Atualizado em 11/11/18
Em memória ao 14º aniversário do mártir Yasser Arafat, líder da nação palestina
Atualizado em 10/11/17
EM MEMÓRIA AO 13º ANIVERSÁRIO DO MARTÍRIO DO LÍDER YASSER ARAFAT
Atualizado em 10/11/14
Em abril de 2004, uma delegação de parlamentares brasileiros
visitou a Palestina ocupada com o objetivo de levar a solidariedade do Governo
e do Parlamento brasileiro ao povo palestino e ao líder Yasser Arafat,
Presidente da Autoridade Nacional Palestina e da OLP - Organização para a
Libertação da Palestina. Foram os últimos brasileiros que estiveram com Arafat
em vida, que venho a falecer em novembro do mesmo ano dessa visita histórica.
Nota do Blog: Sobre a morte de Yasser Arafat, recomendamos a
leitura da matéria “Embaixador palestino no Brasil não duvida que Arafat possa ter sido assassinado”
Foram os últimos brasileiros que estiveram com Arafat em vida, que venho a falecer em novembro do mesmo ano dessa visita histórica. Da esquerda para a direita: Yasser Arafat; Deputado Federal Jamil Murad (PCdoB-SP), Chefe da Delegação e secretário-geral da Liga Parlamentar Árabe-Brasileira; Deputado Federal Nilson Mourão (PT-AC); Deputado Federal Leonardo Mattos (PV-MG) e Deputada Federal Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).
A delegação
brasileira foi acompanhada pelo embaixador da Autoridade Palestina no Brasil,
Musa Amer Odeh; Embaixador do Brasil em Tel Aviv, Sérgio Eduardo Moreira Lima e
pelo Presidente da FEPAL – Federação Árabe Palestina do Brasil, Farid Suwwan.
O deputado Nilson Mourão propôs a deflagração de uma campanha
mundial pela liberdade do Presidente da Autoridade Palestina, Yasser Arafat.
Ameaçado de morte pelo governo de Israel, Arafat vivia confinado em seu
quartel-general, em Ramallah, cercado pelas tropas israelenses de ocupação.
"É um absurdo um presidente não poder visitar suas cidades. São os
prefeitos e governadores que vão despachar com Arafat em seu quartel-general. E
o mais grave é que nem todos podem sair de lá depois", lamentou.
"Arafat está preso há mais de dois anos. Então, receber
uma delegação representando o Parlamento brasileiro para lhe dar solidariedade
é importante. Nós viemos aqui numa missão contra a guerra e pela paz. Esse é o
compromisso do Parlamento brasileiro, do Governo e do povo do Brasil"
declarou Jamil Murad.
"É com muito
apreço que escrevo esta carta ao caro irmão para expressar-lhe os meus
sentimentos de profunda gratidão pela demonstração de grande apoio e
solidariedade fraterna com o nosso povo", diz a carta de Arafat.
"Consideramos
extremamente valiosa a vossa postura solidária, humana e nobre, bem como a de
todos os amigos da Liga Parlamentar Brasil-Árabe, Temos muito orgulho do vosso
importante papel no fortalecimento e estreitamento das relações árabe-brasileiras,
bem como da elevação dessas relações às mais altas posições", acrescentou
Arafat no texto.
Segundo o deputado,
existem no mundo cerca de nove milhões de palestinos, com quatro milhões deles
ainda resistindo e lutando nos territórios ocupados, pela criação do seu
Estado. A grande maioria dos outros 5 milhões vivem em campos de refugiados na
Jordânia, Síria e Libano.
São 720 postos
militares que controlam a entrada e saídas dos palestinos. "É um
verdadeiro horror. Para ir de uma cidade a outra, um processo que durava uma
hora antes dos muros, agora leva até um dia inteiro. É comum ver pessoas
morrerem ou crianças nascerem nos postos antes de seus familiares conseguirem
autorização para entrar ou sair de uma cidade", relatou Nilson Mourão.
Dois dias depois de
se encontrarem com o presidente da Autoridade Palestina, Yasser Arafat, um
grupo de quatro deputados federais foi vítima anteontem de um ataque com bombas
de gás lacrimogêneo durante visita à Faixa de Gaza. Segundo relato do
secretário-geral da Liga Parlamentar Brasil-Árabe e coordenador do grupo,
deputado Jamil Murad (PC do B-SP), os parlamentares foram atacados por soldados
do exército israelense quando foram visitar as obras do muro de 700 quilômetros
(hoje são mais de 2000 kms) que Israel está construindo para isolar os
territórios palestinos ocupados.
Os deputados, que
estão em Israel desde o início da semana, estavam acompanhados do embaixador do
Brasil em Tel Aviv Sérgio Eduardo Moreira Lima, e pelo embaixador da Autoridade
Palestina no Brasil, Musa Amer Odeh, quando os soldados israelenses jogaram
bombas de gás lacrimogêneo. Os deputados estão em missão oficial da Câmara e,
segundo Murad, tinham autorização para ver as obras do muro. Mas quando
chegaram ao local, os soldados israelenses advertiram que eles não poderiam se
aproximar do muro. Diante da insistência do grupo, os soldados jogaram bombas
de gás lacrimogêneo.
Os deputados saíram
correndo do local e fizeram uma reclamação oficial junto à embaixada brasileira
em Tel Aviv. Segundo o grupo de parlamentares, o protesto foi encaminhado às
autoridades de Israel. "Ficamos muito assustados", disse Murad,
através de sua assessoria. Ele afirmou que a presença de observadores
internacionais não agrada Israel. Murad argumentou ainda que "conhecer a
região de conflito entre Israel e Palestina reforça entre os parlamentares a
convicção de que é necessário o Brasil reafirmar o apoio ao povo
palestino". "Nós temos que fortalecer, porque o governo
norte-americano e o governo Ariel Sharon fazem pressão sobre outros países para
não votarem contra eles. Defendo que vá uma delegação de parlamentares à Corte
de Haia reafirmar a posição do Brasil", alertou o deputado.
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Presidente da OLP - Organização para a Libertação da Palestina
Presidente da ANP - Autoridade Nacional Palestina
Presidente do FATAH - Movimento de Libertação Nacional Palestino
Yasser Arafat - Um Mito - Especial Reportage TV Brazil
حصار الشهيد ياسر عرفات
Siege of Yasser Arafat
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