sábado, 21 de novembro de 2015

Muçulmanos, árabes e palestinos no Brasil e na América repudiam o terrorismo

SBM- Sociedade Beneficente Muçulmana e Mesquita Brasil



NOTA DE REPÚDIO AO TERROR

“Um homem que tira a vida de outro homem é como se tivesse tirado a vida de toda humanidade” Alcorão, surata 5-32

A SBM (Sociedade Beneficente Muçulmana) e a Mesquita Brasil,  primeira mesquita da América Latina, propagadoras da Paz, da tolerância e da moderação religiosa, em nome de toda a comunidade muçulmana brasileira vem a público demonstrar repúdio aos atentados ocorridos em Paris na última sexta-feira, 13 de novembro, assim como demais ações terroristas em diversos países do mundo.

A SBM e a Mesquita Brasil estão consternadas com tais acontecimentos e tem orado pelas vitimas e seus familiares, deste, e de todos os atentados cometidos por grupos fanáticos que usam levianamente a religião para praticar o terror.

Por isso é preciso que todas as pessoas de paz evitem a “islamofobia”. Essa e qualquer outra forma de discriminação devem ser combatidas exatamente para que não se formem outros grupos fanáticos ou extremistas, sejam eles quais forem, em nome de qualquer motivação, pois o terrorismo e a violência não têm religião e tão pouco país.

Aqueles que usam inadequadamente o nome de Estado Islâmico não formam um estado e não são muçulmanos!

Esse grupo é composto por mercenários mantidos por grupos políticos e econômicos cujos interesses e finalidades estão focados tão somente em assuntos mundanos com ganhos políticos e financeiros.

Esses terroristas que se escondem sob o Islam não representam o verdadeiro preceito da religião em hipótese alguma! Não passam de radicais loucos, psicopatas vindos de várias partes do mundo, desprovidos de amor à vida ou ao próximo.

É preciso refletir!

Como começou o Estado Islâmico?
Quem os criou?
Quais seus interesses?
Como eles obtiveram armas?

Cabe a cada um pesquisar mais sobre esses mercenários e tirar suas conclusões. Mas dizer que se tratam de muçulmanos e seguem o Islamismo está totalmente fora da lógica!

Esse grupo não representa - sob  hipótese alguma - o Islamismo. Devemos pesquisar e refletir como tudo isso teve origem, de que forma os conflitos se originaram e colocar um ponto final o mais rápido possível.

Mas para que se obtenha sucesso e paz é necessário que as grandes potências, a OTAN e a ONU se juntem para acabar definitivamente com a origem do Estado Islâmico e outros grupos radicais. É necessário resolver as crises geradas em vários países da Ásia, Oriente Médio e África para evitar que novos grupos de fanáticos surjam e aterrorizem a humanidade.

É preciso acabar com tudo isso: mercenários, conflitos, radicais... seja o que for! Acreditamos que a vida de cada ser humano tem muito mais valor do que tudo isso que está acontecendo no mundo.

É imprescindível viver em paz, com respeito. Os líderes das nações devem buscar este objetivo como o principal.

Estamos aqui só de passagem...

Todos nós temos um único Deus e, em torno deste ideal comum, devemos nos unir em busca da paz, do amor e da fraternidade entre as nações.


Salam!



Nasser Fares Sheikh                  Abdelhamed Metwally

Presidente da SBM                    Líder Religioso da Mesquita Brasil


Fonte: https://goo.gl/eapOfv



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FEARAB - Federação de Entidades Americano-Árabes

Federação de Entidades Americano-Árabes



DECLARACIÓN FINAL DE FEARAB AMÉRICA em Montevidéu



Os delegados participantes na reunião estatutária da Diretoria,  do Conselho Consultivo e Conselho de Ex-Presidentes da FEARAB AMERICA, realizada em 13 e 14 de Novembro de 2015, na cidade de Montevidéu, República Oriental do Uruguai, na sede do Clube Libanês, os delegados fazem constar o grande espírito de unidade, fraternidade, compreensão mútua que caracterizou suas reuniões e unanimidade de critérios em seus acordos e resolução final. Os delegados reafirmam a sua lealdade para com os princípios e objetivos que motivaram a fundação da instituição em 19 de outubro de 1973.

1. FEARAB AMERICA condena veementemente todas as formas de terrorismo. originários de qualquer setor da sociedade ou do estado. E expressa  o desejo de eliminar este flagelo cruel e desumano que só causa dor e sofrimento aos povos do mundo. Nesta linha de pensamento, condenamos os atos de terrorismo ocorridos nas últimas horas em Beirute e Paris, atos de selvageria primitiva que não são consistentes com o estado atual da civilização humana.

2. FEARAB AMERICA, depois de analisar as situações difíceis e complexas que estão sendo vivenciadas pelos povos árabes, exige respeito absoluto para a autodeterminação dos povos, e não ingerência nos seus assuntos internos, e o fim da  agressão contra a Síria, Líbano, Palestina, Iêmen e outros povos árabes. E instamos para que a comunidade internacional envide todos os esforços para uma solução pacífica baseada no respeito, independência, soberania e na  legalidade internacional,  com a aplicação das regras do direito internacional aprovadas pela ONU – Organização das Nações Unidas.

3. FEARAB AMERICA exige o fim da ocupação sionista, solicitando apoio internacional para o estabelecimento de um Estado palestino independente, com Jerusalém Oriental como sua capital. reconhecendo, assim , os direitos inalienáveis do povo palestino ao retorno e autodeterminação.

4. FEARAB AMERICA se pronuncia, também, pelo respeito e apreço pela contribuição da civilização árabe, sua cultura e tradições  para a humanidade., que se encontram ameaçadas pelas campanhas de difamação e falsas declarações.

5. FEARAB AMERICA, congratula-se com o restabelecimento das relações diplomáticas entre a República de Cuba e dos Estados Unidos da América  e solicitia  o fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto à ilha.

6. FEARAB AMERICA congratula-se com a presença do Cardeal Daniel Sturla, como parte das reuniões da da nossa organização, que com suas palavras fortaleceu profundamente o nosso anseio de paz, para que os  povos dos nossos países de descendência possam  desfrutar de uma convivência civilizada e de direitos humanos inerentes a cada pessoa e as suas famílias.

7. FEARAB AMÉRICA URUGUAI agradece à Presidência do Clube Libanes por sua hospitalidade fraternal e todas as facilidades oferecidas para o êxito da reunião.

Cidade de Montividéu, República do Uruguai, 14 de novembro de 2015.


Aziz Jarjour

Presidente

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FEPAL - Federação Árabe Palestina do Brasil


NOTA - 14/11/2015


OS ATENTADOS TERRORISTAS NA FRANÇA



A FEPAL – Federação Árabe Palestina do Brasil, em nome dos palestinos no Brasil e seus descendentes, prestamos nossas condolências à França, povo e governo e às famílias das vítimas dos atentados terroristas executados pelo Estado Islâmico.

Da mesma forma, prestamos nossas condolências ao Líbano, povo e governo, e às famílias das vítimas do atentado ocorrido em Beirute, executado pelo mesmo grupo terrorista no dia anterior ao atentado na França.

Lamentamos que as vítimas de terrorismo, originárias de países, continentes e nacionalidades distintas, tenham um tratamento diferenciado por parte da mídia em geral e de governos. Lamentamos que essa seletividade seja um guia nefasto de discriminação quanto à importância midiática ocidentalizada da origem das vítimas do terror.

O Estado Islâmico não nos representa, nem de longe e nem de perto e não tem nenhuma relação com o povo palestino e seus objetivos nacionais legítimos e reconhecidos pelo mundo: o direito nacional  ao seu estado independente e soberano e o retorno dos refugiados conforme as resoluções da ONU.

Da mesma forma que denunciamos e repudiamos o terrorismo que atinge o povo palestino através da ocupação militar do Estado de Israel, que já dura 67 anos, denunciamos e repudiamos qualquer outro tipo de terrorismo que fale em nome do islamismo e de qualquer outra religião, inclusive o cristianismo e judaísmo.

Devemos refletir e questionar: o que possibilitou que a ideologia e às ações desse grupo terrorista viessem a se tornar uma realidade? Todas as intervenções das potencias ocidentais no Oriente Médio, desde o fim da Primeira Guerra Mundial até os dias de hoje, trouxeram mais progresso ou destruição para a região? Qual o resultado de um século de intervenção de países ocidentais, sendo as mais recentes no Iraque, Afeganistão e Síria? Qual o resultado de tanta intervenção que atinge casas, hospitais, escolas, cidades inteiras arrasadas, foi em nome da democracia que produziram tantos escombros e cadáveres?

A pior forma de terrorismo advém de estados e governantes que usam do seu poderio econômico e militar e sua áurea de “legitimidade” para atingir, de forma muito mais destrutiva e sangrenta, países soberanos, povos e minorias sociais. Os que hoje citam apenas os grupos terroristas deveriam olhar ao redor e ver que “não se brinca” em combater o terrorismo de grupos com o terrorismo de estados. Quando fechamos os olhos para os estados terroristas, estamos avalizando e criando a cultura necessária para o surgimento e ação de grupos terroristas.

Que os criadores de terrorismo cuidem de eliminar a sua criação pela raiz dos problemas e não pela falácia ilusionista das intervenções militares para o saque de riquezas e imposição dos seus domínios geopolíticos.

Nesse momento, nos solidarizamos com o povo francês e os familiares das vítimas. Estendemos nossa solidariedade ao povo sírio, iraquiano, palestino, afegão, libanês e tantos outros povos vítimas de terrorismo de estado ou de grupo, ambos alheios aos interesses legítimos desses povos que lutam pela sua liberdade e autodeterminação e merecem respeito, consideração e solidariedade de todos que se mobilizam por um mundo mais justo e igualitário.


Elayyan Aladdin – Presidente        Emir Mourad – Secretário Geral


Fonte: https://goo.gl/wIAH5H  


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sábado, 14 de novembro de 2015

Nota da Federação Palestina: França e os atentados terroristas

FEPAL - Federação Árabe Palestina do Brasil
A FEPAL – Federação Árabe Palestina do Brasil, em nome dos palestinos no Brasil e seus descendentes, prestamos nossas condolências à França, povo e governo e às famílias das vítimas dos atentados terroristas executados pelo Estado Islâmico.

Da mesma forma, prestamos nossas condolências ao Líbano, povo e governo, e às famílias das vítimas do atentado ocorrido em Beirute, executado pelo mesmo grupo terrorista no dia anterior ao atentado na França.

Lamentamos que as vítimas de terrorismo, originárias de países, continentes e nacionalidades distintas, tenham um tratamento diferenciado por parte da mídia em geral e de governos. Lamentamos que essa seletividade seja um guia nefasto de discriminação quanto à importância midiática ocidentalizada da origem das vítimas do terror.

O Estado Islâmico não nos representa, nem de longe e nem de perto e não tem nenhuma relação com o povo palestino e seus objetivos nacionais legítimos e reconhecidos pelo mundo: o direito nacional  ao seu estado independente e soberano e o retorno dos refugiados conforme as resoluções da ONU.

Da mesma forma que denunciamos o terrorismo que atinge o povo palestino através da ocupação militar do Estado de Israel, que já dura 67 anos, denunciamos qualquer outro tipo de terrorismo que fale em nome do islamismo e de qualquer outra religião, inclusive o cristianismo e judaísmo.

Devemos refletir e questionar: o que possibilitou que a ideologia e às ações desse grupo terrorista viessem a se tornar uma realidade? Todas as intervenções das potencias ocidentais no Oriente Médio, desde o fim da Primeira Guerra Mundial até os dias de hoje, trouxeram mais progresso ou destruição para a região? Qual o resultado de um século de intervenção de países ocidentais, sendo as mais recentes no Iraque, Afeganistão e Síria? Qual o resultado de tanta intervenção que atinge casas, hospitais, escolas, cidades inteiras arrasadas, foi em nome da democracia que produziram tantos escombros e cadáveres?

A pior forma de terrorismo advém de estados e governantes que usam do seu poderio econômico e militar e sua áurea de “legitimidade” para atingir, de forma muito mais destrutiva e sangrenta, países soberanos, povos e minorias sociais. Os que hoje citam apenas os grupos terroristas deveriam olhar ao redor e ver que “não se brinca” em combater o terrorismo de grupos como o terrorismo de estados. Quando fechamos os olhos para os estados terroristas, estamos avalizando e criando a cultura necessária para o surgimento e ação de grupos terroristas.

Que os criadores de terrorismo cuidem de eliminar a sua criação pela raiz dos problemas e não pela falácia ilusionista das intervenções militares para o saque de riquezas e imposição dos seus domínios geopolíticos.

Nesse momento, nos solidarizamos com o povo francês e os familiares das vítimas. Estendemos nossa solidariedade ao povo sírio, iraquiano, palestino, afegão, libanês e tantos outros povos vítimas de terrorismo de estado ou de grupo, ambos alheios aos interesses legítimos desses povos que lutam pela sua liberdade e autodeterminação e merecem respeito, consideração e solidariedade de todos que se mobilizam por um mundo mais justo e igualitário.



Elayyan Aladdin – Presidente        Emir Mourad – Secretário Geral



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