quarta-feira, 20 de julho de 2011

Israel prende e leva crianças palestinas a tribunais militares

Israel prende e leva crianças palestinas a tribunais militares
18 DE JULHO DE 2011 - 14H38 

Um grupo de direitos humanos israelense criticou o governo de Israel por prender crianças palestinas que supostamente teriam jogado pedras em militares ocupantes.

Em relatório divulgado nesta segunda-feira, o grupo B'Tselem diz que cerca de 93% dos menores palestinos apreendidos na Cisjordânia foram julgados em tribunais militares e condenados a penas de até 20 meses.

Nos últimos seis anos, segundo o grupo, 19 crianças palestinas de 12 e 13 anos foram presas por até dois meses, acusadas pelo exército ocupante de "atirar" pedras contra soldados.

Ao mesmo tempo, os tribunais civis do país proíbem a detenção de qualquer criança menor de 14 anos.

Em um comunicado, o exército de ocupação israelense disse que atirar pedras é uma "transgressão criminal séria" e que muitas crianças "estavam sendo exploradas" por "grupos terroristas", segundo a concepção dos ocupantes.

Pesquisadores do B'TSelem entrevistaram 50 menores palestinos que descreveram como foram presos, desde o momento em que foram capturados até em que foram libertados.

Trinta crianças disseram que foram "caçados" em suas casas, no meio da noite, e que seus pais foram impedidos de acompanhá-los. Outras vinte crianças disseram que foram obrigadas a ficar acordadas, não foram autorizadas a ir ao banheiro ou a comer enquanto esperavam pelo interrogatório, segundo o relatório.

De acordo com o levantamento, somente uma das mais de 800 crianças, entre 12 e 17 anos, detidas entre 2005 e 2010, foi libertada sem cumprir tempo de prisão.

O grupo diz ainda que muitas crianças são forçadas a se declarar culpadas, em troca de sentenças menores e de não precisarem aguardar o julgamento na cadeia.

Crianças de até 14 anos, segundo o relatório, no dia da sentença não eram presas por mais de dois meses. No entanto, 26% dos menores de 14 e 15 anos foram obrigados a quatro meses ou mais de prisão e 59% dos jovens de 16 e 17 anos ficaram aprisonados por mais de quatro meses, de acordo com o levantamento.

"Todos os oficiais envolvidos com os casos de menores palestinos que atiram pedras – policiais, juízes e soldados que servem na Cisjordânia – estão perfeitamente cientes da realidade deste relatório", afirma a publicação.

"No entanto, o único pedido de mudança veio na forma de declarações de poucos juízes, e nenhuma ação foi tomada para pôr fim à infração dos direitos dos menores."

Os territórios palestinos da Cisjordânia, da Faixa de Gaza e do leste de Jerusalém foram invadidos e ocupados por Israel a partir de 1967, e neles são construídas colônias ilegais, que são abertas a partir da expulsão de palestinos, com a consequente destruição de suas casas.

Com informações da BBC Brasil


Argentina em campanha pelo Estado da Palestina Já!


Campaña Argentina en Apoyo a la Adhesión del Estado de Palestina

Los abajo firmantes, debidamente identificados con número de Documento, ciudadanos  argentinos y extranjeros residentes en este país, nos adherimos a la Campaña Argentina en Apoyo al Reconocimiento del Estado de Palestina, estado que ha de ser declarado durante sesión de la Asamblea General de la Organización de Naciones Unidas en el mes de Septiembre de 2011. Un Estado independiente y soberano dentro de las fronteras existentes al 4 de junio de 1967, con Jerusalén Oriental como su ciudad capital.

Nos encontramos unidos por un profundo sentido de responsabilidad hacia la paz internacional, la democracia  la libertad en el mundo, y preocupados por la acción unilateral del gobierno israelí, de construir un muro racista en tierra palestina, por la construcción de colonias ilegales en territorios palestinos y por la judaización constante de Jerusalén, ciudad de todas la religiones monoteistas.
Nos alarman las acciones represivas que el ejército isralí toma a diario contra el pueblo palestino en los Territorios Ocupados.

Es por eso que pedimos el apoyo del Gobierno Nacional a la decisión Palestina de obtener el reconocimiento como miembro pleno de la Organización de Naciones Unidas en la Asamblea General de Septiembre, constituyendo éste un gesto de responsabilidad moral, legal y humanitaria de parte de nuestro gobierno hacia el Pueblo Palestino.

Es tiempo de que el Pueblo Palestino disfrute de libertad, democracia y autodeterminación mediante la creación de un estado soberano e independiente, con capital en jerusalén Oriental.

Por esto, y considerando el constante apoyo argentino a las justas reivindicaciones del pueblo palestino reiterado históricamente en los foros internacionales, sumado al reconocimiento explícito del Gobierno Nacional a un estado palestino e independiente y soberano, construido sobre las fronteras existentes al 4 de junio de 1967 con Jerusalén Oriental como su capital, es que venimos a solicitar la reiteración de esta voluntad política, expresando en el próximo mes de septiembre en la Asamblea general de la ONU, su firme apoyo y adhesión a la creación del Estado Palestino, expresado a través del voto de los países miembros.



Federación De Entidades Argentino-Palestinas

http://www.peticiones24.com/campana_argentina_en_apoyo_a_la_adhesion_del_estado_de_palestina

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