sexta-feira, 10 de novembro de 2017

O IV Congresso da COPLAC - Confederação Palestina Latinoamericana e do Caribe


Comunidades palestinas da América Latina





Nicaragua Sede del IV Congreso de Confederaciones Palestinas en América Latina y el Caribe

Canal 4 Nicaragua : https://goo.gl/s9w3Pk




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انطلاق اعمال المؤتمر الرابع لاتحاد الفدراليات الفلسطينية
 اتقرير : هارون عمايره – مانغو
تلفزيون فلسطين  Palestine tv : https://goo.gl/qu2StT



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Comunidades palestinas da América latina e Caribe
Agencia de Noticias Maan:



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COPLAC - Confederação Palestina
Rafael Antonio Araya Masry (C, front), new president of the Palestinian Confederation of Latin America and the Caribbean, poses with members of the organization after being elected in Managua, Nicaragua, Oct. 22, 2017.

Read more: http://www.al-monitor.com/pulse/originals/2017/10/palestinian-diaspora-plo-activities-unity.html#ixzz4y1rPWLHd

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Finaliza IV Congreso de la COPLAC en Managua
Buenas noticias, ya que la Confederación Palestina de América Latina y del Caribe (COPLAC), ya tiene nuevo Consejo Directivo para los próximos dos años.




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Nicaragua, sede del IV Congreso de Conferencia Palestina de America Latina. Este fin de semana se llevó a cabo en Managua, Nicaragua el IV Congreso de la Conferencia Palestina de América Latina y El Caribe , misma que reunió a 130 delegados de diferentes organizaciones palestinas del continente. Más de un millón de ciudadanos palestinos viven en la región latinoamericana y éstos fueron llamados a realizar actividades en pro de la liberación del territorio.  teleSUR





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Culmina IV Congreso de la COPLAC celebrado en Nicaragua
Nicaragua fue sede del IV Congreso de la Confederación de Palestina en América Latina y el Caribe (COPLAC).




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Clausura con resultados exitosos el IV Congreso de la Confederación Palestina en América Latina y el Caribe

Palestinos e seus descendentes realizam Congresso



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DECLARACION FINAL DEL IV CONGRESO DE LA CONFEDERACIÓN PALESTINA LATINOAMERICANA Y DEL CARIBE – COPLAC







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بيان صحفي صادر عن وزارة الخارجية والمغتربين

Comunicado para Imprensa do Ministério de Relações Exteriores da Palestina sobre o 4º Congresso da COPLAC 




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Cenas do Congresso e  entrevista com Hanan Jarrar – Conselheira para América Latina do Ministério Relações Exteriores e Expatriados

لقاء خاص - 26/10/2017 - مؤتمر كوبلاك واجهة فلسطين في أمريكا اللاتينية والكاريبي
ضيف الفقرة : - المستشار حنان جرار - مدير إدارة الأمريكيتين والكاريبي في وزارة الخارجية والمغتربين

TV Palestina:


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PÁGINA DA COPLAC NO FACEBOOK:





domingo, 5 de novembro de 2017

Presidente da Palestina: a Declaração Balfour marcou o inicio da tragédia do povo palestino

Presidente Abu Mazen


O jornal britânico The Guardian  publicou na última quinta-feira  (01/nov) artigo do Presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, onde lembra os cem anos da Declaração Balfour e suas consequências trágicas para o povo palestino  que perduram até os dias de hoje.

Tradução de Ualid Rabah, Diretor da FEPAL – Federação Árabe Palestina do Brasil.


Grã-Bretanha deve reparar (ao povo palestino) pela Declaração Balfour e os 100 anos de sofrimento

Mahmoud Abbas

Muitos britânicos não saberão sobre Sir Arthur James Balfour, um ministro dos Negócios Estrangeiros no início do século XX. Para 12 milhões de palestinos, seu nome é muito familiar. No centenário da declaração Balfour, o governo britânico deve aproveitar a oportunidade para fazer as coisas melhor.

Em seu escritório em Londres, em 2 de novembro de 1917, Balfour assinou uma carta prometendo a terra da Palestina à Federação Sionista, um movimento político recém estabelecido cujo objetivo era a criação de um Lar Nacional para os europeus judeus. Ele prometeu uma terra que não era sua para prometer, ignorando os direitos políticos de quem já morava lá. Para o povo palestino, meu povo, os eventos que desencadearam esta carta foram tão devastadores quanto são importantes.

Esta política britânica, que apoiou a imigração sionista na Palestina ao mesmo tempo em que negava o direito árabe-palestino à autodeterminação, criou tensões severas entre os imigrantes judeus europeus e a população palestina nativa. A Palestina (o último ponto da agenda de descolonização) e nós, sua gente, que procuram nosso direito inalienável à autodeterminação, sofremos nossa maior catástrofe, em árabe al Nakba.

Em 1948, as milícias sionistas expulsaram pela força mais de 800 mil homens, mulheres e crianças de sua terra natal, perpetrando massacres horríveis e destruindo centenas de aldeias no processo. Eu tinha 13 anos no momento da expulsão de Safad. A ocasião em que Israel celebra sua criação como Estado, os palestinos o recordamos como o dia mais sombrio de nossa história.

A declaração de Balfour não é algo que pode ser esquecido. Hoje em dia, os palestinos somam mais de 12 milhões e estão espalhados por todo o mundo. Alguns foram expulsos de sua pátria em 1948, com mais de 6 milhões vivendo no exílio até hoje. Aqueles que conseguiram permanecer em suas casas são aproximadamente 1,75 milhões e vivem em um sistema de discriminação institucionalizada no que é hoje o estado de Israel.

Aproximadamente 2,9 milhões de pessoas vivem na Cisjordânia sob uma ocupação militar - converteida em colonização, dos quais 300 mil são os habitantes nativos de Jerusalém, que até agora têm resistido às políticas destinadas a expulsá-los da cidade. Dois milhões vivem na Faixa de Gaza, uma prisão a céu aberto sujeita a uma destruição regular através da força total do aparelho militar de Israel.

A declaração Balfour não é algo para comemorar, precisamente não enquanto um dos povos afetados continuar a sofrer tal injustiça. A criação de uma pátria para um povo resultou na desapropriação e perseguição contínua de outro, agora estendida a um profundo desequilíbrio entre o ocupante e o ocupado. O equilíbrio deve ser corrigido, e a Grã-Bretanha tem uma grande responsabilidade em liderar o processo. As celebrações devem aguardar o dia em que todos nesta terra tenham liberdade, dignidade e igualdade.

O ato físico de assinar a declaração Balfour é algo do passado, não é algo que possa ser alterado. Mas é algo que pode ser feito melhor. Isso exigirá humildade e coragem. Será necessário chegar a um acordo com o passado, reconhecendo os erros e tomando medidas concretas para corrigir esses erros.

Congratulo-me com a integridade dos britânicos que pedem ao seu governo que tome estas medidas: os 274 deputados que votaram a favor do reconhecimento do Estado da Palestina; os milhares que têm pedido ao seu governo que peça desculpas pela declaração de Balfour; as ONGs e os grupos solidários que ocupam as ruas, advogando incansavelmente pelos nossos direitos como palestinos.

Apesar dos horrores que sofremos no século passado, o povo palestino manteve-se firme. Somos uma nação orgulhosa com uma rica herança de civilizações antigas e o berço das religiões abraâmicas. Ao longo dos anos, nos adaptamos às realidades que nos rodeiam - a cadeia de eventos desencadeada a partir de 1917 - e fizemos compromissos profundamente dolorosos por causa da paz, começando com a decisão de aceitar um Estado em apenas 22% de nossa pátria histórica, passando pelo reconhimento do Estado de Israel, sem qualquer reciprocidade até este momento.

Temos apoiado a solução de dois estados nos últimos 30 anos, uma solução cada vez mais impossível a cada dia que passa. Enquanto o Estado de Israel continuar a ser celebrado e recompensado, ao invés de prestar contas frente às normas universais por suas contínuas violações do direito internacional, não terá incentivo para acabar com a ocupação. Isto é agir de forma míope.

Israel e os amigos de Israel devem perceber que a solução de dois estados pode desaparecer, mas o povo palestino ainda estará aqui. Continuaremos a lutar pela nossa liberdade, quer essa liberdade venha através da solução de dois Estados ou, em última análise, pela igualdade de direitos para todos os que habitam a Palestina histórica. É hora de o governo britânico fazer sua parte. Passos concretos para acabar com a ocupação com base no direito internacional e as resoluções, incluindo a mais recente, a resolução 2334 do Conselho de Segurança da ONU, bem como o reconhecimento do Estado da Palestina na fronteira de 1967, com Jerusalém Oriental como sua capital, podem contribuir, em certa medida, para os direitos políticos do povo palestino.

Somente quando que esta injustiça seja aceita como tal, teremos as condições para uma paz justa e duradoura no Oriente Médio, para o bem dos palestinos, dos israelenses e do resto da região.


Mahmoud Abbas é Presidente do Estado da Palestina e Presidente do Comitê Executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP).

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Matérias relacionadas ao Centenário da Declaração Balfour:



Mais de 20 mil manifestantes  protestam em Londres
contra a Declaração Balfour - 04/11/17




VOCÊ SABIA QUE SE FOSSE PALESTINO ACONTECERIA COM SUA FAMÍLIA O QUE ACONTECEU COM ESTA? E QUE TUDO COMEÇOU HÁ 100 ANOS ATRÁS, NA INGLATERRA?

Este filme, produzido pelo Centro de Retorno Palestino (Londres) e a Campanha de Desculpas de Balfour, coloca em vista as trágicas consequências da Declaração de Balfour (1917), em que o Ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, Arthur Balfour, sinalizou o avanço para o estabelecimento de um Estado judeu na Palestina.

Legendado em 17 idiomas . Fonte: https://goo.gl/g7keTp 



Acesse também:





100 anos da Declaração Balfour


O que é a Declaraçao Balfour?

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