domingo, 17 de julho de 2011

Muro da Vergonha, do Apartheid, completa sete anos na ilegalidade!

Barreira erguida por Israel para isolar território ocupado na Palestina completa sete anos de ilegalidade

12 de julho de 2011 · 

da ONU - Brasil

















Sete anos após a Corte Internacional de Justiça (CIJ) concluir que a construção, por Israel, de uma barreira no território ocupado na Palestina era ilegal, um novo relatório das Nações Unidas reafirma a ilegalidade e pede que parte do muro seja derrubado.

“Só então comunidades palestinas cortadas pela barreira poderão ser capazes de exercer os seus direitos à liberdade de locomoção, trabalho, saúde, educação e desfrutar de um padrão de vida adequado”, afirma o relatório “Situação humanitária na Faixa de Gaza“.

Os palestinos são forçados a atravessar portões, abertos apenas em horários específicos, para acessar aos serviços de educação e saúde, ou mesmo para fazer suas compras. Membros de uma mesma família divididos pela barreira precisam pedir autorização para entrar em Jerusalém e fazer uma visita.

O relatório também destaca o impacto da barreira entre os agricultores palestinos. Muitos só podem acessar suas terras com licenças emitidas por Israel. “Esta política tem devastado a subsistência agrícola em toda a Cisjordânia”, afirma o documento.

Ao longo dos últimos cinco anos, o Escritório das Nações Unidas de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) tem publicado relatórios sobre os prejuízos da barreira no aniversário do parecer consultivo da CIJ, comemorado na última segunda-feira (11/07).

sábado, 16 de julho de 2011

Vereadores de São Paulo apóiam o Estado da Palestina!

Moção em apoio à criação do Estado da Palestina


Considerando que a PAZ no mundo depende, entre outras coisas, da busca pelo entendimento no Oriente Médio e que a aprovação do Estado da Palestina como membro da ONU trará paz e estabilidade para a região;

 Considerando que o povo palestino tem direito a um Estado reconhecido pelas demais nações do mundo e pelos membros das Nações Unidas e que esta é uma demanda justa e legítima;

Considerando que a criação do Estado palestino completa a resolução da ONU de 1947 que propunha a criação de dois Estados e não apenas um, como é hoje;
 
Considerando que o povo palestino, ao longo de sua história milenar, ocupa as terras onde posteriormente foi constituído o Estado de Israel;

Considerando que este povo, de rica cultura milenar, é um dos alicerces da formação árabe;
 
Considerando que o povo palestino foi expurgado de sua própria terra quando, a partir de 1947, com a criação de Israel, famílias inteiras tiveram de deixar os seus lares;

Considerando que pouco a pouco Israel foi se apropriando de terras a que nunca teve direito, extrapolando inclusive os limites estabelecidos em 1967, abarcando na época a Faixa de Gaza, Sinai, Cisjordânia e Colinas do Golã;
 
Considerando que desde então os palestinos têm lutado por sua autodeterminação, pela reconquista de seu território e pelo seu reconhecimento como nação livre e soberana pela comunidade internacional;

Considerando que milhares de vidas foram perdidas principalmente do lado palestino e que os índices de desenvolvimento humano entre os palestinos é baixo dadas as dificuldades de se consolidar como um país com instituições, orçamento, leis e instrumentos para assegurar o progresso de seu povo;
  
Considerando que tem crescido o clamor, mundo afora, pela resolução deste antigo impasse e que os palestinos apresentarão na Assembleia Geral da ONU, em setembro, proposta para a criação do seu Estado;

Considerando que o Brasil reconhece o Estado da Palestina nas fronteiras de 1967 e tem trabalhado, através de sua diplomacia, para contribuir com a busca pela paz no Oriente Médio;


Propomos ao Egrégio Plenário, com fundamento e na forma regimental,

a manifestação desta Edilidade no sentido de apoiar a criação do Estado da Palestina, bem como a busca do diálogo e da pela paz entre os povos, solicitando que cópias da presente moção sejam enviadas ao Congresso Nacional (Palácio do Congresso Nacional - Praça dos Três Poderes - Brasília - DF - CEP 70160-900), ao Itamaraty (Palácio Itamaraty - Esplanada dos Ministérios - Bloco H -Brasília/DF - Brasil - CEP 70.170-900 ), ao Centro de Informações das Nações Unidas (Av. Marechal Floriano, 196, Rio de Janeiro, RJ - CEP 20080-002); à Delegação Especial da Palestina no Brasil (SHIS, QI 9, conjunto 6, casa 2, Lago Sul, Brasília, CEP: 71.625-060) e à Federação Árabe Palestina do Brasil (Rua Marcílio Dias, 1537 – Centro – Novo Hamburgo – RS – CEP: 93.310-110).


Sala das sessões, 30 de junho de 2011

Jamil Murad
Vereador do PCdoB


A moção foi assinada pelos vereadores Jamil Murad e Netinho de Paula (PCdoB); Adilson Amadeu (PTB); Adolfo Quintas (PSDB); Alfredinho (PT); Antonio Carlos Rodrigues (PR); Antônio Donato (PT); Antonio Goulart (PMDB); Arselino Tatto (PT); Atílio Francisco (PRB); Aurélio Miguel (PR); Aurélio Nomura (PV); Carlos Apolinário (DEM); Cláudio Fonseca (PPS); Cláudio Prado (PDT); David Soares (PSC); Dalton Silvano (Sem partido); Domingos Dissei (DEM); Edir Sales (DEM); Francisco Chagas (PT); Gilberto Natalini (Sem partido); Italo Cardoso (PT); José Américo (PT); José Rolim (PSDB); Juscelino Gadelha (Sem partido); Milton Ferreira (PPS); Noemi Nonato (PSB); Paulo Frange (PTB); Salomão Silva (PSDB); Senival Moura (PT); Souza Santos (Sem partido);Toninho Paiva (PR); Victor Kobayashi (PSDB) e Wadih Mutran (PP); Juliana Cardoso (PT).

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