sábado, 6 de abril de 2013

MISSÃO BRASILEIRA DE SOLIDARIEDADE VAI À PALESTINA


Comitê do Estado da Palestina no Brasil realiza 2ª Missão no país


03/4/2013

O Comitê pelo Estado da Palestina (CEP)  no Brasil realizou na noite desta terça-feira (2) sua 34ª reunião, na sede nacional do PCdoB, na cidade de São Paulo. A reunião teve como pautas, o balanço da primeira Missão de Solidariedade ao Povo Palestino e encaminhamentos sobre a organização da segunda Missão que o grupo realizará em 10 dias que incidirão na Palestina.


A delegação, até agora, tem confirmada a presença de 17 membros, entre eles, dois deputados do
PCdoB. O coordenador da viagem, Lejeune Mirhan confirmou ainda o apoio de Ibrahim al Zeben, embaixador do Estado da Palestina no Brasil, atual decano do Conselho de Embaixadores Árabes no Brasil, nesta missão. Segundo Lejeune, Zeben estará na Palestina nesse período. 


Missão de Solidariedade ao povo palestino
Coordenado pela Federação das Entidades Árabe-Palestinas do Brasil e Fearab – Brasil – Confederação das Federações de Entidades Árabe Brasileiras, participaram ainda desta reunião as seguintes entidades: PCdoB, PPL, CTB, Força, Cebrapaz/CMP, Contee, BibliASPA, Revista Sawtak e GT Árabe.

O período de estadia no território da Palestina está previsto para 18 a 23 de abril. Essa missão tem como objetivo principal fortalecer e aprofundar a solidariedade brasileira com o povo palestino, para que o Brasil tenha reais informações sobre a situação em que vive a população palestina sob o jugo da ocupação israelense.

Programação



 As atividades preveem visitas as aldeias de Nabih Saleh e Bil’in, com participação de demonstrações locais; Visita a uma escola; Encontro com Comitês dos presos políticos e dos refugiados; Visita ao Museu de Mahmoud Darwish; Visita ao Mausoléu Yasser Arafat; Encontro com o presidente da Palestina Mahmoud Abbas e com o 1º Ministro Salam Fayed; Vista às cidades históricas de Belém e Jerusalém; Encontro com entidades de mulheres e centrais sindicais; Encontro com o embaixador brasileiro em Ramalláh Paulo França e Conhecer o Muro da Vergonha.

Em ata, o Comitê divulga que "as entidades integrantes do comitê firmam a compreensão de que o povo palestino tem o direito a ter o seu próprio estado livre, democrático e soberano". 

Na reunião foi ressaltado ainda que enquanto o povo palestino vem insistindo por uma paz justa para o conflito, os sucessivos governos israelenses continuam descumprindo e negando-se a negociar a paz com a retirada de suas tropas dos territórios palestinos ocupados.

Primeira Missão


O grupo realizou a primeira excursão para a Palestina em junho de 2012, onde foi registrado o encontro com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas que recebeu o grupo em Ramallah, no Palácio Muqataa.


Presidente Mahmud Abbas recebe delegação brasileira

Foi marcada uma próxima reunião do Comitê pelo Estado da Palestina para o dia 7 de maio, terça-feira, às 19 horas, na BibliASPA, em São Paulo.

Da redação, Eliz Brandão para o Portal Vermelho

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LEIA SOBRE A 1ª MISSÃO DE SOLIDARIEDADE REALIZADA EM JUNHO DE 2012:


- Presidente da Palestina recebe delegação brasileira

- Brasileiros participam de marcha contra a ocupação

quarta-feira, 6 de março de 2013

PALESTINA PARA HUGO CHÁVEZ: OBRIGADO AMIGO, OBRIGADO COMANDANTE!!






Manifestamos nosso pesar pelo falecimento do Presidente Hugo Chávez e transmitimos nossos sentimentos fraternais aos familiares e ao povo venezuelano.

Ao mesmo tempo que honrou os seus princípios para com o seu povo, o Comandante Hugo Chávez sempre implementou verdadeira solidariedade com os povos que lutam pela sua autodeterminação.

O povo palestino, sabemos que perdeu um grande amigo e um aliado de elevado valor moral e politico.

Seguiremos no mesmo caminho, a luta continua.

Obrigado por tudo Venezuela, obrigado Comandante Chávez!


 06//03/2013 - FEPAL - FEDERAÇÃO ÁRABE PALESTINA DO BRASIL






Palestina e Venezuela - Presidente Abbas e Presidente Hugo Chavez


Abbas: los palestinos pierden a un amigo que defendió con pasión sus derechos


06-03-2013 / 18:40 h EFE

El presidente de la Autoridad Nacional Palestina (ANP), Mahmud Abás, lamentó hoy la muerte de Hugo Chávez y ofreció sus condolencias al pueblo y al Gobierno de Venezuela, al tiempo que destacó que los palestinos "han perdido a un amigo que defendió de forma apasionada su derecho a la libertad".

En un comunicado difundido por la agencia oficial palestina Wafa, Abás elogió el apoyo de Chávez a los palestinos y afirmó que éstos "siempre le recordarán a él y a su valiente posición" en respaldo de la iniciativa palestina para conseguir su reconocimiento por la ONU como Estado no miembro, el pasado 29 de noviembre.

El presidente de la ANP destacó que esta "trágica pérdida motivará a los venezolanos a proseguir su progreso y prosperidad así como continuar todos sus valores, especialmente el de la libertad, que Chávez portó y por el que luchó".

Anteriormente, el jefe de Relaciones Internacionales del movimiento nacionalista Al Fatah y asesor presidencial palestino, Nabil Shath, expresó también las "profundas condolencias de Palestina" a la familia de Chávez y al gobierno y pueblo de Venezuela.

"Palestina dice adiós a un amigo leal que defendió apasionadamente nuestro derecho a la libertad y a la autodeterminación. Su contribución a la causa de la dignidad no tenía fronteras y alcanzó los corazones y mentes del mundo árabe", afirmó Shath en un comunicado.

Asimismo, indicó que Chávez no solo expresó su solidaridad con la causa palestina sino que también emprendió "pasos políticos tangibles para hacer avanzar los derechos de Palestina".

En este sentido, destacó "su determinación de adoptar una posición fuerte durante la agresión contra Gaza en 2008 y 2009, así como en 2011, y su fuerte apoyo al reconocimiento de Palestina en la ONU".

"El presidente Chávez trabajó sin fin no sólo por la libertad y gloria de su amada Latinoamérica, sino por todos los pueblos oprimidos, incluyendo Palestina, un país que llevaba en su corazón", aseguró.

Fonte: http://www.abc.es/agencias/noticia.asp?noticia=1367605


Israel e palestinos têm reações opostas à morte de Chávez

Presidente venezuelano rompeu relações com Israel em 2009 após ofensiva à Faixa de Gaza e visitou o Irã 13 vezes desde 1999.


Guila Flint - De Tel Aviv para a BBC Brasil

6 de março, 2013 



As reações de israelenses e de palestinos à morte de Hugo Chávez refletem as relações opostas que o presidente venezuelano tinha com os dois lados do conflito no Oriente Médio.

Enquanto as lideranças palestinas lamentaram oficialmente o acontecimento, o porta-voz do ministério das Relações Exteriores de Israel, Yigal Palmor, disse à BBC Brasil que "o governo israelense decidiu não comentar a morte de Hugo Chávez".

Essa reação expressa a hostilidade entre Israel e a Venezuela, principalmente desde que Chávez decidiu, em 2009, cortar as relações com o país, durante a ofensiva israelense à Faixa de Gaza denominada "Operação Chumbo Fundido", em um gesto de solidariedade com os palestinos.

Em diversas ocasiões Chávez acusou Israel de "cometer genocídio" contra os palestinos.

As relações amigáveis de Chávez com o presidente iraniano Mahmoud Ahmedinajad, considerado principal inimigo de Israel, também não contribuíram para que o líder venezuelano tivesse grande simpatia do governo israelense.

Desde que assumiu a Presidência da Venezuela em 1999, Chávez realizou 13 visitas ao Irã e o presidente iraniano visitou a Venezuela 6 vezes.

'Amigo leal'

Desde que chegou à Presidência, em 2009, Hugo Chávez realizou 13 visitas ao Irã

Já do lado palestino a reação à morte de Chávez é de lástima.

Nabil Shaat, um dos principais lideres do partido governista Fatah, que lidera a Autoridade Palestina, declarou que "a Palestina se despede de um amigo leal que defendeu apaixonadamente nosso direito à liberdade e à autodeterminação". "Sua contribuição para a causa da dignidade não tinha fronteiras e tocou os corações e as mentes do mundo árabe", disse.

Em uma longa nota à imprensa, o líder palestino citou as palavras de Simon Bolívar: "Desejo ver a América Latina se transformando na maior nação do mundo, não só por seu tamanho e riqueza, mas por sua liberdade e glória".

De acordo com Nabil Shaat, Hugo Chávez, "não só trabalhou continuamente pela liberdade e pela glória de sua América Latina amada, mas também por todos os povos oprimidos, incluindo a Palestina, um país que ele guardava em seu coração".


Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/03/130306_chavez_reacoes_israel_palestinos_guila_rw.shtml

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