quarta-feira, 6 de abril de 2011

As relações militares entre Brasil e Israel - 04


BRASIL – ISRAEL – FORÇAS ARMADAS – II

domingo, 3 de abril de 2011

Laerte Braga


Laerte Braga

O Brasil é o quinto maior importador de armas israelenses, um negócio que já beira um bilhão de dólares, tudo por conta do acordo militar assinado entre os dois países. Desde a assinatura desse acordo, em novembro de 2010, o Brasil recebe regularmente delegações de Israel para estreitar os laços políticos, empresariais e militares e vice versa. Envia a Israel militares supostamente brasileiros com os mesmos objetivos.

Há dias um cidadão foi preso no Rio de Janeiro acusado de tentar dar uma carteirada num guarda de trânsito que tentava multá-lo por uma infração cometida. O dito cidadão alegou, mas não provou, ser coronel do exército. Não faz muita diferença em relação à boa parte dos nossos coronéis em se tratando de seriedade. De lealdade ao Brasil nem é bom falar, não existe.

A sorte do cidadão infrator é que ele é apenas um simulacro de coronel. Assim que nem José Sarney, ou o “Barão de Aracaju”, Itamar Franco.

O azar do Brasil é que simulacros de patriotas servem a interesses estrangeiros sem o menor pudor e se mantêm como um grande manto sobre o País as trevas e sombras da ditadura militar. É permanente ameaça de abrir as jaulas e deixar jorrar os choques elétricos, os estupros, os paus de arara, os assassinatos de inimigos da barbárie. Afinal, os caminhões da FOLHA DE SÃO PAULO vão estar sempre à disposição para desovar vítimas de “atropelamento”. A REDE GLOBO e congêneres sempre prontas para dizer que tudo está bem e vivemos às mil maravilhas, basta pegar o celular e ligar para o número tal, o custo e mais os impostos e dizer quem deve ser eliminado.

Estão impunes e peitam claramente a ordem democrática, como historicamente sempre o fizeram, a despeito de momentos de coragem e determinação de uns poucos.

A Exposição Brasileira de Defesa – LAAD 2011 Focus: Brazil’s Defense Cooperation Agreements - hospeda as mais importantes empresas israelenses de armas (a próxima será neste mês de abril no Rio de Janeiro) e autoridades militares “brasileiras” declararam publicamente ter ajudado empresas israelenses de armas a entrar em contato com as forças armadas de outros países latino-americanos.

Viramos intermediários dos negócios sujos da indústria de armas e, pior, do estado terrorista de Israel. 

O relatório divulgado por STOP THE WALL CAMPAING e traduzido por Entra K. Ajax cita alguns exemplos dos “interesses” israelenses na indústria bélica brasileira e nos “negócios” com os nossos “patriotas”, “defensores” da soberania nacional e da integridade do território brasileiro.

O “patriotismo” da nossa elite militar por meio do ELBIT SYSTEMS fornece armas que o exército de Israel usa para o assassinato de civis e execuções extrajudiciais, além de equipamentos para o muro do apartheid e para os assentamentos sionistas em terras palestinas (roubo de terra na linguagem mais precisa das políticas expansionistas de Israel).

Três empresas brasileiras de armas foram compradas por Israel, a AEL, a ARES AEROESPECIAL E DEFESA S/A e PERISCÓPIO EQUIPAMENTOS OPTRÔNICOS S/A. São inúmeros contratos com as forças armadas brasileiras, envolvendo o PROJETO GUARANI e espera – Israel – conquistar contratos para os Jogos Olímpicos e Copa do Mundo – segurança, o que no caso de Israel significa barbárie.

Israel Aircraft Industries (IAI) formou uma joint venture (espécie de parceria, associação) denominada EAE com o grupo Synergy. Uma subsidiária da IAI, a Bedek, usa os centros de manutenção e de produção da TAP M & BRAZIL (notem que já está com “Z”), nos aeroportos do Rio de Janeiro e Porto Alegre. Estas informações podem ser encontradas no STOCKHOLM INTERNATIONAL PEACE RESEARCH INSTITUTE.  

As delegações israelenses que chegam ao Brasil buscam com militares “acessíveis”, digamos assim, abrir a porta dos fundos e guardar as malas brancas ou pretas não importa, com o objetivo de ganhar contratos – outros – com a EMBRAER (privatizada ao tempo de FHC já com esses objetivos, pois o ex-presidente serve a esses interesses desde os tempos que fingia ser exilado).

A Israel Military Industries – IMI – como muitas empresas israelenses de armas estão envolvidas em casos de corrupção e suborno de funcionários públicos. No Brasil subornam e compram militares (todos “democráticos” e “patriotas”) e funcionários civis.

A empresa deu licença a Taurus para produzir seus rifles Tavor no Brasil e o exército brasileiro (brasileiro?) compra os rifles Tavor. Muitas outras companhias israelenses de armas e segurança têm obtido contratos no Brasil com o Ministério da Defesa e apontam seus canhões agora para os bilhões de dólares na preparação da segurança da Copa do Mundo de 2014 e nos Jogos Olímpicos de 2016.

Um parênteses. A expressão EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A não é uma forma de crítica ao terrorismo imposto ao mundo pelos dois grupos (não são nações, seus povos vivem sob o tacão nazi/sionista aprendido com Hitler, aprimorado e posto em prática nos dias atuais).

É uma realidade.

O relatório que aponta toda essa “aventura patriótica” de nossos militares, de funcionários do governo, mostra que o Brasil como signatário do instrumento “mais relevante do Direito Internacional” tem a obrigação de não reconhecer e não assistir às violações desse direito. As relações promíscuas entre militares brasileiros, setores civis do governo – melhor seria dizer governos – implicam em violar essas obrigações “de Estados terceiros” em relação ao Direito Internacional.

Somos um entreposto da barbárie terrorista de norte-americanos e Israel. Um armazém da boçalidade.

O Brasil facilita benefícios econômicos para empresas que violam diretamente a IV Convenção de Genebra e contribui dessa maneira para uma situação ilegal. Hospeda representantes que violam sistematicamente a IV Convenção, transformando-se em cúmplice direto e indireto dessa ordem terrorista.

Uma organização terrorista como Israel se sustenta na exportação da boçalidade e de armas. Perto de 70% das armas produzidas em Israel são exportadas. O resto é usado para matar palestinos e roubar suas terras e suas riquezas e tudo isso em nome de “deus”, ou como disse um general israelense, “está escrito na Bíblia o nosso direito sagrado”.

É com esse tipo de “negócio” que o estado terrorista de Israel consegue recursos para ocupar e manter ocupada a faixa de Gaza, para liderar guerras como a movida contra o Líbano em 2006, ambas, curiosamente, fortemente condenadas pelo Brasil.

São os dois brasis. Um o do governo eleito pelo povo e outro, o poderoso poder das sombras e trevas de forças armadas sem o menor compromisso com o Brasil e com os brasileiros.

Ao final do governo Lula o presidente reconheceu o Estado Palestino – como a ONU, inclusive os EUA em 1948 – nas fronteiras de 1967. As forças terroristas de Israel mantêm a ocupação de territórios palestinos, ampliam essa ocupação e lucram com essa ocupação, pois roubam riquezas palestinas sem o menor pudor. Vai ver está na Bíblia.

A forma como os palestinos são tratados, como se fossem animais (assim como os judeus no Holocausto, aprenderam a como fazer) se presta a experiências (assim como fazia o doutor Mengele em judeus na área médica) que permite o desenvolvimento de armas específicas e capazes de garantir o terror e o saque aos palestinos.

O Brasil condena de um lado e nos porões das forças armadas (ou quadrilha?) é parte desse odioso processo.   

O mais revoltante de tudo isso é que países árabes alinhados com os Estados Unidos, acionistas majoritários de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A são compradores dessas armas via o entreposto/armazém Brasil. Tudo montado por militares inescrupulosos e que nada têm a ver com o Brasil, mas tão somente com os negócios, escorados na falácia da democracia, da liberdade, que todos conhecemos, ou quase todos (escondem essa parte da História) nas masmorras da ditadura militar de 1964, montada, dirigida e comandada pelos EUA.

É, como afirma o relatório “um péssimo precedente” em termos de “accountability” – dever, obrigação – levando em conta exatamente o apoio de Israel a regimes opressivos.

Nunca é demais lembrar que o governo terrorista de Israel ofereceu duas bombas atômicas ao governo branco da África do Sul, para eliminar a resistência dos negros (a maioria da população), durante o regime de apartheid. São especialistas nisso.

“No fomento à instabilidade nas décadas de 60, 70 e 80, os laços militares com Israel – hoje e sempre – implementam elementos que podem justificar ou formar atividades opressivas anti-governamentais mais extremas em determinados países. Foi o caso de Honduras, quando a policia golpista e o exército golpista usaram tecnologia israelense para cercar e intimidar os que estavam na embaixada do Brasil, inclusive o presidente constitucional do país, Manuel Zelaya.

Nada disso sai na REDE GLOBO, em outras redes, na mídia privada. Empresas e jornalistas recebem soldo e grossas propinas, pois são partes desse processo para alienar a população. Esconder a verdade, nem que seja preciso montar um bordel televisivo como o Big Brother Brasil que, como o próprio nome indica, não existe só no Brasil. O processo de transformação do ser humano em objeto é universal.

Militares continuam a representar uma grande ameaça à democracia brasileira e pior, à soberania e a integridade do território nacionail, pois seus compromissos – na esmagadora maioria – não são com o Brasil, como não foram em 1964, mas com os que pagam e pagam muito bem a tal vocação pelo “patriotismo” – o último refúgio dos canalhas.

Esse tipo de situação coloca em dúvida os compromissos do Brasil com os direitos humanos, nos torna um mero entreposto/armazém de interesses de terroristas sem escrúpulos e nos colocam à mercê dessa horda de corruptos.

Somos um povo indefeso, já que nossos militares em sua grande maioria servem a outros países, a outras nações e são muito bem remunerados por isso.

A propósito das “forças armadas brasileiras” é preciso dizer que o grupo dominante, generais, desde que conseguiu equiparar seus vencimentos aos mais altos permitidos pela constituição, o resto da tropa que se dane. É um comprimido de patriotismo/alienação pela manhã, outro à tarde e um terceiro à noite.

Em casos graves, recomenda-se dormir envolto na bandeira nacional, doses de xarope verde e amarelo... E se não tiver jeito, cai fora.

Imagine se tivéssemos um Congresso? Nos EUA, pátria do terrorismo, generais se explicam ao Congresso, mesmo que seja farsa, mas se explicam. Aqui? Se bobearmos, fecham tudo.


Fonte: http://redecastorphoto.blogspot.com/2011/04/brasil-israel-forcas-armadas-ii.html?spref=fb



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As relacoes militares entre Brasil e Israel - 03

BRASIL – ISRAEL – FORÇAS ARMADAS - I
Laerte Braga

sábado, 2 de abril de 2011


Laerte Braga

Pimenta da Veiga é filho de João Pimenta da Veiga, um ex-deputado estadual por várias legislaturas em Minas Gerais. É produto, como se costuma dizer em Minas, da cama feita pelo pai. Vive hoje o ostracismo que cedo ou tarde acomete políticos vazios e inconsequentes como ele. O que não significa que tenha sido mero figurante no processo político brasileiro nos anos FHC. Num dado momento chegou a dar a impressão que decolaria em vôo próprio, mas foi só impressão.

Em 1987, no processo de discussão e elaboração da Carta Constitucional do Brasil (promulgada em 1988), Pimenta da Veiga estava recolhendo assinaturas para propor emenda que tornasse obrigatória a divulgação dos documentos considerados secretos de todos os governos, em todas as instâncias, com a justificativa que os cidadãos tinham o direito de ter o conhecimento dos fatos de governo, mesmo aqueles que, em determinado momento, por várias razões, exigissem sigilo, ou o caráter de confidencial.

O prazo que a emenda estabelecia para a divulgação era de vinte e cinco anos.

No documento que elaborou o deputado Pimenta da Veiga usou como exemplo a legislação dos Estados Unidos que classifica os documentos secretos de governo por um critério de maior ou menor risco para o país. Um exemplo clássico disso foi a reportagem de Marcos Corrêa no extinto JORNAL DO BRASIL, revelando a partir de documentos secretos liberados por força de lei nos EUA e que mostraram o controle que os norte-americanos exerciam sobre os militares brasileiros – falo dos militares golpistas – que derrubaram o governo de João Goulart.

Foi o trabalho de Marcos Corrêa (editor do JORNAL DO BRASIL à época, de VEJA e trabalhou em várias publicações da mídia nacional) que revelou a presença da IV FROTA dos EUA em águas territoriais brasileiras para intervir no Pais caso os militares locais – comandados pelo general norte-americano Vernon Walthers – não conseguissem cumprir a missão – derrubar Goulart.

Ou a resistência fosse de tal ordem que mergulhasse o País numa guerra civil.

O deputado Pimenta da Veiga, num dos corredores do Congresso, abordou o deputado Amaral Neto, de extrema-direita e um dos principais agentes do golpe de 1964, solicitando sua assinatura na proposta de emenda.

Amaral Neto leu o documento, devolveu-o a Pimenta da Veiga e disse que não assinaria, que aquilo era coisa de louco, “certos fatos o povo não pode e nem deve saber”.

Pimenta, sem graça com a resposta, disse a Amaral Neto o seguinte – “pode assinar sem susto, não vai passar, é só para fazer média”.

Quando se fala em presidente agente de governo estrangeiro, o que pode parecer exagero na critica, ou crítica descabeçada, é a mais pura verdade.

O que é o general que governa o Paquistão, onde os EUA mantêm importantes bases para a guerra do Afeganistão? Um general supostamente paquistanês, nasceu no país, recebe o soldo de sua patente e a gratificação dos norte-americanos para reprimir os que são contrários à política imperial de Washington, manter abertos os canais de serviços de inteligência ao “aliado” e conta com os olhos fechados dos “amigos” para meter a mão nas verbas de “construção e reconstrução do país”. É um cidadão paquistanês que trabalha para os EUA e torna seu país, na prática, uma colônia.  A mesma coisa acontece no Iraque.

O que é Pepe Lobo, presidente eleito de Honduras depois de um golpe de estado, numa farsa montada em Washington e todo o aparelho repressivo no país prendendo, torturando e assassinando hondurenhos que desejam uma Assembléia Nacional Constituinte, eleições livres com participação de todos os partidos políticos?

Uma infinidade de governantes assim. Ou a ação na Líbia a pretexto de ajudar rebeldes e controlar o petróleo, como foi no Iraque?

Os ditadores brasileiros não fugiram à regra, nem mesmo o general Ernesto Geisel cuja história militar sempre mostrou um acendrado antiamericanismo que terminou nas intermináveis conversas que tinha com seu ministro Mário Henrique Simonsen, o homem de Washington em seu governo (Golbery também).

Por trás de todas essas pequenas, mas ilustrativas historinhas existe uma gama de interesses sem tamanho do ponto de vista político, econômico e militar que se fundem, se completam, no mundo conturbado, brutal e violento de hoje, onde a globalização chamada de “nova ordem econômica” não é outra coisa senão “globalitarização” (definição do geógrafo brasileiro Milton Santos), ou seja, o grande império terrorista EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A imposto pelas armas, pela barbárie.

Não é assunto para chapas brancas entenderem, transcende a isso, exige pelo menos massa cefálica.

Mas o que o Brasil tem a ver com isso?

Nossas forças armadas em sua esmagadora maioria a partir do ministro da Defesa Nelson Jobim são inteiramente subordinadas a esses interesses e não são necessariamente forças armadas brasileiras. Qualquer outra coisa, mas forças armadas brasileiras certamente não são.

Vamos ver isso tim-tim por tim-tim e muito bem documentado nessa série de artigos.   

Há uma coisa simples que se costuma dizer. A violência choca a todos, mas você a esquece um ou dois minutos depois, exceto se ela acontece contra você, ou alguém próximo.

Sem que você perceba ou sinta, a violência atinge diretamente cada brasileiro no processo político, econômico e militar que vivemos.

As relações militares entre o Brasil e Israel, por exemplo.

Quantos brasileiros têm conhecimento do aumento constante, consentido e deliberado da presença de Israel em situações chaves e de extrema importância para a real segurança nacional (soberania e integridade do território nacional) junto a “nossas” forças armadas?

Que se estende para além do campo militar, pois é parte de um projeto de dominação, de controle e que chega até ao Judiciário.

O presidente do STJ – SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA – o que deu um chilique num caixa eletrônico em Brasília às vésperas das festas de fim de ano, e demitiu um estagiário que apenas aguardava a sua vez de chegar ao referido caixa e realizar a operação que pretendia.

“Sou Ari Pargendler, presidente do STJ. Você está demitido.” Isso, num acesso de fúria, semelhante aos que soldados terroristas de Israel têm em relação a palestinos, quando prendem, estupram, torturam, matam e ocupam terras palestinas.

Pargendler é judeu sionista (diferente de ser judeu) e há dias foi homenageado pela colônia judia em Porto Alegre. Uma ponta festiva do papel que cumpre em sua área. Um reconhecimento dos “serviços prestados à causa”. 

O acordo entre o Judiciário brasileiro e o Banco Mundial (o que uma coisa tem a ver com a outra?) sacramenta o compromisso de submissão a interesses de empresas estrangeiras e suas propriedades no Brasil e foi assinado por essa figura.

É a invasão lenta, mas constante com a cumplicidade dos comandantes militares brasileiros e que faz de nosso País, mesmo que o governo não queira (considerando que as forças armadas continuam à margem da lei, impunes pelos crimes cometidos durante e na vigência do golpe de 1964), como se fossem um estamento, ou seja, uma parte separada do Brasil a decidir sobre o Brasil em nome do “patriotismo”.

É para acordar e ler todos os dias – “o patriotismo é o último refúgio dos canalhas” – Samuel Johnson, pensador e parlamentar inglês. E apenas para eliminar “suspeitas”, anticomunista.

Em 2003 as forças armadas brasileiras abriram um escritório em Tel Aviv, capital de Israel. As finalidades ou objetivos dessa decisão nunca foram explicados, mas pode-se deduzir que para cooperação econômica, treinamento e intercâmbio de informações.

Um acordo de cooperação na área de segurança com Israel foi assinado recentemente, fato revelado pelo jornal israelense MAARIV  . Nossa mídia comprada não toca nisso; nossos principais jornalistas, o das grandes redes são informantes do Departamento de Estado dos EUA. O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak e o chefe de Segurança do Ministério da Defesa Amir Kain assinaram o acordo de cooperação de segurança entre os dois países no final de novembro de 2010. Pelo lado brasileiro o acordo foi assinado pelo chefe da Agência Brasileira de Inteligência.

No artigo sobre o assunto o jornal destaca – “um mercado avaliado em bilhões de dólares se abriu para as indústrias de defesa, após um primeiro acordo desse tipo ser assinado para cooperação entre Brasil e Israel.

O mesmo artigo no mesmo jornal israelense acrescenta que: “Um mercado avaliado em bilhões de dólares se abriu para as indústrias de defesa, após um primeiro acordo desse tipo ser assinado para a cooperação entre Brasil e Israel. Já existem várias ofertas gigantes entre Israel- Aerospace Industries (IAI), Elbit e Rafael com o Brasil. [.....] Sem esse acordo, que é semelhante aos acordos que Israel assinou com vários outros países, não seria possível realizar os negócios, que estão em um alto nível de classificação de segurança.”

Uma série de aquisições de empresas brasileiras por empresas israelenses e contratos com Israel foram e continuam a ser a conseqüência desse acordo nesse início de 2011.

Um acordo estratégico de extrema importância para a integridade territorial do Brasil, sua soberania e a capacidade das forças armadas “brasileiras” de cumprir o seu papel, para além de golpes de estado e jogos de proteger torturadores e assassinos foi assinado sem qualquer discussão no Congresso Nacional, ou conhecimento dos brasileiros.

Notem que no final de seu governo o ex-presidente Lula reconheceu o estado palestino a partir das fronteiras definidas em 1967, a rigor antes até.

Temos dois brasis? Um o definido pelo presidente da República e outro pelos comandantes militares?

O Congresso? A exceção de uns cinco por cento de deputados e senadores, o resto está preocupado com lista fechada e outras discussões que possam garantir a eternização de oligarquias como a de Sarney, figuras patéticas como Itamar Franco (quase prefeito de Aracaju) e trazer de voltas outras figuras sinistras montadas em consultoria e enriquecendo com as portas abertas para a corrupção. Além, é claro, dos malufs da vida... É lógico que esse tipo de acordo favorece a essa prática.


Fonte: http://redecastorphoto.blogspot.com/2011/04/brasil-israel-forcas-armadas-i.html



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