domingo, 17 de julho de 2011

Palestina passa pela primeira fase eliminatória da Copa 2014



Julho/2011

Pelo fato de a Palestina jogar em casa pela primeira vez em eliminatórias, cerca de 9.000 pessoas estiveram presentes ao estádio Faisal Al-Husseini (12.500 lugares). Vindo de uma vitória por 2×0, os palestinos entraram tranquilos, mas procurando conseguir outro triunfo.


Logo aos 11 minutos, o meia de 24 anos, Houssam Wadi, recebeu passe de Hussam Abu Saleh, pouco à frente do meio-campo, deu um toquinho e emendou um petardo dali mesmo, já que a marcação afegã demorou a cercá-lo. A bola viajou e morreu no fundo das redes, numa enorme falha do goleiro Hamidullah Yousufzai, de 29 anos, o que não tira os méritos de Wadi, que fez um bonito gol.

A Palestina, ao longo do primeiro tempo e no segundo, demonstrou algumas falhas de marcação de seus atletas, como o lateral-direito Abu Saleh, que protagonizava as melhores chances do Afeganistão. Ao longo de todo o jogo, os palestinos, com o atacante Murad Alyan e o defensor Omaar Jarun, quase aumentaram a vantagem, mas pecaram nas finalizações. Aí o Afeganistão empatou, aos 18 minutos do segundo tempo, com Balal Arezou, de 22 anos, que atua no Asker (Noruega).

Antes do empate, o Afeganistão chegou a dominar o meio-campo, o que mostra a fragilidade da Palestina, que agora vai encarar um adversário bem mais experiente. Os jogos contra a Tailândia ocorrem nos próximos dias 23 e 28 de julho e os palestinos vão tentar surpreender novamente. Pelo menos, o tabu de 
nunca ter avançado de fase nas eliminatórias está quebrado!

VEJAM O BELÍSSIMO GOL DA PALESTINA:


Fonte: 
http://www.planotatico.com/copa-do-mundo/laos-e-palestina-sao-os-ultimos-classificados

Muro da Vergonha, do Apartheid, completa sete anos na ilegalidade!

Barreira erguida por Israel para isolar território ocupado na Palestina completa sete anos de ilegalidade

12 de julho de 2011 · 

da ONU - Brasil

















Sete anos após a Corte Internacional de Justiça (CIJ) concluir que a construção, por Israel, de uma barreira no território ocupado na Palestina era ilegal, um novo relatório das Nações Unidas reafirma a ilegalidade e pede que parte do muro seja derrubado.

“Só então comunidades palestinas cortadas pela barreira poderão ser capazes de exercer os seus direitos à liberdade de locomoção, trabalho, saúde, educação e desfrutar de um padrão de vida adequado”, afirma o relatório “Situação humanitária na Faixa de Gaza“.

Os palestinos são forçados a atravessar portões, abertos apenas em horários específicos, para acessar aos serviços de educação e saúde, ou mesmo para fazer suas compras. Membros de uma mesma família divididos pela barreira precisam pedir autorização para entrar em Jerusalém e fazer uma visita.

O relatório também destaca o impacto da barreira entre os agricultores palestinos. Muitos só podem acessar suas terras com licenças emitidas por Israel. “Esta política tem devastado a subsistência agrícola em toda a Cisjordânia”, afirma o documento.

Ao longo dos últimos cinco anos, o Escritório das Nações Unidas de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) tem publicado relatórios sobre os prejuízos da barreira no aniversário do parecer consultivo da CIJ, comemorado na última segunda-feira (11/07).

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