quarta-feira, 6 de março de 2013

PALESTINA PARA HUGO CHÁVEZ: OBRIGADO AMIGO, OBRIGADO COMANDANTE!!






Manifestamos nosso pesar pelo falecimento do Presidente Hugo Chávez e transmitimos nossos sentimentos fraternais aos familiares e ao povo venezuelano.

Ao mesmo tempo que honrou os seus princípios para com o seu povo, o Comandante Hugo Chávez sempre implementou verdadeira solidariedade com os povos que lutam pela sua autodeterminação.

O povo palestino, sabemos que perdeu um grande amigo e um aliado de elevado valor moral e politico.

Seguiremos no mesmo caminho, a luta continua.

Obrigado por tudo Venezuela, obrigado Comandante Chávez!


 06//03/2013 - FEPAL - FEDERAÇÃO ÁRABE PALESTINA DO BRASIL






Palestina e Venezuela - Presidente Abbas e Presidente Hugo Chavez


Abbas: los palestinos pierden a un amigo que defendió con pasión sus derechos


06-03-2013 / 18:40 h EFE

El presidente de la Autoridad Nacional Palestina (ANP), Mahmud Abás, lamentó hoy la muerte de Hugo Chávez y ofreció sus condolencias al pueblo y al Gobierno de Venezuela, al tiempo que destacó que los palestinos "han perdido a un amigo que defendió de forma apasionada su derecho a la libertad".

En un comunicado difundido por la agencia oficial palestina Wafa, Abás elogió el apoyo de Chávez a los palestinos y afirmó que éstos "siempre le recordarán a él y a su valiente posición" en respaldo de la iniciativa palestina para conseguir su reconocimiento por la ONU como Estado no miembro, el pasado 29 de noviembre.

El presidente de la ANP destacó que esta "trágica pérdida motivará a los venezolanos a proseguir su progreso y prosperidad así como continuar todos sus valores, especialmente el de la libertad, que Chávez portó y por el que luchó".

Anteriormente, el jefe de Relaciones Internacionales del movimiento nacionalista Al Fatah y asesor presidencial palestino, Nabil Shath, expresó también las "profundas condolencias de Palestina" a la familia de Chávez y al gobierno y pueblo de Venezuela.

"Palestina dice adiós a un amigo leal que defendió apasionadamente nuestro derecho a la libertad y a la autodeterminación. Su contribución a la causa de la dignidad no tenía fronteras y alcanzó los corazones y mentes del mundo árabe", afirmó Shath en un comunicado.

Asimismo, indicó que Chávez no solo expresó su solidaridad con la causa palestina sino que también emprendió "pasos políticos tangibles para hacer avanzar los derechos de Palestina".

En este sentido, destacó "su determinación de adoptar una posición fuerte durante la agresión contra Gaza en 2008 y 2009, así como en 2011, y su fuerte apoyo al reconocimiento de Palestina en la ONU".

"El presidente Chávez trabajó sin fin no sólo por la libertad y gloria de su amada Latinoamérica, sino por todos los pueblos oprimidos, incluyendo Palestina, un país que llevaba en su corazón", aseguró.

Fonte: http://www.abc.es/agencias/noticia.asp?noticia=1367605


Israel e palestinos têm reações opostas à morte de Chávez

Presidente venezuelano rompeu relações com Israel em 2009 após ofensiva à Faixa de Gaza e visitou o Irã 13 vezes desde 1999.


Guila Flint - De Tel Aviv para a BBC Brasil

6 de março, 2013 



As reações de israelenses e de palestinos à morte de Hugo Chávez refletem as relações opostas que o presidente venezuelano tinha com os dois lados do conflito no Oriente Médio.

Enquanto as lideranças palestinas lamentaram oficialmente o acontecimento, o porta-voz do ministério das Relações Exteriores de Israel, Yigal Palmor, disse à BBC Brasil que "o governo israelense decidiu não comentar a morte de Hugo Chávez".

Essa reação expressa a hostilidade entre Israel e a Venezuela, principalmente desde que Chávez decidiu, em 2009, cortar as relações com o país, durante a ofensiva israelense à Faixa de Gaza denominada "Operação Chumbo Fundido", em um gesto de solidariedade com os palestinos.

Em diversas ocasiões Chávez acusou Israel de "cometer genocídio" contra os palestinos.

As relações amigáveis de Chávez com o presidente iraniano Mahmoud Ahmedinajad, considerado principal inimigo de Israel, também não contribuíram para que o líder venezuelano tivesse grande simpatia do governo israelense.

Desde que assumiu a Presidência da Venezuela em 1999, Chávez realizou 13 visitas ao Irã e o presidente iraniano visitou a Venezuela 6 vezes.

'Amigo leal'

Desde que chegou à Presidência, em 2009, Hugo Chávez realizou 13 visitas ao Irã

Já do lado palestino a reação à morte de Chávez é de lástima.

Nabil Shaat, um dos principais lideres do partido governista Fatah, que lidera a Autoridade Palestina, declarou que "a Palestina se despede de um amigo leal que defendeu apaixonadamente nosso direito à liberdade e à autodeterminação". "Sua contribuição para a causa da dignidade não tinha fronteiras e tocou os corações e as mentes do mundo árabe", disse.

Em uma longa nota à imprensa, o líder palestino citou as palavras de Simon Bolívar: "Desejo ver a América Latina se transformando na maior nação do mundo, não só por seu tamanho e riqueza, mas por sua liberdade e glória".

De acordo com Nabil Shaat, Hugo Chávez, "não só trabalhou continuamente pela liberdade e pela glória de sua América Latina amada, mas também por todos os povos oprimidos, incluindo a Palestina, um país que ele guardava em seu coração".


Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/03/130306_chavez_reacoes_israel_palestinos_guila_rw.shtml

domingo, 24 de fevereiro de 2013

2ª Missão de Solidariedade ao Povo Palestino


Missão de Solidariedade à palestina

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MATÉRIAS SOBRE A 1ª MISSÃO EM 2012, ORGANIZADA PELO COMITÊ ESTADO DA PALESTINA JÁ COM O APOIO DA FEPAL- FEDERAÇÃO ÁRABE PALESTINA DO BRASIL:





sábado, 26 de janeiro de 2013

LANÇAMENTO DO LIVRO "NOITE GRANDE"



Livro Noite Grande - Romance de Permínio Asfora

A BibliASPA -  Biblioteca e Centro de Pesquisa América do Sul-Países Árabes - convida para:


Lançamento do livro “NOITE GRANDE”


O evento acontece no dia 02/02/13 (sábado) às 19 h, no Espaço BibliASPA, em SP.



O livro Noite Grande, de Permínio Asfora, publicado pelas Edições BibliASPA,é um romance sobre as tragédias enlaçadas de dois povos: do palestino, confrontado com o saque de sua pátria milenar; e do nordestino do alvorecer do Século XX, compelido a sobreviver ao latifúndio escravocrata da região dos carnaubais do Piauí.

Esta obra, marcada pela riqueza de enredo e personagens, inaugura o ingresso na literatura brasileira de um palestino como personagem central.Trata-se da primeira obra literária no Brasil que possui uma personagem palestina.

O autor, Permínio Asfora, foi elogiado por intelectuais como Mário de Andrade e Ledo Ivo.

O romance Noite Grande começou a ser transposto para o papel por volta de 1944 e ganhou a primeira edição no ano seguinte. Abarca a dolorosa convivência dos momentos mais dramáticos da existência do pai palestino - aqueles que precederam a longa noite, a noite grande que cairia sobre sua terra e de seus ancestrais.

A obra ajuda a compreender a importância da Palestina para a cultura e a sociedade brasileira e se passa em um momento que prenuncia uma longa noite marcada pela ocupação das terras palestinas.

O filho do autor, o intelectual Lúcio Asfora, estará presente no evento.

Ficha técnica

Autor: Permínio Asfora

217 páginas

Edições BibliASPA

Valor promocional de lançamento: R$ 20,00



Serviço

O que: Lançamento do livro “NOITE GRANDE”

Quando: 02/02/13 – às 19h

Onde: Rua Baronesa de Itu, 639 – Higienópolis – SP


Evento gratuito

Confirmar presença: direcao@bibliaspa.org

Telefone: (11) 3661 0904

domingo, 13 de janeiro de 2013

A RESISTÊNCIA PALESTINA EM BAB AL SHAMS




     January 11th, 2013 by János Chialá János Chialá

Palestina - Resistencia - Acampamento de Bab Al Shams
Acampamento de Bab Al Shams, a nova Vila palestina, uma nova etapa da resistência palestina não violenta.Ao fundo o assentamento ilegal Maale Adoumin que ocupa e usurpa territórios palestinos


Por Emir Mourad*

Enquanto os palestinos são proibidos de habitar em sua própria terra, em seu Estado da Palestina que foi aceito como membro da ONU, Israel continua sua politica colonialista de ocupar mais terras para construir assentamentos judaicos, contrariando as leis internacionais e as resoluções da ONU.


De acordo com o Direito Internacional, o povo palestino tem direito a estabelecer seu Estado independente [1] em sua própria terra, os refugiados expulsos por Israel tem o direito ao retorno aos seus lares e propriedades e tem o direito de resistir contra a ocupação/invasão estrangeira, leia-se o exército e colonos israelenses.


Baseados na lei, os palestinos sempre resistiram e lutaram por liberdade, justiça e paz.


Dia 11 ultimo, mais de 250 palestinos fundaram uma nova Vila em forma de acampamento, chamada Bab Al Shams (Porta do Sol). Localizado na Cisjordânia, a curta distancia de Jerusalém, Bab Al Shams está na área E1 , declarada área militar proibida, onde Israel planeja construir mais assentamentos e, assim, unir o assentamento de Maale Adoumin aos bairros judeus de Jerusalém Oriental, cortando a Cisjordânia e comprometendo a viabilidade de um Estado palestino. A ONU considera ilegal todas as colônias israelenses e não reconhece a anexação, em 1967, de Jerusalém Oriental, onde os palestinos pretendem instalar a capital de seu futuro Estado livre e soberano.



Mapa- Colonias israelenses ilegais - área E1


Na noite de ontem, as forças de ocupação israelenses destruíram o acampamento e arrancaram a força os palestinos de suas tendas. Vários foram os palestinos presos e feridos.


Abdallah Abu Rahma [2], líder dos Comitês Populares de Resistência Não Violenta [3], organizadores do acampamento, declarou:


“Durante décadas Israel tem realizado ações no terreno com o silencio da comunidade internacional e chegou a hora de mudar as regras do jogo, nós somos os donos desta terra e iremos impor a realidade no terreno”.


 Durante o Fórum Social Mundial Palestina Livre [4], ocorrido em Porto Alegre no período de 28/nov a 01/dez/2012,  Abdallah Abu Rahma esteve presente e participou ativamente das atividades de apoio e solidariedade com o povo palestino. O Fórum foi um histórico evento para unir os movimentos internacionais de apoio ao povo palestino e foi aprovada uma plataforma de ação para pressionar Israel a cumprir com os direitos nacionais inalienáveis do povo palestino ao retorno e autodeterminação.



Abdallah Abu Rahma - Resistencia palestina
Abdallah Abu Rahma faz o V da vitória perante o tribunal militar israelense - agosto/2011. 


Israel, que é membro da ONU, continua um Estado fora da lei, um pária da comunidade internacional. No cerne de tudo isso está a ideologia sionista, que foi elaborada para libertar os judeus das perseguições, mas que transformou os judeus em reféns e escravos de um Estado colonialista, racista e anti democrático. Israel faz dos palestinos um povo subjugado, oprimido e usurpado em sua própria terra, perseguindo, torturando, prendendo, expulsando e assassinando sem qualquer escrúpulo, sem se importar com os direitos humanos e nacionais do milenar povo palestino, nativos de uma terra da qual nunca abandonaram por séculos e séculos.


Bab Al Shams é uma nova página da heroica resistência palestina, uma página que de um livro não é a primeira, mas a primeira de seu ultimo capitulo.


* Emir Mourad é Secretário Geral da FEPAL - Federação Árabe Palestina do Brasil



[1] - Estado da Palestina Já - http://migre.me/cNmg4

[2] - Abdallah Abu Rahma e a resistência contra a ocupação israelense - http://migre.me/cNm2W

      - Entrevista com Abdallah e vídeo sobre a resistência palestina - http://migre.me/cNnHE

      - Brasileiros Participam de Marcha contra a Ocupação - http://migre.me/cNnMT

[3] - Comitê de Coordenação da Resistência Popular - http://www.popularstruggle.org/

[4] - Balanço do Fórum Social Mundial Palestina Livre - http://migre.me/cNmOe

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sábado, 5 de janeiro de 2013

Embaixada da Palestina no Brasil homenageia pais da mártir Rachel Corrie



Embaixador palestino com pais de Rachel Corrie

29/12/12 - O Embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzebn, recebeu os pais de Rachel Corrie na embaixada palestina em Brasília, juntamente com a presença de embaixadores árabes e estrangeiros e amigos.

Os pais de Rachel, Cindy e Craig Corrie, receberam das mãos do Embaixador Ibrahim um  presente comemorativo pela memória de Rachel em nome do Presidente do Estado da Palestina, Mahmud Abbas. O presente, uma peça bordada, simbolizava uma mensagem natalina.

Em sua mensagem de boas vindas, o Embaixador da Palestina elogiou a luta da família Corrie por paz e justiça na Palestina e destacou a gratidão do povo palestino, salientando que o nome de Rachel Corrie permanecerá gravado na memória coletiva do povo palestino como um símbolo de heroísmo, sacrifício e a incorporação da solidariedade humana em suas formas mais elevadas.

O Embaixador Alzebn ressaltou o orgulho que o povo palestino expressa pelos pais de Corrie e o interesse do Presidente Abbas em tornar permanente um marco comemorativo em memória da Rachel Corrie e que os pais de Corrie serão sempre bem vindos à Palestina tanto pela memória de Corrie como pelo  contínuo apoio que exercem a favor dos direitos do povo palestino e sua luta contra a ocupação.

Os pais de Rachel agradecerem ao Embaixador da Palestina, aos demais embaixadores e ao publico presente e afirmaram que eles irão até o fim para expor as práticas israelenses que fizeram de sua filha uma vítima, e eles continuam a perseguir o assassino, que representa uma referencia para a supressão da brutal ocupação que viola todas as leis e costumes.

Também expressaram a esperança que a ocupação termine o mais breve possível e que seja alcançada a unidade nacional palestina para enfrentar os desafios do presente e do futuro. A Senhora Cindy Corrie agradeceu o Presidente Mahmud Abbas por sua generosidade e seu presente por ocasião do Natal.



Embaixador da Palestina no Brasil recebe pais de Rachel Corrie


Embaixador palestino- homenagem aos pais de Rachel Corrie


Tradução: Emir Mourad

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“A ativista americana Rachel Corrie, 23 anos, se colocou diante de uma escavadeira do exército de Israel para tentar impedir que casas palestinas fossem derrubadas em Gaza, em 16 de março de 2003. Não adiantou. Acabou atropelada e morta pela escavadeira. Nesta terça-feira (28/08/2012), quando movimentos pela libertação da Palestina em todo mundo protestam contra sua morte, o tribunal israelense de Haifa julgou a morte como acidental.”  Leia a matéria completa e assista ao vídeo.

 



quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Homenagem a Carlos Latuff: um café com leite e bolachas!



O anuncio da organização  Centro Simon Wiesenthal   atribuindo ao cartunista Carlos Latuff o posto de terceiro antissemita do planeta é tão absurda e repudiante quanto os próprios nazistas e seguidores de Hitler. Esses senhores do ódio querem criminalizar Latuff por dizer a verdade sobre Israel e seus massacres cometidos contra o povo palestino.

Vejamos uma das charges que provocou a ira desses perseguidores da verdade e que acompanha o relatório onde indicam os “10 mais antissemitas”:


Latuff - Charge - sangue palestino e as eleições em Israel


Latuff quis ilustrar o quanto Israel se utiliza da guerra contra os palestinos para aumentar a popularidade dos governantes israelenses nas eleições anunciadas para Janeiro próximo. O Primeiro Ministro israelense Benjamin Netanyahu espreme a criança palestina assassinada em novembro de 2012 e colhe os votos na urna em Janeiro de 2013!!!

Aí estão as últimas guerras de grande escala promovidas por Israel:

OPERAÇÃO MILITAR: Pillar off cloud - INÍCIO: Nov. - 2012 - DATA DAS ELEIÇÕES: Jan - 2013

OPERAÇÃO MILITAR: Cast lead -    INÍCIO: Dez - 2008 - DATA DAS ELEIÇÕES: Fev. - 2009

OPERAÇÃO MILITAR: Lightening strike INÍCIO: Fev. - 2006 - DATA DAS ELEIÇÕES: Mar - 2006

OPERAÇÃO MILITAR: Defensive Shields- INÍCIO:  Jun. - 2002 - DATA DAS ELEIÇÕES: Jan - 2003

OPERAÇÃO MILITAR: Grapes of wrath -INÍCIO: Abril - 1996 - DATA DAS ELEIÇÕES: Maio - 1996


Essa não coincidência de datas Guerra- Massacres/eleições é o que revela a história e o que o Centro Simon Wiesenthal quer esconder da opinião pública.

A acusação de antissemitismo quando feita a quem faz criticas às politicas de um governo e seus representantes pretende intimidar, querem quebrar as mãos que desenham a verdade, querem calar a voz dos oprimidos. Ser oposição à Israel  ou ao sionismo pelo que faz contra o povo palestino não é crime. Israel é que comete crimes!

Escreveu Mauro Santayana:


“É lamentável que o nome do caçador de nazistas Simon Wiesenthal, que conheci e entrevistei, em Viena, há mais ou menos 40 anos, para este mesmo Jornal do Brasil, seja usado para uma organização fanática e radical, como essa. Wiesenthal, ele mesmo sobrevivente da estupidez nazista, era um obstinado – e legítimo – caçador de criminosos de guerra, que haviam cometido todo o tipo de atrocidades contra seu povo” [1]

Agora Latuff está sendo caçado por essa organização extremista, e que não ousem calar o nosso cartunista, brasileiro e solidário com o povo palestino. Chamo a responsabilidade das autoridades brasileiras por resguardar a liberdade de expressão de Latuff e protege-lo contra qualquer tipo de ameaça!

Muitas vezes estive participando de atividades com Latuff [2], um poeta cartunista, um ser rebelde que tem o compromisso com a justiça e a liberdade. É uma pessoa simples, notável por seu engajamento solidário a vários povos que lutam por sua autodeterminação.

Vindo de quem venho, espero que no próximo ano Latuff seja o primeiro da lista, mas desde já estou preparando uma grande homenagem para o nosso maior cartunista, coisa simples para uma pessoa simples e autentica:  um bate papo regado ao café com leite com bolachas imersas nesse liquido, um ritual  que o inspira!

Sáude Latuff! Não te calarão!



Emir Mourad
Secretário Geral da FEPAL
Federação Árabe Palestina do Brasil



[1] – Um ano perigoso – Mauro Santayana – JB - http://migre.me/cEtxd


[2] – Dia da Terra – Palestina - http://migre.me/cEpML


Matérias relacionadas:

- Nota do cartunista Latuff em resposta ao Instituto Simon Wiesenthal - http://migre.me/cEqgn




- A manipulação do conceito "antissemitismo" por Israel – http://migre.me/cEshW


- Criticar Israel não é antissemitismo – Por Luciana Garcia - http://migre.me/cEqmq


- As contradições do Estado judeu democrático – Por Luciana Garcia - http://migre.me/cEqS6


- Palestina – A demografia e o terror - Por Yuri Martins Fontes - http://migre.me/cEtiV


- Quantas violações ainda falta(riam) para que os EUA declarem os crimes de Israel? http://migre.me/cEuy7

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Pelo fim da manipulação do antissemitismo para fins políticos




Latuff - Charge - Anti sionismo não é anti semitismo
            


Em dezembro de 2012, o Centro Simon Wiesenthal publicou um ranking dos "dez maiores antissemitas do mundo", citando a mim, o cartunista Carlos Latuff, como o terceiro da lista por charges contra o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu e o bombardeio a Gaza. Há muito que organizações e indivíduos tentam associar críticas legítimas ao estado de Israel com ódio aos judeus. Figuras como o escritor José Saramago, o prêmio Nobel da paz Desmond Tutu e o ex-presidente Jimmy Carter já foram tachados de antissemitas por suas posições quanto ao conflito na Palestina. Chega de tentar calar a voz de quem se levanta contra o apartheid imposto por Israel ao povo palestino. O antissemitismo não pode e não deve ser utilizado como ferramenta política. Se você é contra essa manipulação, assine a petição e declare:

ANTISSIONISMO NÃO É ANTISSEMITISMO!

domingo, 30 de dezembro de 2012

BALANÇO DO FÓRUM SOCIAL MUNDIAL PALESTINA LIVRE



Manifestação - Fórum Social Mundial Palestina Livre
29/dez - Comissão de frente da
Marcha de Abertura do Fórum Social Mundial,
tendo como destaque Nabil Shaat, enviado especial
ao Fórum do presidente palestino Mahmud Abbas.
A marcha, organizada pelos movimentos sociais, 
reuniu mais de 10 mil pessoas.



Balanço do Fórum Social Mundial Palestina Livre



Nos dias 28, 29, 30 de novembro e 01 dezembro de 2012 movimentos e organizações sociais de 36 países organizaram na cidade de Porto Alegre o Fórum Social Mundial Palestina Livre - FSMPL, maior e mais importante encontro popular realizado no mundo nas últimas décadas em solidariedade ao Povo Palestino que sofre a ocupação de seu território por Israel há mais de seis décadas.


Entre os objetivos centrais do FSMPL estava o debate sobre as estratégias de solidariedade mais concretas e efetivas indo além da ajuda humanitária, como a doação de materiais escolares ou esportivos e partir para ações políticas capazes de promover mudanças no status quo buscando de maneira incansável o reconhecimento da Palestina como um estado soberano e livre da ocupação estrangeira.


Todo o processo de organização do Fórum se pautou pela busca da unidade, que pudesse ser garantida por todas as organizações brasileiras participantes do evento e as organizações palestinas. Ficou claro desde o início que não era o objetivo do Fórum “ensinar” ao povo palestino sobre as estratégias que eles deveriam adotar para conquistar o reconhecimento do seu próprio Estado. Sempre houve acordo quanto a esse ponto. O Fórum não deveria ser nem do governo eleito palestino, nem da oposição. A ideia geral que norteou os debates sempre foi a necessidade de divulgar a causa palestina, já que esta causa é de pouco conhecimento do grande público, sempre influenciado tendenciosamente pela grande mídia.


Todos tínhamos claro que a solidariedade do povo palestino é uma causa humana, imediata e de tamanha importância que não pode nem deve ser relegada a poucas mãos. Deve ser realizada com humildade e sabedoria sem recair nos divisionismos da política interna palestina, ou brasileira, devendo estar sempre acima das vaidades individuais ou coletivas.


Reafirmamos que o que unificava todos é o reconhecimento do Estado da Palestina. As estratégias e táticas para construção desse Estado devem ser feitas pelo povo palestino, tendo como princípio o que sempre norteou a esquerda no mundo todo que é a autodeterminação dos povos. O propósito do Fórum era esse: a defesa de uma Palestina Livre e não o de entrar nas divergências internas do povo palestino.


Realizar o FSMPL não foi tarefa simples, pois muitos são os muros que tentaram barrar os movimentos de solidariedade à Palestina. Sabemos que levantar esta bandeira significa promover mudanças na geopolítica global contrariando os interesses imperialistas no Oriente Médio e no mundo.


A organização do FSMPL sofreu duros ataques do movimento sionista no Brasil. Foi uma campanha de boatos e mentiras que tinham por objetivo gerar medo e insegurança na população gaúcha e brasileira, em relação ao caráter político do evento. Estes ataques inibiram apoios estruturais ao Fórum já confirmados.


O desejo dos organizadores sempre foi o de contar com uma expressiva delegação de convidados internacionais, entre intelectuais, artistas e militantes políticos de vários países que atuam pela solidariedade à Palestina. Essas pessoas são figuras públicas que teriam condições de romper o bloqueio midiático ao tema.

Contribuiriam para que a solidariedade chegasse mais longe, e desta forma sobre as estratégias a serem adotadas. Tivemos uma expressiva presença dessa militância, no entanto não foi possível garantir a presença de todos aquelas que gostaríamos. Os recursos para passagens e hospedagens eram limitados. Algumas personalidades das mais variadas correntes de pensamento, tanto da Palestina como de outros países, foram convidados e não puderam comparecer. Alguns nos informaram problemas de agenda e outros por absoluta falta de recursos ficaram impedidos de participar do Fórum. Lamentamos profundamente que algumas lideranças da Palestina não puderam comparecer por motivos fora da nossa governabilidade.


Mas a nossa avaliação é que o FSMPL foi extremamente positivo, inclusive pela expressiva presença de participantes internacionais. Durante o Fórum, podemos destacar a grande marcha de abertura que reuniu mais de 10 mil participantes, no dia 29 de novembro, Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino. Esta data ficará também marcada na história pela votação nas Nações Unidas pelo reconhecimento da Palestina como Estado Membro Observador, elevando seu grau e reconhecimento internacional.


Destacamos ainda as grandes conferências e as mais de 120 atividades autogestionadas que produziram um volume de discussões sobre a solidariedade internacional à Palestina que já influenciam as atuais e as futuras campanhas de solidariedade que têm como plataforma política o Documento de Referência adotado por ambos os comitês organizadores, palestino e brasileiro. Este documento estabelece as bases e as linhas de ação para o movimento de solidariedade internacional.


O desafio agora é seguir em frente especialmente porque estamos numa conjuntura política profundamente delicada. O governo de Israel desafia a comunidade internacional quando decide pela construção de novos assentamentos em terras palestinas. Não satisfeito com tamanha arbitrariedade e agressão, suspende o repasse de recursos pagos pelo povo palestino através dos impostos. É um recurso palestino que Israel nega em conceder.


Ações de solidariedade são urgentes: precisamos unitariamente exercer forte pressão sobre todos os governos para que pressionem o governo de Israel a buscar definitivamente a constituição do Estado Palestino. Estratégias como a campanha por boicote desinvestimento e sanções a produtos de origem israelense tem se mostrado como uma eficiente alternativa de pressão para retomar as negociações e o caminho da construção da paz definitiva na região.


O momento é de convocar a unidade, somar e resistir junto com povo palestino.


Rumo a uma Palestina Livre!


São Paulo, 26 de dezembro de 2012.



Central Única dos Trabalhadores do Brasil - CUT

Federação Árabe Palestina do Brasil - FEPAL




DOCUMENTO DE REFERENCIA APROVADO EM NOV/2012 PELOS COMITÊS PALESTINO E BRASILEIRO ORGANIZATIVOS DO FÓRUM SOCIAL MUNDIAL PALESTINA LIVRE E ACLAMADO POR CONSENSO PELA ASSEMBLEIA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS  REALIZADA DURANTE O FÓRUM EM 01/12/2012



O povo palestino estende sua gratidão e apreço ao Fórum Social Mundial, e a todos os movimentos sociais envolvidos especialmente no fórum sobre a Palestina, a ser realizado no final deste ano. Agradecemos, particularmente, ao Brasil, seu governo e suas instituições, por acolherem este fórum, considerado, por nós, um marco crucial e extraordinário no processo de amplificação do apoio à luta do nosso povo pelo exercício de seus direitos inalienáveis.

Apesar da passagem de mais de seis décadas desde a Nakba, a sistemática limpeza étnica da maioria do povo palestino em 1948, a questão da Palestina continua a ser um problema global, inspirando pessoas e movimentos sociais ao redor do mundo. A solidariedade com o povo palestino, e seus direitos inalienáveis – em especial, o direito aos refugiados de retorno a seus lares, e o direito de autodeterminação – é, hoje, mais forte que nunca, reforçando a luta do povo palestino, sob a liderança da Organização para a Libertação da Palestina, por liberdade e justiça de acordo com as leis internacionais e os princípios universais dos direitos humanos, ambos pilares do Fórum Social Mundial.

Para o povo palestino poder exercer seu direito inalienável à autodeterminação (inclusive o retorno dos refugiados), é necessário pressionar Israel a cumprir, integralmente, a lei internacional, ou seja:

Findar a ocupação e a colonização de todas as terras árabes ocupadas em 1967, e desmantelar o muro do apartheid.

Findar o regime de apartheid (conforme definição da ONU de crime de apartheid) e reconhecer o direito fundamental de igualdade dos cidadãos palestinos em Israel.

Reconhecer o direito dos refugiados palestinos de retorno aos lares dos quais foram expropriados, como convencionado pela resolução 194 da ONU.

 A organização do Fórum Social Mundial Palestina Livre é a expressão da união dos movimentos sociais internacionais na luta contra o imperialismo, o neoliberalismo e a discriminação racial em todas as suas formas por considerar a justa luta pelos direitos dos palestinos uma parte integrante da luta internacional para desenvolver alternativas políticas, sociais e econômicas que aumentem a justiça, a igualdade e a soberania dos povos, baseando-se em justiça socioeconômica, dignidade e democracia.

Configurando-se como espaço de reunião para a sociedade civil internacional, o Fórum Social Mundial Palestina Livre vislumbra:

 a. destacar, fortalecer e ampliar o movimento global em defesa dos direitos do povo palestino;

 b. desenvolver mecanismos para uma ação global efetiva de apoio à luta do povo palestino para exercer seus direitos de retorno e autodeterminação, e fazer cumprir as leis internacionais;

 c. proporcionar um espaço aberto para o diálogo, o debate, o desenvolvimento de estratégias e o planejamento de campanhas eficazes e sustentáveis de solidariedade ao povo palestino.

Após 65 anos da partilha da Palestina, recomendada pelos poderes hegemônicos, e sua cumplicidade com a sistemática limpeza étnica a que são submetidos os palestinos desde 1947, o Brasil sediará, este ano, um novo tipo de fórum global, destinado a reforçar a luta do povo palestino por justiça e por seus direitos, onde os governos têm falhado em sua obrigação de proteger a ambos.

O Fórum Social Mundial Palestina Livre acontece no Brasil à luz das tempestuosas mudanças no mundo árabe, revoluções que se tornaram conhecidas como “Primavera Árabe”, onde há luta popular por justiça social, democracia e liberdade. Nesse contexto, as forças hegemônicas ocidentais, em especial os Estados Unidos, têm se esforçado para abortar ou conter as revoluções populares árabes, objetivando a manutenção de seu domínio sobre esses territórios. Essa intervenção, às vezes tomando forma militar, implica sérios desafios para as revoluções populares na busca da sustentação de sua identidade emancipatória e democrática. Porém, a queda dos regimes ditatoriais, focos de cumplicidade árabe com a agenda EUA-Israel, causou impacto importante, minando a impunidade de Israel e reavivando a centralidade da causa palestina no mundo árabe, promovendo-a globalmente, em decorrência da importância estratégica da região.

À luz dessas mudanças, das posições e resoluções aprovadas pelo Encontro Nacional de Solidariedade com o Povo Palestino, no Brasil, o Comitê Nacional Palestino do FSM apela a todas as organizações, movimentos e redes, para que se somem a este fórum histórico como expressão de solidariedade aos direitos do povo palestino e à nossa luta para desenvolver dispositivos a fim de responsabilizar Israel por seus crimes e violações das leis internacionais. Incitamos também os movimentos sociais, e os FSM ao redor do mundo, a intensificar suas lutas em prol de mudanças políticas reais, por meio de:

1. defesa do direito do povo palestino a resistir à ocupação e ao apartheid, dirigindo-se à obtenção do direito de retorno e do exercício de autodeterminação, inclusive o estabelecimento de um Estado nacional independente e soberano, em conformidade com as resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU);

2. fortalecimento e expansão da participação na campanha global, liderada pelos palestinos, de boicote, desinvestimento e sanções (BDS) contra Israel, uma das mais importantes formas de solidariedades com nosso povo e seus direitos. As campanhas BDS englobam boicotes a Israel e empresas internacionais cúmplices das violações israelenses das leis internacionais, e boicotes acadêmicos e culturais de instituições israelenses, parceiras coniventes na ocupação e no apartheid;

3. assegurar estados internacionais, coletiva e individualmente, responsáveis pela proteção dos refugiados palestinos em seus respectivos territórios até que os mesmos possam exercer o direito, sancionado pela ONU, de retorno a seus lares. Obrigar Israel a reconhecer tal direito, indenizando os refugiados, permitindo a aplicação da sanção da ONU, impondo o término da política higienista de limpeza étnica em ambos os lados da Linha Verde;

4. defesa dos direitos do nosso povo na Jerusalém ocupada, combatendo o que foi denominado por um funcionário da ONU de “estratégia de judaização”, manifestada na desapropriação de terras, na expulsão sistemática e compulsória dos palestinos de seus bairros, na violação da liberdade de culto, nos ataques implacáveis ao cristianismo e ao islamismo, na distorção da história e em outros crimes;

5. intensificação da luta para suprimir o cerco israelense – em todas as suas formas – imposto ao nosso povo na Faixa de Gaza ocupada, considerando a solidariedade a Gaza como prioridade. Isso demanda campanhas de solidariedade a nosso povo em Gaza e acusações legais, e formais, contra Israel em tribunais internacionais;

6. manutenção dos direitos inalienáveis do povo palestino em cidades israelenses, com soberania sobre suas terras, apoiando sua luta para exterminar o regime de apartheid israelense, suas leis e regulamentos racistas, reconhecendo os direitos nacionais e cívicos dos palestinos, individuais e coletivos, combatendo a política higienista de Israel, a expropriação de terras, as demolições de casas, especialmente no Naqab (Negev), e a discriminação racial em projetos de educação, saúde e infraestrutura;

7. apoio e fortalecimento da luta pela libertação dos prisioneiros palestinos, vivendo em condições desumanas, em prisões israelenses, por seu envolvimento na luta pela libertação nacional da Palestina. Nesse contexto, enfatiza-se a necessidade de garantir a libertação imediata e incondicional, como questão de prioridade, de doentes, crianças, idosos e mulheres, assim como os presos sob regime de detenção administrativa, e a libertação dos 27 parlamentares sequestrados pelas autoridades da ocupação, em clara violação das leis internacionais;

8. pressão para que os governos cumpram suas obrigações legais, conforme estipulado por decisão da Corte Internacional de Justiça, contra o muro construído, ilegalmente, por Israel em território palestino. Pressionar o governo israelense a desmantelar o muro “da vergonha”, que, terminado, deverá ter aproximadamente 800 km, intensificando a injustiça e potencializando uma nova campanha higienista de limpeza étnica;

9. manutenção do direito do povo palestino à soberania sobre seus recursos naturais (principalmente as terras e a água) e à soberania alimentar, garantindo o retorno para camponeses, operários, pescadores e comunidades beduínas privadas de seus direitos pelo Estado de Israel;

10. fazer do Fórum Social Mundial Palestina Livre uma plataforma para a construção de estratégias BDS contra Israel, objetivando, primordialmente, o boicote aos acordos de livre comércio entre Israel e outros países, ou grupo de países, como União Europeia e Mercosul, considerando-se as violações das leis internacionais perpetradas por Israel em seu regime de opressão contra o povo palestino, constituídas pela ocupação, pela colonização e pelo apartheid. Os TLC, ao permitir a exportação de produtos israelenses provenientes de colônias construídas ilegalmente em territórios árabes e palestinos ocupados, na Faixa de Gaza, na Cisjordânia (inclusa Jerusalém oriental) e nas Colinas de Golã, normalizam, ratificando-o, o regime opressor de Israel;

11. apoio à campanha global de embargo militar contra Israel, desfazendo contratos para compra de armas, equipamentos e serviços militares de todos os tipos, inclusa a compra de veículos, principalmente aviões não tripulados e sistemas de segurança. Essas exportações sustentam a ocupação e o regime de apartheid que Israel impõe ao povo palestino. Além disso, o comércio militar com Israel alimenta a indústria bélica dos EUA, indústria que lucra com a escravidão e a morte de milhões de pessoas em todo o mundo;

12. em concomitância à pressão para forçar Israel a cumprir as leis internacionais, apoiar e promover a cooperação na implantação de projetos de desenvolvimento econômico, social e cultural para os palestinos, fornecendo apoio financeiro e material para melhorar as condições de vida e trabalho, aumentando a firmeza e a vontade do povo palestino de enfrentar as tentativas israelenses de tiranização;

13. reconhecomento e apoio à luta dos judeus antissionistas em toda parte, em especial aqueles que estão ao lado do povo palestino na luta contra a ocupação e o regime de apartheid israelense. Apoiar as forças progressistas e democráticas, políticas e sociais, sujeitas à repressão por sua postura anticolonial e por sua advocacia em prol da defesa dos direitos do povo palestino;

14. apoio à resistência popular palestina contra a ocupação israelense, legitimando-a como forma primordial de luta em benefício do povo palestino;

15. incitamento aos meios de comunicação a ter papel ativo na exposição das políticas colonialistas e racistas do Estado de Israel, lançando campanhas de informação pública.

A aplicação dos princípios políticos, legais e éticos acima referidos contribuirá para acabar com a impunidade de Israel e reforçará sua responsabilização por todos os crimes cometidos contra o povo palestino. Esse apoio fornecerá ao povo palestino possibilidades concretas, eficazes e sustentáveis para alcançar todos seus direitos internacionalmente reconhecidos, em especial os direitos de retorno, autodeterminação, independência e soberania nacional.

Fonte: http://wsfpalestine.net/pt-br/reference_document


Assembléia - Fórum Social Mundial Palestina Livre
01/Dez -Encerramento da Assembleia dos 
Movimentos Sociais: representantes do
Comitê Palestino e Brasileiro celebram
a unidade de compromisso com os
direitos nacionais inalienáveis do povo palestino
ao retorno e autodeterminação.




Assembléia - Ato final - Fórum Social Mundial Palestina Livre
01/Dez -No ato final da Assembleia todos de mãos dadas
ecoam a voz da solidariedade internacional:
Palestina livre, Palestina livre!

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