segunda-feira, 5 de março de 2012

Criticar Israel não é antissemitismo





Criticar Israel não é antissemitismo - Charge Latuff 1


Criticar Israel não é antissemitismo

 23/02/2012

*Luciana Garcia de Oliveira

Um minucioso resgate histórico sobre a formação do Estado de Israel no Oriente Médio permite constatar que sua fundação, em 1948, ocorreu em meio a uma série de conflitos, rebeliões, genocídios e ataques terroristas, frequente da parte dos sionistas (sobretudo por parte dos adeptos ao chamado sionismo revisionista que tinha como mentor Ze'ev Jabotinsky), o que corroborou de fato para um clima de insegurança, sem precedentes. Por isso, não é exagero algum constatar que a formação de Israel esta estritamente aliada à violência e à conduta bélica, então legitimadas pelo discurso da segurança e da proteção à existência do Estado. 

Após tantos conflitos, o até então crescente isolamento internacional de Israel, sobretudo após a guerra árabe-israelense em outubro de 1973, exacerbou segundo o professor Norman Filkenstein (um judeu), o medo por parte dos judeus residentes nos Estados Unidos e no mundo quanto à vulnerabilidade do Estado. Em decorrência disso, o assunto referente à incidência de um novo antissemitismo não apenas emergiu, como se tornou cada vez mais incontestável e institucionalizado em muitos veículos, sobretudo nos meios de comunicação de massa.

A partir desse momento foi criada em muitos meios de comunicação e em obras didáticas e acadêmicas uma linha de continuidade entre a perseguição nazista e o avanço da resistência árabe-palestina. Essa relação, falsa, tinha como objetivo impedir que as críticas ao Estado de Israel (atualmente governado por um dos partidos da extrema-direita, o Likud) fossem proferidas e divulgadas. 

Por outro lado, são ainda muito poucos os que sabem ao certo, o verdadeiro significado de determinadas expressões como, “semitismo” e “antissemitismo”, muito veiculadas quando o assunto abordado são as ações de Israel no combate a resistência palestina na Faixa de Gaza e na incidência de conflitos que o exército israelense e os colonos da Cisjordânia impigem à população palestina.

Para começar, o termo “antissemitismo” é considerado extremamente problemático, sobretudo quando utilizado para descrever a percepção palestina (ou árabe) quanto aos judeus e ao judaísmo, uma vez que os árabes são povos semitas. Justamente por isso, o termo mais adequado para referir-se à discriminação contra os judeus é “antijudaísmo”. 

Esse rigor científico deveria estar presente em todas as matérias jornalísticas, antes que seus autores decidissem acusar alguém (ou alguma instituição) de cometer “atos antissemita”. De acordo com a obra A Muralha de Ferro do professor Avi Shlaim (p. 21), “Israel tem sido consideravelmente mais bem-sucedida do que seus oponentes árabes em transmitir com êxito a sua versão dos acontecimentos.” Nesse sentido, a versão israelense, como qualquer história nacionalista, é unilateral e bastante útil aos seus próprios interesses.

Essa versão foi apresentada exatamente assim, num artigo recém publicado no blog do Reinaldo Azevedo (colunista da revista Veja), sob a forma de uma reação desproporcional à iniciativa do sindicato dos jornalistas de São Paulo de promover um curso sobre “A questão palestina e o conflito no Oriente Médio”.

Em um dos muitos trechos ofensivos do artigo, o colunista acusa o sindicato de tentar promover “proselitismo em favor da causa palestina e contra a existência do Estado de Israel”. Essa afirmativa, nos permite constatar que para alguns formadores de opinião, a simples manutenção ou a existência de cursos, obras, músicas, fotos e/ou qualquer manifestação artística, cultural ou política que trate da questão palestina, mostrando a versão palestina dos fatos, implica diretamente promover uma violência contra a comunidade judaica, sem distinção alguma. Muita ingenuidade seria afirmar que todos os judeus e israelenses são culpados pelas mortes, torturas, humilhações e pilhagens na Palestina.

Aqueles que conhecem minimamente a história do movimento sionista e do nacionalismo palestino, adquiriram esse saber, justamente porque tiveram acesso às obras referentes ao assunto que, em sua grande maioria são de intelectuais e acadêmicos israelenses, europeus e norte-americanos de origem judaica. As chamadas “obras revisionistas”, como são conhecidas, são resultado de uma vasta pesquisa (em fontes primárias), realizada por um grupo de historiadores em Israel, a fim de coletar informações acerca da história da fundação de seu próprio Estado. Foi através, desse árduo trabalho que muitos concluíram que a história, conhecida oficialmente como a guerra de Independência de 1948 significou, para os palestinos, a Nakba (catástrofe, em português). O desequilíbrio de forças entre as duas partes era tão grande – grupos paramilitares formados por europeus bem treinados e armados, os sionistas, contra uma população agrária desarmada, a palestina - que foi impossível para esses profissionais qualificar aquelas ações como guerra ou confronto.

As pesquisas nos arquivos e testemunhais (que incluíram palestinos sobreviventes e militares sionistas que participaram do evento) demostraram que nesse mesmo período os palestinos perderam cerca de 78% de seu território (a Palestina histórica), o que provocou , além da tragédia, para o povo palestino, da perda de tudo aquilo que possuíam, de seu próprio país, um problema que se estende até os dias atuais, a questão dos milhares de refugiados palestinos.

É um grave equívoco auferir qualquer resultado de pesquisas acadêmicas como “falácias marxistas”, conforme foi mencionado em uma das opiniões proferidas por um dos seguidores do blog em questão. Muito embora a maior parte desses historiadores possua uma visão política muito clara, um posicionamento de respeito aos direitos humanos e, sobretudo um discurso crítico às ações israelenses, eles o fazem simplesmente porque têm a segurança de poder comprovar todas as informações e todos os dados divulgados. É, justamente por isso que, suas obras tornaram-se referência para todos os pesquisadores do tema Israel – Palestina.

O direito ao contraditório é permitido para qualquer pessoa ou grupo que se sinta ofendido com determinados discursos, em especial quando há incitação real à violência, à determinado indivíduo ou povo, o que não é absolutamente o caso de um curso elucidativo. Ao contrário, existe uma tentativa clara de desqualificar a idéia e a própria ministrante, a jornalista Baby Abrão, e de tirar conclusões sem fundamento no texto apresentado como sendo o do curso (como é o caso da “negação da existência de Israel”), com base no receio de que algumas informações sejam divulgadas e, principalmente, de que o público se aproprie dessas mesmas informações e construa, por iniciativa própria, uma análise crítica da situação no Oriente Médio.

Esse receio é legítimo, tendo em vista a quantidade de informações divulgadas, também para o grande público, sobre as atrocidades cometidas pelo exército israelense contra a população palestina (incluindo crianças), em documentários, filmes, livros, revistas, jornais, blogs, fotos e nas artes plásticas. Essas informações dificultam e constrangem a ação dos “defensores de Israel”. Defender Israel não é acobertar ações violentas contra populações civis em nome de “razões de segurança”, como propaga o governo israelense, mas denunciar esses abusos a fim de evitar que essa nação seja palco de atos que violam os Direitos Humanos e a legislação internacional. E, sobretudo para impedir que sua população, como um todo, não seja confundida com aqueles que cometeram crimes bárbaros no passado e que continuam a cometê-los no presente.

 * Luciana Garcia de Oliveira– Pós-graduanda em Política e Relações Internacionais pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESP).



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Criticar Israel não é antissemitismo - Charge Latuff 2


OS ARTIGOS ABAIXO FORAM ESCRITOS POR JUDEUS, MUÇULMANOS, CRISTÃOS E ATEUS.

A JULGAR PELO CONCEITO SIONISTA DE ISRAEL, SÃO TODOS ANTISEMITAS!






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Mais artigos:






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sábado, 25 de fevereiro de 2012

FEDERAÇÃO PALESTINA: ONDE ESTÁ A LIGA ÁRABE?


FEDERAÇÃO ÁRABE PALESTINA DO BRASIL

NOTA À IMPRENSA

24/02/12

A LIGA ÁRABE E OS ATAQUES ISRAELENSES À MESQUITA DE AL AQSA


Entre os fatos da semana, o que envolveu colonos judeus e a policia israelense atacando fiéis e invadindo a Mesquita de Al Aqsa, terceiro templo mais sagrado do islamismo, é gravíssimo!

Israel, através de sua politica insana e extremista, anuncia na mesma semana, a construção de mais 500 moradias para colonos judeus nos territórios palestinos, infringindo mais uma vez as resoluções da ONU.

Grupos de colonos judeus profanaram uma igreja em Jerusalém e buldozers do exército israelense confiscaram terras e destruíram oliveiras.

Khader Adnan, simbolizando os milhares de presos palestinos nos cárceres israelenses, entrou numa greve de fome para protestar pela sua prisão sem acusação formal, mobilizando a população palestina pela sua libertação e de todos os presos.

A instabilidade da região, a segurança dos palestinos e dos lugares sagrados para cristãos e muçulmanos são de inteira responsabilidade de Israel, Liga Árabe, EUA e demais membros do Conselho de Segurança da ONU.


Não basta a Liga Árabe protestar!

Instamos a Liga Árabe a apresentar ao Conselho de Segurança da ONU um plano de sanções contra Israel para que congele definitivamente a construção de assentamentos de colonos judeus nos territórios palestinos, para que derrube o Muro do Apartheid e para que uma força especial da ONU seja enviada para proteger a população civil palestina. Sanções que obriguem Israel a respeitar e executar as leis e resoluções da ONU, a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Convenção de Genebra.

Conclamamos os países árabes, detentores de reservas de petróleo e tão preocupados com a proteção de civis, com a democracia e a liberdade dos povos árabes, que não se omitam frente às aspirações do povo palestino e seus direitos nacionais inalienáveis ao retorno e autodeterminação, em conformidade com as resoluções da ONU.

Conclamamos as entidades da sociedade civil, o movimento social organizado, os movimentos de solidariedade, os partidos políticos, senadores, deputados e vereadores, as autoridades religiosas e o governo brasileiro a intensificarem as ações de denuncia e solidariedade com as aspirações de paz e justiça do povo palestino.

O regime de Apartheid na África do Sul foi desmantelado graças às sanções e ao boicote econômico, comercial, politico e acadêmico encampado pela comunidade internacional. Nelson Mandela esteve nos territórios palestinos ocupados por Israel e sentenciou: isso é Apartheid!

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JERUSALÉM

ISRAEL ATACA MESQUITA DE AL AQSA








segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

"MORTE À CRISTANDADE"


Info Católica, información, análisis y opinion en la red

Ultranacionalistas judíos escriben «Muerte a la Cristiandad» en un muro de un templo bautista en Jerusalén


Hicieron lo mismo en el Monasterio de la Cruz hace dos semanas

 

20/02/12


Los colonos ultranacionalistas judíos han escrito este lunes la pintada 'Muerte a la Cristiandad' en un muro de una iglesia bautista del oeste de Jerusalén, el segundo ataque de este tipo que se registra en la ciudad en lo que va de febrero, según informó la Policía. El hecho se produjo en la Congregación Batista de la Calle Narkis, en un tranquilo barrio residencial del oeste de Jerusalén, habitado mayoritariamente por judíos. Los autores también escribieron blasfemias sobre la figura de Jesús y pincharon las ruedas de varios automóviles aparcados el recinto.

Jerusalém

(EP) La profanación ha sido firmada con el lema 'El precio', una expresión utilizada por los colonos ultranacionalistas para advertir de la forma en que los colonos pagarán cualquier intento por desmantelar asentamientos judíos en Cisjordania. Los miembros de 'El Precio' han atacado también mezquitas, viviendas de palestinos e instalaciones militares israelíes en Cisjordania.

"Las autoridades investigan los posibles motivos nacionalistas, pero de momento no ha habido detenciones", declaró un portavoz de la Policía, Micky Rosenfeld.

Hace dos semanas se registraron pintadas similares en el Monasterio de la Cruz, del siglo XI y situado también en Jerusalén oeste. No obstante, según Rosenfeld, ninguna persona ha sido detenida por este motivo.

Fonte: Info Católica

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Extremists Vandalize Church in Jerusalem – Photography


WAFA FEBR 20 2012


JERUSALEM, February 20, 2012 (WAFA) – Extremist Israelis vandalized late Sunday night a church in West Jerusalem in a suspected “price tag” attack, according to official sources.

They said the vandals wrote anti-Christianity slogans on the walls of Baptist Church and punctured tires of three church cars.

Attacks by extremist Jews against Christian and Muslim holy sites in Jerusalem and across the West Bank escalated dramatically over the past few months.

A report by the Cingranelli-Richards (CIRI) Human Rights Data Project published in December gave Israel a zero on the annual freedom of religion index.

R.Q./M.S.

Photography



Extremists Vandalize Church in Jerusalem - Extremistas
A man passes by Anti-Christian graffiti written in Hebrew on the walls of the Baptist House church in central Jerusalem on February 20, 2012. Attackers daubed death threats on the walls of the Baptist House church in central Jerusalem overnight and vandalised three cars parked nearby in the latest "price tag" hate crime, police said. AFP PHOTO/MENAHEM KAHANA


Vandals daubed "Death to Christianity" on the Jerusalem church
A church worker looks at a church wall sprayed with graffiti in Jerusalem February 20, 2012. Vandals daubed "Death to Christianity" on the Jerusalem church on Monday in the second such attack in the holy city this month, police said. The words "Price Tag", a slogan used by ultranationalist Jewish settlers, were also scrawled on the walls of the Baptist Narkis Street Congregation in a quiet residential neighbourhood in Jewish west Jerusalem. REUTERS/Ronen Zvulun

slogan used by ultranationalist Jewish settlers - Extremistas judeus
Church workers stand next to a church wall sprayed with graffiti in Jerusalem February 20, 2012. Vandals daubed "Death to Christianity" on the Jerusalem church on Monday in the second such attack in the holy city this month, police said. The words "Price Tag", a slogan used by ultranationalist Jewish settlers, were also scrawled on the walls of the Baptist Narkis Street Congregation in a quiet residential neighbourhood in Jewish west Jerusalem. REUTERS/Ronen Zvulun


death threats on the walls of the Baptist House church in  Jerusalem
A man walks past anti-Christian graffiti written in Hebrew "Death to Christianity" on the walls of the Baptist House church in central Jerusalem February 20, 2012. Attackers daubed death threats on the walls of the Baptist House church in central Jerusalem overnight and vandalised three cars parked nearby in the latest "price tag" hate crime, police said. AFP PHOTO/MENAHEM KAHANA

 


anti-Christian graffiti in Hebrew on the walls of Baptist House church
Photo by NaharNet


anti-Christian graffiti written in Hebrew on Baptist church
A man photographs anti-Christian graffiti written in Hebrew on the walls of the Baptist House church in central Jerusalem, on February 20, 2012. Attackers daubed death threats on the walls of the Baptist House church in central Jerusalem overnight and vandalised three cars parked nearby in the latest "price tag" hate crime, police said. AFP PHOTO/MENAHEM KAHANA

ALÉM DO RACISMO: ISRAEL E SIONISMO


Judeus racistas de Israel


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ALÉM DO RACISMO: ISRAEL E SIONISMO

  

17/02/2012

Por Abdel Latif Hasan Abdel Latif, médico palestino
Dez crianças palestinas, com idades de 4 a 5 anos de idade, foram mortas em um acidente de trânsito perto de Jerusalém, em 16 de fevereiro de 2012. Outras quarenta criancinhas ficaram feridas, sendo oito em estado grave.

Uma notícia que deveria ser “normal”. Acidentes de trânsito acontecem diariamente no mundo inteiro. Há vítimas fatais nesses acidentes, inclusive crianças. É verdade que a morte de crianças é sempre mais trágica e mais triste. Todas as crianças do mundo devem nascer para viver longamente e morrer na idade certa, não morrer prematuramente em acidentes de trânsito, desnutrição e doença e muito menos morrer em guerra.

O mundo acostumou-se a presenciar, às vezes ao vivo, a morte das crianças palestinas, vítimas de ataques israelenses contra suas cidades e suas casas. Durante o último grande massacre em Gaza em 2008/2009, mais de quatrocentas crianças palestinas foram assassinadas, sob alegação de que eram sacrificadas para a garantia da segurança do Estado judeu.

A maioria dos governos do mundo que se auto-intitula civilizado, se cala  sob a subserviência e temor ao lobby  sionista mandante do  planeta.

A morte de civis palestinos é considerada  efeito colateral aceitável e justificável nesse genocídio que Israel realiza há mais de sessenta anos. Mas, mesmo quando os palestinos morrem em acidentes “naturais”, há algo mais trágico e mais triste. Certamente não porque os palestinos são diferentes ou são o povo escolhido de Deus, mas porque a situação em que eles vivem é anormal em todos os sentidos.

Na Palestina ocupada, a ocupação israelense transformou a vida dos palestinos em seqüências de tragédias, massacres, uma luta constante pela sobrevivência.

Na Palestina ocupada, não há normalidade, porque a ocupação em si é algo anormal, insano e patológico. Até a morte “natural” dos palestinos é anormal.

O acidente que causou a morte das crianças palestinas no último dia 16 é exemplo disso.Esse acidente levanta questões que a consciência elástica, racista e seletiva do ocidente e principalmente dos Estados Unidos, tenta ocultar.

Primeiro: mais do que racismo, é uma doença. A morte de crianças deveria causar solidariedade, tristeza e reflexão, independentemente da religião ou nacionalidade das vítimas.  Esta regra tem exceção em  Israel quando as vítimas são palestinas.

Vários sites de notícia em Israel celebraram a tragédia palestina. No site de notícias israelenses WALLA, foram publicados vários comentários racistas de judeus celebrando o ocorrido. Exemplos dos trechos publicados:

BENNY – “Acalmem-se, todos os mortos são crianças palestinas”

TAL – “Graças a Deus, são palestinos. Como seria bom se acontecesse todo dia”.

ALEYAH – “O ônibus de crianças palestinas, vamos rezar para muitos morrerem. Que boa notícia para começar o dia”.


O jornal israelense HAARETZ, no dia seguinte ao acidente, publicou outros comentários, que apareceram no facebook do primeiro ministro israelense. “Deixem que eles morram. Por que devemos ajudar?”; “Pagam dinheiro para eles, porque os árabes se importam mais com dinheiro do que com seus próprios filhos”, “Mande mais caminhões para os territórios ocupados” (era israelense o caminhão que se chocou com o ônibus escolar). 

Segundo o jornal israelense, os responsáveis pela página de Netaniahu não retiraram os comentários racistas, muito menos condenaram esses comentários. Mesmo na página oficial da polícia israelense, mais comentários racistas. Um deles declarou: “São apenas futuros terroristas, Deus tomou suas providências”. Celebrar a morte de crianças mostra o grau de decadência moral que uma sociedade colonialista pode chegar. Isso ultrapassou o racismo para ser uma doença, que vai além do mínimo aceitável por  qualquer sociedade minimamente civilizada.

Segundo: o acidente mostra a infraestrutura de ocupação e apartheid nos territórios palestinos. Na Palestina, há dois tipos de estrada. O primeiro tipo são estradas de primeiro mundo, modernas, seguras e construídas nas terras confiscadas dos palestinos, e se destinam apenas para uso dos colonos judeus instalados ilegalemente nos territórios palestinos. Os palestinos são proibidos de trafegar nessas estradas.  O segundo tipo são as estradas antigas, não conservadas e perigosas, destinadas aos palestinos, nativos e verdadeiros donos da terra.

A estrada onde aconteceu a tragédia liga Jerusalém a Ramallah. Israel recusou vários pedidos da Autoridade Palestina para melhorar as condições de tráfego no local. Vários postos de controle militar israelense foram construídos nessa estrada a fim de dificultar ainda mais a vida dos palestinos.As próprias organizações israelenses falam em seiscentos postos de controle militar nas estradas dos palestinos.Sob a ocupação israelense, a morte chega aos palestinos não apenas com tanques e caças, mas também nas estradas projetadas para matar.

Terceiro: o acidente mostra mais uma vez, as armadilhas do Acordo de Oslo.  Com os acordos de Oslo, a verdadeira intenção de Israel não era chegar à paz com os palestinos, mas meramente um arranjo para continuar a ocupação e  o controle dos palestinos de uma forma menos visível e menos custosa. Uma ocupação de luxo.

Os acordos dividiram os territórios palestinos em três áreas: 

Área A – 8% do território e sob controle da Autoridade Nacional Palestina. Essas áreas “independentes”  são cercadas por postos militares e assentamentos judaicos ilegais. São verdadeiros guetos, onde a entrada e saída de palestinos e seus bens são de total controle israelense. Até o próprio presidente da Autoridade Palestina, para sair do gueto de Ramallah, necessita de autorização de oficiais judeus.   

Área B – controle misto de israelenses e palestinos. 

Área C – mais de 60% dos territórios ocupados. Controle exclusivo de Israel.

O acidente ocorreu na área C, sob controle israelense. O corpo de bombeiros e as ambulâncias da Autoridade Palestina necessitam de autorização dos israelenses, a cada movimentação.  Durante  o acidente, os israelenses não apenas demoraram para conceder a autorização para o socorro das crianças, mas também impediram que os populares presentes no local prestassem socorro às vítimas.

As crianças palestinas mortas são vítimas de acidente trágico de trânsito, mas os verdadeiros criminosos são a ocupação israelense, o racismo sionista e todos aqueles que não levantam sua voz contra o racismo e a ocupação.

Dez novas pequenas estrelas acenderam para iluminar o céu bonito da Palestina, enquanto Israel, o Estado, a sociedade e a ideologia continuam na suas trevas espirituais.

Sábios judeus já profetizaram: Israel é o túmulo do judaísmo.

Palestina, pátria dos palestinos, de sempre e para sempre, recebe de braços abertos e olhos cheios de lágrima seus pequenos filhos carbonizados pelo ódio e racismo judaicos. A alma palestina está mais determinada ainda: o dia da liberdade chegará!

Palestina, berço das religiões, terra de luz, de tolerância, cadinho de povos e raças e civilizações, tem o que seus inimigos, inimigos da humanidade, do que é belo e decente não tem: paciência, fé, esperança. Por isso, a Palestina sairá vitoriosa e eles serão derrotados.



quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

LIBERDADE PARA KHADER ADNAN - FREE KHADER ADNAN

Khader Adnan, o herói palestino que realizou uma greve de fome de 66 dias numa prisão israelense, onde ficou detido sem acusação formal nem direito a defesa (e depois dizem que Israel é uma “democracia”) foi libertado na noite de ontem, por decisão da Suprema Corte de Israel. Uma vitória do movimento de solidariedade ao povo palestino, que denunciou mais este crime sionista. Bem-vindo de volta, companheiro Khader Adnan!
 21/02/2012- Atualizado - Texto de Cláudio Daniel no facebook  



Free Khader Adnan - Liberdade para prisioneiro palestino


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ONU pede pressão a Israel por preso palestino em greve de fome


15/02/2012
 
O relator especial da ONU para os Direitos Humanos nos territórios ocupados palestinos, Richard Falk, fez um apelo nesta quarta-feira à comunidade internacional para que intervenha "urgentemente" junto ao governo israelense em nome de um prisioneiro palestino em greve de fome.

O palestino Khader Adnan mantém uma greve de fome há 60 dias em protesto por sua detenção administrativa sem que tenha sido acusado de nenhum crime, lembra o analista da ONU em comunicado.
Segundo Falk, a vida do detido "está em perigo" e o relator reivindica de Israel "medidas imediatas e eficazes" para salvar a vida de Adnan e garantir seus direitos.

"Faço um chamado à comunidade internacional, especialmente aqueles Estados com relações com Israel, que peçam ao governo israelense para cumprir suas responsabilidades com a lei internacional, mais urgentemente no que diz respeito ao caso de Adnan", acrescenta a nota.

Falk também fez um apelo ao governo de Israel para que cumpra suas obrigações legais para com os milhares de palestinos presos.

"O tratamento inadequado dos milhares de prisioneiros palestinos pelo governo de Israel deveria ser motivo de grande preocupação para a comunidade internacional, e é um problema que estou prestando muita atenção no contexto de minha atual visita à região", conclui.

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Free Khader Adnan – Chicago Movement for Palestinian Rights



On December 17th, 2011, Palestinian political prisoner Khader Adnan was arrested by Israeli forces and placed in administrative detention. On December 18th, 2011, he began a hunger strike in protest of his ill treatment. 54 days later, he is in critical condition. This protest in Chicago was in solidarity with Khader Adnan and all Palestinian political prisoners.

Khader Adnan, the father of two daughters and with a third child on the way, is a baker, a Masters student in Economics at Birzeit University, and a political activist.

Khader, was arrested on December 17, 2011 by masked soldiers who raided his home in the middle of the night (the village of Arrabe near Jenin in the occupied West Bank).

Between the 18th and the 29th of January 2012, he was subjected to almost daily cruel and inhumane interrogations. During interrogations, he was shackled to a crooked chair with his hands tied behind his back in a position that caused him back pain. He said that interrogators threatened him constantly and verbally abused him and his family.

Khader was given a four-month administrative detention order on January 8, 2012. Khader’s interrogation period has ended but he refuses to accept the unjust system of administrative detention [more details], continuing his strike on the principle that such detention is a violation of his rights and identity.

Administrative detention, a regular practice of the Israeli occupation, violates the internationally-recognized right to a fair trial. International standards for fair trial must be upheld for all political detainees, including those accused of violence, even under states of emergency. 

A military judge reviewed the administrative detention order on February 1, 2012 and is expected to inform lawyers of her decision later on this week. Meanwhile, Khader’s health is deteriorating rapidly and doctors don’t expect him to be able to survive for much longer.

De: Chicago Movement for Palestinian Rights

Fonte: Protest in the USA



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حركة التحرير الوطني الفلسطيني فتح


9/2/2012

بطولة فرديه للأسير المناضل البطل خضر عدنان


بطولة فرديه للأسير المناضل البطل خضر عدنان

تسجل بأحرف من ذهب


خضر عدنان هذا المناضل المضرب عن الطعام منذ قرابة الشهرين بشكل متواصل احتجاجا على اعتقاله من قبل الكيان الصهيوني وإعادته الى الاعتقال الإداري بدون محاكمه وهو من اكتوى بنار مثل تلك الاعتقالات الغير محددة الإفراج أراد ان يوجه بجسده وأمعائه الخاوية رسالة بطوله الى كل القادة الفلسطينيين والعرب والمسلمين .

خضر عدنان هذا الفارس الذي لم يكن هذا الإضراب الأول الذي يخوضه متحديا مصلحة السجون الصهيونية وضاربا مثلا على الرجولة والشجاعة لفلسطيني بطل يتحدى السجان في حاله فرديه ويعرض حياته للخطر في سبيل تجسيد مواقف مشرفه تكتب بأحرف من ذهب في سيرته الذاتية ومواقف يتم تدارسها مستقبلا في شعبنا الفلسطيني .
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Manifestações ao redor do mundo


urgent - emergency street vigil for free khader adnan - palestinian

Free Khader Adnans- palestinian prisioner

Khader Adnan hunger strike against isaelei injustice

Free Khader Adnan - palestinian held in israeli jails

Solidarity with Khader Adnan palestinai political prisioner

Solidarity with palestinian prisioner

Palestinan prisioner

Free Khader Adnan - urgent



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ABAIXO ASSINADO


SIGN THIS PETITION





segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

FÓRUM PALESTINA LIVRE É LANÇADO EM PORTO ALEGRE

CUT no Fórum Social: movimentos sociais apontam ações para o RIO+20, lançam Fórum Social Palestina Livre e Cúpula dos Povos

28/01/2012


Escrito por: Luiz Carvalho, de Porto Alegre


Liberdade para a Palestina



Por volta das 14h, o comitê nacional de organização do 1.º Fórum Social Palestina Livre, programado para 29 de novembro, também na capital gaúcha, explicou o objetivo do encontro. Coordenador do movimento “Stop The Wall”, o palestino Jamal Juma lembrou que em 2012 completam 45 anos da ocupação do território por Israel e da palestina histórica. E 10 anos da construção do muro que estabeleceu o apartheid.


Lançamento do Fórum Social Palestina Livre
Segundo ele, a solidariedade das entidades que integram o Fórum é fundamental para reverter essa situação. “Essa limpeza étnica só continua porque os EUA e potências coloniais levam à frente o apoio a Israel. Por isso é importante para a luta palestina nos reunirmos nesse momento histórico para expressar e reforçar a solidariedade mundial.”


Também integrante do comitê, o secretário geral da CUT, Quintino Severo, defendeu que é preciso cada vez mais movimentos para derrubar muitos muros, a começar por aquele que impede a Palestina de ser livre e ter um Estado democrático. “Só com uma unidade dos movimentos sociais é possível vencer esse desafio”, acredita.


Secretária de Comunicação da CUT, Rosane Bertotti, ressaltou que é preciso ampliar as alianças. “Devemos mobilizar ainda mais porque está em jogo o futuro da humanidade. Esse documento (referindo-se ao texto definido pela Coordenação dos Movimentos Sociais – CMS, que você pode ler aqui) é apenas o ponto de partida. A partir de agora, levamos esse embate para as nossas bases.”

Presidente da CUT-RS, Celso Woyciechowski, defendeu a necessidade de mudar o modelo capitalista para acabar com a desigualdade entre os povos. “O que gera essa situação perversa é o imperialismo”, avaliou em sua participação.


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Fórum Social Temático 2012 supera todos os Fóruns anteriores
Adicionado em 30/01/2012



Fonte: TVT 

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Instalado o comitê brasileiro organizador do Fórum Social Palestina Livre
                                                                                                               André Augusto 

Comite Brasileiro do Fórum Social Mundial Palestina Livre

Diversas entidades marcaram presença no ato de instalação do comitê brasileiro organizador do Fórum Social Palestina Livre, no dia 19 de janeiro, em São Paulo. O objetivo do Fórum é aglutinar, em um coletivo, organizações e movimentos sociais brasileiros comprometidos com a luta pelo reconhecimento do Estado Palestino e construção do 1º Encontro de Solidariedade a Palestina, que será realizado no dia 29 de novembro, em Porto Alegre.


 “A CGTB apóia a luta dos palestinos, assim como dos povos oprimidos de todo o mundo. Essa luta também é nossa para que os palestinos tenham seu direito à terra devidamente respeitado. Nós, do Brasil, também temos as amarras do imperialismo que não nos permite viver da forma que gostaríamos”, disse a 2ª secretária de Relações Internacionais da CGTB, Vera Gorron.

Uma assembleia dos movimentos sociais do Fórum Social Palestina Livre foi convocada para o dia 28 de janeiro, na Usina do Gasômetro, a partir das 14 horas, em Porto Alegre. No dia 29 de janeiro, será realizada outra reunião, também na capital gaúcha, com a presença do deputado estadual Raul Carrion, autor da lei que criou o Dia Estadual da Solidariedade ao Povo Palestino, comemorado em 29 de novembro.

“A tarefa de 19 de janeiro até 29 de novembro é cada um conseguir juntar mil pessoas para chegarmos em Porto Alegre com 25 mil a 30 mil pessoas, de todos os continentes, que representará toda a expressão do que é a solidariedade ao povo palestino”, afirmou Alexandre Bento, assessor de Relações Internacionais da CUT.
                                                                                                                André Augusto

Comite Brasileiro Organizador do Fórum Social Palestina Livre


O ato contou ainda com a presença de representantes da CTB, Fdim, UBM, MST, Cebrapaz, Federação Árabe Palestina no Brasil, Fepal, Federação de Entidades Árabes, Marcha Mundial das Mulheres, Instituto da Cultura Árabe, CSP-Conlutas e Sociedade Palestina de São Paulo, entre outras organizações.

Fonte: CGTB

LEGISLADORES DO BRASIL RECEBEM VISITA DA FEDERAÇÃO PALESTINA

                                                

A FEPAL – Federação  Árabe Palestina do Brasil – entidade que representa a comunidade palestina no Brasil, foi convidada pela UNLAE – União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais a fazer uma exposição sobre a questão palestina e a solidariedade do Brasil com o povo palestino.


 Fotos de Galileu Oldenburg / Ag. ALRS
Reunião da Diretoria Executiva da UNLAE com a FEPAL
Reunião da Diretoria Executiva da UNLAE com a FEPAL


Durante a reunião da Diretoria Executiva da UNLAE, conduzida pelo presidente da entidade, deputado José Luís Tchê -PDT/AC , ocorrida no dia 31 de janeiro, em Porto Alegre, Emir Mourad, Secretário Geral da FEPAL, discorreu sobre a importância do reconhecimento do Estado da Palestina como membro pleno da ONU e a campanha ocorrida no Brasil em apoio a essa reinvindicação dos palestinos. “ O povo palestino aspira que seus direitos inalienáveis ao retorno e autodeterminação, reconhecidos por dezenas de resoluções da ONU, sejam concretizados após 63 anos de expulsões, perseguições, massacres e uma criminosa ocupação militar”.


Mourad destacou a importância dos legisladores em todo o Brasil  apresentarem projetos de lei em celebração ao Dia Internacional de Solidariedade ao Povo, instituído pela ONU em 1977 e citou a Lei Estadual , aprovada pela Assembleia Legislativa do RioGrande do Sul, que instituiu o dia 29 de novembro como Dia Estadual de Solidariedade ao Povo Palestina (ver abaixo): “Quero parabenizar e agradecer ao legislativo gaúcho pela aprovação, por unanimidade, do PL 377/2010, de autoria do Deputado Raul Carrion(PC do B-RS), aqui presente entre nós. Obrigado Deputado, obrigado a todos os Deputados gaúchos”


Em nome da comunidade palestina no Brasil e da comunidade palestina local, representada na reunião pela Presidente da Sociedade Árabe Palestino Brasileira da Grande porto Alegre, Fátima Ali, Emir Mourad agradeceu a “solidariedade e o apoio do povo e governo brasileiro com o povo palestino” e comunicou a realização, em novembro de 2012, do Fórum Social Palestina Livre, “o maior evento internacional de solidariedade ao povo palestino  a ser realizado na história”,  que conta com o apoio do Governo Estadual e Municipal de Porto Alegre.

“Agradecemos o convite para participar dessa reunião e conclamamos os legisladores a intensificar a solidariedade e o estreitamento de relações e amizade com a comunidade palestina no Brasil”, finalizou Mourad.

Presente na reunião, o recém eleito Presidente da Assembleia Legislativa do RS, Deputado Alexandre Postal (PMDB-RS), afirmou que " todas as causas justas terão a nossa acolhida" e agradeceu a participação da FEPAL na reunião.

Do Blog SANAÚD - VOLTAREMOS 

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Projeto de Lei nº 337 /2010
Deputado(a) Raul Carrion

Institui o dia 29 de novembro como Dia Estadual de

Solidariedade ao Povo Palestino.


Art. 1o Fica instituído o dia 29 de novembro como Dia Estadual de Solidariedade ao Povo Palestino.

Art. 2o O Poder Público poderá, conjuntamente com entidades árabe-palestinas sediadas no Estado do Rio Grande do Sul, promover atividades alusivas à data.

Art. 3o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões, em 13 de dezembro de 2010

Deputado(a) Raul Carrion


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A primeira Lei no Brasil que institui o dia 29 de novembro como dia de Solidariedade ao Povo Palestino:


Lei Nº 4.439, de 7 de dezembro de 1984
Institui o “Dia da Solidariedade com o Povo Palestino”, a ser comemorado anualmente, no dia 29 de Novembro

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:

Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei:

Artigo 1º - Fica instituído o “Dia da Solidariedade com o Povo Palestino” a ser comemorado, anualmente, no dia 29 de novembro.

Artigo 2º - O Governo do Estado de São Paulo e a Assembléia Legislativa promoverão atividades alusivas à efeméride.

Parágrafo único – Estas atividades serão desenvolvidas conjuntamente com entidades árabe - palestino - brasileiras, sediadas no Estado de São Paulo.

Artigo 3º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Palácio dos Bandeirantes, 7 de dezembro de 1984.

FRANCO MONTORO

Jorge Cunha Lima, Secretário Extraordinário da Cultura

Roberto Gusmão, Secretário do Governo

Autor da lei: Deputado Estadual Benedito Cintra – PCdoB

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Estados e Municípios que instituíram o Dia de Solidariedade ao povo palestino:


- São Paulo – SP – Lei Estadual Nº 4439 - 1984
- Florianópolis – SC  –Lei Municipal Nº 3440/90 – 17/08/1990
- Mato Grosso – Lei Estadual Nº 5.751, DE 14/06/1991
- Ceará – Lei  Estadual Nº 11.892 - 20/12/1991
- Porto Alegre - Lei Municipal  6858 de 16/07/1991
- Pernambuco – Lei Estadual Nº 12.605 - 21/06/2004/95
- Campinas - Lei Municipal Nº 9.552 - 10/12/1997
- São Borja –RS - Lei Municipal Nº 3.002/2002 - 28/05/2002
- Bahia – Projeto Lei Estadual - 13074/2003
- Marília -SP -  Lei Municipal N° 5.862 - 17/06/2004
- Santa Maria – RS -  Lei Municipal  Nº 4907- 4/05/2006
- Quarai – RS – Lei Municipal – 2006
- Acegua – RS – Lei Municipal Nº 530/2007 – 13/06/2007
- Pelotas – RS-  Lei Municipal  Nº 4.015 - 25/04/2007
- Rio Grande do Sul - Lei Estadual Nº 377/2010 - 03/05/2011

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ONU APROVA O DIA INTERNACIONAL DE SOLIDARIEDADE COM O POVO PALESTINO


Em 1977, a Assembléia Geral do ONU pediu que fossem celebrados todos os anos no dia 29 de Novembro (resolução 32/40 B) O Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino. Com efeito, foi nesse dia que, no ano de 1947,  que a Assembléia Geral aprovou a resolução sobre a divisão da Palestina [resolução 181 (II)].

No dia 3 de Dezembro de 2001, a Assembléia tomou nota das medidas adotadas pelos Estados Membros para celebrar o dia e pediu-lhes que continuassem a dar a essa manifestação a maior publicidade possível (resolução 56/34). Reafirmando que as Nações Unidas têm uma responsabilidade permanente no que se refere à questão da Palestina, até que se resolva satisfatoriamente, no respeito pela legitimidade internacional, a Assembléia autorizou, no dia 3 de Dezembro de 2001, o Comitê para o Exercício dos Direitos Inalienáveis do Povo Palestino a continuar a promover o exercício de tais direitos, a adaptar o seu programa de trabalho em função dos acontecimentos e a insistir na necessidade de mobilizar a ajuda e o apoio ao povo palestino (resolução 56/33).

Foi solicitado ao Comitê que continuasse a cooperar com as organizações da sociedade civil palestina e outras, a fim de mobilizar o apoio da comunidade internacional a favor da realização, por parte do povo palestino, dos seus direitos inalienáveis e de uma solução pacífica para a questão da Palestina, e que envolvesse mais organizações da sociedade civil no seu trabalho.

Em 1947 a ONU era integrada por 57 países e o ambiente político era completamente dominado pelos EUA, que fizeram pressão sobre as pequenas nações. Com 25 votos a favor, 13 contra e 17 abstenções e, sem o consentimento dos legítimos donos da terra - o povo palestino, foi decidida a divisão da Palestina. A resolução de nº 181, determinou a divisão da Palestina em dois Estados: o Palestino e o Israelense. Na partilha do território, 56% da área caberiam aos israelense que, na fundação de seu Estado, ocuparam 78% do espaço e se valeram da força para promover a expulsão dos palestinos de seus lares e terras - que se refugiaram em acampamentos na Cisjordânia, Gaza, Líbano, Jordânia e Síria. Em 1967, Israel ocupou o restante do território que a divisão da ONU destinara à construção do Estado Palestino.

A efetivação do Estado Palestino independente, com Capital Jerusalém e o retorno dos refugiados (Resolução 194 da ONU)  são questões cruciais à construção de uma paz verdadeira no Oriente Médio, que precisa ser justa e respeitada para ser duradoura.

Do Blog SANAÚD - VOLTAREMOS





sábado, 28 de janeiro de 2012

Estado da Palestina é tema de reunião do FST

27/01/2012 
                                                                                                                                                                              

   Foto: Ivo Gonçalves/PMPA

Entidades palestinas e da sociedade civl se reunem com Fortunati
Fortunati participou do encontro na Câmara Municipal
Integrando as discussões do Fórum Social Temático (FST), o Comitê Nacional pelo Estado da Palestina Já realizou encontro com a participação do prefeito José Fortunati, na tarde desta sexta-feira, 27. Participaram da reunião, na Câmara Municipal, representantes das principais entidades da comunidade palestina.

A dirigente do Centro Brasileiro Pela Paz, Socorro Gomes, destacou a importância do apoio de Porto Alegre e do Brasil na busca do melhor caminho para libertação da Palestina. “A humanidade fica menor quando se cala diante desta questão. O apoio à libertação do povo da Palestina fortalece a cultura de paz no mundo”, salientou.


Fortunati, que fará nos próximos dias viagem à Palestina e Israel, falou da característica de diversidade plural e respeito às diferenças de Porto Alegre. “Acreditamos que o diálogo é a principal ferramenta na construção da paz duradoura”, afirmou o prefeito ao garantir apoio da prefeitura para a realização do 1º Fórum Social Palestina Livre em Porto Alegre, que acontecerá em novembro.

Também estiveram no encontro o presidente da Federação Palestina do Brasil, Elayyan Aladin, o fundador do Comitê Nacional Palestina Já, Emir Mourad, o representante do Instituto Jerusalém no Brasil, Ali El Khatib, o presidente da Sociedade Palestina de São Paulo, Walid Shuqair, além da representante da Palestina no Rio Grande Sul, Fátima Ali, entre outros convidados.


Texto de: Paula Aguiar
Edição de: Gilmar Martins



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Prefeito de Porto Alegre recebe comunidade palestina e entidades

A partir da esquerda: Alexandre Bento-CUT, Rubens Diniz - Cebrapaz, Socorro Gomes- Cebrapaz e Presidente da Assembleia Mundial da Paz, Vereador Carlos Todeschini, Ali El Khatib - Instituto Jerusalém do Brasil, Prefeito Fortunati, Fátima Ali - Presidente da Sociedade Árabe Palestina da Grande Porto Alegre, Vereador Comassetto- representando o Presidente da Câmara Municipal, Elayyan Aladdin - Presidente da FEPAL - Federação Árabe Palestina do Brasil, Tilda Rabi - Presidente da Federação de Entidades Argentino Palestinas, Emir Mourad - Comitê Nacional Estado da Palestina Já!, Walid Shuqair - Sociedade Árabe Palestina de São Paulo, Jamal Jomaa - Comissão da Palestina do Fórum Social Mundial 

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