sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Deputados gaúchos repudiam o massacre de Israel contra a população civil da Faixa de Gaza



Abaixo-assinado dos deputados estaduais do Rio grande do Sul pela imediata suspensão da ofensiva militar que há quase um mês Israel realiza contra a população palestina na Faixa de Gaza


Estarrecido, o mundo assiste há quase um mês a mais violenta ofensiva já realizada pelo Exército de Israel – por terra, mar e ar – contra a Faixa de Gaza, onde mais de 2 milhões de pessoas vivem em condições sub-humanas em menos de 400 Km².

Os bombardeios indiscriminados de bairros residenciais, prédios, escolas, hospitais, mesquitas, poços de água, redes de esgoto, estações de energia elétrica e, inclusive, refúgios da Agencia das Nações Unidas para a Assistência a Refugiados (UNRWA), já causou a morte de em torno de 2000 pessoas, feriram e mutilaram milhares e forçaram ao abandono de suas casas por cerca de 300 mil palestinos, colocando-os na situação de refugiados em seu próprio território. Segundo a ONU, 80% das vitimas são civis. No último dia 3 de agosto, o Presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, denunciou que “durante os últimos 27 dias, Israel já matou e feriu 17 civis palestinos por hora, matou uma criança palestina a cada três horas”.

O massacre em andamento levou o Conselho de Diretos Humanos da ONU a aprovar uma Resolução no ultimo dia 23 de julho criando uma Comissão de Investigação das Denuncias de Crimes de Guerra. Entre seus 47 membros, apenas os Estados Unidos, votaram contrariamente. E, após o bombardeio de uma escola da UNRWA, que abrigava 3.300 palestinos, causando a morte de crianças indefesas e funcionários da escola. O Secretário Geral da ONU, Ban Ki Moon, afirmou que “isso é um escândalo do ponto de vista moral e um ato criminoso”, assim como “uma nova violação flagrante do direito humanitário internacional”. E os próprios Estados Unidos, principal sustentáculo militar, econômico e diplomático de Israel – foram obrigados a reconhecer que foi um “bombardeio vergonhoso”.

Em inúmeros países sucedem-se as manifestações de protesto contra o massacre perpetrado pelas tropas israelenses contra a população palestina da Faixa de Gaza e erguem-se vozes de personalidades mundiais denunciando a barbárie em andamento e pedindo a imediata suspensão das operações militares e um mútuo cessar fogo.

Nós deputados estaduais do Estado do Rio Grande do Sul, abaixo-assinados, nos somamos àqueles que clamam pela imediata suspenção da ofensiva militar que há quase um mês realiza contra a população na Faixa de Gaza e o estabelecimento de uma trégua.

PC do B
Deputado Raul Carrion
PT
Deputada Stela Farias
PSB
Deputado Heitor Schuch
PT
Deputado Edgar Pretto
PT
Deputado Aldacir José Oliboni
PT
Deputada Mirian Marroni
PT
Deputado Valdeci Oliveira
PSB
Deputado Miki Breier
PT
Deputado Nelsinho Metalúrgico
PT
Deputado Jeferson Fernandes
PSB
Deputado José Antônio Paladini
PDT
Deputado Gerson Burmann
PT
Deputado Raul Pont
PT
Deputado Adão Villaverde
PT
Deputado Daniel Bordignon
PT
Deputado Luiz Fernando Mainardi
PDT
Deputado Vinícius Ribeiro
PMDB
Deputado Alvaro Boesio
PT
Deputada Ana Affonso
PDT
Deputado Ciro Simoni
PDT
Deputada Juliana Brizola
PMDB
Deputada Maria Helena Sartori
PTB
Deputado Marcelo Moraes
PP
Deputado João Fischer
DEM
Deputado Paulo Borges
PP
Deputada Silvani Covatti
PDT
Deputado Dr. Basegio
PTB
Deputado Aloisio Clasmann
PTB
Deputado Ronaldo Santini
PT
Deputada Marisa Formolo
PRB
Deputado Carlos Gomes
PP
Deputado Mano Changes
PP
Deputado Ernani Polo





Deputados gaúchos repudiam massacre de Israel contra Gaza


Deputados Estaduais apoiam o povo palestino



Deputados do Rio Grande do Sul prestam solidariedade a Palestina



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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Palestinos continuam massacrados e o direito internacional, também

Os termos para descrever o corrente massacre dos palestinos em Gaza estão gastos. Em declaração ao Conselho de Segurança das Nações Unidas nesta semana, o enviado da ONU Robert Serry apontou o número “assustador” de civis mortos pelos ataques israelenses e a destruição “sem precedentes” do território sitiado há quase oito anos. Mesmo assim, o fim de mais um cessar-fogo e o impasse das negociações no Egito são racionalizados enquanto peças de um jogo.


Por Moara Crivelente*, para o Portal Vermelho


Enquanto cada vez mais movimentos e grupos políticos por todo o mundo tomam posições de condenação contra a operação que o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa Moshe Ya’alon lançaram contra a Faixa de Gaza há mais de 40 dias, os números da devastação do território palestino completamente cercado continuam quebrando recordes.

Israel e seus alegados ataques seletivos matam mulheres e crianças
Israel tentou assassinar (através dos seus alegados "ataques seletivos")
 Mohammed Deif, líder das Brigadas Ezedin Al-Qassam, ligadas ao Hamas, nesta quarta (20).
 Ao invés disso, matou sua esposa e o bebê de sete meses, em um prédio de seis andar
Há cerca de duas semanas, Israel tenta se declarar vitorioso de uma guerra unilateral contra os palestinos, embora apresente os membros da resistência armada enquanto inimigos militares, em certos momentos, ou enquanto “combatentes ilegais”, em outros, quando convém taxá-la de “terrorista” – o que supostamente permitiria um “relaxamento” da conduta – para se esquivar das denúncias de crimes de guerra perpetrados.

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A esquizofrenia nas posições das autoridades israelenses é instrumental e compõe o esforço do governo e do seu aparato jurídico-militar para se livrar da investigação sobre suas violações do direito internacional humanitário pelo Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas ou, eventualmente, pelo Tribunal Penal Internacional, apesar de inúmeros obstáculos.

De acordo com as autoridades palestinas, já são cerca de 2.040 pessoas mortas; mais de 70% eram civis e quase 550, crianças, além de 11 funcionários do corpo humanitário. Quase 10 mil lares, 69 mesquitas e ao menos 10 hospitais foram completamente destruídos e milhares de outras casas ficaram danificadas, mas as forças israelenses continuam alegando que a devastação é de responsabilidade das autoridades palestinas, repetindo a ladainha sobre o uso de civis como “escudos humanos” neste território densamente povoado.

Desde a suspensão de mais um cessar-fogo temporário, nesta terça-feira (19), mais de 25 ataques aéreos israelenses já mataram mais pessoas, inclusive a esposa e um bebê do comandante Mohammed Deif das Brigadas Ezedin al-Qassam, ligadas ao Hamas, e uma família de sete, nesta quarta (20). O ministro do Interior de Israel Gideon Saar disse que Deif “merece morrer”, quando explicou à Rádio Militar o ataque aéreo contra um prédio de seis andares que ficou destruído, na Cidade de Gaza. As Brigadas Al-Qassam informaram que seu líder está vivo, enquanto as autoridades israelenses continuam relativizando as mortes de tantos civis com termos como os supostos “objetivos militares” que as justificariam. Veja imagens da região da casa de Deif, divulgadas pela agência Reuters (sem legendas para português):


              



No último mês, houve três massacres em escolas da Agência das Nações Unidas para Assistência e Trabalhos (UNRWA) que também foram bombardeadas, embora abrigassem milhares de pessoas que tiveram de deixar suas casas, com o conhecimento das forças israelenses sobre o seu local exato, comunicado pela própria agência. Ao menos 450 mil palestinos de uma população de 1,7 milhão foram forçados a buscar abrigo devido aos bombardeios, de acordo com a UNRWA e com a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), em relatório divulgado pelo Departamento de Assuntos de Negociações, nesta quarta-feira (20).

O documento reafirma um parecer recentemente emitido também pela Cruz Vermelha, de que “o desrespeito israelense pelas vidas dos palestinos tem resultado nas mortes de centenas [de pessoas],” e insta os aliados de Israel, assim como outros membros da comunidade internacional, a tomarem uma posição que encerre a repetição do massacre dos palestinos.

Nos últimos cinco anos, três operações militares oficiais mataram mais de 3,5 mil pessoas e causaram a devastação da infraestrutura básica de Gaza, um território de 365 quilômetros quadrados onde os palestinos já sofriam restrições de movimentação por Israel desde 1991 e que está completamente bloqueado desde 2007, o que leva até mesmo o envio de ajuda humanitária emergencial a depender do aval israelense.

O Primeiro Ministro de Israel é um verdadeiro terrorista
Apenas o atual premiê Netanyahu ordenou duas dessas operações, em 2012 e a atual, além de garantir o avanço exponencial da ocupação militar e da construção de colônias em território palestino, também sob a ameaça e a ofensiva fatal e a repressão brutal na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental. A agressão israelense contra os palestinos continua sendo multidimensional e talvez mais intensificada no governo de Netanyahu, cuja coalizão inclui representantes racistas do movimento de colonização e opressão dos palestinos em cargos principais.

Ainda assim, em Gaza, a recusa do Hamas, partido à frente do governo, em aceitar mais um cessar-fogo volátil que manteria os palestinos de um território sitiado e desmilitarizado na mira das cíclicas e intensificadas ofensivas israelenses é apresentada pelo governo e por grande parte da mídia de Israel enquanto a posição de uma “organização terrorista”, como é taxado o Hamas, que prefere a violência e é responsável pelas mortes de tantos palestinos. Além disso, Izzat al-Rishq, membro da delegação palestina nas negociações no Cairo, afirmou à agência de notícias Maan que Israel continua impedindo o avanço dos diálogos, colocando obstáculos deliberadamente às mais simples das demandas palestinas.

Novamente, a movimentação da liderança política e da mídia israelense contra ou em “cautela” a respeito do papel do canadense WilliamSchabas, nomeado pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU para investigar a condução da atual ofensiva, preconiza mais uma falência na responsabilização das autoridades por trás do massacre cíclico dos palestinos, a menos que a comunidade internacional se posicione para evitar mais essa catástrofe e reafirme a prioridade central, a libertação palestina.

Caso contrário, essa repetição trágica toma proporções cada vez mais assombrosas, enquanto as autoridades israelenses continuam investindo em apresentar-se enquanto as próprias vítimas com direito ao genocídio, este termo politizado e evitado devido aos pressupostos jurídicos que praticamente inviabilizam o seu emprego – como a comprovação da “intencionalidade de eliminação de um grupo” – enquanto se escasseiam as palavras para descrever a morte dos palestinos.

*Moara Crivelente é cientista política e jornalista, fez parte da redação do Portal Vermelho e integra o Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz)

Governo do Rio Grande do Sul lança campanha de ajuda humanitária à Faixa de Gaza

Débora Fogliatto -  do Sul21

Tarso Genro fes o lançamento da Campanha Humanitária à Gaza
Tarso Genro fez o lançamento da campanha no Salão Negrinho do Pastoreio 
| Foto: Ramiro Furquim/Sul21
O governador do estado do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), lançou nesta quarta-feira (20) a campanha de ajuda humanitária à Faixa de Gaza, na Palestina, com o objetivo de arrecadar recursos financeiros para auxiliar a população que vive em área de conflito armado. O evento de lançamento contou com a presença do embaixador palestino no Brasil, Ibrahim Alzeben, do coordenador Geral de Ações Internacionais de Combate à Fome do Itamaraty, ministro Milton Rondó Filho, além de representantes da comunidade árabe-palestina no estado e de movimentos sociais ligados à causa Palestina.
A campanha vem em um momento importante, quando a trégua entre Israel e o grupo Hamas foi novamente quebrada, resultando na morte de dezoito palestinos, incluindo uma mulher grávida. Segundo dados da Federação Palestina no Brasil (Fepal), o número total de mortos já chega a 2.030 desde o início das hostilidades, em 8 de julho.
Há alguns dias, o governador se reuniu com o embaixador Alzeben, em Brasília, para acertar os detalhes da campanha. Conforme explicado no evento, o dinheiro será arrecadado em uma conta no Banrisul e repassado para a Organização das Nações Unidas, através de suas instituições que trabalham em Gaza.
De acordo com a Fepal, essa comunidade é composta de cerca de 30 mil imigrantes, refugiados ou descendentes no Estado. Os palestinos no Rio Grande do Sul se encontram especialmente na fronteira, como Uruguaiana, Santana do Livramento, São Borja, Itaqui, Rosário do Sul, Bagé, Pelotas, Rio Grande, Passo Fundo, Santa Maria, além da capital e Região Metropolitana.
Comunidade palestina marca presença no Palácio Piratini
Evento contou com presença de representantes da comunidade palestina no Estado | Foto: Ramiro Furquim/Sul21

No evento, no Salão Negrinho Pastoreio do Palácio Piratini, o ministro Milton Rondó Filho destacou a importância da ajuda humanitária tendo em vista que há 1 milhão e 800 mil pessoas vivendo em Gaza, região que é atingida por ataques israelenses há mais de um mês. “São mais de 400 mil desalojados. É um imenso desastre que se soma ao desastre da Síria, que já deixou mais de 2 milhões de desalojados”, lembrou.
O embaixador palestino no Brasil, Ibrahim Alzeben, classificou a campanha como um “gesto solidário do Rio Grande do Sul e seu governador, nosso amigo Tarso Genro”. Ele afirmou que o Brasil sempre mostra “gestos solidários, palavras e ações”. “Essa ação solidária vai salvar vidas. Num momento em que nosso vizinho Israel destrói, o Brasil quer ajudar a construir”, ponderou.
Ele defendeu a paz entre os povos israelense e palestino através do reconhecimento do Estado Palestino e do fim do uso de força. Ao governo do estado, Alzeben pediu que fosse dado também “apoio político” além da ajuda humanitária. “Queremos que Israel entenda logo que precisa reconhecer a Palestina como Estado e como povo. Queremos ver nossas crianças indo à escola, ver nossas vidas voltando ao normal”, disse, sendo aplaudido de pé pelo público que lotou o salão.
Governador Tarso Genro e Ibrahim Al Zeben, embaixador da Palestina
Tarso cumprimenta o embaixador palestino no Brasil, Ibrahim Alzebem 
| Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Os representantes da Palestina no Brasil entregaram ao governador Tarso Genro uma muda de oliveira, árvore símbolo de seu povo, e um quadro representando a paz. Os presentes foram dados por crianças de descendência palestinas nascidas em solo gaúcho. Em sua fala, Tarso contou que foi à região em missão oficial, antes do atual conflito, e recebeu pedido formal de que tivesse preocupação especial em não deixar possíveis embates “contaminar as relações entre as comunidades palestina e israelense que convivem aqui no estado”.
O lançamento da campanha de ajuda humanitária representa não apenas um ato de generosidade, mas também “é uma ação política”, afirmou Tarso. “É necessário que uma campanha como essa seja seguida de uma política de paz. O povo gaúcho tem tradição de luta, de respeito à autodeterminação de comunidades que lutam por seus direitos”, destacou.
O governador mencionou também que tem convicção que a campanha será bem-recebida também pela grande maioria da população judaica no RS, que “não aceita as ações de seu governo”. “Queremos convidar a todas as comunidades gaúchas que se associem a essa campanha. O povo do Rio Grande do Sul vai estar junto conosco nessa campanha humanitária”, afirmou.
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Governo de Estado do Rio Grande do Sul





Governo do Estado lança campanha de ajuda humanitária à Faixa de Gaza


Uma cerimônia no Salão Negrinho do Pastoreio do Palácio Piratini, às 14h desta quarta-feira (20), marcará o lançamento da Campanha de Ajuda Humanitária à Faixa de Gaza. Promovida pelo Governo do Estado, tem o objetivo de contribuir com recursos financeiros no auxílio às vítimas do conflito, especialmente crianças atendidas pelas escolas da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos (UNRWA, na sigla em inglês).

"O nosso governo já esteve em missão oficial naquela região e o governador Tarso Genro tem o compromisso, com as duas comunidades, de contribuir para o processo de paz entre elas”, ressalta o chefe de gabinete do governador e coordenador da campanha, Ricardo Zamora. “Neste sentido, sem entrar no mérito do conflito, nosso governo considera fundamental mobilizar a população gaúcha para o apoio material e humanitário áquela população civil, que sofre extremas dificuldades, com carência de alimentos, água e remédios”, completa.

Detalhes da campanha foram acordados, há poucos dias, em audiência entre o embaixador palestino, Ibrahim Alzeben, e o governador Tarso Genro. O dinheiro será arrecadado através de uma conta do Banrisul, que será divulgada no lançamento, e o recurso obtido será repassado para as instituições da ONU que trabalhamem Gaza. Nãoserão recebidas doações de gêneros alimentícios, materiais e outros insumos por questões de logística.

Segundo a Federação Árabe-Palestina do Brasil (Fepal), cerca de 30 mil imigrantes, refugiados ou descendentes desta comunidade vivem no Estado, distribuídos por várias cidades, especialmente na fronteira, como Uruguaiana, Santana do Livramento, Quaraí, São Borja, Itaqui, Rosário do Sul, Bagé, Pelotas, Rio Grande, Passo Fundo, Santa Maria, além da capital e Região Metropolitana.

Estarão presentes na solenidade o governador Tarso Genro, secretários de estado, o embaixador da Palestina, Ibrahim Alzeben, o coordenador Geral de Ações Internacionais de Combate à Fome do Itamaraty, ministro Milton Rondó Filho, representantes da comunidade árabe-palestina, entidades, movimentos sociais e instituições que se proponham a apoiar os atingidos por essa guerra.

Lançamento da Ação de Ajuda Humanitária à Faixa de Gaza


Quando: quarta-feira, 14h


Local: Salão Negrinho do Pastoreio - Palácio Piratini

Quem: governador Tarso Genro, secretários de estado, o embaixador palestino no Brasil, Ibrahim Alzeben, o coordenador Geral de Ações Internacionais de Combate à Fome do Itamaraty, ministro Milton Rondó Filho, presidente da Federação Árabe-Palestina do Brasil (Fepal), Elayyan Aladdin

Coordenador da campanha: Ricardo Zamora, chefe de gabinete do governador

Fonte: Governo do Estado do Rio grande do Sul

* Nota do Blog Sanaúd-Voltaremos:  a presença da comunidade palestina de Quaraí está devidamente registrada. 

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domingo, 17 de agosto de 2014

Convite para o lançamento da Campanha Humanitária Faixa de Gaza

Governo do Rio Grande do Sul lança campanha humanitária à Gaza



LANÇAMENTO DA CAMPANHA HUMANITÁRIA FAIXA DE GAZA

O Governo do Estado do Rio Grande do Sul


tem a honra de convidar Vossa Excelência para o Lançamento da Campanha Humanitária Faixa de Gaza, a realizar-se às 14 horas do doa 20 de agosto de 2014, no Salão Negrinho do Pastoreio, do Palácio Piratini, em Porto Alegre.

Traje: Passeio

R.S.V.P 3224-4919     confirmacoes-cerimonial@gg.rs.gov.br
Pede-se a gentileza do comparecimento com 15 minutos de antecedência.




Bandeira da Palestina é hasteada no Palácio Pirtatini


“TEM MUITA HISTÓRIA E MUITA LUTA ATÉ QUE A BANDEIRA DA PALESTINA FOSSE HONRADA, ADMIRADA E HASTEADA, COMO VEMOS NESSA FOTO NO PALÁCIO PIRATINI, SEDE DO GOVERNO ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL. 

PARABÉNS A TODOS OS AMANTES DA PAZ E DA LIBERDADE, A TODOS OS AMIGOS E AMIGAS SOLIDÁRIAS COM O POVO PALESTINO, A TODOS OS ÁRABES E PALESTINOS NO BRASIL E NO RIO GRANDE DO SUL QUE CONTINUAM LUTANDO PELA LIBERDADE DA PALESTINA.”

ELAYYAN ALADDIN- PRESIDENTE DA FEPAL- FEDERAÇÃO ÁRABE PALESTINA DO BRASIL


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11 de agosto


07 de agosto:



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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

O fim de Israel

21/07/14
The end of Israel by GILMON ATZMON*

Traduzido pelo pessoa da Vila Vudu
 

Israel comete crimes contra a huanidade

"Agora, mais uma vez, Israel está envolvida em 
colossais crimes de guerra, crimes contra a humanidade,
 crimes contra população civil."
 



No discurso que fez à nação o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu reconheceu ontem que a guerra contra Gaza é uma batalha pela existência do Estado Judeu. Netanyahu está certo. E Israel não pode vencer essa batalha; não pode sequer definir que vitória poderia advir dessa batalha. Claro que a batalha não se trava pela posse dos túneis ou pela operação subterrânea da resistência: os túneis são armas da resistência, não são a resistência. Os militantes do Hamás e de Gaza atraíram Israel para uma zona de batalha na qual Israel jamais vencerá; e o Hamas impôs as condições, escolheu o campo e escreveu os termos que exige para concluir esse ciclo de violência.

Por dez dias, Netanyahu fez tudo que pôde para evitar a operação por terra, pelo exército de Israel. Ele sabia que Israel não conhece resposta militar à resistência palestina. Netanyahu sabia que uma derrota em solo erradicaria o pouco que resta do poder de contenção que o exército israelense ainda tem.

Há cinco dias, Israel – pelo menos aos olhos dos próprios apoiadores – estaria no comando da situação. Via seus cidadãos convertidos em alvos de fogo infinito de foguetes, mas ainda mostrava alguma moderação, só matando palestinos civis bem de longe, o que ajudava a preservar uma fantasia de força, de poder. Tudo isso mudou rapidamente, a partir do início da operação em terra lançada por Israel.

Agora, mais uma vez, Israel está envolvida em colossais crimes de guerra, crimes contra a humanidade, crimes contra população civil. E, pelo menos estrategicamente, seus comandos de elite da infantaria estão sendo dizimados nas batalha cara-a-cara em Gaza.

Apesar da clara superioridade tecnológica de Israel e do maior poder de fogo, os militantes palestinos estão derrotando Israel na guerra de solo. E já conseguiram levar a guerra para território israelense. E a chuva de foguetes sobre Telavive não dá sinais de arrefecer.

A derrota do exército de Israel em Gaza deixa sem qualquer esperança o Estado Judeu. A moral é simples. Se você insiste em viver em terra dos outros, a força militar é ingrediente essencial para impedir que os roubados lutem pelos próprios direitos.

O nível de baixas no exército israelense e as filas de soldados da elite israelense voltando para casa em caixões é mensagem muito clara para israelenses e palestinos: a superioridade militar de Israel é coisa do passado. Não há futuro para o Estado-Só-de-Judeus na Palestina. Se quiserem, que tentem noutro lugar.


[*] Gilad Atzmon (músico e escritor) nasceu em Israel em 1963 e estudou na Academia Rubin de Música, Jerusalém (Composição e Jazz). Multi-instrumentista, toca saxofones, clarinete e instrumentos de sopro étnicos .Seu álbum Exile foi o álbum de jazz BBC do ano em 2003. Anima seu blog com vários artigos políticos.
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