29/12/12 - O Embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzebn, recebeu
os pais de Rachel Corrie na embaixada
palestina em Brasília, juntamente com a presença de embaixadores árabes e
estrangeiros e amigos.
Os pais de Rachel, Cindy e Craig Corrie, receberam das mãos
do Embaixador Ibrahim um presente
comemorativo pela memória de Rachel em nome do Presidente do Estado da
Palestina, Mahmud Abbas. O presente, uma peça bordada, simbolizava uma mensagem
natalina.
Em sua mensagem de boas vindas, o Embaixador da Palestina
elogiou a luta da família Corrie por paz e justiça na Palestina e destacou a
gratidão do povo palestino, salientando que o nome de Rachel Corrie permanecerá
gravado na memória coletiva do povo palestino como um símbolo de heroísmo,
sacrifício e a incorporação da solidariedade humana em suas formas mais
elevadas.
O Embaixador Alzebn ressaltou o orgulho que o povo palestino
expressa pelos pais de Corrie e o interesse do Presidente Abbas em tornar permanente
um marco comemorativo em memória da Rachel Corrie e que os pais de Corrie serão
sempre bem vindos à Palestina tanto pela memória de Corrie como pelo contínuo apoio que exercem a favor dos
direitos do povo palestino e sua luta contra a ocupação.
Os pais de Rachel agradecerem ao Embaixador da Palestina, aos
demais embaixadores e ao publico presente e afirmaram que eles irão até o fim para
expor as práticas israelenses que fizeram de sua filha uma vítima, e eles
continuam a perseguir o assassino, que representa uma referencia para a
supressão da brutal ocupação que viola todas as leis e costumes.
Também expressaram a esperança que a ocupação termine o mais
breve possível e que seja alcançada a unidade nacional palestina para enfrentar
os desafios do presente e do futuro. A Senhora Cindy Corrie agradeceu o Presidente
Mahmud Abbas por sua generosidade e seu presente por ocasião do Natal.
Tradução: Emir Mourad
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“A ativista americana Rachel
Corrie, 23 anos, se colocou diante de uma escavadeira do exército de Israel
para tentar impedir que casas palestinas fossem derrubadas em Gaza, em 16 de
março de 2003. Não adiantou. Acabou atropelada e morta pela escavadeira. Nesta
terça-feira (28/08/2012), quando movimentos pela libertação da Palestina em
todo mundo protestam contra sua morte, o tribunal israelense de Haifa julgou a
morte como acidental.” Leia a matéria completa e assista ao vídeo.