domingo, 30 de março de 2014

Israel ataca manifestação de brasileiros e palestinos

28 de Março de 2014 - 18h50
Portal Vermelho acompanha ato de solidariedade na Palestina

Nesta sexta-feira (28), a delegação da Terceira Missão de Solidariedade ao Povo Palestino, organizada pelo Comitê Pela Criação do Estado da Palestina, confirmou seu apoio à resistência na Palestina. A jornalista do Vermelho, Théa Rodrigues, narra os principais momentos.







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A mídia palestina Dunia Alwatan acompanhou a manifestação:



Midia palestina Dunia Alwatan

بمشاركة وفد سياسي وشعبي برازيلي : الاحتلال يقمع مسيرة النبي صالح الاسبوعية


Brasileiros e palestinos em ato contra a ocupação



تاريخ النشر : 2014-03-28

رام الله - دنيا الوطن
قمعت قوات الاحتلال الاسرائيلي مسيرة النبي صالح الاسبوعية المناهضة للاحتلال والاستيطان والتي انطلقت في جمعة "الأرض" احياءً لفعاليات ذكرى يوم الأرض، وتأكيداً على الحق الفلسطيني الثابت بالبقاء على هذه الارض والثبات عليها،
واستهدف جنود الاحتلال المسيرة السلمية التي تقدمها الاطفال والنساء بعدد من قنابل الغاز المسيل للدموع والقنابل الصوتية مما أسفر عن اصابة العشرات بحالات الاختناق .

وقد شارك في هذه المسيرة وفد سياسي وشعبي برازيلي ممثل عن أقطاب من الاحزاب البرازيلية والنقابات والجمعيات الشبابية والشعبية المختلفة، بالاضافة الى عدد من النشطاء والصحفيين البرازيليين، وقد اجتمع هذا الوفد مع قيادة المقاومة الشعبية في القرية بالاضافة الى ممثلين عن احزاب وقوى وطنية فلسطينية،

واستمع الوفد الى موقف المقاومة الشعبية وأساليب النضال التي يمارسها ابناء شعبنا في مواجهة الاحتلال وسياسة الابرتهايد والفصل العنصري الاسرائيلي،

وأكد المتحدث باسم الوفد البرازيلي على دعم مختلف شرائح الشعب والقيادة البرازيلية لنضال شعبنا الفلسطيني المشروع حتى ازالة الاحتلال واستعادة الحقوق الوطنية، واختتم المتحدث البرازيلي كلامه بالقول "اننا فلسطينيون وقضيتنا واحدة وسنكون معكم دائماً" .

وكانت قوات الاحتلال قد انتشرت في محيط القرية منذ ساعات الصباح الباكر، واعلنتها منطقة عسكرية مغلقة حتى اشعار اخر،

Brasileitos solidários com a resistencia palestina contra a ocupação


Israel reprime manifestação de brasileiros e palestinos


Brasileiros e palestinos são atacados por Israel em Nabi Saleh

Soldados israelenses agridem manifestantes brasileiros e palestinos


Israel lança ataque contra protestos de palestinos e brasileiros

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ARTIGOS DA 3ª MISSÂO DE SOLIDARIEDADE - MARÇO/ 2014

Missão Brasileira chega à Palestina


ARTIGOS DA 2ª MISSÂO DE SOLIDARIEDADE - ABRIL/ 2014

Grupo brasileiro encerra agenda para divulgar realidade palestina

Entidades da esquerda palestina: libertação vencerá a ocupação

Missão brasileira avalia ocupação israelense da Cisjordânia

Palestina: conflito e desenvolvimento resolvem-se com libertação

OLP e partidos palestinos: apoio do Brasil à libertação é crucial

Palestina: 2ª Missão de Solidariedade participa de protesto e reuniões

Missão internacional presta solidariedade ao povo palestino

Missão brasileira de solidariedade vai à Palestina


ARTIGOS DA 1ª MISSÃO DE SOLIDARIEDADE - JUNHO / 2012

Presidente da Palestina recebe delegação brasileira

Brasileiros participam de marcha contra a ocupação

Missão Brasileira chega à Palestina



Integrantes da 3ª Missão de Solidariedade ao Povo Palestino



28 de Março de 2014 - 16h15

Colonos israelenses restringem direitos básicos aos palestinos


Nesta quinta-feira (27), a delegação da Terceira Missão de Solidariedade ao Povo Palestino, organizada pelo Comitê Pela Criação do Estado da Palestina, chegou à Cisjordânia trazendo representantes de entidades brasileiras. A primeira parada foi na cidade histórica de Jericó (fundada em 9.000 a.C.), onde foram recebidos pelo governador local, Majed Al-Fityani, que falou sobre a grave situação dos assentamentos israelenses na região fronteiriça.


Théa Rodrigues, de Ramallah para o Portal Vermelho


Foto: Théa Rodrigues/Portal Vermelho
Governador de Jericó
Majed Al-Fityani governador da cidade de Jericó, na fronteira com a Jordânia.
Por ser um governo de fronteira (135 km de fronteira com a Jordânia) e muito próximo a um dos check-points (postos militares de controle sionista), Al-Fityani disse que pela região circulam muitos militares israelenses. 

Segundo ele, apesar de estar em território palestino, 85% de Jericó é considerado área militar e há 34 assentamentos israelenses, onde moram cerca de 6 mil judeus. “Nós trabalhamos para libertar nosso povo desta pressão”, afirmou Al-Fityani durante a reunião. Isso significa o claro descumprimento dos Acordos de Oslo – resultado de um dos processos de paz iniciados pelas partes nos anos 1990 – que consistia no consenso pela retirada das forças israelenses da Faixa de Gaza e Cisjordânia.

O governo israelense controla também o abastecimento de água e de energia elétrica na Palestina. No caso de Jericó, 95% do bem essencial está nas mãos do governo de Israel. Os palestinos são impedidos pela administração sionista de furar seus próprios poços. Condicionalmente, se o fizerem, terão que assumir a responsabilidade do abastecimento também às colônias de israelenses.

De acordo com Al-Fityani, isso acaba se tornando um problema gravíssimo para os agricultores, que não podem seguir com os seus cultivos por falta de água. “Os agricultores já estavam aqui antes de 1967 [quando Israel ocupou a península do Sinai, Cisjordânia e Golán, estabelecendo um anel de segurança ao redor do país e intensificou os assentamentos israelenses em Gaza e na Cisjordânia]. Antes desta data tínhamos 200 mil pessoas vivendo aqui, mas depois da ocupação todos foram para a Jordânia e agora só temos 10% da população”, afirmou a autoridade.

Para Al-Fityani, essa redução também dificulta o desenvolvimento de Jericó. Além disso, ele lembrou que a maior parte da região é classificada como área C (segundo o Acordo de Oslo 2), onde eles não podem trabalhar e precisam da permissão do governo de Israel para fazer qualquer coisa, uma vez que a administração está sob total controle israelense. “O governo israelense também não autoriza que palestinos de outras regiões a trabalharem aqui”, ressaltou Al-Fityani.

“Israel usa o pretexto da segurança para manter a região nesta situação. Inclusive também não deixa que ninguém da Jordânia entre neste território”, disse ele. A razão real é econômica, explicou o governador de Jericó, pois o lucro dos agricultores israelenses que estão nos assentamentos é de 650 milhões de dólares por ano. “Os colonos exploram a agricultura local e o comércio de sais do Mar Morto para a indústria cosmética”, afirmou Al-Fityani.

Sobre a visita da missão, o governador de Jericó lembrou que o Brasil foi um dos primeiros países a votar a favor da criação de um Estado palestino e, por isso, Al-Fityani considera o povo brasileiro como um “povo-amigo”. Em seguida, pediu para que o grupo fizesse incessantes esforços na denúncia das contínuas violações de Israel aos direitos humanos dos palestinos e também ao direito internacional.


                                     Terceira Missão de Solidariedade ao Povo Palestino

Terceira Missão de Solidariedade


 Participam da Terceira Missão de Solidariedade ao Povo Palestino: Lejeune Mirhan Xavier de Carvalho – coordenador da 2ª Missão de Solidariedade e do Comitê pelo Estado da Palestina. Sociólogo, professor, escritor e arabista. Representante da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Fitee) e da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB); Antônio Marsicano de Miranda – diretor do Sindicato dos Comerciários do ABC e da Federação dos Comerciários do Estado de São Paulo. Representa a Força Sindical; Thomas Henrique de Toledo Stella – historiador pela USP, mestre em Desenvolvimento Econômico pela Unicamp, professor de Relações Internacionais da UNIP e Secretário Geral do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz); Manoel Francisco de Vasconcelos Motta – Professor de Filosofia da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), doutor em Filosofia da Educação, nesta Missão representante da Federação Nacional dos Professores das Universidades Federais do Brasil (Pró-Ifes); Beatriz Bissio – socióloga, escritora, e jornalista, doutora em História, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), chefe do Departamento de Ciência Política e ex-editora da revista Cadernos do Terceiro Mundo e escritora; Marcelo Melo de Lima – engenheiro eletrônico da empresa Petróleo Brasileiro S/A (Petrobras); Nair de Faria Miranda – comerciária da Força Sindical; Antônio Victor – presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Sertãozinho; Diretor da Federação dos Trabalhadores na Indústria da Alimentação do Estado de São Paulo e secretário adjunto de Relações Internacionais da Nacional da Força Sindical; Ângela Maria de Souza Vitor – trabalhadora da Força Sindical.

Fonte: Portal Vermelho

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ARTIGOS DA 2ª MISSÂO  DE SOLIDARIEDADE -  ABRIL/ 2014









ARTIGOS DA 1ª MISSÃO DE SOLIDARIEDADE  - JUNHO / 2012





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