sábado, 5 de julho de 2014

MÊS DO RAMADAN: SITUAÇÕES DE TRISTEZAS E ALEGRIAS



Mês do Ramadã: momentos de tristezas e alegrias



NESSE MÊS SAGRADO DO RAMADAN, MOTIVO DE ALEGRIA PARA TODOS OS ÁRABES E MUÇULMANOS NO BRASIL E NO MUNDO, ISRAEL CONTINUA SEUS MASSACRES E ASSASSINATOS CONTRA O POVO PALESTINO. CRIANÇAS PAGAM O PREÇO DA COLONIZAÇÃO, OCUPAÇÃO, EXPANSIONISMO E APARTHEID ISRAELENSE. ISRAEL CONTINUA A SUA ESTRATÉGIA HISTÓRICA DE LIMPEZA ÉTNICA DA PALESTINA. E OS GOVERNANTES ÁRABES MUÇULMANOS DO PETRÓLEO SILENCIAM, SE OMITEM.

NESSE MÊS SAGRADO DO RAMADAN, A REDE GLOBO INVESTE CONTRA O ISLÃ, OS MUÇULMANOS LIBANESES E A PRÓPRIA NAÇÃO LIBANESA. SEGUINDO SEU HISTÓRICO CONHECIDO DE PRECONCEITO, RACISMO E ANTIÉTICA EM RELAÇÃO AOS ÁRABES E AO ISLÃ, A DIREÇÃO DE JORNALISMO DESSA EMISSORA NEM SEQUER RESPEITOU O INÍCIO DO MÊS MAIS SAGRADO PARA TODOS OS MUÇULMANOS.

NESSE MÊS SAGRADO DO RAMADÃ, PARCELA IMPORTANTE DA POPULAÇÃO MUNDIAL E DA POPULAÇÃO BRASILEIRA VIVE MOMENTOS DE ALEGRIA POR OCASIÃO DA COPA MUNDIAL, EVENTO DE CONFRATERNIZAÇÃO ENTRE CULTURAS E POVOS. ENQUANTO ISSO, A SELEÇÃO PALESTINA DE FUTEBOL QUE TEVE JOGADORES ASSASSINADOS E IMPEDIDOS DE SE LOCOMOVER PARA TREINOS E COMPETIÇÕES, PEDE À FIFA QUE EXCLUA ISRAEL DE SEUS QUADROS POR CONTRARIAR O SEU ESTATUTO E SUAS REGRAS DE PARTICIPAÇÃO.

NESSE MÊS SAGRADO DO RAMADAN, OS JOGADORES DA SELEÇÃO DE FUTEBOL DA ARGÉLIA DOAM SEU PREMIO DE MAIS DE 20 MILHÕES DE REAIS AO POVO PALESTINO DE GAZA. ISSO É MOTIVO DE ORGULHO PARA TODA A NAÇÃO ÁRABE E MUÇULMANA E DEMONSTRA QUE A SOLIDARIEDADE É UM DOS GRANDES PILARES DE SUSTENTAÇÃO DA RESISTÊNCIA DO POVO PALESTINO EM SUA LUTA POR JUSTIÇA E LIBERDADE.
NESSE MÊS SAGRADO DO RAMADÃ, CHAMAMOS TODOS OS IRMÃOS E IRMÃS, AMIGOS E AMIGAS DO POVO PALESTINO, DOS ÁRABE E MUÇULMANOS, PARA QUE:

1-      DIVULGUEM E INFORMEM, ATRAVÉS DE TODOS OS MEIOS MIDIÁTICOS, AS BARBARIDADES, OS ASSASSINATOS, AS CRUELDADES E AS MENTIRAS QUE ISRAEL COMETE CONTRA O POVO PALESTINO E CONTRA A HUMANIDADE.

2-      BOICOTEM A REDE GLOBO JÁ!  ESSA EMISSORA TEIMA EM CONTINUAR SUAS INVESTIDAS, NÃO MUDA SEUS PADRÕES EM RELAÇÃO AOS ÁRABES E MUÇULMANOS.
NÃO VAMOS DAR AUDIÊNCIA! REFAÇAM SEUS HÁBITOS, MUDEM DE CANAL!

3-      TORÇAM PARA QUE O FUTEBOL CONTINUE SENDO UM EVENTO DE PAZ, CONFRATERNIZAÇÃO E ALEGRIA ENTRE POVOS E NAÇÕES. INCENTIVEM E TORÇAM PARA QUE O FUTEBOL PALESTINO POSSA SER LIVRE E PARTICIPAR NORMALMENTE DE TODOS OS EVENTOS NACIONAIS, REGIONAIS E INTERNACIONAIS.


QUE NESSE MÊS DO RAMADAN TODAS AS ENERGIAS E ORAÇÕES ESTEJAM VOLTADAS A JUSTIÇA E LIBERDADE PARA O POVO PALESTINO E TODOS OS POVOS DO MUNDO.


FEPAL - FEDERAÇÃO ÁRABE PALESTINA DO BRASIL
SECRETARIA GERAL



sexta-feira, 4 de julho de 2014

Seleção argelina anuncia que doará R$ 20 milhões a palestinos de Gaza

A seleção da Argélia, que jogou heroicamente na Copa do Mundo no Brasil, anunciou que doará os US$ 9 milhões (R$ 20 milhões) que recebeu de prêmio por alcançar as oitavas de final à população da Faixa de Gaza. Os palestinos do território densamente habitado enfrentam graves situações humanitárias e as consequências permanentes do bloqueio imposto há anos por Israel, com a maior parte da população vivendo em condições de pobreza.


Getty Images / AFP
Khan Younis- Faixa de Gaza, garotos levam a bandeira da Argélia.
Em Khan Younis, na Faixa de Gaza, garotos levam a bandeira da Argélia.
No muro, "Viva Argélia", junto com a bandeira da Palestina.
O atacante Islam Slimani, da seleção argelina, disse ao jornal britânico Daily Mail que os palestinos de Gaza precisam do dinheiro mais do que os jogadores, cujo time deixou a Copa do Mundo na segunda-feira (30/6), ao perder de 2 a 1 para a Alemanha.

Os argelinos voltaram para casa na quarta-feira (2), quando foram recebidos como heróis pelo desempenho nos jogos, em que a torcida também levantava frequentemente bandeiras da Palestina. Palestinos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza também torciam pela seleção da Argélia, o único país árabe representado na Copa do Mundo.

De acordo com o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, os quase dois milhões de palestinos que habitam a Faixa de Gaza, um território de 360 quilômetros quadrados (com uma densidade habitacional de 5.046 pessoas por quilômetro quadrado), enfrentam também frequentes situações de punição coletiva, uma grave violação do direito internacional, principalmente quando o governo israelense decide lançar operações militares contra o que classifica de "alvos terroristas".

Foi o caso das operações Chumbo Fundido (entre dezembro de 2008 e janeiro de 2009, com cerca de 1.400 palestinos mortos e grande destruição de casas e infraestrutura civil) e Pilar de Defesa (novembro de 2012, com mais de 160 mortes palestinas), além dos recentes bombardeios que também já mataram e causaram ferimentos, nas últimas semanas.

Questões como o empobrecimento acelerado e massivo da população de Gaza - onde cerca de 80% dos palestinos dependem da ajuda financeira da Agência das Nações Unidas para Assistência e Trabalhos para Refugiados Palestinos (UNRWA) e grande parte da juventude está desempregada - são reflexos do bloqueio israelense, que condiciona até mesmo a entrada de ajuda humanitária, além de impedir o desenvolvimento da economia interna e de subsistência, por exemplo, com ataques frequentes a pescadores e diminuição ilegal do espaço para pesca, importante atividade em Gaza.

Solidariedade histórica

As relações de solidariedade entre argelinos e palestinos são fortes e históricas. Desde a independência da Argélia, colonizada pelos franceses, em 1962, o país norte-africano é um dos mais firmes apoiadores da causa palestina e do chamado processo de paz, defendendo a autodeterminação do povo da Palestina. Além disso, vários palestinos também lutaram ao lado dos argelinos nas duras batalhas contra as tropas francesas, entre 1954 e 1962.

Uasser Arafat - Abu Ammar
A Argélia apoiou e recebeu a liderança da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) - como o ex-presidente Yasser Arafat - principalmente durante a década de 1970, enquanto ela ainda se dedicava à resistência armada contra a ocupação israelense e era classificada de “organização terrorista”.

O país norte-africano apoiou diversas ações palestinas no contexto do direito internacional contra a ocupação sionista e sediou eventos históricos importantes para a questão, como a 7ª Cúpula da Liga Árabe, em 1988, que focou no apoio à Primeira Intifada (levante palestino contra a ocupação), impulsionada um ano antes.

Foi também formulada em território argelino a Declaração de Independência da Palestina, ou Declaração da Argélia, em 15 de novembro de 1988, pelo Conselho Nacional Palestino, renunciando à violência e reconhecendo o direito de Israel à existência. O Conselho é um importante órgão da OLP, que completou 50 anos de luta e resistência em 2014.


Moara Crivelente, da Redação do Vermelho,
Com informações de agências de notícias e da emissora Al-Arabiya


Fonte: Portal Vermelho

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