sábado, 21 de julho de 2012

ONU classifica como ‘desumano’ e ‘cruel’ confinamento solitário de crianças palestinas por Israel


20 de julho de 2012 · Destaque 

Relator especial denuncia tratamento ‘degradante’ e ‘ilegal’, enquanto Comitê Especial sobre o tema declarou estar ‘perturbado’ com relatos de prisão em massa de crianças e destruição rotineira de casas do povo palestino, entre outras práticas.




Menina palestina em frente a sua casa destruída
A menina nesta foto chama-se Sabah. Ela tem 4 anos e é palestina. Está de pé, em frente à sua casa destruida. https://twitter.com/onubrasil/status/226381305984724992

O Relator Especial das Nações Unidas sobre a situação dos direitos humanos nos territórios palestinos ocupados, Richard Falk, condenou nesta sexta-feira (20) o uso por Israel de solitárias para crianças palestinas. O Especialista, em seu relatório (acesse aqui), pediu ao governo israelense que trate as crianças palestinas detidas de acordo com as leis internacionais de direitos humanos, respeitando sua dignidade.

“O uso por Israel de confinamento solitário contra crianças viola flagrantemente os padrões internacionais de direitos humanos”, indignou-se Falk sobre o fato do país aplicar a medida como punição para crianças em greve de fome.

“Este padrão de abuso de Israel é grave”, avalia. “É desumano, cruel, degradante e ilegal, e mais preocupante, é provável que afete a saúde física e mental de detidos menores de idade.”

“As condições carcerárias são geralmente deploráveis, obrigando as crianças a dormirem no chão ou em camas de concreto em celas sem janelas”, afirma Falk. “Às crianças palestinas, especialmente de Gaza, também são negadas visitas de parentes e acesso a advogados. Isto isola e intimida as crianças e as expõem a maus-tratos durante interrogatórios.”

Falk destacou que, em 53 casos relatados pela ONG ‘Defence for Children International’ desde 2008, palestinos entre 15 e 17 anos foram confinados em solitárias por períodos de 1 a 24 dias.

Fonte: http://www.onu.org.br/onu-classifica-como-desumano-e-cruel-confinamento-solitario-de-criancas-palestinas-por-israel/
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Comitê da ONU relata momentos de terror que fazem parte do cotidiano dos palestinos

Também nesta sexta-feira (20), o Comitê Especial da ONU sobre práticas israelenses nos Territórios Ocupados expressou grave preocupação com o tratamento de crianças palestinas detidas pelas forças de segurança israelenses, advertindo que um padrão de detenção e maus tratos das crianças “está vinculado a preocupações mais amplas e de longa data sobre a detenção palestinos por Israel em geral”.

“Testemunhas informaram à Comissão que maus tratos de crianças palestinas começam desde o momento da detenção”, disse o Embaixador Palitha T.B. Kohona, Representante Permanente do Sri Lanka junto às Nações Unidas em Nova York e Presidente da Comissão, no final de uma visita de averiguação em Amã (Jordânia), Cairo (Egito) e na Faixa de Gaza.

“Um grande número de pessoas são rotineiramente detidas. Casas com crianças são cercadas por soldados israelenses durante a madrugada, granadas de som são disparadas em direção às casas, portas são quebradas, tiros muitas vezes são disparados, nenhum mandado é apresentado”, observou ele. “As crianças são brutalmente presas, seus olhos vendados e são empurradas para as traseiras dos veículos militares.”

O Embaixador Kohona explicou que os pais não estão autorizados por Israel a acompanhar as crianças detidas, e que os membros da família são insultados, intimidados e, por vezes, agredidos fisicamente. De acordo com testemunhas, a detenção e transferência de crianças pode durar horas, e muitas vezes, podem incluir paradas em assentamentos israelenses, postos de fiscalização e policiais ou bases militares de Israel.

“As crianças não são informados dos seus direitos, incluindo o direito à representação legal e não autoincriminação”, alertou. Em 63% dos casos envolvendo crianças palestinas, segundo os relatos recebidos, as autoridades israelenses tentam pressioná-las a se tornarem informantes. “A visão do Comitê é de que esta é uma prática inaceitável, com a qual Israel deve pôr fim imediatamente.”

“Relatórios do interrogatório de crianças palestinas são de extrema preocupação para a Comissão, bem como as condições de detenção em geral”, salientou o Embaixador Kohona. “Às crianças palestinas detidas, são frequentemente negadas visitas de familiares, o acesso a representação legal, além de serem mantidas em celas com adultos, negado o acesso à educação e, mesmo com a idade de 12 anos, julgadas em tribunais militares israelenses”.

“Ficamos consternados ao ouvir que Israel continua a sua prática de condenar crianças à prisão, ou a prisão domiciliar em outras casas diferentes das suas próprias famílias, com efeito exilando-as de suas famílias”, disse ele. A Comissão foi informada por testemunhas que havia 192 crianças em detenção – 39 delas com menos de 16 anos.

O Comitê também ficou chocado ao saber que Israel põe crianças palestinas em confinamento solitário. “Segundo relatos recebidos, Israel usa a solitária contra 12% das crianças palestinas detidas”, observou o Embaixador Kohona. “Isto é especialmente preocupante quando se considera que Israel prende cerca de 500 a 700 crianças palestinas todos os anos.”

Nas suas observações preliminares, o Comitê Especial da ONU chamou a atenção para duas outras áreas de preocupação imediata na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental: a prática israelense de demolir casas palestinas e a violência de colonos israelenses contra palestinos. Os especialistas também avaliaram o impacto econômico do bloqueio israelense à Faixa de Gaza.

“Estas práticas israelenses levam o Comitê Especial a uma conclusão abrangente e profundamente perturbadora”, ressaltou Kohona. “A prisão em massa de palestinos; a demolição rotineira de casas e o deslocamento de palestinos; a violência generalizada por colonos israelenses contra palestinos; e o bloqueio e a dependência resultante sobre o contrabando ilegal para sobreviver; estas práticas equivalem a uma estratégia para forçar a retirada do povo palestino de suas terras ou marginalizá-los severamente de modo a estabelecer e manter um sistema de opressão permanente.”

O Comitê Especial vai apresentar um relatório de missão para a Assembleia Geral da ONU em novembro próximo, com suas observações e recomendações para melhorar a situação dos direitos humanos para aqueles cujas vidas são afetadas pela ocupação.

Fonte: http://www.onu.org.br/onu-classifica-como-desumano-e-cruel-confinamento-solitario-de-criancas-palestinas-por-israel/

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ONU denuncia Israel por maus tratos contra crianças

20/07/2012 - Revista Exame

O órgão explicou que segundo testemunhos, atualmente há 192 crianças palestinas detidas pelas autoridades israelenses, sendo 39 delas menores de 16 anosPalestinas 

Genebra - Dezenas de crianças palestinas são detidas, isoladas e submetidas a processos judiciais sem auxílio de advogados em Israel, segundo denunciou nesta sexta-feira o comitê da ONU encarregado de supervisionar as práticas israelenses nos territórios palestinos ocupados.




 O órgão explicou que segundo testemunhos, atualmente há 192 crianças palestinas detidas pelas autoridades israelenses, sendo 39 delas menores de 16 anos.



 O diretor do comitê e embaixador do Sri Lanka na ONU, Palitha Kohona, afirmou que os maus-tratos às crianças 'começam desde o momento de sua detenção', quando os jovens 'são amarrados e conduzidos aos veículos militares com os olhos vendados'.



 Segundo Kohona, 'as crianças não recebem informação sobre seus direitos'. O diretor afirmou que em 63% dos casos, os oficiais israelenses tentam pressionar as crianças para que se tornem informantes.



 Além disso, as crianças palestinas detidas não têm direito a visitas de familiares, não têm acesso a uma representação legal e nem à educação. Elas são mantidas em celas de adultos e, inclusive, chegam a ser julgadas em tribunais militares com apenas 12 anos.



 Os membros do comitê também se mostraram 'comovidos' após reconhecer que em torno de 12% das crianças prisioneiras estão em regime de isolamento, algo que segundo Kohona, 'é especialmente preocupante, se for levado em conta que Israel detém a cada ano entre 500 e 700 crianças palestinas'.



 Além da situação vivida pelas crianças, o comitê da ONU também censurou as demolições de imóveis palestinos por parte de Israel e a violência dos israelenses contra os palestinos em geral, assim como o impacto econômico do bloqueio israelense da Faixa de Gaza para a população.

Fonte:http://exame.abril.com.br/economia/mundo/noticias/onu-denuncia-israel-por-maus-tratos-contra-criancas


sexta-feira, 20 de julho de 2012

COMO 50 CARTAZES EM NOVA IORQUE PODEM DERROTAR O EXÉRCITO ISRAELENSE?


Palestina - Palestinian loss of land - 1946 to 2010
Henry Clifford, co-chairman of The Committee for Peace in Israel and Palestine, told FoxNews.com he paid $25,000 to display posters at 50 Metro-North Railroad stations for 30 days. They are to “educate and inform people” on the proper historical context of the region, he said.

Israel foi criado tendo como base a colonização da Palestina e o sionismo foi e continua sendo a ideologia desse processo colonizador.


A colonização sionista da Palestina tem como premissas básicas a expulsão do povo nativo palestino, a expansão territorial e a negação da identidade histórica, cultural e social dos palestinos enquanto agrupamento humano e como nação politica e geográfica. No Brasil, a colonização portuguesa utilizava-se da mão de obra negra escrava e indígena para extrair as riquezas naturais, tal como o ouro, e envia-las para Portugal. O sionismo, diferentemente do colonialismo português e de qualquer outro colonialismo da história, é o único que quer substituir um povo nativo, o palestino, por outro agrupamento humano, no caso os judeus.


Por mais que o sionismo procure justificar as razões desumanas e criminosas do seu processo colonizador, declarando que as perseguições aos judeus na Europa do século 18 e depois com o Holocausto, seriam a causa maior para estabelecer um Estado Judeu na Palestina, a verdade histórica prevalece e a justiça tarda, mas não falha. Ou seja, quando o sionismo mentiu dizendo que a “Palestina é uma terra sem povo, para um povo sem terra”, tinha como objetivo iludir a opinião publica mundial que na Palestina não havia palestinos e assim abrir o caminho para a expulsão, ocupação de territórios e a destruição de aldeias e cidades palestinas. Isso tem um nome: limpeza étnica da Palestina! É assim que o sionismo produziu os cerca de 5 milhões de refugiados palestinos que o cartaz (foto acima) informa, destruindo suas vilas e aldeias, confiscando e roubando suas terras e propriedades, no que é conhecido como a Nakba, a cátastrofe palestina, que tem como marcos os anos de 1947 e 48 e continua até os dias de hoje.


Um erro não justifica o outro: porque o sionismo, em nome dos que foram perseguidos e exterminados por Hitler, passou a perseguir e exterminar o povo palestino? Com o pretexto de proteger os judeus e não sofrerem mais perseguições, Israel, conduzido pela ideologia e as lideranças sionistas, se tronou o mais grave perigo contra os próprios judeus, já que Israel, com mais de 200 ogivas nucleares, produtor de guerras e massacres, construtor de um Muro do Apartheid, ocupante de terras pela força militar, carcereiro de pessoas que lutam pela sua liberdade, assassino de milhares e milhares de palestinos, colocou os próprios judeus num gueto trazendo mais insegurança do que segurança! Israel consegue, ao mesmo tempo, oprimir e massacrar o povo palestino e fazer com que os judeus sejam os representantes compulsivos das politicas suicidas de Israel!


Israel está isolada no Oriente Médio, construiu seu reduto de falsa segurança e não consegue fazer a paz verdadeira com os palestinos e árabes. Israel não cumpre as resoluções da ONU e as leis do direito internacional que apresentam as soluções para se chegar à paz. Estados Unidos é o único pais, a potencia imperialista, que mantem Israel em sua posição extremista, são, portanto dois extremistas, e os povos vão pagando a conta dessa aliança desastrosa que coloca em risco a própria paz mundial. 



Quando me deparei com a matéria dos 50 outdoors em Nova York que denunciam como Israel roubou as terras dos palestinos e, como consequência, a expulsão de suas terras e como o lobby sionista nos EUA reagiu a esses outdoors, quis trazer esse texto aos leitores para que possam, cada vez mais, contribuir para a paz, serem solidários com o sofrido povo palestino e terem a oportunidade de saber, de conhecer, de transmitir, em nome da justiça, que o quarto maior e mais bem equipado exercito do mundo pode ser derrotado com a verdade! A verdade é a arma mais poderosa, usem a verdade! A ideologia sionista fascista e seu exército israelense não suportam a verdade. Os judeus de todo o mundo só estarão livres e salvos de qualquer perseguição quando reconhecerem que Israel e suas politicas de ocupação e negação dos direitos nacionais do povo palestino não representam seus valores judaicos e gritarem em alto e bom som: Israel não age em nosso nome! Os judeus podem contribuir muito para virar o jogo da guerra e serem, juntamente com os árabes e palestinos, os construtores de uma nova era de justiça, paz e desenvolvimento no Oriente Médio e no mundo.

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A MATÉRIA NA FOX NEWS SOBRE OS CARTAZES EM NOVA IORQUE:

Provocative Palestine-Israel ads at New York train stations rile critics

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