao invadir sítios palestinos carregando
submetralhadoras e metralhadoras; pela expulsão de palestinos e confisco de
suas casas; pela destruição de plantações, principalmente de oliveiras, base da
economia palestina; calcula-se que, desde 1967, mais de 800 mil oliveiras
tenham sido destruídas por colonos e autoridades israelenses.
Uma amostra aterradora do terror a que são submetidos os
palestinos cotidianamente nas mãos dos colonos foi o assassinato, em 31 de
julho último, do bebê Ali Dawabsha, de apenas 18 meses, queimado vivo pela ação
de um colono na aldeia de Duma, em Nablus, Cisjordânia. É esse tipo de gente --
considerada terrorista, oficialmente, até pelos Estados Unidos -- que o sr.
Dayan defende.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu anunciou que a
nomeação do sr. Dani Dayan vai ao
encontro de sua política de expansão da presença israelense na América Latina e
nas relações Brasil-Israel. Segundo a mídia, o novo embaixador deve assumir o
posto em outubro próximo.
Preocupa-nos sobremaneira o fato de que um criminoso venha a
ser embaixador de Israel no Brasil. Não queremos que isso aconteça em nosso
país. Assim, reiteramos nossa condenação a essa nomeação, e aproveitamos a
oportunidade para reiterar nossa reivindicação de ruptura de relações com
Israel, atendendo ao apelo da sociedade civil palestina por boicote,
desinvestimento e sanções (BDS) a Israel.
Assinam:
Frente em Defesa do Povo Palestino/BDS Brasil
Comitê Catarinense de Solidariedade ao Povo Palestino
Comitê da Palestina Democrática - Brasil
Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino do Rio de
Janeiro
Comitê de Solidariedade ao Povo Palestino do Abcdmrr/SP
Comitê de Solidariedade ao Povo Palestino do Ceará
Comitê de Solidariedade à Palestina- Bahia
Comitê Brasileiro em Defesa dos Direitos do Povo Palestino
Anel - Assembleia Nacional dos Estudantes Livre!
Apropuc - Associação dos Professores da PUC-SP
Assisp - Associação Islâmica de São Paulo
Campanha Free Ahmad Sa'adat Brasil
CCAB - Centro Cultural Árabe-Brasileiro
Ciranda Internacional de Comunicação Compartilhada
Comitê Pró-Haiti
CSP-Conlutas - Central Sindical e Popular
CUT - Central Única dos Trabalhadores
Esquerda Marxista
Fepal - Federação Árabe Palestina do Brasil
Juntos!
LS - Luta Socialista
Marcha Mundial das Mulheres
Movimento de Mulheres Olga Benário
MLC - Movimento Luta de Classes
MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
Movimento Mulheres em Luta
Movimento Mulheres pela P@z!
Núcleo de Estudos Gamal Abdel Nasser- Centro Universitário
Fundação Santo André/SP
Organização Indígena Revolucionária
PSOL - Partido Socialismo e Liberdade
PSTU- Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado
Soweto Organização Negra
Tribunal Popular
UJR - União da Juventude Rebelião
UP - União Popular pelo Socialismo
Unidos pra Lutar ..............................................................................................................................................
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Sessão: 215.1.55.O Hora:
12h40
Orador: CARLOS MARUN, PMDB-MS Data: 06/08/2015
O SR. CARLOS MARUN (Bloco/PMDB-MS. Sem revisão do orador.) -
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a minha posição é favorável a esse
acordo, em conformidade com os argumentos apresentados pelos nobres pares que
relataram essa questão.
Mas o que me traz a esta tribuna neste momento é uma questão
que tem a ver com a nossa política externa e que entendo da maior relevância.
Leio no jornal Folha de S.Paulo de hoje que Israel nomeou
para embaixador no Brasil um líder de seus colonos. Nada tenho contra a existência
do Estado de Israel, que já tem suas fronteiras reconhecidas, ocupando cerca de
85% da Palestina.
Todavia, o que são hoje os colonos que ocupam, de forma
crescente, cerca de 14% dos territórios que ainda ficaram na Cisjordânia e na
Faixa de Gaza disponíveis para que ali se estabelecesse um futuro Estado
palestino e para que ali se plantasse uma semente que pudesse efetivamente
trazer a paz? Esses colonos são agentes de um sionismo que não pode mais ser
aceito pelo mundo, são ladrões de terras dos outros. E, em uma ofensa ao
Brasil, uma ofensa ao Governo, uma ofensa aos bilhões de brasileiros que têm,
como eu, sua origem no mundo árabe, Israel escolhe um líder desses colonos para
ser o seu representante em nosso País.
Nós não podemos aceitar essa provocação, nós não podemos
aceitar isso. O Brasil tem que reagir a essa questão. É essa, Sr. Presidente, a
minha posição.
Para encerrar, afirmo que seria a mesma coisa de a Alemanha
enviar ao Brasil, como embaixador, um ex-dirigente de campo de concentração; de
o Chile enviar um ex-carcereiro do estádio nacional; de a África do Sul enviar
para embaixador no Brasil um ex-torturador do apartheid. É dessa forma que
Israel quer humilhar o anão diplomático, como foi dito por eles. E pensam ser o
Brasil esse anão diplomático.
Queremos aqui um homem, embaixador de Israel, que tenha
visão de paz, porque é isso que precisa ser construído, senão nós só vamos ver
o risco que aquele conflito representa para o mundo, no momento em que o Estado
Islâmico estiver por aqui cortando a nossa cabeça.
Não a esse embaixador! Sim ao embaixador que represente o
espírito de paz!
O Governo brasileiro acompanha com extrema preocupação os
casos de violência contra a população civil nos Territórios Palestinos
Ocupados, condena o ato terrorista que provocou a morte de um bebê e ferimentos
em seus familiares no último dia 30 de julho e lamenta que a ausência da
necessária solução política para o longo conflito continue a provocar vítimas
de ambos os lados.
O Governo brasileiro considera essencial a pronta retomada
do processo de paz, de modo a permitir a realização da solução de dois Estados,
Israel e Palestina, vivendo lado a lado, em paz e segurança.
O Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela
Paz (Cebrapaz) repudia veementemente a violência perpetrada por soldados e
colonos israelenses na Palestina ocupada. Recebemos com consternação a notícia
sobre o assassinato de Ali Saad Dawabsha, um menino de 18 meses de idade, em
Duma, na Cisjordânia palestina. Ali foi vítima de um ataque terrorista por
colonos que queimaram a sua casa em 30 de julho, deixando feridos também seus
pais e irmão. A brutalidade contra os palestinos tem se intensificado devido à
impunidade com que os colonos e os soldados atacam os palestinos,
cotidianamente, no contexto de uma intensificada política de colonização ilegal
da Palestina, em violação flagrante do direito internacional humanitário.
Funeral de Ali Saad Dawabsha na Cisjordânia
Estendemos nossos profundos pêsames à família Dawabsha, à
família de Laith al-Khaldi - de 17 anos de idade, morto em 31 de julho por
soldados israelenses em Al-Jalazun - e a outras famílias que também nesta
semana perderam jovens vidas nas mãos da repressão israelense. Também acompanhamos
com profunda preocupação as notícias sobre ataques, confrontos e a repressão
dos soldados contra os palestinos e notamos com pesar e repúdio que, neste ano,
cerca de 20 palestinos, sobretudo jovens, já foram assassinados. Grande parte
das mortes é provocada pelo uso de munição letal pelos soldados contra aqueles
que resistem e protestam contra a ocupação das suas terras e das suas vidas com
os meios de que dispõem, sobretudo pedras.
De acordo com a Organização pela Libertação da Palestina
(OLP), foram mais de 11 mil os ataques perpetrados por colonos israelenses
desde 2004, que seguem, em geral, impunes. Esta cultura e a crescente incitação
por parte de um dos governos mais extremistas e racistas da história de Israel
culminam na “normalização” da violência contra os palestinos. O fato
enquadra-se na manutenção da ocupação da Palestina através da brutalidade de um
regime militar sionista que se crê superior ao direito internacional humanitário
e aos direitos humanos.
Reafirmamos nosso engajamento e saudamos a crescente
solidariedade internacional ao povo palestino na luta pelo fim da ocupação e
por seu Estado independente e soberano, repudiando nos mais firmes termos a
violência e a impunidade com que soldados e colonos a perpetram.
Ainda assim, apelamos aos movimentos sociais, organizações
internacionais e governos solidários à justa causa do povo palestino -
inclusive através de campanhas - que se somem ao clamor mundial pelo fim da
impunidade da liderança sionista de Israel. Seguimos determinados na condenação
de um regime racista e colonialista e exigimos que seja responsabilizado pelos
crimes de guerra que comete cotidianamente na Palestina ocupada, como condição
para uma paz justa e para a libertação do povo palestino.
A FEPAL – Federação Árabe Palestina do Brasil – publicou uma nota, em 26/07/2015, já denunciando o aumento do terrorismo dos colonos judeus
na Palestina Ocupada, com várias fotos dos acontecimentos:
OS ATUAIS DESDOBRAMENTOS DO TERRORISMO ISRAELENSE EM
JERUSALÉM REFLETEM AS ULTIMAS PROVOCAÇÕES DOS COLONOS JUDEUS, QUANDO
RECENTEMENTE PROFANARAM O TEMPLO DAS MESQUITAS EM JERUSALÉM, NUMA PURA VIOLAÇÃO
E OFENSA RELIGIOSA E TOTAL DESRESPEITO ÀS NORMAS DE CONVIVÊNCIA RELIGIOSA.
A POLITICA ISRAELENSE SEMPRE FOI DE ANEXAR JERUSALÉM. PARA
ISSO CONSTRÓI COLONIAS JUDAICAS NOS TERRITÓRIOS PALESTINOS EM JERUSALÉM. ASSIM
CRIA UM CORDÃO DE ISOLAMENTO À CUSTA DE TERRAS E PROPRIEDADES PALESTINAS.
AS COLONIAS JUDAICAS DESDE DÉCADAS SÃO DECLARADAS ILEGAIS
PELO DIREITO INTERNACIONAL E POR INÚMERAS RESOLUÇÕES DA ONU.
OS COLONOS JUDEUS TEM PERMISSÃO PARA ANDAR ARMADOS E CONTAM
COM A PROTEÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS DE ISRAEL. COMETEM TODAS AS FORMAS DE
VIOLÊNCIA E TERRORISMO CONTRA A POPULAÇÃO CIVIL PALESTINA.
OS PALESTINOS PROCURAM RESISTIR AO TERRORISMO E PEDEM
SOLIDARIEDADE INTERNACIONAL PARA CONTER ESSA POLITICA ISRAELENSE DE GENOCÍDIO E
DE LIMPEZA ÉTNICA CONTRA O POVO PALESTINO.
ISRAEL PRECISA PARAR, O MUNDO PRECISA CONTER ESSE ESTADO
TERRORISTA ANTES QUE MAIS UMA GUERRA DE LARGA ESCALA TENHA INÍCIO.
ENQUANTO ISSO, RICOS PAÍSES ÁRABES PRODUTORES DE PETRÓLEO,
AO SE OMITIREM OU SE ALIAREM AO ESTADO TERRORISTA DE ISRAEL, SÃO CÚMPLICES NAS MORTES,
MASSACRES E LIMPEZA ÉTNICA DO POVO PALESTINO.
Junto a nota da FEPAL (acima), de 26/07/2015, foram publicadas as seguintes fotos:
A foto abaixo, publicada pela FEPAL em 01/08/2015, denuncia o assassinato do bebê de 18 meses, vítima do ataque terrorista de colonos israelenses.