domingo, 18 de julho de 2010

LULA E O ORIENTE MÉDIO – ENFIM, EXISTE NO MUNDO “ALGO” CHAMADO BRASIL

Laerte Braga
20/3/2010


O que a grossa e esmagadora maioria dos jornalistas da grande mídia não enxergou nas críticas que fez, ou até nas ironias à viagem do presidente Lula a países do Oriente Médio, é que Lula não foi fazer mágica, solucionar um conflito milenar, tampouco assumir responsabilidades pela paz naquela região do mundo.

Foi deixar claro, sobretudo ao governo de Israel, que existe um país chamado Brasil, com cerca de oito milhões de quilômetros quadrados, o maior país da América Latina, que emerge como potência política e econômica na configuração da chamada nova ordem econômica mundial e entende que o povo palestino está sendo lesado em seus direitos legítimos de um Estado (reconhecido pela ONU). Por tabela, mostrar a esse mesmo estado de Israel e aos EUA, que o Irã, como qualquer país do mundo, tem direito a buscar seu desenvolvimento na forma determinada pelo seu povo.

O presidente do Irã foi eleito e reeleito pelo voto direto dos iranianos, ao contrário dos aliados árabes dos norte-americanos no Egito, na Arábia Saudita, na Jordânia, ditaduras sustentadas por Washington.

A intolerância no Irã parte dos vencidos. Só vale a democracia quando vencem.

Ao não colocar flores no túmulo do fundador do sionismo, doutrina nazi/fascista (muitos colaboraram com o regime de Hitler contra o próprio povo judeu) procedeu como o fizeram o presidente da França e outros, que não reconhecem em Israel o poder de determinar como deve ser o Oriente Médio. Ou suas políticas terroristas e expansionistas. A violência e a barbárie do sionismo montado nas armas nucleares que não querem que o Irã tenha. Mas têm.

Ao deixar a região Lula deixou também registrado, que ali está presente um país de oito milhões de quilômetros quadrados, com quase 200 milhões de habitantes, que, na avaliação dos próprios “donos do mundo” em quatro anos estará ultrapassando economias mais poderosas e em vinte anos, mantidos os rumos do atual governo, ampliadas as conquistas populares, será uma das quatro grandes potências do mundo.

Isso desagrada profundamente à grande mídia brasileira. É venal, é instrumento de ação de governos e empresas estrangeiros, com cumplicidade de nossas elites econômicas, notadamente os EUA.

O embaixador Sérgio Amaral, ex-ministro de FHC, foi a um programa de televisão para com sua linguagem untuosa, servil, dizer que o Brasil está muito aquém de poder participar de processos políticos mais intrincados de negociações, quaisquer que sejam elas, que o presidente estava apenas procurando palco. Refletiu sua característica submissa, medíocre de pau mandado.

Sérgio Amaral é um dos implicados no primeiro escândalo do governo FHC, o da concorrência para o SIVAM (SISTEMA DE VIGILÂNCIA E MONITORAMENTO DA AMAZÔNIA). A concorrência fora vencida por uma empresa francesa e subornados pelo governo e empresa dos EUA, FHC, Sérgio Amaral e o embaixador Júlio César Gomes, o projeto foi parar em mãos da concorrente americana. É o Brasil que essa gente concebe, o BRAZIL, o deles e dos EUA.

Existem gravações das conversas para a marmelada e o ato de submissão. FHC foi chantageado pelos que gravaram. Nomeou para a chefia da Polícia Federal, num acordo, nem a grande mídia conseguiu esconder quando dos fatos, o irmão do autor das gravações. Mas comprou jornais, redes de tevê e revistas com uma verba extra, para ficar no silêncio, até porque, já havia entrado nessas organizações o dinheiro dos EUA.

O mesmo procedimento crítico teve o governador José Collor Arruda Serra, aproveitando-se da discussão dos royalties do petróleo. Como tem o controle da mídia (“o PT é um partido sem mídia e o PSDB é uma mídia com partido”), deu apoio ao governador do Rio Sérgio Cabral, sabendo que a maioria dos seus deputados, os deputados federais paulistas do seu partido, não votaria, como não votou, no projeto que publicamente ele defende. De catorze deputados federais tucanos, apenas quatro votaram como Serra disse que pensa, os outros dez votaram contra o que Serra pensa. O controle é dele, se tivesse determinado os deputados votariam como ele gostaria, ou diz gostar.

Mentiroso, cínico, só de olho nas eleições. Fala uma coisa e faz outra. Não tem caráter e nem tem dignidade ou compostura. É venal e as investigações do caso Arruda mostram as ligações de Arruda Serra e o caixa dois de sua campanha com o ex-governador de Brasília, por isso a frase “vote num careca e leve dois”.

Para essa gente não importa que o Brasil seja um país livre e soberano, senhor do seu destino e segundo a vontade de seu povo. Não querem isso, são subordinados aos EUA.

À época dos fatos até a FOLHA DE SÃO PAULO, em matéria assinada por Roberto Candelori, fala da inauguração do SIVAM, conta rapidamente a história da corrupção (pode ser vista na íntegra no blog de Paulo Henrique Amorim) e ao final escreve textualmente assim – “Documentos oficiais levantados pela Folha confirmam que, para os EUA, o Sivam significou uma vitória geopolítica. Suspeita-se de que, por ser um instrumento útil ao seu programa de combate ao tráfico, o sistema venha a tornar-se extensão do Plano Colômbia. Nesse caso, a "lei do abate", que permite a derrubada de aeronaves, sugere, no mínimo, cautela”.

E essa a característica dos críticos da diplomacia brasileira.

Outro funcionário norte-americano nos quadros da diplomacia brasileira, o embaixador Júlio Cesar Gomes, segundo a mesma FOLHA DE SÃO PAULO, à época do governo FHC, produziu o seguinte fato.

“O embaixador do Brasil na Itália, Paulo Tarso Flecha de Lima, foi informado na noite da quinta-feira de que será substituído. O mais cotado para assumir seu lugar é o ministro da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Sardenberg, diplomata de carreira. O presidente Fernando Henrique Cardoso planeja, ainda, transferir Júlio César Gomes para o consulado de Nova York. Embaixador na FAO, organismo das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, com sede em Roma, Júlio César Gomes foi assessor de FH até a divulgação de grampos telefônicos em que ele se mostrava atuante nos bastidores da concorrência do projeto Sivam. A temporada de trocas nos postos mais cobiçados no Exterior terá seqüência com a definição do embaixador na Inglaterra, em substituição a Sérgio Amaral, convocado para assumir o ministério do Desenvolvimento”.

A presença de Lula no Oriente Médio cria um fato político de suma importância para todo o processo de paz naquela parte do mundo, desloca o eixo das negociações trazendo-o de volta as Nações Unidas e assim contraria interesses norte-americanos no petróleo, no controle da região, levando-se em conta que, quando derrotados na ONU os norte-americanos agem unilateralmente, como fez Bush no Iraque, desprezando solenemente a opinião de outros governos.

Esse concerto de nações, como se costuma dizer, só vale quando diz amém, ou aleluia. Se não disser tem sempre um Sérgio Amaral subalterno e a serviço de potência estrangeira, para ir a um veiculo de comunicação – GLOBO – controlado por grupos estrangeiros e a serviço deles, dizer besteiras e vender mentiras.

O “boicote” do chanceler Von Ribentrop de Israel à presença de Lula no parlamento daquele país foi exatamente o temor da presença do Brasil, do peso do Brasil e das conseqüências que o fato gera.

A imprensa norte-americana tem dito que se o Irã fabricar artefatos nucleares a aviação de Israel ou a própria aviação dos EUA, vão lá e bombardeiam as instalações e usinas nucleares daquele país.

E quem vai explodir as de Israel e dos EUA?

É preciso remontar ao acordo de paz assinado entre Yasser Arafat e o primeiro ministro de Israel Itzak Rabin, mediado por Bil Clinton. Rabin foi assassinado por um fundamentalista judeu no dia da comemoração da paz. A paz foi por água abaixo.

Ali surge a figura do carrasco de Auschiwtz Ariel Sharon, extrema-direita, dando início a escalada da violência e da barbárie sionista contra palestinos em função dos “negócios”.

A paz não interessa aos sionistas. O próprio povo judeu ao aplaudir Lula, segundo os jornais de Israel “ovacioná-lo”, mostra o que todo mundo sabe. Quer a paz. Quem não quer são os “donos do poder”. O IV Reich. Tem sede em Tel Aviv, em Washington e em New York (Wall Street). A bandeira dessa gente traz ao meio a suástica e as torres de petróleo.

O que Lula fez foi azedar o leite do terrorismo sionista. A propósito, nem Obama agüenta mais o governo de Israel, é o que dizem jornais norte-americanos. Exagerou na estupidez e na boçalidade.

Quando da visita do presidente do Irã ao Brasil, uma ou duas semanas antes e sem ser convidado, veio aqui o presidente de Israel, Shimon Peres. Desceu em São Paulo, reuniu-se com o esquema FIESP/DASLU (controlado por sionistas) e foi visitar José Collor Arruda Serra. Só depois de conferenciar com os funcionários de potência estrangeira e empresas estrangeiras é que foi a Brasília visitar o ministro Celso Amorim e o presidente Lula. Ou seja depois de deixar as ordens aos subalternos.

E convidou Lula a visitar Israel.

Ao contrário do que disse o meloso e asqueroso embaixador Sérgio Amaral.

O ponto culminante da diplomacia desses caras foi quando o ministro das relações exteriores do Brasil, no governo FHC, Celso Láfer, retirou os sapatos, para ser revistado, no aeroporto de New York, obedecendo a ordens de agentes da imigração dos EUA, mesmo depois de ter se identificado.

É essa a diferença. O Brasil não era nada àquela época e agora é. Isso diminui o lucro desses caras, correm o risco de ficar “desempregados”. Apostam tudo na eleição de Serra para voltar a ser como dantes. De quatro e descalços.

Fonte: http://quemtemmedodolula.blogspot.com/2010/03/lula-e-o-oriente-medio-enfim-existe-no_7650.html

quarta-feira, 2 de junho de 2010

ATAQUE A FROTA PACIFISTA: PURO TERRORISMO DE ESTADO

"A colonização sionista deve ser completada e cumprida, mesmo que contra a vontade da população nativa. É importante falar hebreu, mas, mais importante, é ser capaz de fuzilar.“ Vladimir Jabotinsky, 1939.

O ataque a frota pacifista, onde foram assassinados pelo menos 15 ativistas, é mais uma prova do que sempre Israel foi: um estado terrorista, fora da lei. Esteve sempre acima da lei. Israel faz e desfaz do direito internacional sem sequer merecer uma ação de julgamento da Corte Internacional pelos crimes de guerra e massacres cometidos.

O fato da ação terrorista de Israel ter acontecido em águas internacionais não representa fato inédito, pois o Mossad já cometeu centenas de ações ilegais e terroristas em várias partes do mundo, fora da jurisdição do que se pode chamar de “fronteiras” de Israel.

Também vários pacifistas palestinos e de outras nacionalidades foram assassinados nos territórios palestinos ocupados em ocasiões de manifestações pacíficas de solidariedade e protesto contra as políticas sionistas de ocupação, racismo e opressão que Israel impõe ao povo palestino.

O que temos de novo nesse ato de terror contra a frota pacifista é o fato desta reunir mais de 800 pessoas de diversas nacionalidades, com apoio institucional e bandeiras desfraldadas de países que não estão em estado de armistício com Israel. Quando o sangue é palestino é mais do que normal, é comum, não chama mais tanta atenção assim. E quando chama atenção e acontecem os protestos nas ruas e nos fóruns internacionais, as conseqüências políticas são desprezíveis e acabam servindo para amenizar e aliviar o peso da consciência das potencias ocidentais, culpadas pela criação da tragédia palestina.

Israel alega legitima defesa dizendo que os soldados foram agredidos ao invadir o navio. E quem convidou Israel a invadir com tanta cortesia e fineza um navio que se encontrava em águas internacionais? Quer dizer que a raposa faz um grande favor e presta um enorme serviço humanitário quando invade o galinheiro? Realmente nada mais indigno e nojento que as farsas e mentiras dos governantes israelenses e seus lacaios de plantão. Israel já ultrapassou a tempo a fase da insanidade. Talvez agora, com esse ataque, os líderes mundiais comecem a levar mais a sério o perigo que Israel representa para a paz mundial.

As fontes que alimentam o terrorismo de Israel são: sua origem sionista, a ajuda externa dos EUA, seu poder militar e a impunidade.

SIONISMO

O Sionismo é uma ideologia racista, já que um dos seus lemas, um mito propagado aos quatro ventos, “Palestina, uma terra sem povo para um povo sem terra” equivale ao que temos lido, falado e visto ao longo de sua fundação em 1898: a limpeza étnica da Palestina, a eliminação de todas as condições que objetivem a implantação do Estado da Palestina soberano e independente e a desqualificação de todas as manifestações históricas e culturais da essência nacional árabe, muçulmana e cristã do povo palestino.

Desde a sua origem o sionismo se articula com as grandes potencias para obter apoio no seu projeto de colonizar a Palestina, substituindo os habitantes nativos, os palestinos, por uma população de maioria judaica, nem que para isso se cometam massacres, expulsões, destruição de vilas e aldeias (foram destruídas mais de 430 durante o período da guerra de 1948). Hoje, o maior numero de refugiados, reconhecido pela ONU, são de palestinos, com aproximadamente 5 milhões espalhados pelo mundo, sem ter o direito ao retorno as suas terras e lares na Palestina.

Um movimento pela paz em Israel procura ampliar forças para se contrapor as correntes políticas sionistas que sustentam o regime fascista de Israel, mas atualmente esse movimento não reúne apoio suficiente para alterar a correlação de poder.

AJUDA EXTERNA

A ajuda externa norte americana para Israel, coordenada pelo lobby sionista nos EUA, de mais de quatro bilhões de dólares anuais em dinheiro e armas, é resultado da aliança estratégica entre os dois países estabelecida pelos interesses mútuos no contexto da guerra fria, que teve como objetivos principais impedir que a União Soviética tivesse influencia real na região e o controle das fontes, refino e comercialização do petróleo.

O debate nos Estados Unidos sobre se ainda vale a pena pagar tanto a Israel para que cidadãos e soldados americanos morram no Iraque, no Afeganistão e em toda a região, está acontecendo em várias instâncias governamentais e não governamentais. Não só pela vida dos seus filhos, mas também pela falta de racionalidade em continuar sendo um império utilizando-se da força bruta, enquanto a China se estabelece mundialmente por meios mais competentes e indolores! “Porque tirar do meu bolso (impostos) para pagar Israel se tenho que mandar meu filho para a guerra lá no oriente médio, para, no fim das contas, acabar protegendo Israel”: simples e poderoso argumento de uma mãe, e que começa a permear as instâncias governamentais norte americanas.

O PODER MILITAR

O governo é o exército e o exército é o governo: essa é, de fato e de direito, a democracia israelense. Democracia é fazer de Gaza o maior campo de concentração a céu aberto do mundo, democracia é cercar a Cisjordânia com o muro do apartheid, da vergonha. O presidente Lula em sua recente visita a Palestina declarou: “um muro dentro de Israel, são 750 quilômetros passando por ruas, cercando. Não é uma coisa nobre para o século XXI. Eu me senti dentro de uma eclusa, eu me senti dentro de uma eclusa, tanto para ir para a Palestina quanto para voltar. Você para num local, fecha as portas, você desce do carro, entra num outro carro, e aí você atravessa. Ou seja, é como se nós não estivéssemos vivendo num mundo civilizado, no século XXI! Onde está o grande aprendizado que esses homens que dirigem o mundo aprenderam na universidade? Será que essas pessoas não percebem que o ser humano não pode, não foi feito para involuir, mas sim para evoluir?”

Quando os EUA e outras potencias aliadas questionam o projeto de enriquecimento de urânio para fins de geração de energia elétrica e outros fins pacíficos que o Irã desenvolve, Israel se mantém calada, silencio quase absoluto sobre o tema, se não fossem as evidencias que o mundo já tem sobre o arsenal nuclear israelense. Para justificar a invasão do Iraque a CIA “fabricou” um relatório mostrando provas da existência de armas de destruição em massa. Aguardemos então que os Estados Unidos invadam Israel!

Seria importante os Estados Unidos, França e Inglaterra reverem suas políticas em relação a Israel ao invés de criticarem o acordo nuclear que o Presidente Lula promoveu entre Brasil, Irã e Turquia, demonstrando que quando as intenções das partes são baseadas no mutuo respeito entre as partes, no reconhecimento de suas aspirações legais e legítimas e na soberania dos países envolvidos, o diálogo se presta a alcançar resultados que as potencias não alcançaram até o momento por razoes óbvias: não querem negociar, dialogar, querem impor e dominar.


IMPUNIDADE


O estado israelense é um estado sionista, racista, militar e antidemocrático, protegido e financiado pelas potencias ocidentais, tendo como aliado principal os Estados Unidos da América.

Seria demasiado repugnante aceitar que um país por ser aliado do Império não lhe cabem as imposições e restrições do direito internacional. Essa seria a lógica de um sistema unipolar e a ONU, teoricamente, não foi criada para gerir esse tipo de sistema. Ou se muda a ONU para torná-la oficialmente e inteiramente submissa ao império ou o império deixa de ser império, submetendo-se, como país soberano, às regras e leis que regem a existência e a convivência multipolar e civilizada das nações, sob o comando da ONU.

A Assembléia Geral e o Conselho de Segurança da ONU, desde a votação da partilha da Palestina em 1948 até os dias de hoje, votaram tantas outras centenas de resoluções sobre a questão palestina, direitos nacionais do povo palestino ao retorno e auto determinação, ilegalidade das ocupações israelenses e tantos outros temas relativos ao conflito árabe palestino israelense. Israel cumpriu apenas uma resolução: aquela que a aceitou como membro da ONU! E o Estado da Palestina aguarda até hoje para que possa ser cumprida igual resolução.

O Holocausto dos Judeus não dá permissão para Israel se colocar acima da ordem e da lei. As vitimas de ontem não tem o direito, nem bíblico, nem de costume, nem de qualquer interpretação jurídica do direito internacional, de se considerarem herdeiros eternos de uma compaixão ocidental que os cegam de suas obrigações perante os palestinos e a humanidade. Não é justo, nem moral, nem ético e muito menos humano que os palestinos paguem em sangue, suor e lágrimas, pelo fato de terem nascido na Palestina ou de pais palestinos. Os palestinos lutam pelo seu direito, um direito universal e aceito por todos: liberdade e cidadania.

SOLIDARIEDADE

Para fortalecer e ampliar a solidariedade com o povo palestino pelo seus direitos nacionais inalienáveis ao retorno a sua terra e ao estabelecimento de um estado Palestino livre e soberano, tem-se que atuar nessas frentes que são a base do terrorismo de Israel:

- Esclarecer o que é o sionismo e combater seus conceitos racistas, colonialistas e antidemocráticos.

- Ajuda externa - Fomentar ações de solidariedade, tratados comercias, científicos e comerciais, projetos culturais, educacionais e socias com os palestinos a fim de fortalecer suas instituições e sua resistência contra a ocupação. Monitorar e denunciar os Tratados de Livre Comercio de países ou Blocos que pretendam ser firmados com Israel. Produtos israelenses fabricados, montados ou provindos dos territórios ocupados são ilegais e devem ser proibidos.

- Poder militar – Denunciar o projeto nuclear israelense. Pressionar governos para que busquem acordos, tratados e resoluções para tornar o Oriente Médio e região livre de qualquer arma de destruição em massa. Apoiar todos os movimentos em Israel que recusam o serviço militar israelense. Monitorar e denunciar toda a compra de equipamentos militares e armas israelenses por parte de qualquer governo. Monitorar e denunciar empresas israelenses no Brasil que usam uma fachada sócio-jurídica brasileira para fabricar partes e componentes de armamentos militares. O lema “A paz mundial depende de alcançarmos a paz no Oriente Médio” nunca foi tão forte e atual como nos dias de hoje.

- Impunidade – Denunciar os massacres, crimes, assassinatos cometidos por Israel nas cortes internacionais, debates, fóruns, etc. Criar Júris Populares para simular julgamentos dos crimes de guerra de Israel.

HOMENAGEM

Em 15 de maio ultimo, comemorou-se 62 anos da criação do estado de Israel e 62 anos da Nakba – a tragédia palestina, que continua, diariamente, a tirar vidas e mais vidas . Demorou muito menos para o mundo, através das sanções econômicas , boicotes e pressões políticas, apressar o fim do regime do apartheid na África do Sul, regime racista e segregacionista, ex-aliado de Israel.

Que esta data fatídica e trágica de 31 de maio de 2010, no mês da Nakba palestina, essa data do ataque terrorista israelense contra a frota pacifista, seja lembrado anualmente dentro das comemorações da Nakba.

Presto minha mais profunda e comovida homenagem a cada homem e mulher que estava nos navios da frota, a cada um que tombou vitima do terror israelense, homens e mulheres que deram suas vidas pelos mais dignos e nobres valores da existência humana: a solidariedade para que outros seres humanos sejam livres. Deram suas vidas por uma Palestina livre. Deram suas vidas para que o mundo possa ter uma paz justa e duradoura. Minhas condolências a todos os familiares, amigos e companheiros dessas valiosas e corajosas pessoas que não tombaram em vão, porque essa página da liberdade, escrita a sangue, ficará marcada num lugar de honra no memorial de libertação e independência nacional do povo palestino e de todos os povos que lutam por sua liberdade.



"Apesar de esmagadora superioridade militar de Israel, possuímos algo até maior: a força de justiça" Yasser Arafat- NY Times – 1/3/2002



Emir Mourad
Secretário Geral da FEPAL
Federação Árabe Palestina do Brasil

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