quinta-feira, 5 de maio de 2011

A unidade palestina rumo ao Estado Palestino livre e soberano!

A unidade palestina deu-se pela decisão unanime do povo palestino, pela nova conjuntura no mundo árabe , principalmente no Egito, e representa a derrota das "negociações de paz" falsas e mentirosa dos Estados Unidos e Israel.

Que venha a palestina livre, resistência até a vitoria!

Assista os vídeos do povo palestino comemorando a unidade entre todas as organizações e partidos políticos:







Unidade Palestina - de que lado você está?

05/05/2011
Realmente foi um grande avanço. Na verdade, seria muito difícil para o povo palestino obter êxito no processo de resgate de seus direitos e de sua identidade com a divisão de seu povo.

Aquilo que Netanyahu mais temia ocorreu ontem. Hamas e Fatah celebram a união dos governos palestinos, anteriormente divididos, em prol da liberdade e da luta pela justiça.

Algumas observações importantes devem ser feitas neste processo de reconciliação, como a ajuda do Egito, anteriormente considerado um importante aliado de Israel e Estados Unidos no Oriente Médio. De fato, a revolução no Egito trouxe à tona um dos desejos egípcios mais sufocados pelo antigo regime ditador de Mubarak, que era a cooperação ao povo palestino contras as investidas de guerra e de humilhação, especialmente em Gaza.

Durante anos os egípcios assistiram massacres, humilhações, bloqueios, prisões contra o povo palestino e não puderam fazer nada. Agora, o horizonte é outro!

A revolução egípcia foi tão importante no contexto da política interna do país como da política externa. A subserviência gratuita do governo de Mubarak ao governo israelense está gradativamente sendo anulada. Junto desta imoral submissão, Mubarak oferecia acordos comerciais com Israel a baixo custo, como é o caso do fornecimento de gás natural. Hoje, no entanto, o governo interino egípcio já estuda a possibilidade de dobrar os valores contratuais, uma vez que o mesmo está bem abaixo do valor de mercado.

Além disso, a fronteira entre Egito e Gaza está aberta e pelo que parece não será mais fechada conforme o governo israelense desejava. Essas e outras medidas de cooperação internacional estão e estarão fazendo parte da nova política externa egípcia.

Abeer Ayyoub do Jornal Al Masrya Al Youm disse em artigo que “Para muitos palestinos, a aproximação é um passo inicial obrigatório para enfrentar a ocupação israelense. Palestinos na Cisjordânia são destacados de outras comunidades palestinas pelos inúmeros postos de controle israelenses e pelos assentamentos. E os habitantes de Gaza continuam a definhar sob um cerco econômico severo e violência endêmica.”

Tudo indica que este ano a Palestina terá muitas conquistas. Com o reconhecimento da grande maioria dos países (hoje 116), alguns da Europa já manifestaram a intenção de fazer o mesmo. O movimento pró-palestina tem crescido fortemente. Grandes manifestações estão sendo preparadas, como uma nova flotilha para Gaza no próximo dia 15/05 e neste mesmo dia está sendo preparada uma marcha popular para a Palestina a partir do Egito. Para quem não sabe foi no dia 15 de maio de 1948 que Israel iniciou a série de ataques e guerras contra o povo palestino.

Em Setembro a Palestina submeterá sua solicitação de reconhecimento a partir das fronteiras de 67 à ONU. Infelizmente não esperamos muita coisa, mas a ação é importante para que o mundo perceba de que lado cada um está. É hora de decidir, entre a paz, a justiça e a liberdade ou a ocupação e a opressão.

E você, de que lado está?


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Acordo entre Hamas e Fatah, rompidos desde 2006, anima a luta por um Estado palestino

4/5/2011, Por Brasil de Fato

Dafne Melo
de La Matanza (Argentina)


Após cinco anos de intensificação da rivalidade, dois dos partidos mais importantes da Palestina – Hamas e Fatah – fecharam oficialmente um acordo, na segunda-feira (02), e deram um importante passo rumo à construção da unidade na luta pela construção do Estado palestino.

Na verdade, o espaço de negociação entre os dois grupos existe há quatro anos, mas somente agora houve definições significativas. Entre elas, a formação de um governo único e compartilhado e a convocação de eleições parlamentares e presidenciais no prazo de um ano.
Além de Hamas e Fatah – que governam a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, respectivamente – mais 11 organizações assinaram o acordo, entre elas, Jihad islâmica, Frente Popular pela Libertação da Palestina, Frente Democrática pela Libertação da Palestina e Partido do Povo Palestino.

Uma cerimônia oficial foi realizada nesta quarta-feira (04), com a presença do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) Mahmoud Abbas, do Fatah, e o líder do Hamas Khalid Mash'al.
“O obstáculo [para um acordo] sempre foi a conjuntura política. Agora, há muitas coisas mudando que pressionam ambos os lados a um acordo”, afirma Fuad Kokali, do Fatah, que emenda: “Para o Fatah é bom, é o que necessitamos, e, para o Hamas, não há outras alternativas”.

Israel encurralado

A reação do sionismo ao acordo foi imediata e, como esperado, contrária. Para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, “o acordo entre Hamas, que chama a destruir o Estado de Israel, e o Fatah, somente pode causar preocupação aos israelenses e a todos aqueles que, em todo o mundo, aspiram a que se chegue à paz entre nós e os vizinhos palestinos”. O jornal israelense Haaretz noticiou que o primeiro-ministro deverá se reunir nos próximos dias com equipes dos Estados Unidos e Europa para que pressionem a ANP. O ministro da Economia de Israel, Yuval Steinitz, ameaçou não fazer as transferências de dinheiro à ANP, referente a impostos cobrados em regiões de fronteira.
Para Ibrahim e Connie Hackbarth, do Centro Alternativo de Informação (AIC, sigla em inglês; organização que atua na Palestina), o fracasso das negociações com Israel, sempre em posição intransigente, é um dos fatores que ajuda a impulsionar o acordo. “Nenhuma das promessas políticas de Annapolis [processo de negociação iniciado entre Israel e ANP-Fatah, em 2007, logo após o triunfo do Hamas nas eleições de 2006] foram cumpridas, enquanto Israel continua seu processo de expansão de colônias em toda a Cisjordânia”, escreveram em artigo.

A pá de cal desse processo se deu em fevereiro deste ano, quando o governo estadunidense – que participava das negociações – vetou, no Conselho de Segurança da ONU, uma resolução que condenava a ocupação israelense na Cisjordânia. Cada vez mais sem possibilidade de negociar, o Fatah, hegemônico na ANP, passou a almejar um acordo interno.

Conjuntura

A reação dos EUA ao pacto foi afirmar que “qualquer governo palestino deve aceitar os princípios do Quarteto [EUA, ONU, União Européia e Rússia] e agir de acordo com acordos já firmados”. Para Fuad Kokali, “eles [israelenses] devem entender que esse acordo é de nosso interesse, como palestinos. Eles não podem interferir em nossa política interna”.
O integrante do Fatah ainda avalia que o acordo põe por terra um dos argumentos de Israel para não reconhecer o Estado palestino. “Eles dizem que nós não estamos prontos para ter um Estado, pois não teríamos unidade. Israel entra, agora, em um beco sem saída. O acordo, além de tudo, nos coloca em uma posição menos vitimizada, e retomamos a posição de um povo que luta por sua autodeterminação”.

Luta essa que, devido aos últimos acontecimentos no mundo árabe, ganham nova força. Para Nassar Ibrahim e Connie Hackbarth, a revolução democrática no Egito (país onde ocorrem as reuniões entre Fatah e Hamas) serviu de catalisador para um acordo entre as duas forças. “O Fatah entendeu que o equilíbrio de poder no Oriente Médio está mudando, e o Egito que saiu da sombra de Mubarak está reivindicando seu papel histórico como líder do mundo árabe. Não é à toa que o Egito promoveu a reconciliação entre Fatah e Hamas”.
Para os analistas, uma demonstração de que o Egito deverá jogar outro peso é a decisão de abrir a fronteira que possui com a Faixa de Gaza, além de reavaliar o preço de venda de seu gás natural a Israel.

Desafios

Acordo selado, resta saber se, na prática, irá funcionar. Analistas acreditam que, para além das eleições, é necessário que as duas forças continuem mantendo a participação de outros movimentos e partidos e caminhem rumo à criação de um Estado palestino.
“Se o acordo se tornar uma espécie de ‘compromisso de papel’ que mantém o teto baixo hoje existente no processo de negociação [com Israel], então, a crise política interna retornará, cedo ou tarde. Esse acordo pode ajudar a promover os direitos dos palestinos e, ao mesmo tempo, reforçar a resistência e a liberação nacional?”, perguntam Nassar e Hackbarth.

O Fatah é um partido de origem nacionalista e secular, enquanto o Hamas possui orientação islâmica. Eles romperam em janeiro de 2006, logo após as eleições parlamentares que deram ao primeiro 76 dos 132 assentos no Parlamento, enquanto o segundo conseguiu 43. A vitória do Hamas, considerada uma organização terrorista por Israel, EUA e União Européia, não foi reconhecida pelas potências ocidentais.
Iniciou-se, então, um conflito armado entre os dois partidos. O Fatah expulsou o Hamas do Congresso, tomando seus assentos. Já o Hamas fixou-se na Faixa de Gaza e expulsou os integrantes do grupo rival da região.

Desde então, os palestinos possuíam dois governos: um na Cisjordânia e outro na Faixa de Gaza. As eleições deveriam ter sido feitas no ano passado, mas a ANP, muito criticada pelo atraso, postergava o processo eleitoral afirmando que de nada valiam as eleições se não houvesse um acordo entre as duas principais forças. (Com informações do Alternative Information Center e Ma’an News).


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Hamas e Al-Fatah selam reconciliação palestina no Egito

04 Maio 2011

Prensa Latina - Os movimentos Al-Fatah e Hamas, os mais representativos do povo palestino, ratificaram hoje aqui um acordo que sela a reconciliação e os compromete a formar um governo provisório e convocar a eleições dentro de um ano.
Em uma cerimônia com forte participação de diplomatas, chanceleres árabes e representantes de outras 11 facções palestinas, os dirigentes de Hamas, Khaled Meshaal, e do-Fatah, Mahmoud Abbas, pronunciaram-se por pôr fim a mais de quatro anos de rivalidades.

A sede dos Serviços de Inteligência do Egito, nesta capital, testemunhou o primeiro cara a cara entre Meshaal, líder político islamita exilado na Síria, e Abbas, também presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), até agora com jurisdição só na Cisjordânia.
O ato oficial de rubrica do acordo, uma versão emendada da proposta egípcia já aceitada pelo Al-Fatah em outubro de 2009, foi presenciado por dirigentes dos 11 grupos que ontem o avaliaram no Cairo, em uma semana após o anúncio de arranjo feito por Hamas.

Segundo o documento, um gabinete provisório será constituído para pôr fim à divisão entre Cisjordânia, dominada pelo Fatah, e a Faixa de Gaza, baixo controle de Hamas desde 2007, e preparar eleições presidenciais e legislativas no curso de um ano.
Sob o pacto, se formarão três comitês separados para planejar as eleições, reformar a Organização para a Libertação de Palestina (OLP), à qual não pertence Hamas, e incorporar um sistema de segurança entre Gaza e a ocupada Ribeira Ocidental ou Cisjordânia.

O novo governo manejará os assuntos nos territórios palestinos, enquanto a OLP permanecerá a cargo das conversas de paz com Israel, estancadas desde setembro pelo tema dos assentamentos ilegais.
Ao falar na cerimônia, o chanceler egípcio, Nabil Arabi, e o chefe dos Serviços de Inteligência Geral deste país, Murad Muwafi, saudaram a disposição de Abbas e Meshaal para contribuir à estabilidade na zona.

O coordenador especial da ONU para o Meio Oriente, Robert Serry, que assistiu como representante do secretário geral, Ban Ki-moon, urgiu fortalecer a unidade dos palestinos e velar pela durabilidade do pacto recém ratificado.
Por sua vez, o secretário geral da Organização da Conferência Islâmica (OCI), Ekmeleddin Ihsanoglu, saudou a reconciliação como um "avanço histórico que poderia dar impulso à causa palestina e sua presença a nível internacional".

Meshaal, Abbas, a ONU, o secretário geral da liga Árabe, Amr Moussa, e a OCI também elogiaram, por separado, o papel mediador do Egito que permitiu atingir um entendimento, pese a múltiplos obstáculos nos últimos anos.
Israel, Estados Unidos e Europa chamam de terrorista aos islamitas palestinos, daí que o premiê Benjamin Netanyahu ameaçou a Abbas para que não desse o respaldo ao acordo com Hamas.

Antes de cimentar o pacto, Meshaal e outros dirigentes de Hamas asseguraram que, ainda que não reconhecem ao Estado israelense, respeitarão a trégua pactuada em Gaza e os principais acordos subscritos pela ANP, ainda que analistas admitiram que persistem divergências.

http://diarioliberdade.org/index.php?option=com_content&view=article&id=15236:hamas-e-al-fatah-selam-reconciliacao-palestina-no-egito&catid=93:direitos-nacionais-e-imperialismo&Itemid=106

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Acordo entre palestinos provoca reação de Israel e EUA

Portal Vermelho
28 de Abril de 2011

Após quatro anos de divisão, os grupos palestinos Hamas e Fatah anunciaram, na quarta-feira (27), terem chegado a um acordo de conciliação. Negociado no Cairo, o acordo prevê a formação de um governo interino, a fixação de uma data para eleições e a libertação de alguns presos.


A sinalização de unidade desagradou Israel, que ameaçou a Autoridade Palestina com um “vasto arsenal de medidas” de retaliação. As relações entre os dois movimentos políticos foram rompidas em 2007, com a disputa pelo governo da Faixa de Gaza, vencida à força pelo Hamas.

O conflito provocou a criação de duas administrações palestinas, uma em Gaza e outra na Cisjordânia, sob a liderança da Fatah, do presidente Mahmud Abbas, que controla a Autoridade Palestina.

"Digo ao povo palestino que chegou o fim da divisão. O que o povo em Gaza pedia foi cumprido hoje", afirmou o dirigente da Fatah, Azam al Ahmad, em entrevista coletiva na capital egípcia junto ao representante do Hamas, Moussa Abu Marzuk.

"Temos agora um acordo completo, concordamos em todos os assuntos", disse Ahmed. Em duas ocasiões anteriores os dois movimentos anunciaram acordos, mas recuaram da sua adoção em seguida. Na quarta, os dois movimentos disseram que Abbas e Khaled Meshal, líder do Hamas, assinarão o acordo no Cairo, no próximo dia 5.

Ahmad, líder do grupo parlamentar da Fatah na Assembléia Legislativa palestina, afirmou que a idéia de reunir os palestinos partiu da vontade de pôr fim à ocupação de Israel.

"Anteriormente Israel censurou (o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud) Abbas sobre este acordo, e Abbas respondeu em Moscou que a ANP deseja a reconciliação com o Hamas", lembrou.

O dirigente da Fatah denunciou ainda que "os Estados Unidos usaram a divisão como pretexto para evitar cumprir seus deveres". Ahmad destacou que "a ocupação aproveitou a divisão para 'judaicizar' Jerusalém, levantar o muro e separar grandes setores da Cisjordânia".

Ele respondeu assim ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que, diante da reconciliação, havia dito que a Autoridade Palestina deveria “escolher entre a paz com Israel e a paz com o Hamas”. "Não é possível a paz com os dois porque o Hamas tem a aspiração de destruir Israel, como já disse abertamente", esbravejou Netanyahu.

O nacionalista Avigdor Lierberman, ministro das Relações Exteriores e dirigente do partido extremista Yisrael Beitenu, foi mais longe, ao advertir Mahmud Abbas para o “vasto arsenal de medidas” de retaliação que o Estado sionista pode acionar.

Em declarações difundidas pela rádio militar, Lieberman considerou que Hamas e Fatah ultrapassaram “uma linha vermelha”. E fez ameaças: "Nós dispomos de um vasto arsenal de medidas retaliatórias, incluindo a supressão do estatuto de VIP a Mahmoud Abbas (presidente da Autoridade Palestina), assim como a Salam Fayyad (primeiro-ministro palestino)" – o que os impedirá de circular livremente na Cisjordânia.

Além daquelas retaliações, o chefe da diplomacia de Israel também brandiu ameaças de “congelamento das transferências dos impostos" para os cofres do poder executivo em Ramallah.

O acordo

O negociador do Hamas, Moussa Abu Marzuk, declarou que os dois grupos chegaram a um acordo em questões pendentes como as eleições, a comissão eleitoral, a data do pleito, assuntos de segurança, "a formação de um governo com personalidades independentes", além da continuação da Assembléia Legislativa.

Também foi solucionada a libertação de alguns presos, a reabertura de instituições fechadas e a consolidação de um ambiente para a realização de eleições livres e transparentes com observação internacional, acrescentou Marzuk.

O dirigente do Hamas ressaltou que todos esses temas devem ser cumpridos no prazo de um ano e que, durante as conversas, não foram discutidas as condições estabelecidas pelo Quarteto Internacional (EUA, ONU, UE e Rússia).

Marzuk explicou que seu grupo assinou o plano egípcio, lançando em 2009 e que foi rejeitado pelo Hamas em outubro desse ano por considerar que tinham sido incluídos pontos não discutidos previamente.

Por sua vez, Ahmad ressaltou que "a Liga Árabe se encarregará de acompanhar o cumprimento do acordo e o supervisionará", e que "o acordo obtido hoje responde a dúvidas do plano egípcio".

"Permaneceremos desde hoje no diálogo para resolver qualquer assunto que surja", afirmou Ahmad. "O diálogo é parte da vida e da história contemporânea palestina, todos aprendemos uma dura lição da divisão", prosseguiu.

O representante da Fatah acrescentou que hoje foi fechado um acordo para a formação de uma comissão suprema de segurança, integrada por oficiais e profissionais, e que nomeará uma comissão eleitoral central com o acordo das facções.

Em entrevista posterior à rede de televisão al-Jazira, Ahmad acrescentou que serão realizadas eleições presidenciais e legislativas conjuntas, um ano depois da data da assinatura do acordo.

Sabotagem em andamento

Diante da divulgação do novo acordo, os Estados Unidos já iniciaram a sabotagem do processo. "Os Estados Unidos apóiam a reconciliação palestina sob condições que promovam a causa da paz. O Hamas, no entanto, é uma organização terrorista que tem como alvo os civis", provocou o porta-voz da Casa Branca, Tommy Vietor, em comunicado divulgado na tarde de quarta.

A criação de um governo palestino provisório que reúna os dois principais movimentos políticos locais vai contra os anseios imperialistas dos Estados Unidos no Oriente Médio, de acordo com a nota divulgada pela Casa Branca.

"Para ter um papel construtivo em alcançar a paz, qualquer governo palestino deve aceitar os princípios do Quarteto e renunciar à violência, respeitar os acordos passados e reconhecer o direito de Israel de existir", ameaçou o porta-voz.

Israel e Estados Unidos são os dois maiores beneficiários da desunião entre forças políticas palestinas e não é de se estranhar a posição dos dois governos, que vêem qualquer tipo de acordo intrapalestino como ameaça aos planos de dominação do imperialismo no Oriente Médio. 

O últimos movimentos iniciados pelos Estados Unidos em torno de um "acordo de paz" entre israelenses e palestinos serviram apenas aos interesses da política interna norte-americana, visto que foram refutados de modo categórico pelo gesto de Israel, ao levantar a autoproclamada moratória que proibia a construção em assentamentos ilegais no território palestino.

Com agências


quarta-feira, 27 de abril de 2011

Carta de lider de Pink Floyd en apoyo a Palestina





Por: Roger Water

14 de marzo de 2011

En 1980, una canción que escribí, Another Brick in the Wall Part 2, fue prohibida por el gobierno de África del Sur porque era usada por los niños negros sudafricanos para reivindicar su derecho a una educación igual. Ese gobierno del apartheid impuso un bloqueo cultural, por así decir, sobre algunas canciones, incluida la mía.
Veinticinco años más tarde, en 2005, niños palestinos que participaban de un festival en la Cisjordania usaron la canción para protestar contra el muro del apartheid israelí. Ellos y ellas cantaban: “¡No necesitamos la ocupación! ¡No necesitamos el muro racista!” En ese tiempo, yo no había visto con mis propios ojos aquello sobre lo que ellos estaban cantando.

Un año más tarde, en 2006, fui contratado para actuar en Tel Aviv.

Palestinos del movimiento de boicot académico y cultural a Israel me exhortaron a reconsiderarlo. Yo ya me había manifestado contra el muro, pero no creía que un boicot cultural fuese una vía correcta. Los palestinos defensores del boicot me pidieron que visitase el territorio palestino ocupado para ver el muro con mis ojos antes de tomar una decisión. Yo acepté.

Bajo la protección de las Naciones Unidas visité Jerusalén y Belén. Nada podía haberme preparado para aquello que vi ese día. El muro es un edificio repulsivo. Está custodiado por jóvenes soldados israelíes que me trataron, observador casual de otro mundo, con una agresión llena de desprecio. Si así fue conmigo, un extranjero, imaginen lo que debe ser con los palestinos, con los subproletarios, con los portadores de autorizaciones. Supe entonces que mi conciencia no me permitiría apartarme de ese muro, del destino de los palestinos que conocí, personas cuyas vidas son aplastadas diariamente de mil y una maneras por la ocupación de Israel. En solidaridad, y de alguna forma por impotencia, escribí en el muro, aquel día: “No necesitamos del control de las ideas”.

Considerando en ese momento que mi presencia en un escenario de Tel Aviv iba a legitimar involuntariamente la opresión que yo acababa de presenciar, cancelé mi concierto en un estadio de fútbol en Tel Aviv y lo cambié para Neve-Shalom, una comunidad agrícola dedicada a criar pollitos y también, admirablemente a la cooperación entre personas de creencias diferentes, donde musulmanes, cristianos y judíos viven y trabajan lada a lado en armonía.

Contra todas las expectativas, este acto se transformó en el mayor evento musical de la corta historia de Israel. Para asistir, unos 60 mil fans lucharon contra los embotellamientos del tránsito. Fue extraordinariamente conmovedor para mí y para la banda y, al finalizar el concierto, obligado a exhortar a los jóvenes presentes a exigir a su gobierno para alcanzar la paz con sus vecinos y para que respete los derechos civiles de los palestinos que viven en Israel.

Desgraciadamente, en los años que siguieron, el gobierno israelí no realizó ninguna tentativa de implementar una legislación que garantizara a los árabes israelíes derechos civiles iguales a los que tienen los judíos israelíes, y el muro creció inexorablemente, anexando cada vez más la franja occidental.

Aprendí en ese día de 2006, en Belén, algo de lo que significa vivir bajo la ocupación, encarcelado tras un muro. Significa que un agricultor palestino tiene que ver cómo se arrancan olivares centenarios. Significa que un estudiante palestino no puede ir a la escuela porque el paso de control está cerrado. Significa que una mujer puede dar a luz en un auto, porque el soldado no la dejará pasar hasta el hospital que está a diez minutos de ese lugar. Significa que un artista palestino no puede viajar al extranjero para exhibir su trabajo o para mostrar un film en un festival internacional.

Para la población de Gaza, encerrada en una prisión virtual atrás del muro del bloqueo ilegal de Israel, significa otra serie de injusticias. Significa que los niños van a la cama con hambre, muchos de ellos desnutridos crónicamente. Significa que padres y madres, impedidos de trabajar en una economía diezmada, no tienen medios de sustentar a sus familias. Significa que estudiantes universitarios con becas para estudiar en el extranjero tienen que encontrar una oportunidad para escapar porque no son autorizados a viajar.
En mi opinión, el control repugnante y draconiano que ejerce Israel sobre los palestinos de Gaza cercados y los palestinos de la Cisjordania ocupada (incluyendo Jerusalén oriental), así como la negación del derecho de los refugiados de regresar a sus casas en Israel, exige que las personas con sentido de justicia en todo el mundo apoyen a los palestinos en su resistencia civil, no violenta.

Allá donde los gobiernos se niegan a actuar, las personas deben hacerlo, con los medios pacíficos que tuvieren a su disposición. Para algunos esto significó unirse a la Marcha de la Libertad de Gaza; para otros, esto significó unirse a la flotilla humanitaria que intentó llevar a Gaza la muy necesitada ayuda humanitaria.
Para mí eso significa declarar mi intención de mantenerme solidario, no sólo con el apoyo al pueblo de la Palestina, sino con muchos miles de israelíes que disienten con las políticas racistas y coloniales de su gobierno, uniéndome a la campaña del Boicot, Desinversiones y Sanciones (BDS) contra Israel, hasta que otorgue los tres derechos humanos básicos exigidos por la ley internacional.

1. Poniendo fin a la ocupación y a la colonización de todas las tierras árabes (ocupadas desde 1967) y desmantelando el muro;

2. Reconociendo los derechos fundamentales de los ciudadanos árabe-palestinos de Israel en plena igualdad; y
3. Respetando, protegiendo y promoviendo los derechos de los refugiados palestinos de regresar a sus casas y propiedades como estipula la Resolución 194 de las Naciones Unidas.

Mi convicción nace de la idea de que todas las personas merecen derechos humanos básicos. Mi posición no es antisemita. Esto no es un ataque al pueblo de Israel. Esto es, por lo tanto, un llamado a mis colegas de la industria de la música y también a los artistas de otras áreas para que se unan al boicot cultural.

Los artistas tuvieron razón de negarse a actuar en Sun City, en África del Sur, hasta que cayó el apartheid, y hasta que blancos y negros gozasen de los mismos derechos. Y nosotros tenemos derechos a negarnos a actuar en Israel hasta que llegue el día –y ese día llegará seguramente– en que caiga el muro de la ocupación y los palestinos vivan al lado de los israelíes en paz, libertad, justicia y la dignidad que todos ellos merecen.

* Roger Waters es un músico que fue uno de los miembros fundadores del grupo de rock Pink Floyd. Fuente: http://imeu.net, 7 de marzo de 2011, traducción para www.sinpermiso.info: Carlos Abel Suárez.



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Atualizado em  4/3/2012:

Roger Waters-We Shall Overcome-Legenda em Português




 
Roger Waters gravou este video recentemente (primeiro semestre de 2011) para capa de We Shall Overcome.

Como parte de um projeto audacioso e criativo, Roger waters depois de quase 12 anos sem nenhum trabalho novo, apresenta um remake do clássico The Wall que marcou a história do Pink Floyd, em 1979.

Como parte desse novo trabalho -- The Wall 2010 -- outside the wall - Segue a linda música We shall. Overcome

Informações obtidas do site do Fã Club internacional de roger Waters, o RogerWaters.org

 Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=l7hmUm570Lw


 

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