Atualizado em 29/05/17:
Israel cedeu em 80% das reivindicações dos presos políticos
palestinianos
A greve de fome dos prisioneiros palestinianos nos cárceres
israelitas foi suspensa na madrugada de sábado, ao 40.º dia, depois de intensas
negociações. Tratamentos médicos e visitas de familiares são as principais
conquistas.
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Palestinos seguram uma bandeira gigante do seu país na manifestação que teve lugar em Ramallah (Margem Ocidental ocupada) para assinalar o 69.º aniversário da Nakba (catástrofe)CréditosAlaa Badarneh / EPA |
De acordo com a agência noticiosa palestina Ma'an, o
líder do Comité Palestiniano para as Questões dos Prisioneiros, Issa Qaraqe,
afirmou este domingo que «80% das exigências foram atendidas» pelo Serviço
Prisional de Israel.
Um comité composto por seis presos políticos em greve de
fome (entre eles Karim Yunis, o prisioneiro palestiniano há mais tempo
encarcerado por Israel, e Marwan Barghouti, dirigente histórico do movimento
Fatah) estiveram durante 20 horas em negociações para a suspensão do protesto.
Qaraqe considerou as conquistas como «uma transformação
fundamental em termos de qualidade de vida dos prisioneiros». O comité de seis
prisioneiros vai manter negociações relativamente às reivindicações que ainda
não tiveram resposta, informa ainda a Ma'an.
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Atualizado em 27/05/2017:
DEPOIS DE 41 DIAS, PRISIONEIROS PALESTINOS SUSPENDEM GREVE
DE FOME APÓS IMPORTANTE VITÓRIA
VIVA A CORAGEM, A BRAVURA DESSES PRISIONEIROS QUE LUTAM POR
LIBERDADE E JUSTIÇA PARA SEU POVO PALESTINO
PARABÉNS AOS PRISIONEIROS E AO POVO PALESTINO!
- PRISIONEIROS PALESTINOS ENCERRAM GREVE DE FOME APÓS 41
DIAS
- PRESOS PALESTINOS SUSPENDEM GREVE DE FOME APÓS 40 DIAS
- Palestinian
Prisoners End Mass Hunger Strike
-
معا تكشف.. هذا ما جرى في مفاوضات عسقلان
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Atualizado em 30/04/2017:
#ÁguaSalCampanha
Campanha da “Água e Sal”
As pessoas estão se posicionando em solidariedade com os prisioneiros palestinos que estão em greve de fome com a
#ÁguaSalCampanha
#SaltWaterChallenge
Campaign Salt Water Challenge
People are standing in solidarity with Palestinian prisoners who are on hunger strike with the #SaltWaterChallenge
“Desde 17/04/2017 (há 13 dias) mais de 1.000 presos
palestinos estão em greve de fome, um protesto para denunciar o desrespeito a
direitos fundamentais cometido pelo governo sionista de Israel.
Os presos demandam diversas pautas, como visitas regulares
de suas famílias, o fim da detenção administrativa e acesso a atendimento
médico.
A intenção desse vídeo é chamar a atenção de brasileiros e
brasileiras para o que está acontecendo na Palestina.
Esse vídeo é um esforço de um Palestino que está longe de
sua terra em apoiar seu povo, sua luta e sua causa.”
O texto acima é de Amjad Milhem, refugiado
palestino que chegou ao Brasil em 2014 e que inaugurou seu canal no Youtube “PAPO
PALESTINO” com este vídeo em solidariedade aos prisioneiros palestinos
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Atualizado em 27/04/2017
27/04/17 - Palestinos aderem massivamente à greve geral em
apoio aos presos em Israel
Lojas, bancos, fábricas e todas as instituições públicas dos
territórios palestinos permaneceram fechadas
27/04/17 - Greve geral dos palestinos em apoio aos presos em
greve de fome
26/04/17 - Em luta histórica, prisioneiros palestinos convocam
apoio mundial
Quase um milhão de palestinos e palestinas passaram pelas
prisões de Israel desde o estabelecimento do Estado, em 1948, estimam
associações palestinas. Mas esta história remonta ainda à colonização britânica
da região, com casos como o de Hassan Al-Labadi, por mais de 40 anos enterrado
no cárcere. A greve de fome anunciada há uma semana por prisioneiros palestinos
manifesta a resistência persistente e o fortalecimento da causa nacional por
libertação.
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Publicado em 19/04/17:
Centenas de presos palestinos em greve de fome nas prisões de Israel
|
Os protestos, por melhores condições de detenção, são encabeçados por Barguti, líder da segunda intifada |
São mais de 1500 os presos palestinos em greve de fome,
por tempo indeterminado, que protestam contra as condições de detenção nas
prisões controladas por Israel. A luta sem precedentes é encabeçada por Maruan
Barghuti, dirigente da Fatah e da OLP (Organização para a Libertação da
Palestina), que encabeçou a segunda intifada [revoltas de rua e populares
contra a ocupação israelense do território da Palestina] (2000-2005).
O dirigente palestino com maior prestígio no seu país,
considerado, pelos seus, uma espécie de Mandela palestiniano, está há 15 anos
preso e cumpre uma condenação, determinada pelos ocupantes israelenses, de
prisão perpétua. Muitos palestinos veem-no como um dirigente não corrupto e
com a força moral e ética para ser o futuro presidente de um Estado
independente da Palestina. Os seus carcereiros israelenses acusam-no de ter sido
o chefe da Tanzim, o braço armado da resistência palestina que segue as
orientações da Fatah, partido nacionalista laico. Barghuti foi condenado a cinco
prisões perpétuas e mais de 40 anos de prisão por “terrorismo”.
Nas prisões de Israel e de territórios palestinos ocupados militarmente desde a guerra de 1967 estão detidos cerca de 6500
palestinos, incluindo 300 menores de idade. Segundo as organizações de
direitos humanos, entre os presos encontram--se 62 mulheres, 13 deputados
palestinos e 23 doentes em estado terminal.
Mais de 500 presos estão detidos em regime de detenção
administrativa [semelhante às medidas de segurança nos tempos da ditadura em
Portugal], que permite que uma pessoa esteja detida por tempo indeterminado sem
lhe ser feita qualquer acusação e sem ser sujeita a um julgamento.
O número de palestinos presos não para de aumentar desde
2015, quando os protestos palestino se tornaram violentos, com a chamada
intifada das facas ou dos lobos solitários, na sequência da qual foram detidas
mais de 10 mil pessoas.
Em artigo publicado no “The New York Times”, o líder
palestino preso, Maruan Barghuti, defende que a greve de fome iniciada nesta
segunda-feira tem como objetivo “pôr fim aos abusos nos centros penitenciários”
e que “Israel estabeleceu um apartheid judicial que garante a impunidade dos
israelitas que cometem crimes contra os palestinos e criminaliza a
existência de uma resistência palestina”. Barghuti denuncia a situação nas
cadeias em que estão detidos os presos palestinianos como elementos da política
do Estado hebreu para liquidar fisicamente os palestinos: “Os prisioneiros
sofrem torturas, tratamentos degradantes e inumanos, falta de assistência
médica [em consequência de tudo isso] alguns morrem durante a sua prisão.”
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