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sexta-feira, 4 de julho de 2014

Seleção argelina anuncia que doará R$ 20 milhões a palestinos de Gaza

A seleção da Argélia, que jogou heroicamente na Copa do Mundo no Brasil, anunciou que doará os US$ 9 milhões (R$ 20 milhões) que recebeu de prêmio por alcançar as oitavas de final à população da Faixa de Gaza. Os palestinos do território densamente habitado enfrentam graves situações humanitárias e as consequências permanentes do bloqueio imposto há anos por Israel, com a maior parte da população vivendo em condições de pobreza.


Getty Images / AFP
Khan Younis- Faixa de Gaza, garotos levam a bandeira da Argélia.
Em Khan Younis, na Faixa de Gaza, garotos levam a bandeira da Argélia.
No muro, "Viva Argélia", junto com a bandeira da Palestina.
O atacante Islam Slimani, da seleção argelina, disse ao jornal britânico Daily Mail que os palestinos de Gaza precisam do dinheiro mais do que os jogadores, cujo time deixou a Copa do Mundo na segunda-feira (30/6), ao perder de 2 a 1 para a Alemanha.

Os argelinos voltaram para casa na quarta-feira (2), quando foram recebidos como heróis pelo desempenho nos jogos, em que a torcida também levantava frequentemente bandeiras da Palestina. Palestinos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza também torciam pela seleção da Argélia, o único país árabe representado na Copa do Mundo.

De acordo com o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, os quase dois milhões de palestinos que habitam a Faixa de Gaza, um território de 360 quilômetros quadrados (com uma densidade habitacional de 5.046 pessoas por quilômetro quadrado), enfrentam também frequentes situações de punição coletiva, uma grave violação do direito internacional, principalmente quando o governo israelense decide lançar operações militares contra o que classifica de "alvos terroristas".

Foi o caso das operações Chumbo Fundido (entre dezembro de 2008 e janeiro de 2009, com cerca de 1.400 palestinos mortos e grande destruição de casas e infraestrutura civil) e Pilar de Defesa (novembro de 2012, com mais de 160 mortes palestinas), além dos recentes bombardeios que também já mataram e causaram ferimentos, nas últimas semanas.

Questões como o empobrecimento acelerado e massivo da população de Gaza - onde cerca de 80% dos palestinos dependem da ajuda financeira da Agência das Nações Unidas para Assistência e Trabalhos para Refugiados Palestinos (UNRWA) e grande parte da juventude está desempregada - são reflexos do bloqueio israelense, que condiciona até mesmo a entrada de ajuda humanitária, além de impedir o desenvolvimento da economia interna e de subsistência, por exemplo, com ataques frequentes a pescadores e diminuição ilegal do espaço para pesca, importante atividade em Gaza.

Solidariedade histórica

As relações de solidariedade entre argelinos e palestinos são fortes e históricas. Desde a independência da Argélia, colonizada pelos franceses, em 1962, o país norte-africano é um dos mais firmes apoiadores da causa palestina e do chamado processo de paz, defendendo a autodeterminação do povo da Palestina. Além disso, vários palestinos também lutaram ao lado dos argelinos nas duras batalhas contra as tropas francesas, entre 1954 e 1962.

Uasser Arafat - Abu Ammar
A Argélia apoiou e recebeu a liderança da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) - como o ex-presidente Yasser Arafat - principalmente durante a década de 1970, enquanto ela ainda se dedicava à resistência armada contra a ocupação israelense e era classificada de “organização terrorista”.

O país norte-africano apoiou diversas ações palestinas no contexto do direito internacional contra a ocupação sionista e sediou eventos históricos importantes para a questão, como a 7ª Cúpula da Liga Árabe, em 1988, que focou no apoio à Primeira Intifada (levante palestino contra a ocupação), impulsionada um ano antes.

Foi também formulada em território argelino a Declaração de Independência da Palestina, ou Declaração da Argélia, em 15 de novembro de 1988, pelo Conselho Nacional Palestino, renunciando à violência e reconhecendo o direito de Israel à existência. O Conselho é um importante órgão da OLP, que completou 50 anos de luta e resistência em 2014.


Moara Crivelente, da Redação do Vermelho,
Com informações de agências de notícias e da emissora Al-Arabiya


Fonte: Portal Vermelho

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

No quinto aniversário da operação "chumbo fundido"


Massacre de crianças palestinas
Cidade de Gaza, 27 de Dezembro de 2008. É um sábado e pouco falta para o meio-dia. As crianças regressam da escola e as ruas estão repletas de pessoas. Poucos minutos mais tarde, mais de 200 estarão mortas e cerca de sete centenas estarão feridas. Israel acaba de desencadear o seu covarde ataque que baptiza de "Operação Chumbo Fundido". Dezenas de caças F-16, helicópteros Apache e veículos aéreos não tripulados bombardeiam, em simultâneo, mais de uma centena de locais em toda a Faixa de Gaza. Nos dias seguintes, continuam os bombardeamentos, culminando numa invasão terrestre em 3 de Janeiro de 2009. Quando termina a operação, em 18 de Janeiro, debaixo de forte pressão internacional e dois dias antes da tomada de posse de Barack Obama, deixa mais de 1400 mortos palestinos – entre os quais 138 crianças – e um enorme rasto de destruição que paralisa a vida de Gaza. 

A operação foi cuidadosamente planeada ao longo de meses e as vítimas civis não são "danos colaterais". São uma consequência da política de terror (doutrina Dahiya) que Israel tinha testado no Líbano em 2006 e que visa provocar o grau máximo de destruição e de sofrimento nas populações para as levar a revoltar-se contra os seus governantes. A população de Gaza estava ser punida por, em eleições internacionalmente reconhecidas como livres e democráticas, ter dado ao seu voto aos candidatos errados, na óptica de Israel e seus aliados.

Inquéritos conduzidos por investigadores internacionais isentos reunirem evidência de que Israel tinha cometido inúmeros crimes de guerra durante a "Operação Chumbo Fundido". Estão documentados, nomeadamente, os massacres das famílias Samouni e Al-Daya, o assassinato de portadores de bandeiras brancas, a utilização de bombas incendiárias de fósforo branco em áreas populacionais, a interdição de prestação de socorro a vítimas.

A "Operação Chumbo Fundido" chocou o mundo civilizado pela sua dimensão e brutalidade. Mas não podemos esquecer que, no prosseguimento da sua política de limpeza étnica da população palestina, que vem pondo em prática desde a sua fundação em 1948, o Estado de Israel, todos os dias, em maior ou menor escala, leva a cabo agressões contra palestinos, cerceando-lhes direitos humanos fundamentais, inviabilizando a constituição do Estado Palestino com total desrespeito pelo direito internacional e humanitário.

Ainda na semana passada, as forças armadas israelenses mataram um habitante de Gaza que procurava sucata dentro da "zona tampão de segurança" (esta "zona" estende-se entre 500 e 1500 metros dentro da Faixa de Gaza, ocupando cerca de 17% do território e 35% da terra arável, afectando a vida de mais de 100.000 habitantes de Gaza). Já esta semana, em Gaza, na terça-feira, uma criança de três anos foi morta e a sua mãe e irmão foram feridos num ataque retaliatório conduzido pela força aérea de Israel, e, na quinta-feira, novos ataques punitivos com mísseis feriram mais dois palestinos. Enquanto isto, Israel anuncia planos para construção de mais 1.400 casas de colonos, em Ramat Shlomo (Jerusalém Leste) e na Margem Ocidental, em claro desafio aos apelos dos Estados Unidos e da União Europeia para viabilizar o frágil processo de paz que John Kerry tenta pôr de pé.

Neste quinto aniversário da bárbara agressão contra a população indefesa de Gaza, evoquemos a memória das vítimas mas, conscientes de que só a solidariedade internacional pode reverter este estado de coisas, unamo-nos para exigir que, ao povo palestino, seja reconhecido o seu direito a viver em paz e liberdade no seu Estado soberano e independente, nos territórios que Israel ocupa desde 1967, com Jerusalém Leste como capital, e com uma solução justa para os direitos dos refugiados.

Lisboa, 27 de Dezembro de 2013

A Direcção Nacional do MPPM

[*] Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Oriente Médio

Fonte:   http://resistir.info/

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Mohammed Assaf, o novo herói do povo palestino


Mohammad Assaf canta com a Kuffieh ou hata palestina

O povo palestino comemora seu novo herói, Mohammed Assaf, um jovem humilde, um refugiado palestino que ganhou o concurso mais popular do mundo árabe, o Ídolo Árabe.Com sua voz de “timbre de ouro” e  suas canções palestinas arrebatou as mentes e corações dos palestinos e de milhões do povo árabe.


Assaf, 23 anos, é da cidade de Khan Yunis na Faixa de Gaza que há seis anos encontra-se cercada por ar, mar e terra pelo exército terrorista de Israel, num bloqueio que sufoca sua população e eleva o grau de miséria e desemprego a níveis tão brutais que foram denunciados pela ONU, por vários países e entidades de direitos humanos em todo o mundo.

Antes do inicio do concurso em março de 2013, Assaf era pouco conhecido e sempre teve, desde a infância, a música e o canto como paixão. Cantava em festas de casamento e em ocasiões comemorativas.
Desde o inicio do programa, em março de 2013, foi aumentando a onda de parar tudo para assistir o jovem cantor a cada sexta-feira e sábado. Milhares se reuniam com bandeiras, fotos e telões em centenas de cidades e vilas palestinas. As comunidades palestinas ao redor do mundo também se mobilizaram em apoio ao cantor palestino.

Esse jovem cantor pouco a pouco foi ganhando o apoio das multidões palestinas e  árabes com sua bela voz, sua alegria contagiante, sua postura no palco, sua humildade, suas canções sobre o sofrimento e a luta do povo palestino. Um dos jurados do programa afirmou que um talento igual ao de Assaf só aparece a cada 100 anos.

Povo palestino comemora vitória de Mohammed Assaf no Arab Idol

Ele cantou a luta dos prisioneiros palestinos nos cárceres israelenses, cantou o sofrimento e a luta dos refugiados palestinos pelo seu direito ao retorno, cantou Jerusalém como capital do futuro estado palestino, cantou a luta do seu povo contra a ocupação e o apartheid israelense.Também cantou o amor e a vida, a nobreza dos seres humanos e seus mais belos sentimentos. Assaf mostrou que o povo palestino também dança e canta, tem uma milenar cultura e que celebra a vida com alegria. 

Na grande final do programa, no último sábado, Mohammed, além do premio como vencedor do programa, recebeu da ONU o título de Embaixador dos refugiados palestinos e o presidente palestino, Mahmud Abbas, através de seu representante enviado ao programa, entregou a Assaf o título de Embaixador da Boa Vontade a nível mundial. Abbas já havia oferecido apoio ao jovem Assaf e transmitiu aos embaixadores palestinos para que mobilizassem as comunidades palestinas em vários países para que apoiassem e votassem no candidato Assaf durante as etapas do programa Ídolo Árabe.

A mensagem revolucionária em forma de canto faz parte da luta popular desse povo magnífico que não se dobra, resiste e luta!

O povo palestino canta e luta, chora e dança, vive as dores e as alegrias.

De Yasser Arafat: "um povo que luta é um povo que canta!"

Parabéns Mohammed Assaf, parabéns Palestina!


Emir Mourad
Secretário Geral da Fepal
Federação Árabe Palestina do Brasil




Mohammad Assaf é consagrado vencedor doo Arab Ido

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Apresentações de  Mohammed Assaf no Arab Idol


1. Assaf canta ostentando o lenço palestino "Kuffieh",  consagrado por Yasser Arafat como símbolo da luta e resistência palestina




2. Penúltima apresentação onde apresenta sua famosa canção "Aalle alkufieh" :



3. Momento do anuncio da vitória e sua nomeação como Embaixador da ONU para os refugiados palestinos e Embaixador da Boa Vontade pelo Presidente da Palestina:



4. A última apresentação de Assaf após a vitória:




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Gaza e Cisjordânia celebram triunfo de jovem cantor palestino no "Arab Idol"

De voz marcante, Mohammad Assaf, nascido em Misrata (Líbia), mas residente em Khan Yunis, era o favorito à frente de seus adversários egípcios e sírios.

Na sexta-feira à noite, o júri e todos os palestinos se emocionaram com a interpretação de uma popular canção nacionalista, "Ally al-Kofiya" ("Levante o kefiye: o tradicional lenço palestino imortalizado por Yasser Arafat).

Leia a matéria no Yahoo! Noticias


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Jovem palestino vence 'Ídolos' árabe e ganha status de herói

Assita ao vídeo reportagem da BBC

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El ganador de Arab Idol, embajador de los refugiados palestinos

Leia a matéria na europapress

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Gaza recibe como un héroe al 'Arab Idol', el cantante que ha unido a los palestinos

Leia a matéria: Rtve.es


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Palestinos saem às ruas para comemorar vitória de cantor no Arab Idol

Leia a matéria: Opera Mundi


terça-feira, 20 de novembro de 2012

EMBAIXADOR PALESTINO NO BRASIL DENUNCIA OS OBJETIVOS DE ISRAEL EM SUA GUERRA CONTRA GAZA




Israel quer impedir reconhecimento do Estado Palestino na ONU

19 de Novembro de 2012 

Israel acusa o Hamas de ter iniciado as hostilidades que levaram à nova agressão na Faixa de Gaza. Mas antes que os quatro soldados israelenses fossem feridos por ataques na fronteira, uma cadeia de eventos havia sido desencadeada quando diversos civis de Gaza foram mortos. Para o embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben, estes são meros pretextos, a intenção verdadeira é impedir que a Palestina reivindique seu assento nas Nações Unidas.

 Por Vanessa Silva, da redação do Vermelho

                                                                                                         Efe

Massacre - Israel bombardeia Gaza
                            Ataques deixaram, até o momento, 95 palestinos mortos

Tudo teria começado em 5 de novembro, quando um rapaz de 20 anos, aparentemente doente mental, Ahmad al-Nabaheen, foi baleado quando passeava perto da fronteira. Os médicos tiveram que esperar seis horas até serem autorizados a buscá-lo e ele morreu. Depois, em 08 de novembro, um menino de 13 anos que jogava futebol na frente de sua casa foi morto pela Força de Ocupação Israelense. Assim, o ferimento de quatro soldados israelenses em 10 de novembro faz parte de uma cadeia de eventos que começou quando os civis de Gaza foram mortos.

 O secretário geral da Federação Árabe Palestina no Brasil (Fepal), Emir Mourad, opina que “quando um ocupante agride e bombardeia civis da forma que está acontecendo, ele não está se defendendo, mas atacando. (…) Israel ocupa territórios palestinos há mais de seis décadas e há  5 anos mantém um bloqueio indiscriminado a Gaza: econômico, social e político. A região é uma prisão a céu aberto cercada por israelenses por terra, céu e mar. Estão impedindo os suprimentos necessários e isso tem o nome de agressão para castigar o povo palestino indiscriminadamente”.

 Força desproporcional

 A disparidade entre as forças chama a atenção. A presidenta Dilma Rousseff telefonou, neste domingo (18), para o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, pedindo a convocação extraordinária do Conselho de Segurança da ONU para deter o "uso desproporcional da força" por parte de Israel.

 Sobre isso, Mourad ressalta: “não podemos aceitar que Israel esteja se defendendo com tantas ogivas nucleares, um exército que é o quarto maior do mundo. Então eles estariam se defendendo do que e de quem? Trata-se de um uso de força totalmente desproporcional e o povo palestino tem o direito de se defender”.

 Após seis dias de ataques, até o fechamento desta edição, o exército israelense havia reconhecido a morte de 95 civis. Destes, pelo menos um terço não tinha nenhum envolvimento com o conflito, como reconheceram as Forças Armadas de Israel. No total, são 840 feridos, incluindo 225 crianças palestinas. Do lado de Israel, morreram três civis e há dezenas de feridos.

 A ameaça que paira no momento é o início de uma ofensiva por terra. Neste domingo (18), o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, afirmou que o Exército israelense está pronto para "expandir significativamente" suas operações em Gaza , elevando os rumores sobre uma possível invasão terrestre iminente do território palestino.

 De acordo com Alzeben, “espera-se que se chegue a um cessar-fogo o quanto antes para evitar derramamento de sangue desnecessário” e para impedir “uma incursão terrestre que poderá causar grandes perdas, vítimas especialmente do lado palestino, que é o mais fraco e exposto”.

 Reconhecimento do Estado Palestino

 Para o diplomata, a ação israelense tem como objetivo impedir que a Palestina reivindique “seu assento nas Nações Unidas e seja reconhecida como Estado. E quer intimidar o povo palestino para acabar com a Autoridade Nacional Palestina, que está promovendo este processo nas Nações Unidas”.

 A visão é compartilhada por Mourad. “Querem enfraquecer, inviabilizar as lideranças que estão com essa estratégia de reconhecimento da Palestina nas Nações Unidas, mas na ONU, o voto será da Assembleia Geral e não do Conselho de Segurança, de modo que cada país vota por si e não há vetos”.

 Assim, a grande expectativa é que o país seja finalmente reconhecido como integrante da ONU e, portanto, Estado independente. O evento ocorre no dia 29, dia internacional de Solidariedade à Palestina e, na mesma data, será realizado o Fórum Social Mundial Palestina Livre, em Porto Alegre (RS) com a presença de diversas entidades nacionais e internacionais.

 Esse reconhecimento “será o começo do fim deste conflito porque o mundo irá reconhecer um direito que foi postergado durante seis décadas e que abre caminhos para uma negociação mais séria e igual entre as partes envolvidas neste processo”, avalia o embaixador.

 Para Alzeben, o Brasil pode ajudar este processo “mantendo essa posição firme, clara e consciente da realidade na região; e utilizando sua influência de país amigo de ambas as partes para levar a mensagem de paz e este exemplo de convivência pacífica que é o Brasil”. Em sua opinião, a ONU deve intermediar o processo: “o mundo não quer mais ver derramamento de sangue, nem invasões e quer o fim deste conflito”, sentenciou.

Fórum Palestina Livre

 “O Fórum Social Mundial Palestina Livre está sofrendo pressões de todas as partes. Dizem que é um fórum terrorista. Estão querendo desqualificar todas as ações que buscam abrir negociações baseadas no direito internacional, nas resoluções da ONU. No fim das contas, Israel não quer a paz”, manifestou Mourad.

 Em comunicado publicado nesta segunda-feira (19), o Consulado Geral de Israel afirmou que o FSPL “incentiva a resistência e terrorismo na Palestina e o boicote à Israel. Enquanto lá a batalha é física, aqui nossa luta deve ser pela legitimidade de Israel como um Estado judeu”.

 A propósito, o embaixador faz questão de ressaltar e esclarecer que não se trata de um evento contra os judeus e que, inclusive, “israelenses, judeus, muçulmanos e toda a sociedade civil podem participar desta iniciativa porque para resolver a questão palestina, é preciso também uma participação da sociedade civil”, enfatizou.

 E acrescentou que “aqueles que não querem que isso aconteça são os que estão fazendo eco da política racista e segregacionista do Estado de Israel e não representam o sentimento do povo israelense, do povo palestino e dos povos que querem a paz naquela região. Só estão cumprindo a agenda de alguns fanáticos e não vão mudar o rumo deste fórum que pretende e busca a paz”.

 “Os judeus no mundo precisam acordar para essa realidade. Nós fazemos um chamamento à comunidade judaica no Brasil. Conclamamos essa comunidade a lutar verdadeiramente pela paz, não a paz deste exército ocupante. Não a paz dos muros de segregação, de colonização dos territórios palestinos. É a paz verdadeira, onde o povo palestino tenha direito a seu Estado independente. Que Israel reconheça o direito dos palestinos ao retorno, conforme resolução da ONU. Agora, como fazer a paz executando palestinos? Crianças, homens e mulheres? Vários povos do mundo não se alinham com essa política israelense de agressão de limpeza étnica do povo palestino. Queremos que esta guerra cesse e que se abram negociações baseadas no direito internacional. Por isso, chamamos todo mundo a participar do FSPL para levar essa solidariedade do governo e povo brasileiro e dos povos do mundo todo”, conclui Mourad.

Fonte: Portal Vermelho

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

ERIC HOBSBAWM SOBRE GAZA (2009)




*

Latuff - Charge - Israel massacra Gaza e realiza eleições




London Review of Books, vol. 31, n. 2, sessão “Cartas”


http://www.lrb.co.uk/v31/n02/gaza-writers/responses-to-the-war-in-gaza


Já há três semanas a barbárie está exposta aos olhos da opinião pública universal, que está vendo, julgando e, com poucas exceções, rejeitando o terrorismo armado que Israel emprega contra meio milhão de palestinos cercados, desde 2006, na Faixa de Gaza.

Jamais qualquer explicação oficial para a invasão foi mais patentemente refutada por uma combinação de imagens de televisão e aritmética; ou o papaguear dos jornais sobre “alvos militares”, pelas imagens de crianças ensanguentadas e escolas incendiadas. 13 mortos de um lado, 1.360 do outro: não é difícil concluir quem são as vítimas. Nem é preciso dizer muito mais sobre a horrenda operação militar de Israel contra Gaza.

Mas para nós, judeus, é preciso, sim, dizer mais.

Numa história longa e sem segurança, de povo em diáspora, nossa reação natural a quase todos os eventos públicos inevitavelmente inclui a pergunta “Isso é bom ou é mau para os judeus?” E, no caso da violência de Israel contra Gaza, a resposta só pode ser uma: “é mau, para os judeus.”

É muito evidentemente mau para os 5,5 milhões de judeus que vivem em Israel e nos territórios ocupados de 1967, cuja segurança é gravemente ameaçada pelas ações militares que o governo de Israel empreende em Gaza e no Líbano; ações que demonstram a incapacidade dos militares israelenses para trabalhar a favor do objetivos que eles mesmos declaram, e atos que só servem para perpetuar e intensificar o isolamento de Israel num Oriente Médio hostil.

O genocídio ou a expulsão em massa de palestinos do que resta de seu território nativo original é, nada mais nada menos, que adotar uma agenda prática que só pode levar à destruição do Estado de Israel. Só a convivência negociada em termos igualitários e justos entre os dois grupos é garantia de futuro estável.

A cada nova aventura militar de Israel, como a que se viu no Líbano e vê-se agora [2009; e vê-se, outra vez, hoje, em 2012]** em Gaza, a solução torna-se mais difícil; e mais se fortalece, em Israel, o jugo da direita; e, na Cisjordânia, o mando dos colonos que, em primeiro lugar, nunca quiseram qualquer solução negociada.

Como aconteceu na guerra do Líbano em 2006, Gaza, agora, torna ainda mais obscuro o futuro de Israel. E o futuro se torna mais negro, também, para os nove milhões de judeus que vivem na diáspora.

Sejamos bem claros: criticar Israel não implica qualquer antissemitismo, mas as ações do governo de Israel cobrem de vergonha os judeus e, mais que tudo, fazem renascer o antissemitismo, em pleno século 21.

Desde 1945, os judeus, dentro e fora de Israel, beneficiaram-se enormemente da má consciência de um mundo ocidental que se recusou a receber imigrados judeus nos anos 1930, antes de ou cometer genocídio ou não se opor a ele. Quanto dessa má consciência, que virtualmente derrotou o antissemitismo no Ocidente por 60 anos e produziu uma era de outro para a diáspora, sobrevive hoje?

Israel em ação em Gaza não é o povo vítima da história. Não é sequer a “valente pequena Israel” da mitologia de 1948-67, um David derrotando vários Golias que o cercavam.

Israel está perdendo a solidariedade do mundo, tão rapidamente quanto os EUA perderam a solidariedade do mundo no governo de George W. Bush, e por razões semelhantes: cegueira nacionalista e a megalomania do poderio bélico.

O que é bom para Israel e o que é bom para os judeus como povo são coisas evidentemente associadas, mas até que se encontre solução justa para a questão palestina essas duas coisas não são nem podem ser idênticas. E é essencialmente importante que os judeus o declarem, bem claramente.



* A charge foi inserida pela editoria do Blog

** Nota inserida pela tradução do Coletivo Villa Vudu


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Textos, fotos e vídeos sobre a guerra de Israel contra Gaza!

Clique aqui

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Noam Chomsky - Israel nao se defende ao ocupar terras palestinas



sábado, 17 de novembro de 2012

A GUERRA DE ISRAEL CONTRA GAZA, O VERDADEIRO TERRORISMO!


Mahmud Darwish - Los palestinos son seres humanos






FEPAL - Logotipo
Declaração da Federação Palestina sobre a guerra de Israel contra a Faixa de Gaza


A FEPAL – Federação Árabe Palestina do Brasil, legítima representante da comunidade palestina no Brasil, frente a guerra que Israel impõe à Faixa de Gaza, declara:


1.            Condenamos os bombardeios indiscriminados por parte de Israel sobre Gaza, que mais uma vez, estão provocando a morte de civis, homens, mulheres e crianças e a destruição da infraestrutura social de primeira necessidade, fazendo ainda mais insuportável a difícil situação dos palestinos de Gaza, que há mais de cinco anos sofrem um cerco militar, econômico e social por mar, terra e ar.


2.            Denunciamos a utilização da guerra, da morte de civis inocentes, como instrumento de campanha eleitoral por parte do Primeiro Ministro israelense.


3.            Denunciamos essa guerra como mais um intento de Israel de castigar os palestinos por insistirem na busca do reconhecimento do seu Estado independente na ONU e , assim, tentar eliminar qualquer tentativa de paz com a OLP- Organização para a Libertação da Palestina, único e legítimo representante do povo palestino.


4.            Rechaçamos toda e qualquer execução extrajudicial conduzida por Israel contra opositores de sua politica de ocupação e segregação do povo palestino.


5.            Fazemos um chamado ao governo brasileiro para que envide todos os esforços nos fóruns internacionais por um cessar fogo imediato e a desmilitarização do conflito, para que o diálogo e as negociações de paz possam ter lugar, tendo como base o Direito Internacional, a Declaração Universal dos Direitos humanos, a Convenção de Genebra e  todas as resoluções da ONU sobre a Questão Palestina.


6.            Conclamamos a sociedade civil organizada do Brasil e de todas as partes do mundo, a envidarem todos os esforços para que o Fórum Social Mundial Palestina Livre, que será realizado em Porto Alegre, de 28/nov a 01/dez, construa uma solidariedade efetiva e global por uma Palestina livre, através de campanhas pacíficas por uma paz que garanta a implementação dos direitos nacionais inalienáveis do povo palestino ao retorno e autodeterminação.


Porto Alegre, 16 de novembro de 2012.





Charge - a mídia conivente - Israel - Gaza


 Comunicado dos Países Membros do MERCOSUL sobre a situação entre Israel e Palestina


17/11/2012  

(O Brasil, na condição de Presidente Pro-Tempore do MERCOSUL, está encaminhando o teor do seguinte texto à Presidência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, para circulação entre seus membros)

Situação entre Israel e Palestina

Os Chefes e Chefas de Estado do Mercosul expressam sua mais firme condenação à violência que se desenvolve entre Israel e Palestina e intensificada no decorrer das últimas horas. Lamentam profundamente a perda de vidas humanas e manifestam sua preocupação com o uso desproporcional da força.

Diante dessa situação grave, os Chefes e Chefas de Estado do Mercosul instam às partes cessar imediatamente a violência e ao Conselho de Segurança das Nações Unidas assumir plenamente suas responsabilidades.

Assim mesmo, expressam seu apoio à solicitação do Estado da Palestina de adquirir status de Membro Observador da Organização das Nações Unidas.

Enviam uma mensagem clara e sincera à Palestina e a Israel de que o caminho para a superação da crise atual passa pela diplomacia e pelo diálogo.



Situación entre Israel y Palestina

Los Jefes y Jefas de Estado del Mercosur expresan su más firme condena a la violencia que se desarrolla entre Israel y Palestina que viene intensificandose en el transcurso de las últimas horas. Lamentan profundamente la pérdida de vidas humanas y manifiestan su preocupación con el uso desproporcional de la fuerza.

Ante esta grave situación, los Jefes y Jefas de Estado del Mercosur instan a las partes al inmediato cese de la violencia y al Consejo de Seguridad de Naciones Unidas a asumir plenamente sus responsabilidades.

Asimismo, expresan su apoyo a la solicitud del Estado de Palestina de adquirir status de Miembro Observador de la Organización de Naciones Unidas.

Envían un claro y sincero mensaje a Palestina y a Israel de que el camino para la superación de la presente crisis pasa por la diplomacia y el diálogo.




Palestina - Israel bombardeia Gaza

Pronunciamento do Conselho Mundial da Paz

Pelo Fim imediato dos ataques a Gaza

Em pouco tempo, centenas de alvos, a maioria civis, foram atingidos pelo exército israelense, causando mortes e destruição para o povo palestino.

O histórico de Israel na prática de crimes contra a humanidade está repleto de semelhantes ataques mortais. Ninguém realmente acreditava que Israel se retirou dessa parte da Palestina, especialmente agora quando a pesada máquina militar de Israel se prepara para uma nova invasão terrestre.

Lembramos que o regime israelense continua a ocupação de grande parte da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental, a instalação de colônias e a construção do muro de separação.

O Conselho Mundial da Paz expressa sua profunda preocupação e indignação, uma vez que esta escalada agressiva de Israel tem lugar durante um período de crescente agressividade dos aliados e protetores das forças de ocupação israelenses – a Otan e os Estados Unidos.

Condenamos também o silêncio criminoso da União Europeia no seu papel de cúmplice dos crimes israelenses.

Exigimos o fim imediato dos ataques israelenses no território palestino da Faixa de Gaza!

Rejeitamos a interferência política e militar nos assuntos internos da Síria!

Apoiamos plenamente a criação e o reconhecimento de um Estado independente da Palestina, dentro das fronteiras de 1967 e com Jerusalém Oriental como sua capital!

Atenas, 16/11/2012

O Secretariado do Conselho Mundial da Paz



Bomba israleense abre cratera em Gaza
A general view shows a crater at a sport targeted by an Israeli air strike in Gaza City in the early hours of November 15, 2012. (AFP Photo / Mahmud Hams)




Ofensiva israelense já matou 39 palestinos na Faixa de Gaza

17/11/2012


Dez palestinos morreram na madrugada deste sábado (17) em novos ataques israelenses inscritos na operação "Pilar Defensivo". Segundo fontes médicas da Faixa de Gaza, já são 39 mortos devido aos bombardeios do Exército de Israel desde a última quarta-feira (14).

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Veja as fotos de protestos ao redor do mundo






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AOS QUE REPRODUZEM A VERSÃO OFICIAL ISRAELENSE DE QUE ELES ESTÃO SE DEFENDENDO DO "TERRORISMO" PALESTINO, MANDEM A SEGUINTE OPINIÃO DO INTELECTUAL JUDEU NOAM CHOMSKY:





45 dos 47 palestinos que foram mortos desde o início do ataque de Israel na quarta-feira 14 de novembro, foram identificados:


1. Ahmad al-Jaabari
2. Muhammad al-Hums
3. Ranan Arafat (child)
4. Omar Mashharawi (child)
5. Isam Abu al-Miza
6. Muhammad al-Kaseih
7. Hiba Mashharawi Turk (pregnant woman)
8. Mahmoud Abu Sawawin (elderly man)
9. Habis Masmah
10. Wael al-Ghalban
11. Hisham al-Ghalban
12. Rani Hammad
13. Khalid Abu al-Nasr
14. Marwan Abu al-Qumsan (elderly man)
15. Walid Abadla (child)
16. Hanin Tafish (infant)
17. Uday Jamal Nasser
18. Tareq Jamal Nasser
19. Faris Basyouni (child)
20. Muhammad Iyad Saadallah (child)
21. Ayman al-Abid Abu Warda
22. Tahrir Suleiman
23. Ismail Qandil
24. Younis Kamil Tafish
25. Muhammad Suleiman
26. Amjad Abu Jalal
27. Ziad Abu Jalal
28. Ahmad Abu Jalal
29. Hasan al-Heilma
30. Khalid al-Shayer
31. Ayman Salim
32. Ahmad Abu Masmah
33. Mukhlis Udwan
34. Abdul-Rahman al-Misri
35. Muhammad al-Lolahi
36. Awad al-Nahhal
37. Ali Abdul-Hakim Manama
38. Osama Abdul-Jawwad
39. Ashraf Darwish
40. Ahmad al-Atrash
41. Muhammad Yasin
42. Osama al-Qady
43. Ali Bin Iseid
44. Muhammad Aydat
45. Samahar Qidih




Bombardeios israelenses duraram toda a noite na Faixa de Gaza
Bombardeios israelenses duraram toda a noite na Faixa de Gaza -
Ahmed Zakot/Reuters





Explosão causada por ataque aéreo israelense na Faixa de Gaza
Explosão causada por ataque aéreo israelense na Faixa de Gaza 
Jack Guez/AFP



Palestinos buscam vítimas após ataque aéreo, na Cidade de Gaza
Palestinos buscam vítimas após ataque aéreo, na Cidade de Gaza -
Mohammed Abed/AFP




Garoto chora em sua casa danificada pelos ataques israelenses
Garoto chora em sua casa danificada pelos ataques israelenses, em Gaza -
Mohammed Abed/AFP




Mulher vê sua casa destruída após ataque aéreo na Faixa de Gaza
Mulher vê sua casa destruída após ataque aéreo na Faixa de Gaza -
Suhaib Salem/Reuters




Palestinos inspecionam casa destruída em ataque israelense
Palestinos inspecionam casa destruída em ataque israelense.
Mohammed Abed/AFP






Crianças palestinas feridas por ataque israelense
Palestinians stand next to wounded children at a hospital after an Israeli air strike in Gaza City November 14, 2012 - (Reuters/Mohammed Salem)




Palestino ferido em ataque israelense. Cinco palestinos morreram
Palestino ferido em ataque israelense é levado para hospital. Cinco palestinos morreram
e quatro soldados israelenses ficaram feridos em ataque na Faixa de Gaza neste sábado. 
Foto: Madji Fathi/AFP.





Palestina - Médico usa luz do celular para cuidar de criança ferida
A doctor at Gaza City’s al-Shifa hospital uses the light of his mobile phone to check the vital signs of critically-injured Haneen Tafish, a one-year-old from the al-Zeitoun neighborhood on 15 November, the second day of a massive Israeli attack on Gaza. (Anne Paq / ActiveStills)





Paramédicos palestinos atendem ferido em ataque israelense
Paramédicos palestinos atendem homem ferido em ataque israelense em Gaza -
Mohammed Abed/AFP





Repórter palestino carrega seu filho morto em ataque israelense
Jihad al-Masharawi, a Palestinian employee of BBC Arabic, carries the body of his 11-month-old son Omar, who according to hospital officials was killed by an Israeli air strike in Gaza City Photo: REUTERS/Mohammed Salem




Unidade de cuidados intensivos do Hospital Shifa - ataque israelense
The intensive care unit at the Al Shifa Hospital, Gaza City, November 14, 2012. (photo: Anne Paq/Activestills.org)




Criança palestina é morta em ataque israelense - Hospital em Gaza
A dead Palestinian child is taken away from the intensive care unit, at the Al Shifa Hospital,Gaza City, November 14, 2012. (photo: Anne Paq/Activestills.org)




Palestino carrega sua filha, ferida por ataque aéreo israelense
A Palestinian man carries his wounded daughter into a hospital following an Israeli air strike in Gaza City, 14 November. (Wissam Nassar / Xinhua/Zumapress)




Palestino sofre de grave trumatismo craniano -  ataque israelense
Ahmad Darwish, a 23-year-old from the al-Zeitoun area of Gaza City, suffers from critical head trauma at al-Shifa hospital in Gaza City, 15 November. (Anne Paq / ActiveStills)




Criaça palestina é ferida por ataque israelense e recebe atendimento
A Palestinian medic treats a wounded boy at Gaza City’s al-Shifa hospital following an Israeli airstrike, 14 November. (Majdi Fathi / APA images)




Crianças palestinas são feridas e mortas por ataque israelense
16/nov: At least 22 Palestinians have been killed, and more than 245 have been injured by Israeli shells since Wednesday; the casualties include children and infants.




Bebê palestino ferido por ataque áereo israelense
Palestinian medics carry a wounded baby into the Al-Shifa hospital in Gaza City following an Israeli air strike on November 14, 2012. Photo: AFP




Palestino olha para o sangue do irmão, morto num ataque israelense
Menino palestino olha para o sangue do seu irmão, morto num ataque israelense,
espalhado numa parede de uma casa no norte da Faixa de Gaza (Reuters/Suhaib Salem)




Palestinos passam por poças de sangue após ataque israelense
Sangue....parem a guerra!




Ranan, procurada por ser uma terrorista
Ranan... ela aterrorizava o exército israelense!!!
Ranan...procurada por ser uma terrorista!!!
A grande mídia não mostra essa foto!



Um vídeo mostra os últimos segundos de vida de Ranan:

Clique aqui somente se você tiver um forte coração! 

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ISRAEL EXPULSA OS PALESTINOS DE SUA TERRA, OCUPA, USURPA E ASSALTA AS TERRAS PALESTINAS: ESSE É O MOTIVO DA GUERRA:


Mapa dos territórios palestinos ocupados de 1946 a 2010





crianças palestina erguem a bandeira de sua pátria palestina

POR UMA PALESTINA LIVRE, SOBERNA E INDEPEPENDENTE!

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