domingo, 21 de setembro de 2014

O PREÇO DE UMA PAZ VERDADEIRA

Perda de território da Palestina de 1946 a 2010



Localozação e população dos campos de refugiados palestinos

Esse artigo de Michael Warchawski foi originalmente publicado na revista “Foi et Developpement” - no. 297, de outubro 2001 - publicação do Centre Lebret.

O Blog Sanaúd-Voltaremos publica esse artigo por considerá-lo atual e condizente com análises sobre o fracasso da paz entre palestinos e israelenses.

O artigo é precedido de uma apresentação de Albert Longchamp.
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APRESENTAÇÃO

Por Albert Longchamp


Israelenses e palestinos resvalam, lenta mas firmemente, em direção ao estado de terror. O espectro da guerra total se delineia atrás do macabro abate das vitimas, quase todas as manhãs, desde 28 de setembro de 2000. Nesse dia de sinistra memória, Ariel Sharon provocava a revolta palestina ao desfilar arrogantemente no Monte do Templo - ou Esplanada das Mesquitas - no coração mais intimo da Velha Cidade de Jerusalém. No dia seguinte , o sangue começava a correr sobre a memória de uma esperança morta: o processo de paz. Quem reencontraria a via da pacificação? E quando? Nenhuma pessoa ousa se pronunciar. A fatalidade se instala. A hostilidade se transforma em ódio visceral.

Mulheres e homens, de uma parte ou de outra, recusam-se entretanto a capitular. Entre eles, o filósofo e jornalista Michael Warchawski. Nascido em 1949, em Strasburgo, de uma família de judeus ortodoxos, esse militante da paz israelo-palestina chegou em Jerusalém desde 1965, vindo cursar a escola talmúdica. Em 1967 - o ano da guerra dos Seis Dias - ele se inscreveu na Universidade Hebraica, engajando-se também, desde o primeiro dia, na luta contra a ocupação israelense da Cisjordânia.

Convencido de que a paz não poderia ter outro fundamento senão o Direito e a Justiça, ele fundou em 1984 o Centro de Informação Alternativa (AIC - Alternative Information Center) com base em Jerusalém e Belém, uma ONG conduzida conjuntamente por palestinos e israelenses. Esse homem corajoso, casado, pai de três filhos, pagou seu combate pacifista com uma prisão em 1987 por "apoio a organizações palestinas ilegais". Dois anos mais tarde, ele foi condenado a trinta meses de prisão, uma pena comutada em 1990 para oito meses de reclusão.


A revista Foi et Developpement oferece a seus leitores, um ano após o inicio da segunda Intifada, a análise feita por um judeu israelense. Este artigo é um desafio e uma aposta. Um desfio aos portadores de armas e lágrimas. Uma aposta sobre as chances de um diálogo entre palestinos e o Estado hebreu. Michael Warchawski defende a tese audaciosa que Israel "não pode e não deve se separar de sua circunvizinhança árabe". O futuro da paz, e do próprio Israel, dependerá de sua vontade de se integrar na região. Raras, muito raras são as vozes israelenses que pleiteiam com tal transparência a favor da emergência de uma cultura de paz no Oriente Médio. É urgente escutar a voz de Michael Warchawski. Sua voz nos traz de volta a esperança.

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O PREÇO DE UMA PAZ VERDADEIRA

Por Michael Warchawski

Depois da guerra do Golfo, o conceito de paz foi usado até o extremo. Esta guerra, a primeira das guerras imperiais da nova ordem mundial americana, não teria sido apresentada como um meio de impor a paz no Kuwait? Já tinha sido o caso, pelo menos 10 anos antes, quando o exército israelense invadiu o Líbano em nome da operação “Paz na Galiléia”. Tudo se passa como se na virada deste milênio, os maiores horrores e as agressões mais sanguinárias não pudessem obter o consentimento das populações a menos que fossem apresentadas sob o ângulo da paz. 

O “PROCESSO DE PAZ”

O conceito de paz, mesmo quando definido de modo mais preciso, pode ter significados muito diferentes. Pode designar o fim de um conflito, mas também o desejo de não ser mais incomodado por outrem (“deixe-nos em paz”); o fruto de um compromisso mais ou menos justo, mas também o esmagamento total do inimigo (a paz dos cemitérios); o retorno do direito nas relações bilaterais, mas também a capitulação de uma das partes. Esta questão da definição da paz torna-se particularmente pertinente no momento em que as relações israelo-palestinas se desenvolvem no quadro geralmente chamado de “processo de paz”.

Desde 1991, o Oriente Médio entrou efetivamente na era do “processo de paz”. Se por trás da palavra “paz” esconde-se muitas coisas, freqüentemente contraditórias, o conceito de “processo”, ele mesmo, é ainda mais mistificador. Durante muitos anos, deixou supor uma dinâmica objetiva, quase natural e independente da ação dos homens e das mulheres. Raros foram os comentadores que, desde a assinatura da “Declaração de princípios de Washington” (DOP), em setembro 1993, oficializando os Acordos de Oslo, duvidaram da “irreversibilidade” do processo iniciado pelo aperto de mão histórico entre Yitzhak Rabin e Yasser Arafat. E, no entanto, em setembro de 2000, o processo de paz encalha nos arrecifes de Jerusalém, das colônias habitacionais e dos refugiados palestinos, isto é, sobre as questões essenciais do conflito que ele está destinado a resolver. O inevitável não se realizou, o irreversível se revelou reversível.

Todo mundo, ou quase, está surpreso: as esperanças de paz, de segurança e de reconciliação desabam em alguns dias para dar lugar a uma nova fase de conflito, mais violenta que nunca antes. Como chegamos lá? Eis a questão que se colocam ao mesmo tempo aqueles que estão diretamente envolvidos no conflito e aqueles que se contentaram em serem observadores, às vezes intermediários, nem sempre desinteressados, aliás. Questão que eles se colocam, ou deveriam se colocar, porque numerosos são os israelenses que rapidamente responderam apontando com um dedo acusador contra os palestinos e seus dirigentes. E fechando o dossiê por uma condenação da “intransigência” de seus inimigos.

UM IMENSO MAL ENTENDIDO

Houve, entretanto, no curso dos últimos anos, numerosos sinais anunciadores do impasse no qual se encontra o “processo” depois do fracasso das negociações de Camp David, em julho de 2000 (1). E se a surpresa é hoje o sentimento dominante, numerosas foram as tomadas de posição e analises preconizando o fracasso desse processo. De fato, comprovou-se rapidamente que todo o período que separa a assinatura da Declaração de Princípios da Cúpula de Camp David foi caracterizado por um grande mal entendido. Mal entendido sobre a realidade do conflito, para o qual se procurava negociar a solução, mal entendido sobre as condições da paz.

Façamos abstração das posições israelenses extremistas que põem toda a responsabilidade do conflito nas costas dos palestinos. Estes, na sua oposição irredutível à existência mesma de uma comunidade judaica no Oriente Médio teriam empreendido, depois de mais de um século, uma guerra terrorista visando a apagar a existência judaica na Palestina (2). Uma tal filosofia rejeitava à priori toda perspectiva de negociar e de encontrar uma solução. O conflito sendo, desde então, uma luta de morte entre dois povos, a existência de um dependendo da destruição do outro. Examinemos antes as posições e as percepções que guiaram os parceiros do processo negociado, sustentados, ambos, pela maioria de suas opiniões publicas. 

Para os israelenses, o conflito coloca face a face duas entidades assimétricas que disputam um território do qual cada um reivindica a posse em sua totalidade. Eles devem, entretanto, encontrar um compromisso razoável capaz de pôr um fim ao seu litígio. Esta posição é retomada, desde 1994, pelas diferentes administrações americanas que não falam mais de “territórios ocupados”, mas de “territórios cujo estatuto final está em negociação”. É lógico que com uma tal abordagem do conflito a relação de força entre os protagonistas é um dos elementos a tomar em consideração. O mais fraco devendo assumir mais compromissos do que o mais forte.

Para os Palestinos, ao contrario, o conflito visa reparar um erro que foi feito a eles e a recuperar direitos, como aqueles reconhecidos pelas resoluções da ONU, pela 4a Convenção de Genebra e pela Carta das Nações Unidas. Consciente da relação de forças, a Organização de Liberação da Palestina (OLP) já assumiu um imenso compromisso, reconhecendo o Estado de Israel nas suas fronteiras de 4 de junho de 1967. Que é bem mais do que o previsto pela resolução da ONU de novembro de 1947 para o futuro estado Judeu. O processo negociado tem, portanto, para os palestinos, como único objetivo decidir as modalidades da implementação das resoluções da ONU e do direito internacional: retirada do exercito israelense da Cisjordânia (inclusive a parte de Jerusalém que lhes pertence), desmantelamento das colônias habitacionais consideradas como crimes de guerra pela 4ª Convenção de Genebra, e o retorno dos refugiados. Estes objetivos não são negociáveis, somente as modalidades e os ritmos de sua implementação. Pode-se admitir, eventualmente, algumas exceções: troca de territórios, status particular dos lugares santos judeus em Jerusalém Oriental...

Contrariamente à posição israelo-americana, a Cisjordânia (inclusive Jerusalém Oriental) e a Faixa de Gaza são territórios ocupados, portanto destinados a serem evacuados tão logo um acordo seja encontrado. As colônias habitacionais, por sua vez, são entidades ilegais e destinadas a serem desmanteladas. E os refugiados são refugiados, tendo, portanto, o direito inalienável de voltar a seu país e de recuperar suas propriedades. É a posição da comunidade internacional, com exceção dos Estados Unidos e da Micronésia.

Estas profundas divergências sobre a natureza do conflito e, portanto, sobre o objetivo das negociações, tiveram, com certeza, repercussões sobre a natureza da paz. Esta, é preciso lembrar sempre, está destinada a ser o objetivo último das negociações israelo-palestinas. Para os palestinos, a paz é o resultado da concretização – mesmo que imperfeita – do direito. Para os israelenses, ao contrario, a paz é a neutralização da luta nacional palestina e a separação. Tudo o que puder garantir mais separação é um passo à frente em direção à paz, não importa que opinião os palestinos façam disso. O bloqueio dos territórios ocupados, colocado em prática desde o inicio do processo negociado, é vivido pelos palestinos como uma verdadeira agressão contra sua liber-dade de movimento. Para a maioria dos pacifistas israelenses, ele é visto como um dos avanços mais significativos da paz, porque ele é um inicio da realização do “nós em nossas casas e eles nas deles”.

Quando a paz de uns é vivida como uma agressão pelos outros, as chances de desembocar em “negociações de paz” são evidentemente mínimas.


RELAÇOES DE DOMINADORES COM DOMINADOS

“Não se preocupem, nada vai mudar”. É com estes termos, no mínimo surpreendentes, que o primeiro ministro Yitzhak Rabin tentou convencer a opinião publica israelense a aceitar as grande linhas dos Acordos de Oslo. O que é grave é que, no fundo, nada mudou. Ora, depois de cem anos de conflito – como o lembra com precisão o preâmbulo da Declaração de Princípios - tudo devia mudar. Sobretudo se o objetivo é de conseguir não somente o fim das hostilidades, mas também a reconciliação. Temos dificuldade para compreender a existência de uma tal margem entre o objetivo último – a reconciliação – e a decisão que nada deve mudar, do ponto de vista israelense, entenda-se.
Entretanto, se quisermos passar de um conflito mais do que centenário para a paz, é preciso que tudo, ou quase tudo, mude. E começando na relação com o outro. Ora, como indicou o jornalista Uri Avneri em varias ocasiões, depois de reconhecido o fracasso de Camp David, “o que se confirma, na incapacidade atual dos pacifistas israelenses de compreender a responsabilidade israelense no fracasso do processo de paz, é o fato que nós não soubemos, durante estes seis últimos anos, tratar os palestinos em pé de igualdade.”

As negociações e a construção dos acordos reproduziram a relação Dominadores-dominados: Israel ditou suas condições, impôs sua leitura dos acordos e sua concepção de segurança, fixou seus parâmetros das negociações. E se retraiu cada vez que precisou, a seus olhos, “punir” os palestinos.

As forças militares não mudaram em nada sua atitude em relação aos habitantes palestinos da Cisjordânia e de Gaza (menos para os VIPs que recebiam um tratamento de favor dado... e retomado, segundo o arbítrio das forças de ocupação); os tribunais militares continuaram como se nada tivesse acontecido em Washington em setembro de 1993. A recusa em libertar todos os presos políticos é, neste sentido, muito simbólica: só depois de longas negociações é que a maioria dos prisioneiros, detidos por lutarem contra a ocupação, foi libertada. Muitos permanecem na prisão até hoje. 

A relação de forças nunca deixou de se exprimir, perpetuando uma assimetria cada vez mais humilhante: os palestinos devendo mostrar permanentemente suas intenções pacificas, particularmente reprimindo as forças políticas hostis aos acordos, enquanto que em Israel a extrema direita e os colonos estavam no governo e promoviam uma campanha cheia de ódio contra os Acordos de Oslo. Os palestinos se viam castigados (reforço do bloqueio, supressão da permissão de trabalho, anulação das cartas VIP, recusa do acerto de dívidas devidamente assinadas) se não conseguissem prender tal líder islâmico suspeito, com ou sem razão, de ser responsável por um atentado. Enquanto os israelenses libertavam – se é que eles os tivessem aprisionados – os assassinos notórios de civis palestinos.

Jamais compreendemos como isso se devia. A violação sistemática dos acordos assinados não decorria unicamente, da parte de Israel, de uma simples má vontade ou de uma desonestidade gratuita, mas muito mais de uma atitude: a do professor frente ao aluno, do pai frente à criança, do diretor da prisão frente ao prisioneiro. Em todos os casos dessa imagem, seria preciso delimitar uma linha divisória que revele quem tem o poder, o direito e os meios de aplicá-lo. É uma atitude tipicamente colonial.

Tipicamente colonial, igualmente, é a falta de escuta do outro. Do ponto de vista do colonizador, o colonizado não tem uma palavra autônoma, também não tem o verdadeiro conhecimento da realidade. Tal como uma criança, é preciso lhe dar a palavra, convencê-lo daquilo que ele é e deve ser, ensinar-lhe o que é bom e o que é ruim, inclusive o que é bom para ele. Esta é a razão profunda pela qual não se negocia, dita-se, dá-se... E repreende-se para punir. Felicitá-se quando os palestinos demonstram que aprenderam bem e os repreendem quando eles se fazem de surdos. Uma tal atitude não é somente típica de negociadores teimosos e de militares obtusos, é própria de toda a sociedade israelense, inclusive de seus intelectuais de esquerda. É o que o editor do Haaretz, Doron Roseblum, denunciou com ironia pelo vocábulo “estilo didático”.

É isto que explica também os limites de autocrítica israelense face aos cem últimos anos de conflito. Ela não concerne nunca o fundamento das relações israelo-palestinas (racismo, colonização...) mas sobre o fato de nunca ter prova de uma inteligência suficiente para compreender que é extremamente difícil impor sua posição unicamente pela força. Como os bons mestres do fim do século XIX, teria sido necessário saber usar a cenoura e o bastão, a firmeza e a doçura, as recompensas e as punições.

A NECESSÁRIA REVOLUÇÃO DAS MENTALIDADES

Mas tudo isso é coerente. Se a paz é sinônimo de calma na sala de aula e não de ruptura da relação entre mestre e aluno, tudo depende exclusivamente da maneira correta de manejar as recompensas e as punições. Se, pelo contrário, como indica o bom senso, a paz requer relações de reciprocidade, de igualdade e de respeito mútuo, uma verdadeira revolução cultural é necessária para passar do estado de dominação ao estado da paz. Uma revolução das mentalidades e dos comportamentos. Uma tal mudança não se escreve em uma declaração de princípios e não deve ficar imobilizada num calendário tão fechado como aquele previsto pelos acordos de Oslo. Ele exige uma tomada de consciência da sociedade e da direção política, intelectual e espiritual. Todas coisas que fizeram uma imensa falta na ultima década. 

Longe de confiar em um “processo”, a paz necessita de um trabalho, de uma ação consciente e firme para substituir uma cultura colonial de guerra e de dominação por uma cultura de paz.

A assinatura da Declaração de princípios, em 1993, havia provocado muitas esperanças. Pela primeira vez, israelenses e palestinos reconheciam que era impossível, ou pelo menos não era desejável, impor sua existência exclusiva sobre a Terra Santa. E se engajaram para resolver seu contencioso em volta da mesa de negociações. Entretanto, para que essa declaração de intenções, como seu nome indica, se transforme em realidade, seria preciso preencher um imenso déficit: cem anos de conflito, de relações coloniais e de cultura de guerra. Não seria ambicioso, ou mesmo pretensioso, tentar preencher este déficit em seis anos? Porque o calendário era apertado e o objetivo, maximalista: o fim do conflito e a reconciliação. Nada de menos!

Para os israelenses, durante a maior parte deste século de conflito entre os dois povos, os palestinos simplesmente não existiam. O slogan do sionismo era: “uma terra sem povo para um povo sem terra”. E em 1973, Golda Meir (3) teria afirmado: “Os palestinos? Isto não existe”. Era, no máximo, um problema ecológico do qual era necessário se livrar, à semelhança dos mangues do Vale do Jordão, dos mosquitos ou da malária. “Fazer florescer o deserto”: outro mito. Aquele de um país árido e desértico que só o sionismo era capaz de valorizar, desprezando os campos de oliveiras, da cultura em terraços, das figueiras de barbárie que o judeu europeu que emigra de sua Polônia natal acredita terem caído diretamente do céu.

De 1948 a 1967, e particularmente após a depuração étnica de 1948 onde mais de 700.000 palestinos são rechaçados para fora das fronteiras do Estado Judeu, essa negação total do outro se fortaleceu. A minoria palestina que permanecerá no Estado Judeu representa então menos de 5% da população do país e vive, até 1965, confinada em verdadeiras reservas, sob o controle de um governo militar que a trata não apenas como um quinta-coluna, mas sobretudo como um acidente de percurso, um erro num Estado que se pretendia etnicamente puro. Estes 150.000 homens e mulheres, que em cinqüenta anos se tornarão um milhão, são como indica a lei israelense “presentes-ausentes”.

Portanto um arbítrio quase total e a ausência de direitos humanos elementares – sobretudo o direito à propriedade da terra – mesmo se essa população goza, paradoxalmente, de direitos civis.

A ocupação da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, em junho de 1967, e a emergência de um forte movimento nacional (OLP) vão dar uma visibilidade ao povo palestino, mesmo se precise esperar mais de duas dezenas de anos para que esta se imponha à maioria da população israelense. Porém as dezenas de anos de ocupação militar, de arbítrio e de repressão institucionalizada não são sem efeitos sobre o ocupante. Este vai desenvolver uma cultura caracterizada por um racismo cada vez mais aberto e declarado que permitirá justificar uma desumanização do outro e uma negação permanente dos seus direitos humanos os mais elementares. O reforço espetacular de Israel, em termos econômicos e militares, vai ainda acentuar um sentimento de superioridade que não poupa quase ninguém.

  
UM MOVIMENTO CONTAMINADO DA PAZ

É sobre a base de uma verdadeira mentalidade racista e de comportamentos de conquistadores que Israel reconheceu, em 1993, a OLP e tenta resolver o conflito em seis anos. Compreende-se que havia motivo para ser céptico sobre uma solução positiva para o processo de Oslo e o sucesso do calendário. A existência de um forte movimento da paz em Israel teria talvez podido ajudar a realizar o impossível e criar relações de forças em favor de uma paz incluindo o direito, a equidade e a justiça. Infelizmente, este era, também, fortemente contaminado pelos efeitos perversos da ocupação e do colonialismo e dividia, sobre o fundamental, a concepção da paz defendida pelos dirigentes do país. Uma paz cujo objetivo era de se livrar das conseqüências da ocupação e não da ocupação como tal, de se livrar dos palestinos e não de lhes devolver seus direitos. E de fato, desde a assinatura da Declaração de princípios, a concepção de paz defendida pela grande maioria dos pacifistas israelenses aparece em toda sua fraqueza, como indicam estes extratos de uma “Carta aberta a um amigo do Paz Agora”, que escrevi em setembro de 1993 (4). Ela começa por descrever o tipo de paz que encheu de alegria o pacifista israe-lense.

“Você dançou na rua porque estava feliz com essa paz. Não somente a paz, mas uma mistura de paz, segurança, de palestino abjurando suas faltas (renúncia ao terrorismo) e esperando concessões mais importantes para mais tarde. Uma paz da qual poderias ficar orgulhoso. Uma paz pela qual você se alegrava. Não tínhamos cedido nada (“ Apenas um pouquinho”, cochichava o Primeiro-ministro) e ganhamos muito: o reconhecimento, uma maior segurança , o fim da Intifada, a renúncia ao terrorismo, o alivio da pressão árabe e mais ainda. Estás feliz com essa espécie de paz e me convidas para dançar em sua honra. Não, obrigado!

De fato, para o pacifista israelense, a paz não tem nada a ver com a realização dos direitos legítimos dos palestinos. Ela é apenas um meio de pôr fim aos efeitos do conflito, aqueles que lhe concernem, mas não aqueles que concernem à população ocupada. Numa tal perspectiva, está claro que quanto menos se assumir compromissos, melhor. Trata-se, com efeito, de uma negociação de barganha: “Paras de bater em troca de uma retirada militar a mais modesta possível”.

E a carta continua: “Desde que te conheci – há já quinze anos – lutavas por uma paz que não era um valor em si, mas um meio para nós, os israelenses, de garantir nossa segurança. És a favor da retirada dos Territórios Ocupados com a finalidade de assegurar uma maioria judaica em Israel. Protestas contra Sharon porque te preocupas com o futuro da juventude judaica e aceitas as negociações com a OLP porque sem isso teríamos de negociar com o Hamas. Eu, ao contrario, vejo a paz como um fim e não simplesmente como um meio. Peço que se deixem os Territórios Ocupados porque não temos nada a fazer lá, mesmo se essa ocupação não nos custasse nenhuma vítima e nem mesmo um centavo. E sou contra o assassinato de crianças e adultos simplesmente porque é proibido atirar em crianças e civis.”  

Em oposição a uma tal concepção mercantilista da paz, trata-se de pôr fim a uma longa negação de direitos cometida por Israel, por princípio mas também porque é o único meio de pôr fim ao que leva os palestinos a continuar o combate, como eu o sugiro ao meu interlocutor: “Então o que poderia ser melhor para ti que essa paz? Tu te livras de Gaza, separas os israelenses dos palestinos, deixa-lhes o trabalho sujo e, em troca, não lhes prometes nem mesmo a retirada militar ou um verdadeiro Estado. Uma paz poderia ser comprada a um melhor preço? Para ti, o acordo israelo-palestino sempre foi um jogo com resultado nulo: tudo o que lhes dermos, irá nos faltar. Ele ganha, eu perco. Si fosses capaz de pensar realmente em termos de paz, compreenderias a que ponto te enganas: quanto mais os palestinos receberem de independência, de orgulho, mais lucraremos. Quanto mais formos avaros, mais perderemos...”

Se quisermos criar as condições de uma verdadeira paz e não apenas de um cessar-fogo, não podemos nos contentar em cortar a pêra em duas partes. Ou, pior, de reduzir ao máximo as concessões a fazer pela parte responsável pela ocupação. É preciso devolver aquilo que foi tomado, completamente. É preciso que o ocupado sinta que o ocupante de ontem fez a escolha de mudar por completo sua atitude e seus objetivos.

E a carta conclui: “Assinamos um acordo de cessar-fogo e foi bom que o tivéssemos assinado. Mas a paz está ainda longe, porque a paz exige honestidade, a paz exige a igualdade. Vocês querem forçá-los a mentir, querem que eles capitulem para ter a paz, vocês celebram uma paz entre o senhor e o escravo. Em tais condições vocês terão talvez a pacificação e a tranqüilidade, mas vocês não terão a paz. Não enquanto não estivermos prontos para uma paz entre parceiros iguais”.

Oito anos se passaram e o mundo inteiro pôde se dar conta de que Oslo não engendrou a paz. Se a Declaração de Princípios permitiu, durante um certo tempo, pacificar os Territórios Ocupados, foi apenas um adiamento da violência, como demonstram os acontecimentos destes últimos meses. Paz e capitulação são complemente incompatíveis, da mesma maneira que a paz e a dominação.

A falta de escuta do outro – escuta que se define como uma das condições prévias a uma nova cultura de paz – fez-se sentir particularmente durante estes últimos oito anos. Porque os palestinos não cessaram de dizer, nas ruas e em volta da mesa de negociações, o que são, aos seus olhos, as condições necessárias a uma paz israelo-palestina. Porém quanto mais a segurança se impunha sobre o terreno, graças aos acordos interinos assinados com os palestinos, mais se fortalecia nos israelenses a ilusão de uma paz pela metade do preço e a certeza que eles poderiam impor aos palestinos um preço menor que aquele delineado nas primeiras fases das negociações. A recusa ou a incapacidade de escutar o outro levou não somente ao impasse de Camp David, mas também à imensa decepção das forças pacifistas israelenses. E à sua raiva atual contra os palestinos que não aceitaram jogar a partilha que os israelenses lhes ditavam. É desse modo que voltamos ao ponto de partida.

COMO CONSTRUIR A PAZ ?

No contexto israelo-palestino, uma estratégia de construção da paz é exatamente o oposto do que deixa entender o conceito de “processo”. Ela necessita de um trabalho de base que ataque os preconceitos e as percepções presentes e não hesite em colocar em questão interesses estabelecidos e alianças existentes. Uma tal estratégia se articula em torno de cinco objetivos que se completam mutuamente.

Desvendar as raízes do conflito

Trata-se inicialmente, de fazer compreender o que motiva, de uma parte e de outra, as hesitações, e até a recusa da paz. E de mostrar quais são os componentes da paz a que cada uma das duas comunidades aspira. Em outros termos, a primeira condição, necessária, porém sem dúvida, não suficiente, é de mostrar que o conflito não é nem um mal entendido lamentável, nem o resultado de um ódio irracional, mas sim a expressão de interesses reais e de escolhas contraditórias: a vontade colonizadora do sionismo, de um lado, a aspiração do povo palestino à liberdade e à independência, do outro. Por trás desses objetivos eminentemente políticos, há também, e é preciso que se compreenda, comportamentos e, em particular, angústias das quais algumas têm suas antigas raízes na história e na memória coletiva dos povos. Trabalhar a paz consiste inicialmente em racionalizar a conduta do outro aos olhos de cada uma das comunidades. Trata-se, portanto, de um trabalho de informação que se deve fazer sem compromissos: mostrar o outro, tal qual ele é, inclusive no seu ódio, e não como gostaríamos que ele fosse.


Definir a paz

O segundo objetivo consiste em definir os parâmetros da paz na qual acreditamos, de tal maneira que ela possa ser viável e o mais justa possível. Esses parâmetros são, por falta de melhores, os do direito tal qual é definido pelas resoluções e as convenções internacionais. Na falta de algo melhor, porque o direito também é o resultado de uma certa relação de forças e nem sempre a expressão de uma justiça histórica plena e inteira. Ele implica o direito ao retorno dos refugiados, o direito à autodeterminação, o “não direito” representado pelas colônias habitacionais ou pela anexação de territórios ocupados. Eis a base de uma paz israelo-palestina que poderia ser viável.

Trabalho de memória e arrependimento

Terceiro, é preciso criar uma ponte entre política e ética, entre direito e justiça, através dos conceitos de responsabilidade e perdão. A paz é o resultado de um compromisso político que, certamente, se define sobre a base do direito, mas continua o produto de uma negociação. Porém de um compromisso que é raramente simétrico. Se os palestinos estão prontos a fazer compromissos sobre a aplicação de seus direitos, em troca eles não estarão jamais dispostos a aceitar uma paz que apague a responsabilidade da injustiça histórica da qual eles foram as vitimas. Em primeiro lugar, é necessário que os historiadores, os educadores desmistifiquem a história sobre a formação do Estado de Israel e a redefinam. Porém não trata-se apenas de história. O político não pode fazer economia de uma volta ao passado e de um pedido de perdão.

Porque não poderia haver reconciliação sem o reconhecimento por Israel, seus dirigentes e sua população, da injustiça cometida, por eles e em seu nome, contra o povo palestino. E sem um pedido de perdão. Não se trata somente de uma divida moral a pagar às vitimas de mais de um século de colonização e espoliação, mas também da necessidade, para o povo israelense, de apreender as raízes do conflito. E de tomar a medida da generosidade, não de seus próprios dirigentes, mas dos palestinos que oferecem um compromisso. A paz e a reconciliação são incompatíveis com a amnésia. Elas exigem, ao contrario, reavaliar sua própria história e de se olhar no espelho, sem filtro e sem concessões. Apenas um pedido de perdão sincero e global pelos crimes cometidos pode criar as bases de uma igualdade real entre aqueles que perpetraram esses crimes e suas vítimas. É um condição não contornável para que a paz seja o ponto de partida de uma verdadeira reconciliação.

  
Expressar a solidariedade

Trabalhar a paz em Israel-Palestina implica traduzir numa realidade concreta e no tempo presente os valores sobre os quais essa paz poderia se apoiar para tornar-se uma realidade. Tratando-se de uma paz entre duas entidades não simétricas, isto é, entre um Estado que é o produto de um movimento colonizador e um povo que foi a vitima, o conceito de solidariedade se impõe como elemento mediador entre o presente, feito de repressão e de dominação, e o futuro, feito de respeito e igualdade.

Para que um dialogo de paz se estabeleça, é preciso que a parte israelense se engaje, reconheça sua responsabilidade especifica nos atos presentes de seu governo. E esteja disposto a traduzir em ações de solidariedade seu reconhecimento dos direitos dos palestinos
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Promover a coexistência

Enfim, trabalhar a emergência de uma cultura de paz exige lutar contra a filosofia da separação. Esta filosofia, no coração do projeto sionista, acredita apenas em entidades etnicamente homogêneas e como tal é um obstáculo maior a uma verdadeira paz israelo-palestina. Israel não pode, Israel não deve se separar de sua circunvizinhança árabe, seu futuro – se este aspira a um futuro de paz – dependerá de uma vontade de se integrar na região, num espirito de parceria, de reciprocidade e de igualdade. A recusa de cooperação significará continuar a ser e a querer ser um corpo estranho e hostil. Isto apenas serviria para provocar a hostilidade do mundo árabe face ao povo israelense.

Essa revolução que representaria o lugar de Israel no mundo árabe começa, bem evidentemente, por uma atitude radicalmente diferente face os palestinos, sejam eles cidadãos de Israel ou cidadãos de um eventual Estado palestino. Uma atitude baseada sobre a cooperação e não mais sobre a separação étnica e que cessa de ser obcecada pelo “perigo demográfico” que representam os palestinos. Uma concepção da cidadania baseada sobre o solo e não mais sobre o pertencimento étnico ou religioso permitirá abordar sem medo a questão do direito de retorno dos refugiados palestinos.

COMPLACÊNCIA DA COMUNIDADE INTERNACIONAL

Fazer avançar a paz não é unicamente a tarefa dos atores diretamente implicados, palestinos e israelenses. Esse objetivo concerne também à comunidade internacional. De fato, ela tem não apenas interesse no Oriente Médio – e em particular aqueles ligados aos perigos que poderiam representar para o mundo inteiro uma explosão generalizada da violência – mas também responsabilidades. Inicialmente, porque foi através de uma ação da comunidade internacional que Israel nasceu e que os palestinos tiveram sua pátria confiscada. Assumindo, em novembro de 1947, a decisão de dividir a Palestina em um Estado judeu e um Estado árabe, a Assembléia Geral das Nações Unidas assumiu também a responsabilidade que uma tal resolução não se traduzisse pela negação dos direitos individuais e coletivos das populações judaicas e árabes.

Esses direitos, no que concerne aos palestinos, foram escarnecidos por completo: expulsão em massa, expropriações etc. Foi para tentar reparar esses efeitos, facilmente previsíveis, da resolução de 1947, que as Nações Unidas adotaram a resolução 194 a qual exige, entre outras coisas, o retorno dos refugiados e a restituição dos bens confiscados. O apoio por Israel dessa resolução foi mesmo a condição de sua aceitação na ONU. Ora, nada foi feito depois.

A complacência da comunidade internacional face à não aplicação por Israel das diferentes resoluções da ONU e a violação sistemática da 4ª Convenção de Genebra, assim como o verdadeiro estado de impunidade de que goza o Estado hebreu, não contribuem em nada para a paz, muito pelo contrario.

A inércia da comunidade internacional, ou mais precisamente dos estados ocidentais, se explica primeiro pelo sentimento de culpa da Europa face ao genocídio dos judeus na ultima guerra mundial. Uma Europa que não pôde, ou não quis, defender os judeus ante a barbárie nazista. A solução sionista tinha, alem disso, a vantagem para os estados ocidentais, os EUA inclusive, de resolver o problema dos sobreviventes da Europa do Leste que se encontravam fora das fronteiras do mundo ocidental. Depois de terem deixado massacrar os judeus, se livraram dos sobreviventes, enviando-os à Palestina. Com, além disso, o sentimento de fazer uma boa ação.

É sobre esse cenário de culpabilidade que os Estados ocidentais apoiaram não somente a criação do Estado de Israel, mas igualmente sua economia e sua força militar. Sem uma ajuda internacional maciça, Israel não se teria tornado a potência que é hoje, e provavelmente, não poderia ter se permitido desenvolver ambições hegemônicas no Oriente Médio. Continuando a sustentar Israel, quando este tornou-se hoje um verdadeiro fora-da-lei regional, a comunidade internacional se faz cúmplice da agressão israelense contra os palestinos e do fracasso das tentativas de paz entre Israel e o mundo árabe.

Mas é também prestar um mau serviço a Israel e a seu povo continuar a tratá-los como as crianças mimadas do ocidente a quem se perdoa quase tudo... Com a finalidade de se fazer perdoar a infância infeliz de seus pais. Quem ama verdadeiramente tem o dever, quando for preciso, de colocar limites àquele para quem quer o bem. E isto pode levar às vezes a dar uma palmada nos dedos. No contrário, à força de mimá-lo e de deixá-lo fazer o que quiser, contribuímos para a sua perda.

O apoio quase incondicional dos países ocidentais a Israel não é somente o resultado da história. Ele participa igualmente do conflito, mais ou menos latente, entre Norte e Sul. É muito natural que a Europa e os Estados Unidos se identifiquem com Israel que é, a seus olhos, a expressão do progresso, da democracia, da modernidade e do bom direito, em nome dos quais eles justificam sua política através do mundo. O mundo árabe, ao contrario, é identificado com o fanatismo, o terrorismo e a ditadura. Não é preciso, assim, entrar em detalhes. A ilegalidade flagrante da colonização, o uso de mísseis contra populações civis, a ausência de liberdade de culto ou de movimento, são precisamente questões de detalhes em um conflito cujas grandes linhas são aquelas do conflito entre o bem e o mal, entre o Norte e o Sul.

A identificação espontânea dos jovens dos subúrbios (5) com a luta dos palestinos não decorre de um antijudaismo atávico, mas precisamente do fato de que eles sentem, no discurso dos políticos e, sobretudo na cobertura midiática, uma semelhança de tratamento: fala-se dos palestinos como fala-se deles. Aqueles que eles vêem bombardeados em Ramalah ou a Beit Sahour são os excluídos da nova ordem regional, da mesma forma que eles são excluídos da democracia e da prosperidade.

Um retorno crítico sobre a nova ordem mundial, sobre essa nova forma de guerra fria que é a mundialização neoliberal, é indispensável para que a comunidade internacional desempenhe um papel construtivo em favor da paz no Oriente Médio. Uma nova cultura de paz é necessária tanto na Europa quanto nas regiões da periferia. E ela passa igualmente por uma necessária mudança na maneira de olhar o outro, por uma exigência de solidariedade. E pela elaboração de uma estratégia de coexistência baseada sobre a igualdade, o respeito e a cooperação. Se uma tal retomada em questão da desordem mundial atual não acontecer num futuro relativamente próximo, as guerras do sul, e em particular o conflito israelo-árabe atravessarão as suas fronteiras e se estenderão, como um lençol de petróleo em chamas, da periferia para o coração das metrópoles.

Michael Warchawski
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1) Reencontro entre Bill Clinton, Ehud Barak e Yasser Arafat que, devido à falta de discussão sobre a essência, levou ao fracasso das negociações.
(2) O primeiro Congresso Sionista, reunido em Báli em 1897 por iniciativa de Theodor Herzl, estipulava que o objetivo do sionismo era de “criar um lar para o povo judeu na Palestina”.
(3) eleita Primeira-ministra de Israel, de 1969 a 1973, ela teve de pedir demissão em conseqüência de uma Comissão de inquérito sobre a falta de preparo do exército israelense quando da guerra do Yom Kippur.
 4) Esta carta foi publicada em “News From Within”.
(5) Ndlr: O autor faz aqui referência aos jovens dos subúrbios franceses saídos da segunda geração de imi-grantes e sensíveis ao desencadeamento da segunda Intifada, jovens que conheceu quando de suas visitas à França.
Publicação do Centre Lebret, “Foi et Developpement” - no. 297, de outubro 2001

domingo, 14 de setembro de 2014

Palestina: América Latina impõe agenda de paz e Israel não para de acumular derrotas

América Latina é solidária com a Palestina


Israel tenta emendar relações com América Latina após massacre em Gaza


Durante a ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza, que durou mais de 50 dias e foi suspensa no final de agosto, cinco países da América Latina protestaram formalmente contra as ações de Israel, principalmente retirando seus embaixadores do país. Na ocasião, ainda que preocupadas em propagandear a “justeza” do massacre dos palestinos, algumas autoridades israelenses reagiram até com falta de decoro, mas Israel agora tenta emendar algumas relações.


Por Moara Crivelente*, para o Portal Vermelho


A América Latina recebe hoje a maior parte da diáspora palestina fora do Mundo Árabe; apenas no Chile são 500.000 habitantes. 

Ainda em 1973, Cuba foi o primeiro país latino-americano a cortar relações com Israel, em apoio à causa palestina. Em 2009, a Venezuela e a Bolívia também cortaram relações com o país devido à primeira de três ofensivas contra Gaza em cinco anos, que resultou em mais de 1.400 mortes entre os palestinos em cerca de 20 dias de bombardeios e devastação do território sitiado. A Nicarágua suspendeu laços quando, em 2010, um ataque israelense ao navio turco Mavi Marmara que levava ajuda humanitária a Gaza matou 10 pessoas.

Já em 2014, ainda no mês de julho, poucos dias depois de anunciada a “operação Margem Protetora” contra a Faixa de Gaza e devido aos resultados da catástrofe acelerada e do massacre exponencial dos palestinos, Equador, Brasil, Peru, Chile e El Salvador também protestaram, retirando seus embaixadores de Israel – oficialmente, “chamando-os para consultas”, mas a medida é vista como protesto no âmbito internacional.

A Chancelaria brasileira só declarou após o cessar-fogo de 26 de agosto que reenviaria o embaixador Henrique Sardinha Pinto a Israel; o Chile ainda suspendeu as negociações de livre-comércio com Israel. Leia a seguir trechos das declarações dos governos latino-americanos em cada momento:


- Venezuela (15 de janeiro de 2009): No contexto da “operação Chumbo Fundido”, o país “decidiu cortar relações com o Estado de Israel devido à perseguição desumana do povo palestino”.

- Bolívia (15 de janeiro de 2009): “Considerando estes graves ataques contra a humanidade, a Bolívia deixará de ter relações diplomáticas com Israel”.

- Nicarágua (1º de junho de 2010): Após o ataque ao navio turco Mavi Marmara, que levava ajuda humanitária a Gaza, “A Nicarágua suspende a partir de hoje as relações diplomáticas com o governo de Israel” e “sublinha a natureza ilegal do ataque contra uma missão humanitária, uma clara violação do direito internacional humanitário”.

- Equador (18 de julho de 2014): No contexto da “operação Margem Protetora”, o “governo do Equador condena firmemente a incursão militar ao território palestino e exige o cessar imediato das operações militares israelenses e os ataques indiscriminados contra a população civil na Faixa de Gaza.”

- Brasil (23 de julho de 2014): “Condenamos firmemente o uso desproporcional da força por Israel na Faixa de Gaza, que resultou em grandes números de mortes civis, inclusive de mulheres e crianças. O governo brasileiro reitera seu chamado a um imediato cessar-fogo entre as partes (...). Além disso, o embaixador do Brasil em Tel Aviv foi chamado a Brasília para consultas.”

- Peru (29 de julho de 2014): “O Peru acompanha os recentes eventos no Oriente Médio com extrema preocupação e lamenta profundamente a interrupção do cessar-fogo com as novas operações militares israelenses contra a Faixa de Gaza, que causaram perdas de vidas humanas totalizando mais de mil vítimas, muitas delas civis, mulheres e crianças (...). Dada a gravidade da situação (...), o Peru decidiu convocar o seu embaixador em Israel.”

- Chile (29 de julho de 2014): “O Chile nota com grave preocupação e pesar que essas operações militares, que neste ponto parecem ser uma punição coletiva da população civil palestina em Gaza, não respeitam normas fundamentais do direito internacional humanitário.”

- El Salvador (29 de julho de 2014): A chamada para consultas da embaixadora em Israel acontece “ante a grave escalada de violência e à realização de bombardeios indiscriminados provenientes de Israel contra a Faixa de Gaza, que já ocasionaram as mortes de meninos, meninas, mulheres e homens, assim como centenas de feridos e a fuga de milhares de civis palestinos de seus lares, além de graves danos materiais.”

A reação israelense foi indecorosa. Sobre o Brasil, o representante do Ministério das Relações Exteriores Yigal Palmor fez uma menção à derrota em campo na Copa do Mundo e disse que o país é um “anão diplomático”, uma ofensa própria de alguém desinformado sobre o posicionamento histórico do Brasil no cenário internacional e à sua ascensão acelerada enquanto importante ator político em diversas esferas, especialmente desde o primeiro governo Lula. Nesta quinta-feira (11), em visita ao Ministro das Relações Exteriores Luiz Alberto Figueiredo em Brasília, o embaixador Pinhas Avivi enviado por Israel para tentar a reaproximação disse à Agência Brasil que o fato de a sua chancelaria tê-lo incumbido desta missão “é a melhor resposta de que consideramos o Brasil um ator muito importante.”

Entretanto, quando 29 – inclusive todos os latino-americanos – dos 47 membros do Conselho de Direitos Humanos da ONU, também em julho, decidiram compor uma comissão para investigar as denúncias de crimes de guerra durante a “operação Margem Protetora” – com apenas um voto negativo, o dos EUA, e a abstenção de 17 representantes, principalmente europeus – a reação foi do próprio chanceler, Avigdor Lieberman, que desclassificou o órgão taxando-o de “conselho de defesa dos terroristas”, e referiu-se à Venezuela e a Cuba, enquanto membros, para tentar deslegitimá-lo. Já durante esta semana, o porta-voz Palmor endossou as declarações do seu chanceler e disse que “Israel não pode esperar justiça.”

A preocupação das autoridades israelenses com suas “relações públicas”, apesar das gafes estrondosas, mas pontuais, é levada a sério. Equipes do Exército, da Chancelaria e do Escritório do Primeiro-Ministro são compostas justamente para construir argumentos, inclusive com base no direito internacional humanitário, que justifiquem a chacina cíclica dos palestinos em termos de “combate ao terrorismo”, “direito à autodefesa”, entre outros. Representantes diplomáticos são enviados a países específicos, para o “marketing” das suas posições, não apenas aliados confessos, como os Estados Unidos, onde Israel praticamente tem uma sede de governo, através do lobby exercido pelo Comitê Americano de Relações Públicas de Israel (Aipac).

A manifestação de condenação, por parte dos governos latino-americanos, foi impulsionada ou acompanhada por protestos massivos: milhares de pessoas saíram diversas vezes às ruas não só para prestar solidariedade aos palestinos, mas também para exigir o rompimento com Israel, principalmente de relações comerciais e de acordos militares. É o caso do acordo de livre-comércio do Mercosul – que inclui uma cláusula contra produtos provenientes das colônias ilegais em territórios palestinos – e as parcerias com a indústria bélica ou companhias do setor securitário israelense, que fazem parte do aparato da ocupação da Palestina.

Devido à reação dos governos latino-americanos e às medidas concretas dos países mencionados, durante os cinco últimos anos, Israel decidiu enviar Avivi ao Brasil, à Argentina, ao Peru e ao Chile, para visitas de reaproximação, durante esta semana. Em Brasília, Avivi disse que sua missão é “explicar” a ofensiva contra Gaza e os ataques que Israel alega lançar contra o Hamas – partido à frente do governo no estreito território sitiado, mas que é taxado de “organização terrorista” pelas autoridades israelenses – embora a maior parte das 2.145 vítimas fatais dos bombardeios do Exército sionista seja de civis, inclusive mais de 500 crianças.


*Moara Crivelente é cientista política, jornalista, membro do Centro Brasileiro para a Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz) na assessoria da presiência do Conselho Mundial da Paz e integrou a redação do Portal Vermelho
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Especial sobre as  Relações Brasil - Palestina, leia aqui:



















quinta-feira, 11 de setembro de 2014

HUMAN RIGHTS WATCH: BIBI É CRIMINOSO DE GUERRA

Human rights Watch: bibi é um criminoso de guerra


ONG fez a declaração um dia depois do Exército israelense anunciar a abertura de investigações criminais internas sobre ações envolvendo suas forças militares; em comunicado, a organização de defesa dos direitos humanos diz que Israel causou a morte de "inúmeros civis em violação das leis da guerra" em três casos examinados no conflito contra Gaza; relatório apenas confirma o que já se sabia: primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que assassinou mais de 2 mil palestinos impunemente, é um criminoso de guerra.

11/09/2014

Da Agência Lusa

Israel provavelmente cometeu crimes de guerra no conflito na Faixa de Gaza, disse hoje (11) a organização não governamental Human Rights Watch, um dia depois do Exército israelense anunciar a abertura de investigações criminais internas sobre ações envolvendo suas forças militares.

O conflito de 50 dias em Gaza entre os militantes liderados pelo Hamas terminou no dia 26 de agosto, após terem sido mortos 2.140 palestinos, a maioria civis, e 73 israelenses, 67 dos quais soldados.

Em comunicado, a organização de defesa dos direitos humanos com sede em Nova York diz que Israel causou a morte de "inúmeros civis em violação das leis da guerra" em três casos examinados.

Os incidentes foram os bombardeios de 24 e 30 de julho contra duas escolas das Nações Unidas no Norte da Faixa de Gaza, que abrigavam palestinos que fugiram dos confrontos. O terceiro refere-se ao disparo de um míssil, no dia 3 de agosto, contra uma terceira escola em Rafah, no sul. Os ataques provocaram 45 mortes, incluindo de 17 crianças, de acordo com a Human Rights Watch.

"Dois dos três ataques que a Human Rights Watch investigou aparentemente não visaram alvos militares e não foram mais do que ataques ilegalmente indiscriminados. O terceiro, em Rafah, foi ilegalmente desproporcional senão indiscriminado", informa o comunicado.

"Esses ataques ilegais praticados intencionalmente – ou seja, de forma deliberada ou impetuosa – são crimes de guerra", ressaltou a organização.

O Exército israelense anunciou nessa quarta-feira (10) ter aberto investigações criminais internas para cinco incidentes ocorridos durante o conflito (de 8 de julho a 26 agosto), incluindo o bombardeio de 24 de julho, contra uma escola da ONU no Norte do enclave palestino.

"Israel tem um longo histórico de fracassar em concluir investigações confiáveis a alegados crimes de guerra", enfatizou a Human Rights Watch.


Os palestinos ameaçaram apresentar queixa contra Israel no Tribunal Penal Internacional por crimes de guerra.


sexta-feira, 5 de setembro de 2014

ATOS POR GAZA, PELA PALESTINA, EM TODO O BRASIL


Não é guerra, trata-se de genocídio. Palestina Livre

PEDIMOS AOS AMIGOS E AMIGAS,  MOVIMENTOS SOCIAIS, PARTIDOS, CENTRAIS SINDICAIS, ORGANIZAÇÕES POPULARES, COMUNIDADES , QUE ORGANIZEM ATOS, PALESTRAS, DEBATES EM TODO O BRASIL PELO FIM IMEDIATO DO MASSACRE DE ISRAEL CONTRA GAZA, EM REPÚDIO AO GENOCÍDIO DO POVO PALESTINO. PELA PALESTINA LIVRE!


OBRIGADO BRASIL PELA SOLIDARIEDADE!

FEPAL- Federação Árabe Palestina do Brasil

JULHO/2014



















VEJA A LISTA, PARTICIPE, CONVIDE OS AMIGOS E COMPARTILHE NA REDE:

RIO DE JANEIRO-RJ - PALESTINE RESISTS (STOP GENOCIDE)
11/07 - SEXTA-FEIRA - 16 h - CONSULADO GERAL DOS EUA -AV. PRESIDENTE WILSON, 147 
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RIO DE JANEIRO-RJ - SOLIDARIEDADE DOS BRASILEIROS COM A PALESTINA OCUPADA
13/07 - DOMINGO - 10 h - PRAÇA AFONSO PENA
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RIO GRANDE-RS - INTERVENÇÃO ARTÍSTICA PELA PAZ NA PALESTINA
13/07 - DOMINGO - 18 h - MULTIPALCO - AVENIDA RIO GRANDE, CASSINO
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BRASÍLIA-DF - ENTREGA DE CARTA EM SOLIDARIEDADE A PALESTINA À REPRESENTAÇÃO DA ONU NO BRASIL
14/07 - SEGUNDA-FEIRA - 14:30 h - CASA DA ONU - SETOR DE EMBAIXADAS NORTE - LOTE 17 - SEN - ASA NORTE
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PORTO ALEGRE-RS - ASSEMBLEIA DE SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO
15/07 - TERÇA-FEIRA - 18:30 h - ESCADARIA BORGES
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SÃO PAULO-SP - VIGÍLIA POR GAZA, PELA PALESTINA
15/07- TERÇA-FEIRA- 19 h - PRAÇA CINQUENTENÁRIO DE ISRAEL-PACAEMBÚ
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PORTO ALEGRE-RS - VIGÍLIA PELA PALESTINA
16/07 - QUARTA-FEIRA - 17 às 19 h - LARGO GLÊNIO PERES

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FLORIANÓPOLIS - QUESTÃO PALESTINA: UM DEBATE LIBERTÁRIO
18/07 - SEXTA-FEIRA - 13 h - UFSC - CENTRO DE CONVIVÊNCIA
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SANTANA DO LIVRAMENTO -RS - ATO PRÓ PALESTINA
18/07 - SEXTA-FEIRA - 21:30 h  - RUA RIVADÁVIA CORRÊA, 858, CENTRO
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FOZ DO IGUAÇU-PR - ATO GAZA RESISTE! PALESTINA LIVRE!
19/07 - SÁBADO - 9 h - AV. BRASIL
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SÃO PAULO - ATO UNIFICADO EM SOLIDARIEDADE À PALESTINA
19/07 - SÁBADO - 14 h -  NA SEDE DA GLOBO - MARCHA ATÉ O CONSULADO DE ISRAEL
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RECIFE - PE - ATO EM SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO E ÀS CRIANÇAS DE GAZA
19/07 - SÁBADO - 14 h - PRAÇA CHORA MENINO
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LONDRINA-PR - ATO DE SOLIDARIEDADE COM A PALESTINA E CONTRA O GENOCÍDIO EM GAZA
19/07 - SÁBADO - 16 h - CONCHA ACÚSTICA DE LONDRINA
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FLORIANÓPOLIS-SC - ATO EM DEFESA DA PALESTINA
23/07 - QUARTA-FEIRA - 14:30 h - ESQUINA DEMOCRÁTICA
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CUIABÁ- MANIFESTAÇÃO PELA PALESTINA CONTRA O GENOCÍDIO EM GAZA
25/07 – SEXTA- FEIRA - 13:30 h - PRAÇA ALENCASTRO
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BELO HORIZONTE - ATO EM SOLIDARIEDADE À PALESTINA
25/07 – SEXTA-FEIRA – 14 às 19 h – PRAÇA SETE DE SETEMBRO
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SALVADOR - ATO DE SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO
25/07 – SEXTA-FEIRA – 15 h - PRAÇA MUNICIPAL
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CURITIBA - DIA INTERNACIONAL DE JERUSALÉM "Yaumul Qods"
25/07 – SEXTA-FEIRA – 18 h – SOCIEDADE BENEFICENTE MUÇULMANA
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JOÃO PESSOA-  ATO EM SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO E REPÚDIO AO GENOCÍDIO
25/07 – SEXTA-FEIRA – 20 h – BUSTO DE TAMANDARÉ
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NILÓPOLIS-RJ -  ORAÇÃO ECUMÊNICA PELO POVO PALESTINO
26/07 – SÁBADO – Das 9 ás 11 h – PARQUE SARA AREAL
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SANTA MARIA-RS - ATO DE SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO DE GAZA
26/07 – SÁBADO – 10 h - PRAÇA SALDANHA MARINHO
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CAMPO GRANDE-MS - PROTESTO CONTRA A VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS AOS PALESTINOS
26/07 – SÁBADO – 10 h – PRAÇA ARY COELHO
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PELOTAS-RS - ATO DE SOLIDARIEDADE COM O POVO PALESTINO
26/07 – SÁBADO – 11 h –  LARGO DO MERCADO MUNICIPAL - CAMINHADA NO CALÇADÃO DA ANDRADE ATÉ O CHAFARIZ (R. Sete de Setembro)
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SÃO PAULO - CONEXÃO BRASIL-PALESTINA NA FAVELA DO MOINHO
26/07 – SÁBADO – 15:30 h - Rua Dr. Elias Chaves, nº 20 - Centro

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CURITIBA- CELEBRAÇÃO INTER RELIGIOSA PELA PALESTINA
26/07 – SÁBADO – 16 h- CATEDRAL DE CURITIBA 
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SÃO PAULO-SP - ATO DE SOLIDARIEDADE À PALESTINA
27/07 – DOMINGO – 11 h - CONCENTRAÇÃO NA PRAÇA OSWALDO CRUZ - PASSEATA ATÉ O IBIRAPUERA

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PORTO ALEGRE -  INTIFADA NA PRAÇA: OFICINA DE CARTAZ E PANFLETAGEM EM SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO
27/07 – DOMINGO – 14 h - CHAFARIZ DA REDENÇÃO
 ......................................................................BRASÍLIA - ATO PALESTINA LIVRE JÁ!
27/07 - DOMINGO - 16 h - MUSEU NACIONAL DA REPUBLICA

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SÃO BORJA - RODA DE CONVERSA E DEBATE EM SOLIDARIEDADE À PALESTINA
28/07 – SEGUNDA-FEIRA – 17:30 h – SAGUÃO DO CAMPUS SÃO BORJA

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PORTO ALEGRE - ATO EM SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO
28/07 – SEGUNDA-FEIRA – 18 h – ESQUINA DEMOCRÁTICA
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SÃO BERNARDO DO CAMPO–SP - VIGÍLIA EM APOIO AO POVO PALESTINO NO ABC
28/07 – SEGUNDA-FEIRA – 19:30 h – PRAÇA AO LADO DA LINHA DE TRÓLEBUS TERMINAL SÃO BERNARDO - PERTO DO PAÇO MUNICIPAL
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SÃO PAULO-SP - DEBATE: CONTRA O MASSACRE DO POVO PALESTINO PELO ESTADO DE ISRAEL
29/07 - TERÇA-FEIRA - 10:30 h - SINTUSP - SINDICATO DOS TRABALHADORES DA USP
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NATAL-RN - ATO EM SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO E EM REPÚDIO AO GENOCÍDIO
29/07 - TERÇA-FEIRA - 14 hs - PRAÇA  KENNEDY
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CORUMBÁ-MS - PROTESTO CONTRA A VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS DO POVO PALESTINO
29/07 - TERÇA-FEIRA - 16 h- PÇA. DA INDEPENDÊNCIA
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RIO DE JANEIRO - ATO DE SOLIDARIEDADE À PALESTINA
29/07 - TERÇA-FEIRA - 17 h - CINELÂNDIA
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URUGUAIANA-RS - CINE DEBATE SOBRE A PALESTINA
29/07 - TERÇA-FEIRA - 18 h - RUA GENERAL VITORINO, Nº 29, SALA 302, BAIRRO CENTRO
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SALVADOR - ATO DE APOIO À PALESTINA
30/07 – QUARTA-FEIRA – 16 h – PRAÇA N.Sa. PIEDADE
Caminhada com uma grande bandeira palestina, centenas de bolas com as cores da palestina e serão acesas centenas de velas em homenagem às vítimas do massacre
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BAURU-SP - ATO DE SOLIDARIEDADE COM O POVO PALESTINO
31/07 - QUINTA-FEIRA - 15 h - PRAÇA DO LÍBANO
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PASSO FUNDO-RS - MOBILIZAÇÃO EM SOLIDARIEDADE À PALESTINA
31/07 - QUINTA-FEIRA - 18 h - ESQUINA DEMOCRÁTICA
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MARCHA MUNDIAL pela PAZ em Solidariedade ao Povo PALESTINO. 
01/08 – SEXTA-FEIRA – 16 às 19 h - EM TODO O MUNDO. BRASIL PRESENTE! EM TODAS AS CAPITAIS E CIDADES DO INTERIOR BRASILEIRO
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CURITIBA-PR - MARCHA MUNDIAL PELA PAZ EM SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO
01/08 - SEXTA-FEIRA - 12 h - CONCENTRAÇÃO NA PÇA.SANTOS ANDRADE
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BAURU-SP - 2ª INTERVENÇÃO ARTÍSTICA EM SOLIDARIEDADE A PALESTINA
01/08 – SEXTA-FEIRA – 15 h – PARQUE VITÓRIA RÉGIA
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RIO GRANDE - RS - MARCHA MUNDIAL EM SOLIDARIEDADE À PALESTINA
01/08 - SEXTA-FEIRA - 14 às 16 h - PRAÇA DR. PIO
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MANAUS-AM - MARCHA MUNDIAL PELA PAZ E SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO
01/08 - SEXTA-FEIRA - 14 às 17 h - PÇA. DO CONGRESSO
A marcha seguirá pela Av. Eduardo Ribeiro
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DELMIRO GOUVEIA-AL - ATO EM SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO E REPUDIO AO GENOCÍDIO
01/08 - SEXTA-FEIRA - 15:30 h - CORETO DA PRAÇA
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BRASÍLIA-DF - ATO EM SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO
01/08 - SEXTA-FEIRA - 15 h - MRE-ITAMARATY
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BAGÉ-RS - ATO DE SOLIDARIEDADE COM O POVO PALESTINO
01/08 - SEXTA-FEIRA - 16 h - PRAÇA DOS ESPORTES
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PARANAGUÁ-PR - ATO DE SOLIDARIEDADE COM O POVO PALESTINO
01/08 -  SEXTA-FEIRA - 16 h - PRAÇA DOS LEÕES
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CANOAS-RS - MARCHA MUNDIAL DE SOLIDARIEDADE COM GAZA, PELA PALESTINA
01/8 - SEXTA-FEIRA - 17 h - CONCENTRAÇÃO NO CALÇADÃO DE CANOAS
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RECIFE-PE - ATO CRIATIVO "VIVÊNCIA EM GAZA" A FAVOR DO POVO PALESTINO
02/08 - SÁBADO - 10 h - PRAÇA DO ARSENAL
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RIBEIRÃO PRETO-SP - ATO DE SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO
02/08 - SÁBADO - 10 h - ESPLANADA DO PEDROII
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SÃO PAULO-SP - ATO DE SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO
02/08 - SÁBADO - 10 h - PRAÇA DA SÉ
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SANTO ÂNGELO-RS - ATO PELO FIM DO MASSACRE EM GAZA E PAZ NA PALESTINA
03/08 - DOMINGO - 10 h - PRAÇA DO BRIQUE
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FLORIANÓPOLIS-SC - ATO EM DEFESA DA PALESTINA
04/08 - SEGUNDA-FEIRA - 9:30 h - CENTRO DE CULTURA E EVENTOS- UFSC -CAMPUS TRINDADE
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SÃO BORJA-RS - MARCHA PELA PAZ NA PALESTINA
04/08 - SEGUNDA-FEIRA - 11 h - PRAÇA 15
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SÃO PAULO-SP - TERCEIRO ATO UNIFICADO PELA PALESTINA
04/08 - SEGUNDA-FEIRA - 17:30 h - Concentração em frente ao Teatro Municipal (Praça Ramos de Azevedo) com caminhada até a Sé, no centro de São Paulo
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TOLEDO-PR - PALESTRA E DEBATE - PALESTINA: LIMPEZA ÉTNICA E ESTADO PALESTINO
04/08 - SEGUNDA-FEIRA - 19:30 h - UNIOESTE - CAMPUS DE TOLEDO
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CAMPINAS-SP - ATO EM SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO
04/08 - SEGUNDA-FEIRA - 19 h - SINDICATO DOS METALÚRGICOS
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SANTANA DO LIVRAMENTO-RS - ATO PELA PAZ E SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO
05/08 - TERÇA-FEIRA - 15:30 h - PARQUE INTERNACIONAL
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RECIFE –ATO DE SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO
06/08 – QUARTA-FEIRA – 13:30 h – PARQUE 13 DE MAIO
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CAMPO MOURÃO-PR - ATO EM SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO
06/08 - QUARTA-FEIRA - 19:40 h - ANFITEATRO DA UNESPAR - UNIV. ESTADUAL DO PARANÁ
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RIO GRANDE-RS - ATO DE SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO
06/08 - QUARTA-FEIRA - 13 h - LARGO DR. PIO
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PORTO ALEGRE - MOÇÃO DE SOLIDARIEDADE COM O POVO PALESTINO
06/08 - QUARTA-FEIRA - 15 h - SESSÃO NA CÂMARA DOS VEREADORES
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BELO HORIZONTE-MG - ATO DE SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO
06/08 - QUINTA-FEIRA - 17 h - PRAÇA SETE - CENTRO
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NATAL-RN - FIM DO GENOCÍDIO DO POVO PALESTINO
07/08 - QUINTA-FEIRA - 9 h - AUDIÊNCIA PUBLICA - CÂMARA MUNICIPAL
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SALVADOR-BA - SEGUNDO ATO DE SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO
08/08 - SEXTA-FEIRA - 16 h - EM FRENTE AO SHOPPING IGUATEMI DE SALVADOR
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RIO DE JANEIRO-RJ - ATO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO: PASSEATA EM SOLIDARIEDADE Á PALESTINA
08/08 - SEXTA-FEIRA - 17 h - CONCENTRAÇÃO NA CANDELÁRIA
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SÃO PAULO - QUARTO ATO UNIFICADO PELA PALESTINA
08/08 - SEXTA-FEIRA - 17:30 - VÃO LIVRE DO MASP COM CAMINHADA ATÉ A PRAÇA ROOSEVELT
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PORTO ALEGRE-RS - ATO NÃO EM NOSSO NOME, FORA ELBIT
08/08 - SEXTA-FEIRA - 18 h - ESQUINA DEMOCRÁTICA 
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CAMPINAS-SP - ATO PÚBLICO EM SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO E PELO FIM DO GENOCÍDIO PRATICADO PELO ESTADO DE ISRAEL
09/08 - SÁBADO - 9 h - PRAÇA DA CATEDRAL DE CAMPINAS
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RIBEIRÃO PRETO-SP - 2º ATO (PANFLETAGEM) EM DEFESA DO POVO PALESTINO
09/08 - SÁBADO - 10 h - ESPLANADA DO PEDRO II
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PONTA GROSSA-PR - CAMINHADA PELA PAZ EM SOLIDARIEDADE COM O POVO PALESTINO
09/08 - SÁBADO  - 10 h - PÇA. BARÃO DE GUARAÚNA
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JUIZ DE FORA-MG - ATO DE SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO
09/08 - SÁBADO - 13 h - PARQUE HALFELD
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SÃO PAULO -  CINE DEBATE: O MASSACRE DE CIVIS EM GAZA
09 DE AGOSTO - SÁBADO - 17 h
17 h  Exibição do filme OCUPAÇÃO 101
18 h  Debate
Antonio Roberto Espinosa - ESCOLA SUPERIOR DIPLOMÁTICA
Rodrigo Medina Zagni - UNIFESP
Reginaldo Mattar Nasser - PUC-SP
Moderadora: Luciana Garcia de Oliveira - USP
20h30  Exibição do filme INTERVENÇÃO DIVINA
LOCAL: Cinemateca Brasileira
               Largo Senador Raul Cardoso, 207
               Vila Clementino - São Paulo
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MACEIÓ-AL - ATO EM DEFESA DA PALESTINA
10/08 - DOMINGO - 9 h - CONCENTRAÇÃO EM FRENTE AO ALAGOINHAS
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SÃO PAULO-SP - ATO PELO FIM DO MASSACRE EM GAZA!
11/08 - SEGUNDA-FEIRA - 19 h - DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA USP
MAIS INFORMAÇÕES 1: http://migre.me/kNZGu
MAIS INFORMAÇÕES 2: http://migre.me/kNZPW 
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BAURU - SP - GILBERTO MARINGONI DEBATE SOBRE A PALESTINA
11/08 - SEGUNDA-FEIRA - 19 às 21 h - CASA DO MÉDICO- APM- Rua Amadeu Sangiovani 4-47
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SÃO JOSÉ - SC - PALESTRA: QUESTÃO DA PALESTINA E DIREITOS HUMANOS
11/08 - SEGUNDA-FEIRA - 19 h - AUDITÓRIO PRINCIPAL DA ESTÁCIO DE SÁ - Av. Leal, 431
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PARANAGUÁ-PR - ATO INTER-RELIGIOSO PELA PALESTINA
11/08 - SEGUNDA-FEIRA - 19 h - CATEDRAL DE PARANAGUÁ
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PASSO FUNDO-RS - DEBATE COM O EMBAIXADOR DA PALESTINA
11/08 - SEGUNDA-FEIRA - 19:30 h -AUDITÓRIO DO ICEG/LCI DA UPF
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BELO HORIZONTE-MG - ATO DE SOLIDARIEDADE COM O POVO PALESTINO
13/08 - QUARTA-FEIRA
13h - Praça Sete - Com cruzes e velas, vamos fazer o enterro das centenas de crianças e todas as pessoas que estão sendo assassinadas. Convidamos a cada uma e cada um para participar, levando sua cruz com o nome de um dos assassinados e uma vela. 

17h - escadaria da Igreja Sao Jose onde ocorrera uma celebração inter-religiosa. Todos/as nos sairemos da Praça Sete, levando uma cruz e uma vela e nos dirigiremos para as escadarias da Igreja São Jose
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SANTO ANDRÉ-SP -  DEBATE: A LUTA DO POVO PALESTINO E O DIREITO À RESISTÊNCIA
14/08 -  QUINTA-FEIRA - 19 h - PINICÃO DA FAFIL - CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ
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CAMPINAS-SP - ATO DE SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO
16/08 - SÁBADO - 9 h - PRAÇA DA CATEDRAL DE CAMPINAS
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SÃO PAULO-SP - TRIBUNAL POPULAR "O ESTADO DE ISRAEL NO BANCO DOS RÉUS"
16/08 - SÁBADO - 14 h - SINDICATO METROVIÁRIOS - RUA SERRA DO JAPI, 31 - TATUAPÉ
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GUARULHOS-SP -ATO PÚBLICO EM DEFESA DO POVO DE GAZA E DA PALESTINA LIVRE
16/08 - SÁBADO - 15 h - PRAÇA GETÚLIO VARGAS 
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SÃO PAULO-SP - BAZAR DE SOLIDARIEDADE À GHAZA
Arrecadação de fundos para os sobreviventes em Ghaza
16/08 - SÁBADO - 10 às 18 h - ALAMEDA FERNÃO CARDIM 22A - JARDIM PAULISTA 
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RIO DE JANEIRO-RJ - PALESTRA "POR QUE LUTAM OS PALESTINOS?"
17/08 - DOMINGO - 18 h - LONA CULTURAL GILBERTO GIL - AV. MARECHAL FONTENELLE, 5000 - REALENGO
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SÃO PAULO-SP - RECITAL POÉTICO "PAZ EM GAZA-PALESTINA LIVRE"
18/08 - SEGUNDA-FEIRA - 19 h - TEATRO STUDIO HELENY GUABIRA - PÇA. ROOSEVELT, 184 - CONSOLAÇÃO
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PORTO ALEGRE-RS - ATO PELA PALESTINA: UMA NOITE POR LIBERDADE
19/08 - TERÇA-FEIRA - 20 h - COMITÊ LATINO AMERICANO - RUA VIEIRA DE CASTRO, 133
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PORTO ALEGRE-RS - LANÇAMENTO DA CAMPANHA HUMANITÁRIA FAIXA DE GAZA - 20/08
O Governo do Estado do Rio Grande do Sul
tem a honra de convidar Vossa Excelência para o Lançamento da Campanha Humanitária Faixa de Gaza, a realizar-se às 14 horas do dia 20 de agosto de 2014, no Salão Negrinho do Pastoreio, do Palácio Piratini, em Porto Alegre.
Traje: Passeio  R.S.V.P 3224-4919     confirmacoes-cerimonial@gg.rs.gov.br
Pede-se a gentileza do comparecimento com 15 minutos de antecedência.
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SANTA MARIA-RS - PAINEL "O DIREITO À AUTODETERMINAÇÃO DO POVO PALESTINO"
21/08 - QUINTA-FEIRA - 18:30 h - CLUBE COMERCIAL DE SANTA MARIA- R. VENÂNCIO AIRES, 1972
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PARANAGUÁ-PR - VOTAÇÃO DE MOÇÃO DE APOIO E SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO
21/08 - QUINTA-FEIRA - 20 h - CÂMARA MUNICIPAL
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CURITIBA-PR - DEBATE "A QUESTÃO PALESTINA"
22/08 - SEXTA-FEIRA - 19 hs - CEEBJA PAULO FREIRE - R. ALMIRANTE GONÇALVES, 1423
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CURITIBA-PR - ATO SILENCIOSO POR GAZA
24/08 - DOMINGO - 10:30 h - MESQUITA DE CURITIBA - RUA DR. KELLERS, 383 - BAIRRO SÃO FRANCISCO
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BELÉM-PA - ATO PELA PAZ EM GAZA E SEMINÁRIO "DESCAMINHOS DA INTOLERANCIA"
25 à 28/08 - SEGUNDA-FEIRA - CENTRO DE CONVENÇÕES BENEDITO NUNES - UFPA
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CURITIBA-PR - PALESTRA/DEBATE - "PALESTINA E ISRAEL: A ORIGEM DO CONFLITO"
25/08 - SEGUNDA-FEIRA - 19 às 22 h  
UALID RABAH - Diretor da FEPAL - Federação Árabe Palestina do Brasil
KONRAD YONA RIGGENMANN - da Congregação Judaica Humanista do Brasil
PUC - AUDITÓRIO JOHN HENRY (BIBLIOTECA) 
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CAMPINAS-SP - MOBILIZAÇÃO EM SOLIDARIEDADE À PALESTINA
30/08 -  SÁBADO - 09 h - PRAÇA DA CATEDRAL DE CAMPINAS
PARTICIPE E CONVIDE OS AMIGOS: http://goo.gl/cTvEc6
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SÃO PAULO-SP - PALESTRA "NÃO É GUERRA, TRATA-SE DE GENOCÍDIO"
30/08 - SÁBADO - 18 h - R. HENRIQUE DE PAULO FRANÇA, 136 - S.MIGUEL PAULISTA
PARTICIPE E CONVIDE OS AMIGOS: http://goo.gl/7C4JQ
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CURITIBA-PR - ZOMBIE WALK PELA PAZ EM GAZA
31/08 - DOMINGO - 15 h - BOCA MALDITA
FRANCA-SP - EXIBIÇÃO DOCUMENTÁRIO OCUPAÇÃO 101
01/09 - SEGUNDA-FEIRA - 19:30 h - INSTITUTO PRAXIS DE EDUCAÇÃO E CULTURA - R.DIOGO FEIJÓ, 1956
PARTICIPE E CONVIDE OS AMIGOS: http://goo.gl/AgLLCw
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CURITIBA-PR - ATO EM SOLIDARIEDADE A PALESTINA
02/09 - TERÇA-FEIRA - 18 h - MESQUITA DE CURITIBA
com o Ativista de Direitos Humanos do Paraguai MARTIN ALMADA, que assinou recentemente, com diversas personalidades e prêmios nobéis da PAZ a Carta Internacional em Solidariedade à Palestina
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SANTOS-SP - NOITE EM SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO - APRESENTAÇÃO DE VÍDEOS E DEBATE
06/09 - SÁBADO - 18 h - ASSOCIAÇÃO CULTURA JOSÉ MARTÍ - R. JOAQUIM TÁVORA, 217
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CAMPINAS-SP - GRITO PELA PALESTINA: SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO NO GRITO DOS EXCLUÍDOS
07/09 - DOMINGO- 9 h - CONCENTRAÇÃO NO LARGO DO PARÁ
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SÃO PAULO-SP - DEBATE SOBRE A QUESTÃO PALESTINA
10/09 - QUARTA-FEIRA - 19 h - PUC- R. MINISTRO GODOI, 969 - PERDIZES
PARTICIPE E CONVIDE OS AMIGOS: http://goo.gl/rRy8j5
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FLORIANÓPOLIS-SC - V SEMANA ACADÊMICA DE HISTÓRIA 
Mesa redonda 3: Migração e a Questão da Palestina
11/09 - QUINTA-FEIRA - 14 às 18 h - PLENARINHO UDESC
- Ualid Rabah - Diretor de Relaçoes Institucionais da FEPAL -   
                          Federação Árabe Palestina do Brasil
- Professor Doutor Emerson César de Campos (UDESC)

- Pós-Doutorando José Antônio Teofilo Cairus (UDESC

Mais informações: http://www.semanahistoriaudesc.com.br/
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PORTO ALEGRE-RS - PALESTRA/DEBATE: O NÃO VISTO NO CONFLITO PALESTINA E ISRAEL
11/09 - SEXTA-FEIRA - 19 h - ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA - SALA DO FÓRUM DEMOCRÁTICO- TÉRREO
MAIS INFORMAÇÕES: http://goo.gl/f8Sr4D 
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SÃO LEOPOLDO-RS - DIREITOS HUMANOS EM DEBATE: AS DIVERSAS PERCEPÇÕES DO CONFLITO
15/09 - SEGUNDA-FEIRA - 19:30 h - NUCLEO DE DIREITOS HUMANOS DA UNISINOS - AUDITÓRIO MAURÍCIO BERNI
Mais informações: http://goo.gl/x62tbZ
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SÃO PAULO-SP - ATO/DEBATE: PALESTINA, IMPERIALISMO E INTERNACIONALISMO
16 e 17/SET - TERÇA E QUARTA-FEIRA - 19 h - PUC- SALA 333  
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RIO DE JANEIRO - DEBATE - A QUESTÃO PALESTINA: É POSSÍVEL A PAZ?
18/SET - QUINTA-FEIRA - 16:40 - UFRJ - FACULDADE NACIONAL DE DIREITO - R. MONCORVO FILHO, 08 - CENTRO
- EMIR MOURAD - SECRETÁRIO GERAL DA FEDERAÇÃO ÁRABE PALESTINA DO BRASIL
- LEONEL CARACIKI - MESTRE EM HISTÓRIA E PESQUISADOR PELO NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE ESTUDOS JUDAICOS (NIEJ-UFRJ)
PARTICIPE E CONVIDE OS AMIGOS: http://goo.gl/dV3fhL
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SÃO PAULO-SP- PALESTRA "A QUESTÃO PALESTINA: ORIGENS HISTÓRICAS, RESPONSABILIDADES E PERSPECTIVAS PARA O FUTURO"
20/09 - SÁBADO - 10 h - PATROCÍNIO DA LOJA MAÇÔNICA FERNANDO PESSOA - R. SÃO JOAQUIM, 358 - LIBERDADE
Palestrante: Prof. Me. Thomas de Toledo - Historiador graduado pela USP, Mestre em Desenvolvimento Econômica pela UNICAMP, Prof. de Relações Internacionais da UNIP e Secretário Geral do CEBRAPAZ
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RECIFE-PE - 1º FESTIVAL PALESTINA LIVRE
20/09 - SÁBADO- RESTAURANTE ECOLÓGICO - ESTRADA VELHA DOS MACACOS, 48.
ARRECADAÇÃO DE FUNDOS PARA FAMÍLIAS DE GAZA
PARTICIPE E CONVIDE OS AMIGOS: http://goo.gl/0gCIMG
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RIO DE JANEIRO-RJ - PORQUE LUTAM PALESTINOS E JUDEUS?
22/09 - SEGUNDA-FEIRA - 19:30 h - TEATRO RIVAL PETROBRÁS - R. ÁLVARO ALVIM, 33/37 - CINELÂNDIA
PARTICIPE E CONVIDE OS AMIGOS: http://goo.gl/3Va24Q
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BRASÍLIA-DF - PRIMEIRA SEMANA ÁRABE - FEARAB BRASIL
22 à 27/09 - SEGUNDA a SÁBADO - BIBLIOTECA NACIONAL DE BRASÍLIA
VEJA A PROGRAMAÇÃO: http://goo.gl/48nzl3
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