Do Brasil 247 – 15/01/15
O jornal Charlie Hebdo, que sofreu um atentado terrorista
sob acusação de ter ofendido o profeta Maomé, demitiu em 2009 um de seus
cartunistas por uma piada considerada antissemita.
O cartunista Maurice Sinet, que assina sob o pseudônimo
Sine, foi desligado do semanário satírico após ironizar rumores de que o filho
do ex-presidente francês, Nicolas Sarkozy, planejava se converter ao judaísmo.
"Este pequeno rapaz vai ter sucesso na vida", publicou.
O comentário foi considerado uma alusão preconceituosa e o
então editor da revista, Philippe Val, pediu para que ele se retratasse. Sine
foi categórico: "prefiro ser castrado".
Após o ataque ocorrido na semana passada em Paris, Charlie
virou símbolo da defesa da liberdade de expressão e continuou a desenhar o
profeta Maomé apesar da revolta do mundo árabe.
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Veja também:
- Nota do Secretário Geral da FEPAL - Federação Árabe Palestina do Brasil: "Eu não sou Charlie, estou Charlie"
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